Pesado

Pesado Kiese Laymon




Resenhas - Pesado


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Cadu Costa 11/01/2022

livro importante
uma história com relatos tocantes do próprio escritor. eu, como um branco e magro, não consguia imaginar várias situações pelas quais o Kiese passou. eu dei 4 estrelas unica e exclusivamente por causa de vários momentos de escrita mais poética, que não é muito minha praia.
mas 10/10 pro resto
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Leticia.Zimmer 09/01/2022

Simplesmente maravilhoso
Nossa, esse foi um dos melhores livros que já li. O autor faz com que a gente se sinta em casa, vivendo a história junto com ele, ?íntimo?. Diversas vezes tive q parar pra respirar e absorver o que eu tava lendo. Esse livro traz muitas reflexões, que temos que parar e pensar, nós devemos isso aí autor. Eu estou encantada com o autor e o livro.
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Lali Jean 08/01/2022

desaparecer e pesar são sempre estratégias de poder (e) sobreviver
"A única coisa que realmente te pertence é o seu corpo. Então é isso. Só tome cuidado."

Se o corpo é o único pertencimento possível, Kiese Layman descreve como habitar um corpo racializado significa também habitar memórias de despossessão e violência.

Se às formas dos corpos gordos há vigilância e repugnância, a literatura não nos contou muitas dessas experiências. Pesado complica os imaginários sobre a gordofobia. Ganhar peso; perder tamanho; tornar-se leve; desaparecer; são muitos os caminhos de poder, controle, dor e punição que dizem respeito a habitar um corpo gordo. Masculino e negro.

As famílias, as carreiras acadêmicas, as masculinidades e as nacionalidades estadunidenses não seriam suficientemente representadas, especialmente se conhecemos tão pouco do que seria a trajetória de um homem negro desde sua infância no Sul dos EUA e sua mãe intelectual negra. (Nesse momento, eu volto a suspirar bem fundo).

É ainda um livro que borra a tal identidade da autoficção, e é um livro sobre escrita. Kie aprendeu com sua mãe, e repete, repete nos ensinando. Leia duas vezes. Escreva sobre. Revise sobre. Revise sobre. Revise.

O livro é ainda uma carta de amor e devoção a uma mãe. E todas as contradições que o Ocidente impõe à maternidade.

E nacionalidade nos EUA é sobre infligir dor e racismos. Guardei.

Da minha experiência de leitora resta a urgência em reler logo mais e um tanto depois. Parece que só agora tenho lido sobre minha própria vida, ou vai ser sempre assim quando eu ler sobre histórias de conflitos (tão) familiares. Livro brilhantemente escrito.

Ps. Esse livro me ensinou sobre a diferença nada sutil entre privilégio e poder.
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Letícia 08/01/2022

Dilacerante
Completamente dobrada e cobrada por essa história.
Saio extasiada com o peso de viver em um país que também não está pronto pra discutir nada do que é dito aqui.
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Barbara2498 08/01/2022

Pense num soco no estômago q você não consegue parar de ler
Muito foda esse livro! Tem muitas camadas entrelaçadas entre o psicológico e o social que o racismo faz que destrói as pessoas. Me lembrou A terceira vida de Grange Copeland. Só posso dizer que se você ainda não entendeu o que é racismo e como ele desgraça a cabeça das pessoas, leia esse livro que você vai entender!
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Adriana Scarpin 08/01/2022

Juro para vocês que assim que terminei a última página, fechei o livro e dei um beijo na capa. Só performo esse ato em livros que realmente me tiraram o fôlego e esse aqui é uma baita obra em diversos sentidos.
Sempre fico meio assim assim com livro de memórias, nem de longe é um gênero de que seja fã, mas Pesado (Heavy) de Kiese Laymon é uma bomba jogada na sua cabeça (e acho que dá uma ótima double feature com o Fome da Roxane Gay).
Lidando sempre com o ferrenho racismo estadunidense, a mãe abusiva que ao mesmo tempo o incentivava a escrever e estudar, as constantes compulsões (seja por comida, perder peso ou jogos), tudo é alinhavado lindamente para tirarmos nossas próprias conclusões de todos os sintomas e as ações que os desencadearam, sem nunca o autor soar didático, mas já sendo com grande clareza.
[*****], que porrada. Não me admira a grande Alice Walker ter indicado esse livro, não esperava menos dela.
Adriana Scarpin 08/01/2022minha estante
Não pode escrever c-a-r-a-l-h-o no skoob hahaha




Bianca 08/01/2022

Arrebatador
Pensei seriamente em deixar a leitura para outra hora quando me deparei com passagens bastante ?pesadas? e cheias de gatilhos. Mas não teve jeito, fui arrebatada pela obra! Não consegui parar de ler, simplesmente. Foi uma leitura extremamente fluida e enriquecedora! Mexeu comigo de tantas formas que eu nem saberia mensurar!
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Juju 07/01/2022

completamente imersa
Eu sinto como se esse livro tivesse, sei lá, colocado óculos de realidade virtual em mim. Aborda temas que estou constantemente em contato, mas que nunca tinha visto dessa forma, tão crua, tão pessoal, tão intensa. Eu me conectei totalmente com o livro, está lotado de marcações, tinha tempos que um livro não me tirava tão completamente assim da realidade, esquecia que estava passando mal, que estava com sono, só queria saber mais, reler algo, mesmo que fosse indigesto. Mexeu muito comigo e pretendo reler.
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Helena Dias 07/01/2022

Um título real! (DLL22: Um livro com narração em primeira pessoa)
Esse livro chegou para mim através da TAG deste mês, dizendo ser uma referência para quem escreve autoficção. Não sei como será para as próximas pessoas que lerem essa obra, mas para mim a ficção passou longe daqui.

A história é narrada no formato de cartas do protagonista para a sua mãe. Através delas, acompanhamos a vida e questionamentos de um garoto preto e gordo desde a infância até a vida adulta. Temas como racismo, abuso, misoginia, gênero e corpo e etc. são abordados de uma maneira crua, sem qualquer preparação para o que esta por vir.

A realidade da população preta nos EUA é jogada na nossa cara de forma brutal. Somos levados por caminhos tortuosos entre relações tóxicas, vícios, mentiras, sentimentos, a busca por aceitação, a tentativa de se encaixar dentro de uma padrão...

O enredo por completo é uma crítica profunda e autêntica, que desenterra o que há de mais PESADO dentro de nós.


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Anna2081 06/01/2022

Até onde a vida nos dobra?
Uma mistura de autobiografia escrita em formato de cartas para uma mãe. Pesado foi um livro que conseguiu transpassar sentimentos através das páginas de uma maneira genial. O livro trata de assuntos difíceis como raça, gênero e corpo de uma forma que só quem vive tais experiências poderia escrever sobre elas e é isso o que Pesado faz. Kiese Laymon retrata de forma nua e crua a realidade da população negra dos Estados Unidos.
Não é uma história de superação, é a realidade estampada em todas as páginas. É o retrato imperfeito das relações humanas, dos vícios, das mentiras, dos abusos, dos sentimentos, da luta, dos corpos. É um livro que expõe de forma crítica a realidade e os pensamentos mais profundos de um menino negro e gordo nos Estados Unidos.
Além de toda a realidade racista e misógina, o livro trata de maneira crua as relações tóxicas que cultivamos, as relações que perdemos, as mentiras sue contamos, as lutas que travamos, os medos que sentimos, os vícios que desenvolvemos, os corpos que destruímos.
Kiese Laymon queria escrever uma mentira. Nós queríamos ler uma mentira. Mas ele nos mostrou até onde a vida se dobra.
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Dani.Landim 05/01/2022

Leia quando vc estiver com raiva!
O título do livro refere exatamente ao seu conteúdo. É uma narrativa profunda, carregada de mágoas e medos.

A obra aborda temas sensíveis: como abuso sexual, racismo, obesidade, anorexia, violência contra a mulher...

É interessante pois visualizamos a luta contra o preconceito e racismo estrutural na perspectiva das pessoas negras.
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