Todas as mentiras que eu nunca quis contar

Todas as mentiras que eu nunca quis contar Ariel F. Hitz




Resenhas - Todas as mentiras que eu nunca quis contar


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readcaiou 08/10/2022

profundo, frio e maravilhoso
me surpreendi com as poesias, principalmente por elas serem tão lindamente escritas, cada verso era como uma faca se cravando na minha alma, isso sem contar o desenvolvimento perfeito de paulo feito em 90 páginas que provam que o conto tem o tamanho certo
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Eva 12/01/2023

Dinheiro bem gasto é sempre uma alegria
Não sei o que dizer, na verdade. Conheci o escritor no twitter, fui ler as sinopses dos livros e esse foi um dos que mais me chamou atenção. O filho de um serial killer contando como é estar na própria pele? Eu não podia perder essa.

Por ser um conto, é uma história bem rapidinha de ler. Eu gostei da escrita, apesar de um detalhe ter me incomodado bastante: repetição de palavras. Em específico, repetição de nomes. Como a narração é em terceira pessoa, o nome do protagonista é muito repetido; até aí tudo bem. O problema é a quantidade. Pra terem uma ideia, o livro tem 95 páginas e "Paulo" é dito 328 vezes (sim, eu botei no search do Kindle). Tem vários momentos em que ele poderia ter substituído por pronomes, mas não o fez, e isso é algo que me tira um pouco da experiência pois me irrita profundamente.

Falando sobre o enredo, o tema é um negócio que me interessa muito, e eu gostei da forma como ele abordou. Mostrou como tudo afetou profundamente o personagem, como mexeu muito com a saúde mental dele. A abordagem sobre a transexualidade também é muito boa, até porque o Ariel tem muita propriedade pra falar sobre. O que me fez falta foi se aprofundar só um pouquinho nos crimes cometidos pelo pai, de que forma ele fez, talvez falar algo sobre as vitimas. Umas poucas páginas a mais sobre isso e eu ficaria satisfeita.

Mas o que me deixou mais impressionada, digamos, foram os poemas. No começo eu não sabia se eram do escritor ou se ele estava apenas citando. Mas de fato são autorais e são INCRÍVEIS. Não faço ideia se ele tem um livro só de poemas, mas são a melhor parte. Indo encher o saco no twitter pro Ariel escrever um, eu definitivamente preciso com urgência. Posso dizer que essa obra é o ponto de partida pra eu ler mais coisas dele.
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Bah 20/08/2022

Que perspectiva interessante o Ariel nos deu nesse conto! O Paulo, filho do Márcio da Machadinha, um assassino em série, dá uma entrevista e se vê confrontando seu passado quando seu pai, que estava preso, morre.

Adorei ter essa perspectiva e fiquei até com gostinho de quero mais. Não tem grandes acontecimentos, mas eu gostei disso, achei a escrita boa, a história envolvente recomendo a leitura
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Nina 06/11/2023

Queria Mais
O livro poderia ser melhor desenvolvido, só fui me interessar ao meio do livro, e o final ja queria mt mais, mt mais o romance, como continua.

Mas a ambientação e a ideia são incríveis. É bom para conseguir atingir a meta ou terminar uma maratona.
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Vanessa Freitas 17/08/2022

Profundo e bem escrito.
Ariel, como sempre, entregou tudo nesse aqui.

Você consegue se sentir no meio daquele mar revolto que são os sentimentos de Paulo, mas mesmo assim não considero uma leitura pesada.

Nunca tinha parado para refletir sobre como deve ser a vida de parentes de criminosos cruéis famosos.

Essa leitura foi incrível.
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Victoria541 27/02/2022

amei muito esse livro, a leitura é fácil e fluída e acabei me identificando muito com o protagonista
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stefany 29/08/2024

Ao mesmo tempo que gostei desse conto protagonizado por uma pessoa que em diversos âmbitos da sua vida foi julgado ser algo q não era, sinto que faltou mais desenvolvimento a respeito do futuro do personagem e como ele irá lidar com as novas possibilidades que começam a aparecer nessa história...
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maria 10/02/2022

muito bom!
eu tava meses sem conseguir ler algo mas esse livro conseguiu me prender bastante!! o skoob nao deixa eu escrever resenha de uma linha só? eu quero escrever uma linha só
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b1ktwpas 25/04/2022

Nem sempre tal pai, tal filho.
É a primeira vez que leio um livro do Ariel e gostei muito. Uma escrita leve e fluida, apesar do tema pesado e indigesto tratado no livro. Ao contrário do autor, não gosto de histórias de crimes reais, mas gostei de conhecer melhor a vida de Paulo, independentemente dos crimes de seu pai, Márcio da Machadinha. Imagina que estranho dividir a intimidade e o ambiente do dia a dia com um assassino? Além de lidar com as dificuldades da transexualidade no Brasil, Paulo tem que carregar o fardo de ter um pai psicopata.

Pretendo ler outros livros do autor em breve!
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álex! 11/11/2022

todas as mentiras que eu nunca quis contar!
de longe, meu preferido do ariel a partir de agora. (eu acho que grifei o ebook praticamente inteiro) nossa foi tão íntimo, tão íntimo.
íntimo porque conseguiu ir no meu âmago com toda aquela dor internalizada, toda angústia e medo do paulo. acho que sentir na pele torna tudo mais real. é isso que deixa essa sensação de ir tão a fundo, não ser ruim, mas uma sensação de compreensão. eu entendo.
eu amei o processo da percepção visual do paulo sobre o olhar, ir mudando com o decorrer do livro. no começo era uma afundaria tão cessante e no fim eram olhos tão suaves, os olhos do thales. (ai o modo como o thales fez de tudo para que a identidade do paulo fosse verdadeiramente vista-)
é sobre você ser mais.
ser mais do que imponham que você seja, e é a coisa mais linda quando você reconhece.
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Nickolas.Alma 25/01/2022

Intenso!! Adorei
Essa foi a minha primeira leitura do Ariel e já estou pasmo. É simplesmente incrível e foi uma leitura tensa pra mim, amei o Pedro e amei o Thales. Tudo!!
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nini 08/10/2023

?
O plot de um filho de um assassino da machadinha que é perseguido pela mídia não só por acharem que ele tem envolvimento com os crimes do pai mas também por ser um homem trans não é algo que dá pra se ignorar facilmente, então eu tava doida pra ler esse livro.

De forma geral não acontece muita coisa na narrativa, mas os poemas espalhados que foram "escritos pelo protagonista" são ótimos (alguns super relatables) e dou nota 10 pela criatividade do autor.
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Gica Brombini 19/01/2022

A poesia de Ariel F. Hitz rasgou meu coração.
"Todas as mentiras que eu nunca quis contar" foi minha terceira experiência com o autor, e dessa vez ela foi bem diferente. Gostaria de usar a palavra 'intensa', mas não foi extamente (só) isso. Todos os trabalhos do Ariel foram intensos para mim; os dois primeiros foram intensos de uma forma branda, foi algo que me abraçou. Esse, por outro lado, foi algo que espetou, incomodou e aumentou ainda mais a minha visão sobre o potencial desse escritor.
Novamente, temos Ariel mostrando, debatendo e refletindo sobre a comunidade transgênero. Lutando por ela. E eu acho isso extremamente lindo. Ariel mostra essas pessoas como são: humanos - apesar de que, nesta história, a humanidade se mostra mais dolorida e cruel. Preciso ser sincera e dizer que esse livro me deu um tapa logo em sua dedicatória. Poética e crua e verdadeira. O ponto é este: me apeguei precisamente a essa história por conta das poesias de Ariel.
Eu nunca fui de gostar ou até mesmo entender poesia. Nunca foi o tipo de leitura que eu procurava por prazer durante a época de escola. E talvez seja por esse motivo que, quando encontro alguma que realmente me toque, ela seja tão, mais tão intensa; como um pulsar. As notas de agradecimento do autor deixam ainda mais explícito aquilo que já vinha pensando e sentindo durante a leitura: esse é um dos trabalhos em que ele mais mostra quem é; um trabalho no qual deixa seu coração sangrar.
'Todas as mentiras que eu nunca quis contar' contém muitos gatilhos. Mostra pensamentos pesados e uma mente perturbada, e acho que, sinceramente, é um livro que tem muito potencial parar ser ainda mais desenvolvido. Eu amei como ele é, mas sei que com a paixão de Ariel e que talvez com um pouco mais de estudo e até com a ajuda de alguém da área de psicologica criminal essa obra poderia ser ainda mais explorada e alongada. A história é realmente intrigante, a leitura é rápida, mas eu ainda tenho que repetir que o que realmente agarrou meu coração com fervor foram as poesias; mal posso esperar para ter mais contato com esse tipo de escrita do Ariel.
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iasminvm 17/01/2022

"Mas será que eu existo, mesmo?"
É difícil falar desse livro, então gostaria de começar com: leiam!! (e acrescentar: cuidado com os gatilhos).

Todas as mentiras que eu nunca quis contar te prende da primeira a última página, por trazer um assunto tão interessante: a vida de um homem trans, filho de um famoso assassino. Percebe-se o trauma em sua forma mais pura aqui (risos). Transfobia, a relação com a mídia e os efeitos psicológicos: tudo é abordado de maneira mais crua e poética possível.

"Fleur era a única que não gostava das lágrimas dele porque um cacto não precisa de tanta água"

Amo a escrita, os personagens e a história. Vale muito a pena!
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Nino 14/01/2022

Lindo demais
É o priemiro livro do Ariel que eu leio e posso dizer com toda certeza que eu voltarei para ler mais histórias dele.

TAMQENQC é um livro de uma profundidade imensa e que aborda a vivência de pessoasrans a aprtir de um ponto de vista único: o de um filho d eum serial killer que tem sua imagem constantemente atrelada ao pai em acada detalhe, incusive em sua identidade de gênero.

Entre a história e os poemas apresnetados, Ariel consegue transmitir bem todos os sentimentos do protagonista de forma a te conectar totalmente com a história. Também consegue deixar bem claro que as vivências de pessoas trans não são 100% iguais, já que o contexto da vida de cada um é diferente.

A leitura é fluída e a escrita é uma delícia. Vale a pena ler.
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