O Navio Negreiro

O Navio Negreiro Castro Alves




Resenhas - O Navio Negreiro e Outros Poemas


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Lobis637 19/07/2024

Bons poemas da historia do brasil
Os poemas do autor são muito bons, mesmo que o poema principal, que da nome ao livro, eu tive que procurar interpretações na net, em geral os outros sao bem expostos, principalmente o que mais me impactou, o primeiro poema contra a escravidão do autor, sobre os textos de apoio que aparecem apos os poemas, não sei se eu estava cansada ou se eram os textos, mas me senti muito cansada e como se todos os textos ficassem se repetindo o tempo todo. Se o livro fosse apenas os poemas seria 4 estrelas, mas muito da edição tambem são os textos de apoio.
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Bruno236 18/03/2023

O encanto de uma canção
Não sabia muito o que esperar de uma leitura de poemas, quando os lia no colégio me soavam estranhos, talvez por não entender totalmente a grafia, talvez por serem apresentados de forma dispersa e sem um certeiro motivo, mas de certo é que tinha medo de como seria essa leitura, além de ter tentado ler poesia depois de adulto (certo que umas mais contemporâneas), e mesmo entendendo a grafia, nada me soava sólido. Foi uma surpresa quando me peguei imerso nos poemas que fazem parte dessa obra que é essa edição de "O navio negreiro e outros poemas" de Castro Alves pela Antofágica. A leitura é pesada, e difícil em sua gramática (o que antofágica soluciona colocando todos os significados de palavras pouco usadas, inclusive, algumas muito usadas no Nordeste, onde vivo, que fiquei surpreso de ser preciso explicação), entretanto conseguimos de imediato sacar o que o autor quer dizer com tudo isso, qual mensagem quer passar, qual crítica quer fazer, Castro Alves, em seus pouquíssimos anos de carreira, conseguiu cutucar muito uma sociedade que, mesmo com os avanços das leis, manchava oceanos com o sangue negro. O navio negreiro é o mais elaborado em questão da edição, por ter várias artes incríveis de Mulambö, e é um marco na escrita nacional por sua importância crítica, mas essa edição vai além, e coloca aqui outros tantos poemas com o mesmo cunho que o jovem Cecéu escreveu em toda sua raiva perante cenas assistidas (e outras imaginadas), além de reunir textos complementares e autores GIGANTES de nossa atualiadade, que de certo moldaram minha visão dos poemas.
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rklendo 08/06/2024

Curto e dolorido
Resenha de um livro assim se faz desnecessária. É a dor e história do meu povo e eu não preciso desenvolver mais nada.
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@acumuladoradelivros 19/03/2024

Poemas incríveis e bastante sensíveis, talvez, sensíveis até demais, como se houvesse muita passividade dos escravizados em todo esse processo. Mas é uma obra linda e de muita relevância, que bom que ela existe!
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Leila267 14/05/2024

O Poeta da Liberdade
Castro Alves, revolucionário, muito a frente do seu tempo, que não pestanejou em lutar contra o sistema escravocrata. Seus poemas são incríveis, podemos fazer uma viagem no tempo com Castro Alves, e se revoltar junto com o poeta, ao mesmo tempo, é uma obra desafiadora, alguns poemas dará trabalho de entender, é preciso levar em consideração todo contexto histórico e literário.
Não posso deixar de mencionar a edição que é riquíssima, repleta de arte e cores, e ainda, com um suporte didático para facilitar o entendimento e significado de palavras.
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Maike 09/11/2024

O horror
Meu primeiro livro de poesias. Sem dúvidas uma excelente escolha. Os poemas de Castro Alves são incríveis. A forma como ele retrada a triste realidade dos escravizados, mesmo sem ter efetivamente passado pelos horror que os homens e mulheres negros foram submetidos é de uma humanidade pouco demonstrada na época.
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lubzwp 24/03/2024

?Nem São Livres P?ra Morrer...?
?Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho,
EM SANGUE A SE BANHAR.
Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite,
HORRENDOS A DANÇAR...?


26 : ?Bem feliz quem ali pode nest?hora
Sentir deste painel a majestade!...
Embaixo ? o mar... em cima ? o firmamento...
E no mar e no céu ? a imensidade!?

31 : ?Esperai! esperai! deixai que eu beba
ESTA SELVAGEM, LIVRE POESIA...
Orquestra ? é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...?

48 : ?Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho,
EM SANGUE A SE BANHAR.
Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite,
HORRENDOS A DANÇAR...?

65 : ?Ontem simples, fortes, bravos...
Hoje míseros escravos,
SEM AR, SEM LUZ, SEM RAZÃO...?

77 : ?Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm?lo de maldade,
Nem são livres p?ra morrer...?

93 : ?Parece que os astros são anjos pendidos
Das frouxas neblinas da abóbada azul,
Que miram, que adoram ardentes, perdidos,
A filha morena dos pampas do Sul.

Se aponta a alvorada por entre as cascatas,
Que estrelas no orvalho que a noite verteu!
As flores são aves que pousam nas matas,
As aves são flores que voam no céu!?

96 : ?Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar.

?Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro.?

O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
P?ra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!?

97 : ?O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.

E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!?

102 : ?Venha o manto que os ombros nos cubra.
Para vós fez-se a púrpura rubra,
Fez-se o manto de sangue p?ra nós.

Cai, orvalho de sangue do escravo,
Cai, orvalho, na face do algoz.
Cresce, cresce, seara vermelha,
Cresce, cresce, vingança feroz.?

133 : ?Tem a relva, a trepadeira,
?Todas têm os seus amores,
?Eu não tenho mãe nem filhos,
?Nem irmão, nem lar, nem flores.?

135 : ?Por que tremes, mulher? Que estranho crime,
Que remorso cruel assim te oprime
E te curva a cerviz?
O que nas dobras do vestido ocultas?
É um roubo talvez que aí sepultas?
É seu filho... Infeliz!?

140 : ?? Vender?!... Vender meu filho?!
Senhor, por piedade, não...
Vós sois bom... antes do peito
Me arranqueis o coração!

Por piedade, matai-me! É impossível
Que me roubem da vida o único bem!
Apenas sabe rir... é tão pequeno!
Inda não sabe me chamar?...Também
Senhor, vós tendes filhos... quem não tem??

142 : ?? Senhores! basta a desgraça
De não ter pátria nem lar,
De ter honra e ser vendida,
De ter alma e nunca amar!?

183 : ?Viviam numa sociedade que sangrava. Tudo que significava prosperidade para os donos de engenho tinha sangue no processo. Muito sangue.?

252 : ?O silêncio não é uma saída.?
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Luiz111 01/08/2024

Livro histórico!
Livro histórico, nos faz refletir sobre o passado do nosso país e o quanto sofreu a população negra unicamente por causa da cor da pele.
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Tutu1301 19/03/2024

O Navio Negreiro
Simplesmente perfeito e sem defeitos. O Navio Negreiro é uma obra gigantesca e extremamente bem construída. Castro Alves denuncia em seus poemas, as atrocidades cometidas contra os povos africanos escravizados. Um símbolo da luta pela igualdade racial que permanece uma pauta importante até os dias de hoje. Sobre a qualidade da escrita do poeta, Castro Alves domina a língua portuguesa e constrói impressionantes hipotiposes em seus poemas para descrever a terrível vida dos povos escravizados.
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Icaro 23/12/2023

Navio Negreiro
Castro Alves é um dos maiores expoentes da poesia brasileira. Morreu jovem, mas escreveu de forma espetacular até os seus últimos dias.

Em Navio Negreiro, o poeta denuncia pelos olhos de uma ave os horrores do tráfico negreiro que ainda existia no Brasil em que pese sua proibição.

Conhecido como o poeta da liberdade, ganhou essa edição lindíssima da Antofágica que vale a pena ter em casa.

Nota 10/10 ???
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WeltonLuis 06/09/2023

Neste livro, Castro Alves notabiliza-se como uma voz que denuncia os crimes e as dores da escravização, convidando-nos a nos revoltar contra aquela realidade que, infelizmente, ainda influencia o Brasil.
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Mariana 02/08/2023

08/10
Estou dando nota 8, mas na verdade não gosto de poemas, e são muitos poemas, muitos mesmo, poemas até demais.
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Matheus Luckas 25/05/2023

Arrebatador
Que potência são os textos do Castro Alves, ainda mais pensando no contexto histórico em que eles se inserem, passado e presente. Essa edição da Antofágica é uma obra à parte e só tem a elevar a qualidade da leitura.
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alesspereira 14/05/2023

A obra de Castro Alves é incrível, disso já sabemos; Mas esta formidável edição da antofagica merece os parabéns por tornar a experiência de leitura mais incrível ainda ?

Percebi este livro como uma espécie de dispositivo de interação, que faz ecoar em nossa contemporaneidade os gritos que Castro Alves deu décadas atrás, rasgando o véu da hipocrisia burguesa. E que por remontar através de versos, o fio solto da imaginação do leitor/ouvinte, facilmente conseguimos sentir o cheiro das feridas que a branquitude da época não quis curar.

"E o fez de tal caprichoso alquimista, ou o precioso lavrador, que prepara bem a terra para receber o tipo de semente que vai nela plantar."

é que através das ilustrações e dos
textos de apoio desta edição, somos localizados geograficamente no espaço,
e gentilmente conduzidos, como o mar balançando um navio,
para os simples questionamentos:

Por que ainda passamos por assombros escravagistas em pleno século XXI?
Quem está gritando conta isso atualmente? Até quando precisamos gritar sobre isso?
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