Resenhas - O gato que amava os livros

Karoline664 29/07/2022

Arrogante e hipócrita
#MLI2022 - Enseada dos Decaídos - Crânio - Um livro de estreia.
O Gato que Amava Livros é um livro que deveria ser uma homenagem à literatura, e mostrar o quanto a leitura é importante, mas na verdade, o autor apenas criticou a literatura popular. O livro é dividido em 4 partes, e em cada uma delas o autor faz críticas aos leitores atuais. Na primeira, o autor trata como absurdo o fato das pessoas hoje em dia não relerem livros, buscando sempre histórias diferentes, ao invés de lerem a mesma coisa de novo (não apenas um livro qualquer, mas clássicos), como se as pessoas tivessem obrigação de destrinchar um livro para que ele seja lido de forma completa. Na segunda parte, a crítica da vez é sobre leitura dinâmica, e o quão é errado ler clássicos de forma rápida ou de forma resumida, o que é completamente absurdo, afinal, nem todo leitor lê apenas por prazer, e a forma como um livro vai ser lido sempre vai depender do objetivo do leitor, por exemplo, um aluno vestibulando se beneficia muito mais de resumos do que da obra completa para fazer a prova. Na terceira e pior parte, o autor critica muito a literatura popular, apontando que os livros contemporâneos não tem substância por que é isso o que a sociedade busca, o que é totalmente absurdo e extremamente hipócrita, por que, primeiro, o autor aponta como algo negativo os livros estarem cada vez mais finos quando seu próprio livro tem 200 páginas, e é ridídulo que ainda existam pessoas "cultas" que desvalorizam a literatura popular e tratam clássicos como os únicos livros que deveriam ser lidos, afinal, quem essas pessoas pensam que são para achar que podem validar a leitura alheia? Além disso, o ponto que provavelmente mais discordo nesse livro foi um trecho que o autor aponta que os livros de hoje não tem emoção... Quem disse? Podem ser romances clichês ou livros genéricos de fantasia, isso não significa que o autor não deu tudo de si para escrever sua obra, e definifivamente não significa que o leitor não se identificou com a leitura, se emocionou e aprendeu algo novo com isso. Na última parte, não bastou apenas criticar a literatura contemporânea, mas também foi preciso dizer que leitores clássicos devem tentar doutrinar outras pessoas a lerem cânone, mesmo que os leitores não queiram ou tenham dificuldade com vocabulário. Por favor, PAREM de desvalorizar a literatura popular. Empurrar um clássico para um leitor que sente dificuldades em ler esse tipo de livro só vai desestimula-lo, e esse é um dos fatores que faz com que menos pessoas leiam hoje em dia, a literatura popular tem tanto valor quanto cânone, e são os livros de massa que podem introduzir os leitores a valorizarem a literatura.

Leo.vicente 01/05/2024

Àqueles que amam livros
Quando e por que você começou a ler? Essa é uma pergunta bem difícil de responder. A jornada de um leitor é longa, com altos e baixos, cheia de aventuras épicas e, também, de ressacas. Mas uma única coisa segue sempre intacta: leitores amam livros.

Como ocorre em qualquer relação, esse amor às vezes esfria, ou mesmo se contamina por pequenos vícios. Quem nunca pensou em ler livros e mais livros, às vezes adotando práticas como leitura dinâmica? Quem nunca desistiu de uma leitura desafiadora e, em vez disso, preferiu se prender a obras que não tinham nada novo a oferecer? Quem nunca tratou livros com pouca reverência, deixando passar detalhes que, ao enriquecer a obra, enriqueceriam também quem os notasse?

O importante aqui não são os julgamentos. Muitos são os motivos que nos levam a cair nesses erros. Mais o maior deles é justamente permanecer nesse buraco. Nós, assim como o protagonista e as pessoas tocadas por ele, amamos os livros. E quem ama sempre está disposto a se corrigir.

O Gato que Amava Livros nos traz uma leitura leve, mas de uma profundidade gigantesca. Ele nos recorda os motivos que nos levaram a amar os livros e, principalmente, nos ensina que é através deles -- dos livros -- que desenvolvemos uma das maiores virtudes humanas: a empatia. Os livros possibilitam que nos conectemos a várias outras pessoas: choramos, sorrimos, nos preocupamos e sentimos o coração quentinho. Em outras palavras, pouco a pouco e frequentemente, nos colocamos no lugar do outro, com personalidades diferentes, em realidades distintas; e isso nos faz mais humanos.

Que, a partir dessa leitura, possamos redescobrir nosso amor pelos livros, para que eles sigam sendo essa grande porta para aquilo que há de mais humano.

Michela Wakami 19/03/2024

Muito bom
Amei conhecer os personagens dessa história e acompanhá-los nessa aventura, para salvar os livros.

Durante a leitura, senti falta de um pouco mais de emoção, por isso não dei 5 estrelas.

Gênero: fantasia.

Juliana3239 09/04/2024

Água com açúcar!
Eu tenho pra mim que literatura japonesa ou vai ser 8 ou 80. Ou é extremamente intenso e chocante ou é totalmente água com açúcar que foi o caso desse livro.

Não sei se o livro é feito pra crianças, mas acho que mesmo se fosse o caso temos exemplos de livros infantis que são amados e aclamados por adultos até hoje. Esse aqui definitivamente não é um desses.

É um livro cheio de lições de moral óbvias e razas, que você fica... "Ah é?...então tá -_- "

Eu achei uma leitura bem esquecível e passavel. Se não fosse o audiobook eu acho que teria até abandonado.

Thaí 31/07/2023

Uma leitora que ama gatos
Li esse livro só pelo título, não sabia sobre o que era, é uma história bem diferente, senti uma leve alfinetada em alguns tipos de leitores Kkkkk

Os livros têm um poder extraordinário.

Arieska 06/03/2024

O gato que amava livros
Eu tenho adorado essa onda de obras que falam sobre livrarias, sebos e bibliotecas. Todas elas têm em comum a valorização dos livros em relação à vida dos seus personagens. Em "o gato que amava livros" não é diferente.
O personagem principal é um jovem estudante do ensino médio que acabou de perder o seu avô, dono de uma loja de livros usados. Dias após essa perda, o jovem recebe a visita de um gato falante que o leva a 3 labirintos. Em cada labirinto ele precisa "derrotar o chefão" que aprisiona, picota ou desperdiça livros por motivos egoístas. Os exemplos são, é claro, exagerados, mas fazem reflexões sobre posturas que muitos leitores têm hoje em dia. A obra é ótima para refletir sobre uma valorização maior dos livros e de suas histórias.
Super recomendo a leitura, é leve, gostosa e ótima pra quem ama livros.

LivroAleatorio 27/05/2023

Coragem, livros, empatia
Que livro gostoso de ler! Minha experiência de leitura com ele foi a melhor possível.
Eu amei o tom de fábula e magia que esse livro tem. Através da história de um menino enlutado pela morte recente do avô, dono de um sebo, ele aborda o amor pela leitura, pelos livros e pelas pessoas. De uma forma muito especial e alegórica através dos "labirintos" e desafios, o Rintaro precisa encontrar coragem e as palavras certas para se expressar e conseguir se relacionar verdadeiramente com as pessoas, com amor e empatia.
Ele traz muitas referências da literatura mundial e reflexões sobre o poder e o impacto que os livros podem ter nas nossas vidas se estivermos dispostos a lê-los e apreciá-los, mas também nos lembra que o verdadeiro poder dos livros está em darmos o nosso melhor para mudarmos a realidade de forma concreta, nos ajudando a compreender as outras pessoas, o mundo e não ficarmos só no campo das ideias, reclusos como um "hikikomori".

Quotes:
Existem histórias atemporais, poderosas o suficiente para sobreviverem ao longo dos anos. Leia muitos desses livros; serão como amigos para você. Eles vão te inspirar e dar apoio.

Nossa melhor arma para lutar contra toda a dor e dificuldade não é a lógica, tampouco a violência. É o humor.

? Não é verdade que, quanto mais você lê, mais você vê o mundo. Não importa quanto conhecimento consiga empilhar na própria cabeça, a menos que pense com sua própria mente, ande com suas próprias pernas, o conhecimento que adquirir não será nada além de vazio e efêmero.

? Não é um problema se trancar na livraria? disse o gato em sua voz grave e profunda.? O que nos preocupou mais foi que você se isolou na sua concha.? Minha concha?? Por favor, saia dela? o gato falou baixinho, mas sua voz ecoou na boca do estômago de Rintaro.? Não ceda à solidão. Você não está sozinho. Você tem muitos amigos que se preocupam com você.

De repente, o gato falou:? Os livros têm alma. Seus belos olhos pareciam capturar a luz das estrelas, e elas também cintilavam na escuridão.? Um livro que fica em uma estante nada mais é do que um bloco de papel. A menos que seja aberto, um livro poderoso ou com uma história épica é um mero pedaço de papel. Mas um livro que foi estimado e amado, cheio de pensamentos humanos, ganhou uma alma.

? Os livros estão repletos de pensamentos e sentimentos humanos. Pessoas sofrendo, pessoas que estão tristes ou felizes, rindo alegres. Ao lermos suas palavras e suas histórias, ao passarmos por essa experiência, aprendemos sobre o coração e a mente dos outros, além de nós mesmos. Graças aos livros, é possível aprender todos os dias não apenas sobre quem está ao nosso redor, mas também sobre os que vivem em mundos totalmente diferentes.

? Acho que o poder dos livros é que eles nos ensinam a se preocupar com os outros. É um poder que dá coragem às pessoas e também as apoia.

? Trilhe o caminho de sua escolha com coragem. Não seja uma dessas pessoas que ficam olhando a vida passar e reclamam que nada muda. Continue sua jornada, assim como Melos continuou correndo até o fim.

luthienstars 01/09/2024

A resenha com mais curtidas no skoob é equivocada
A resenha, desse livro, com mais curtidas no skoob é equivocada

Deixarei agora as primeiras linhas para dizer que tal resenha, suprassitada no título, está extremamente equivocada, e para mim é o reflexo que tal leitor não entendeu nada da obra. Dito isso, vamos falar um pouco dessa obra sensacional 'O Gato que Amava Livros'.

O livro é dividido em quatro labirintos, e o autor é extremamente cirúrgico em suas críticas. Logo ao finalizar o primeiro labirinto, percebi que o autor já poderia parar ali, ou o livro poderia ser um ensaio. Essa minha percepção se dar pelo fato que Natsukawa, o autor do livro, é muito conciso em sua crítica; que se ele quisesse parar por ali, poderia. Mas, ele teve um trabalho ainda maior em trazer personagens, cenários, falas, transformando em gênero de fantasia.
Algo interessante que acontece no labirinto 2 e 3, é algo extremamente atual: leitura dinâmica, e livros feitos somente para vender, aqueles que são apenas para entretenimento, com passagens pornográficas ou demonstrações de violência. Isso te lembra algo? Pois aqui eu lembro da medíocre Colleen Hoover e outras mais "autoras" como ela.
Eu não quero me prolongar porque eu quero que você leia esse livro, independente de qual leitor você seja, principalmente se for uns dos leitores que Natsukawa vai criticar dentro dessa obra.

Que esse livro mude sua relação com os livros, e que você pare de tirar conclusões através da resenha dos outros, pelo amor de Deus. Resenha nenhuma substitui leitura (inclusive o autor crítica isso kkkk inúmeros "leitores" tiveram esse comprotamento na "resenha" lá)

Boa leitura!

Bárbara 06/05/2024

?Livros tem alma - repetiu o gato- um livro querido sempre terá uma alma. Voltará para ajudar o leitor em tempos de crise.?

eu estive passando por uma ressaca literária quando li esse. As inúmeras menções aos livros (e as descrições sobre nossa relação com eles)me fizeram entender que isso também faz parte da jornada do leitor, e que a preciosidade desse relacionamento talvez se revele na alegria que é ter essa alma pra voltar.

Lucivânia 08/08/2023

Francamente, eu gostei muito da leitura. Claro que o que me chamou a atenção primeiramente foi o gato do título (e da capa).
Eu vi algumas críticas negativas, mas gente... leiam com a mente aberta.
Existe sim uma crítica social dentro desse livro, sobre leitura dinâmica, sobre livros feitos com apelo comercial exacerbado, desvalorização de clássicos... Então, calma lá! Vale lembrar:
- Nada me impede de querer ler um livro por puro prazer de ler e me desconectar do mundo, seja uma fantasia ou um romance +18.
- Posso também tirar uma lição de cada livro que leio, é só prestar bastante atenção rs.
- Leitura dinâmica pode ser útil, mas não funciona para todos (pra mim, por exemplo, não funciona).
- Resumos servem como leitura? Eu acho que se vc quer entender realmente uma história, é bom ler o livro inteiro, para ler os detalhes. Nos detalhes às vezes é revelado algo muito precioso da história que o resumo só vai te fornecer superficialmente. Mas, se você precisa apenas de uma informação mais "geral", então sinta-se livre para ler apenas o resumo.
- Livros novos são ótimos! É muito legal ler uma história nova! Mas eu também vejo vantagem em reler um livro que li há algum tempo e lembrar os melhores momentos dele enquanto releio.
- Os livros clássicos são maravilhosos, O tamanho e a linguagem podem assustar, mas acho que através deles podemos conhecer mundos e épocas de uma forma como jamais conseguiríamos estudando História. É outro ponto de vista, sabe? Parece que estamos lendo "livros históricos", mas eles foram escritos como literatura contemporânea para aquela época. Pense bem, Orgulho e Preconceito não foi escrito como romance de época. rs

Sobre a história em si, o labirinto, o gato... Leiam. Cada um tem uma experiência diferente com suas leituras, acho válido que vocês tirem suas próprias conclusões.

Nikolas.Andriesk 02/03/2024

Sincero.
Seguinte: é um livro de um tímido e um gato fofo.
Ele é uma crítica ao capitalismo, que despreza a qualidade do livro visando lucro.
O garoto tem que achar o valor dos amigos e achar, também, o poder dos livros, que é um poder extraordinário!
Meu livro preferido, leiam.

Phelipe.Pompilio 24/02/2024

O Gato que Amava Livros
Audiobook muito bem narrado, mas a estória? é boa. Com ressalvas, mas é boa.

O livro faz críticas a vários cenários da literatura: a pessoa que lê pq precisa bater uma meta de X livros e não se importa muito com conteúdo; a ?dinamização? da leitura para pessoas sem tempo ou sem paciência; as editoras que publicam qualquer coisa visando o lucro.

O Gato que Amava Livros nos traz mensagens muito boas sobre o quão importante a literatura pode ser para as pessoas, a importância de amar a leitura como um todo e qual a magia que isso nos proporciona.

Alguns clichês me incomodaram e outras coisas que aconteciam repentinamente também. Parece que faltou um aprofundamento nos personagens secundários que acabaram por ficar ?sem vida?.

Trago comigo as inúmeras dicas de livros que encontramos durante toda a estória.

O audiobook é curtinho, bem narrado e o livro, apesar dos pesares, é bem divertido. Se estiver querendo algo para ouvir sem compromisso, vale a pena.

Dk-One 27/08/2023

Um livro que exalta o mundo da leitura
O que eu mais gostei de cara nesse livro foi o tapa na cara de muitos leitores (comigo incluso). A questão dos labirintos trás problemas e erros que leitores recorrentemente tem/cometem. O gato me deixou muito preso ao começo do livro,achei um personagem que você se apega fácil,ajuda muito a te fixar na leitura até você entrar na vibe do livro. Natsuki se desenvolve muito bem como personagem,ao ponto passar a carregar o livro do meio para o fim. As reflexões para os leitores, a homenagem a leitura e os problemas internos do protagonista progridem muito bem lado a lado,se entrelaçam bem dentro do livro.O romancezinho que rola é muito bonitinho. Acho que o único ponto negativo do livro é a exaltação um pouco exacerbada a leitura clássica, deixando implícito que os livros mais modernos "não prestam", porém esse fator não tira o brilho do livro,uma ótima leitura para quem já tem uma bagagem mesmo que mínima no mundo da leitura.

Vênus_Alice 26/06/2023

O gato que amava livros
A história começa triste, com o falecimento do avô e o seu neto fica sozinho com a sua livraria, mas logo depois migra para uma aventura e fantasia quando um gato falante aparece e depois uma menina da sua sala.
É um livro muito fluído e bem tocante, traz inúmeras reflexões sobre competições, as pessoas quererm mostrar que leem, que lê sei lá quantos livros por ano... status e pódio.
Aqui tem reflexões bem nuas e cruas de como podemos levar a vida, achei muito pertinente e bem interessante como é trazido. Ainda mais que os livros podem salvar e fazer parte da história de cada um de modo diferente, plural e especial, espero que isso seja sempre verdadeiro e vivido.

Keli Ane 02/09/2023

Bem água com açúcar
Assim, é um livro gostosinho de ler, mas acho q mais p quem tiver 12 ou menos sabe, se não ele acaba sendo meio chatinho

ele tem umas lições muito boas e dá p tirar proveito, mas não é um livro muito elaborado sabe, no final, vc fecha ele e ele não te tocou de verdade

enfim, talvez o problema seja comigo mesmo ahahaahaah mas se você é acostumado a ler livros de mistério ou com circunstâncias mais complexas, talvez seja tedioso pra você