spoiler visualizarIndwebs 02/10/2023
O que achei
Carrie Soto está de volta, Taylor Jenkins Reid (3,5/5) a história é boa, fala sobre uma tenista FODA que quebrou todos os redores (masc e fem, mesmo ainda tendo coisas e muitas pessoas machistas no tênis) e tem que se aposentar aos 32 anos por conta de uma fratura mas se vê obrigada a voltar pra jogar 5 anos após quando uma nova competidora chega pra quebrar seu recorde mais importante. Ela é criada apenas pelo pai que é um imigrante mexicano, ex-jogador e seu treinador. Amo muito a representação latina nesse livro, os estadunidenses devem ODIAR esse livro porque TODAS as interações dela e do pai (que são 60% do livro) tem conversas ou frases ou palavras em espanhol. A gente aprende muito do tênis, mas imagino que quem CONHECE o jogo deve se divertir muito mais lendo do que eu que não sabia o que era um game, um set, um slice piriripororo (e se alguém perguntar, não sei explicar não). Diferente das outras histórias, onde mesmo focando em um mundo (como o mundo da música, cinema, moda, surf, etc) a gente conhecia muita coisa, desta vez a gente vive numa BOLHA porque a Carrie é TOTALMENTE focada no tênis. Mas isso apresenta uma perspectiva nova, a gente lida com uma personagem que foi a MELHOR DO MUNDO no que fazia e que tem esse pensamento muito bem colocado, chegando até ser egocêntrica no início e perdendo a fé em si mesmo quando as coisas começam dar errado (isso ela já mais velha), Carrie não é uma personagem carismática, ela é uma verdadeira pau 🤬 #$%!& , mas o desenvolvimento da história é legal porque acompanhamos mudanças que uma criança, adolescente e adulto já deviam ter passado numa pessoa perto da casa dos 40. É um 3,5 porque eu não leria de novo, mas a história não é ruim, a leitura muito menos (Taylor tem meu selinho de aprovação), mas é diferente!