Jheni 12/06/2024
Aquela vac* está de volta
"Já faz tempo que minha ambição é uma coisa opressiva para mim. Não é motivo de alegria - é como ter alguém mandando em mim o tempo todo, uma névoa que recai sobre minha vida e torna difícil até respirar. É só por causa da minha disciplina, da minha disposição de me desafiar cada vez mais, que consegui seguir adiante."
"Tudo o que nós conseguimos é efêmero. Em um segundo está na nossa mão, em seguida não está mais."
Carrie Soto, aos seus 37 anos, decide largar sua aposentadoria após perder o seu posto de jogadora de tênis com mais prêmios conquistados.
Lembro que quando descobri que seria lançado um livro sobre a Carrie fiquei pensando "nossa, essa personagem foi super arrogante em Malibu Renasce, não vai acrescentar em nada" e cá estou eu, 100% enganada.
Carrie é um sentimento, impossível não ver ela como um espelho, me vejo muito na personagem, o fato de precisar da aprovação de quem ela mais ama, do medo de decepcionar, do medo de falhar naquilo que você está destinada a ser a melhor.
A Carrie foi a personagem mais bem escrita que já tive contato, ela é extremamente forte, uma rocha, uma machadinha de guerra para ser mais exata. Ela não desiste, ela não abaixa a cabeça para ninguém e para quase nenhuma situação e isso é de se admirar. Só que ao mesmo tempo ela não consegue se abrir para coisas muito básicas como a amizade e o amor.
E eu acabo o livro com o mesmo sentimento de quando terminei os outros livros da TJR, com o sentimento de que a história não acabou ali naquele último capítulo, naquela última página. Quando eu quiser saber mais sobre a Carrie Soto, é simples, é só dar um google no nome dela, afinal ela existe, não?