Lahlavrac 24/03/2024
Bom, mas abaixo do esperado
HOLLY, de Stephen King, é um thriller que apresenta uma trama interessante, na qual se destaca a protagonista Holly Gibney. A história inicia com o desaparecimento de Bonnie, e a contratação de Holly pela mãe de Bonnie, Penny Dahl, para investigar o caso. A ambientação durante a pandemia de COVID-19 adiciona uma camada de tensão e realismo à narrativa, refletindo os desafios enfrentados pela sociedade nesse período ao mesmo tempo que torna o texto um tanto maçante.
No desenvolvimento do enredo, conhecemos Rodney e Emily Harris, antagonistas ligados ao desaparecimento de Bonnie. A interação entre os personagens principais, como Holly, Jerome, Barbara, e os Harris, cria uma teia de mistério e suspense que mantém o leitor envolvido até o desfecho da história. A crítica social presente na obra, especialmente em relação à desigualdade e à exploração, é daqueles elementos que poderia acrescentar profundidade à narrativa, mas que aqui somada a insistência no tema da covid fica tudo muito piegas e forçado. Mas no todo, não estraga o texto.
Bem... Holly Gibney é apresentada como uma personagem cativante, com habilidades únicas de investigação e uma personalidade marcante. Seu desenvolvimento ao longo da história é um dos pontos fortes da obra, permitindo ao leitor se conectar emocionalmente com suas experiências e desafios. Embora Holly seja uma personagem recorrente em novelas de King, não é necessário ler as obras anteriores para compreendê-las.
Resumindo: HOLLY é um livro que mescla suspense, drama e crítica social. Embora apresente pontos positivos, também tem alguns problemas em relação à sua execução. No entanto, finda muito bem. Nota: 6,8.