Mestre dos Djinns

Mestre dos Djinns P. Djèlí Clark




Resenhas - Mestre dos Djinns


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livrosepixels 17/11/2024

Magia, anjos e impostores em um Egito que poderia ter mantido toda a sua glória
A história se passa em um Egito alternativo, onde magia e tecnologia coexistem, e que tem como pano de fundo a colonização britânica (1882-1952). Neste cenário, o autor explora temas como xenofobia, igualdade de gênero e relacionamentos homoafetivos, sempre de olho nas marcas deixadas pelo colonialismo.

O Egito imaginado por Djèli é rico e vibrante, habitado por criaturas sobrenaturais fascinantes, como Anjos (distantes da visão cristã) e Djins. Além disso, o Egito do livro permanece enraizado em suas crenças tradicionais, reverenciando antigas divindades. No entanto, a ambientação steampunk fica aquém do esperado, com poucas descrições que reforcem essa estética. As alusões mais evidentes são os autômatos, que são como serviçais.

A investigação de Fatma, embora intrigante no começo, acaba se tornando repetitiva, com pistas que parecem confusas ou sem propósito além de prolongar a trama. Além disso, as críticas ao colonialismo, por vezes, se arrastam em longos monólogos.

Entendo que o autor quis ilustrar bem o impacto do colonialismo, mas isso poderia ser feito de forma mais fluida. Também há contradições na caracterização de Fatma: ela se orgulha de ter conquistado espaço no Ministério como mulher, mas reage com hostilidade à ideia de uma nova colega mulher na equipe, o que soa incoerente.

Em resumo, é um bom livro, que levanta questões relevantes e reflexivas. No entanto, ele deixa a desejar em alguns aspectos, e o final não alcança o impacto que promete.

site: instagram.com/livrosepixels
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Arthur.Borel 19/09/2024

Mestre perfeitamente na medida certa dos Djinns
Nossa, eu não tava dando nada por esse livro, mas ele.conseguiu me surpreender demais!!!

Eu já havia lido e amado outra obra com base nas mitologias do Oriente Médio (Daevabad), e essa conseguiu também me conquistar, apresentando um ficção meio fantasia e meio científica muito única e interessante.

Amei todos os personagens, eles me soaram autênticos e a relação entre eles é bem sólida e gostosa de acompanhar, e o romance principal é muito lindo, a química entre a Fatma e a Siti é absurda.

A história tem de tudo um pouco e na medida certa: mistério, investigação, drama, ação, filosofia e etc. Chegando no final as coisas escalonam de uma maneira absurda e se resolvem rapidamente, mas não me gerou nenhum desconforto pois para mim fez todo o sentido e todos os elementos para a finalização haviam sido introduzidos desde o começo.

Pra mim já é uma das melhores fantasias modernas, e eu espero muito que tenha uma continuação, é um universo com muito a ser explorado ainda.
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Carol 06/09/2024

Mais do que esperava
Comecei a ler o livro despretensiosamente, pq gosto de investigação e a sinopse me pegou. Por ele ter uma vibe um pouco steampunk e por nações que eram colonizadores terem perdido "poder" com a magia vivendo junto a mortais no Egito, gostei das várias críticas que ele trás, as personagens femininas terem suas particularidades e serem fortes, eu gostei até do romance que o livro desenvolve. É uma boa leitura pra quem gosta de fantasia e investigação
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Bruna 18/07/2024

Conceito interessante. Mundo super interessane. Mas foi um sacrificio pra eu conseguir continuar essa leitura.

Agradeço a maratona de inverno do GF pra me obrigar a ler esse encalhado.

O "mistério" é bem... Meh. Não tinha nada tão UAU na revelação. Porque era uma coisa que o leitor conseguia descobrir primeiro que a tal investigadora superb.

Ficaram várias pontas soltas que eu gostaria de ver uma explicação mas quem sou eu né pra querer uma resposta sobre porque uma DEUSA respondeu ao chamado da protagonista e depois desapareceu pra nunca mais.

Inclusive, essa protagonista é bem... Como explicar. Tipo uma policial norte americana lidando com supostas ameças... Ela é bem céitica pra quem trabalha no Ministério dos mistérios e supernatural. Investigadora bem mequetrefe pra falar a verdade.

Anyways, 3 estrelas por motivos de que foi até divertido um pouco depois das primeiras 100 páginas. Me imaginei num episódio de ScoobyDoo.
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jmpearl 16/07/2024

Mestre dos djinns me deixou numa situação horrível pra ler. levou um mês e meio pra acabar, bagunçou meu ritmo de leitura todo e me fez quebrar uma sequência perfeita de mais de 150 dias. não que seja difícil de entender ou que a proposta seja desinteressante, o problema é que o autor foca tanto nos detalhes que acaba sendo maçante. de tanto descrever coisas tipo (exemplo meramente ilustrativo) a cor do abajur no canto da sala que combinava com a gravata favorita de fatma, não deu tempo pra fazer um final decente
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MelPaiva 03/07/2024

Legalzinho
Um livro que diria de literatura jovem. Utiliza muitos elementos do Egito antigo, misturado com fantasia.
Mas?se parece mais como uma aventura leve. Geralmente temas mais complexos me atraem mais.
Demorou um pouco pra me prender.
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Ana 19/05/2024

Fui com muitas expectativas e todas elas foram muito bem supridas, não sou muito fã de livros com investigações, mas essa foi uma experiência bem legal, gostei muito dos personagens, principalmente o pseudo romance, a mitologia e a cultura é um chamariz e tanto também. Foi tudo o que eu esperava, mas é uma leitura um pouco cansativa pela quantidade de termos e nomes Orientais que eu particularmente não estava acostumada a lidar e na maior parte do tempo eu tinha que ficar me recordando o que ou quem eram. Djinns são uma mitologia que conheci nos últimos anos e que cada vez eu gosto mais de ler, foi um bom livro, a escrita do autor é bem agradável também, espero que tenham próximas histórias.
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Meus Anos Em Livros 25/03/2024

Uma história surpreendente, mas com uma edição não muito boa...
Eu lembro que adquiri Mestre dos Djinns na última bienal do RJ e o motivo foi a paixão que eu tenho por histórias que se passam no deserto, no Egito e que contenham magia (sou fã de carteirinha da S. A. Chakraborty e de sua trilogia Daevabad e da Alwyn Hamilton com a trilogia da Rebelde do Deserto). O primeiro capítulo dessa história me surpreendeu bastante. Me fez imediatamente querer continuar a virar as páginas. Entretanto, depois disso, lá pelos 25%-30% a história ficou meio morninha, não acontecia muita coisa e isso foi um ponto que quase me fez desistir da leitura (por isso tirei meia estrela, porque depois de um começo tão bom, aquela esfriada pode fazer os leitores desistirem de acompanhar). Entretanto eu não desisti e não me arrependo, porque gostei bastante de acompanhar a Fatma, a Siti e a Hadia pelas ruas do Cairo enquanto tentavam solucionar o caso do assassinato. Uma coisa que gostei é que o P. Djéli Clark fez personagens femininas excelentes para esta trama. Muitas mulheres fortes que passam por diversos preconceitos mas estão ali, de cabeça erguida tentando viver as suas vidas e conquistar seu espaço naquele mundo. A escrita do autor também é bem gostosa de se acompanhar e isso foi um ponto que me fez optar por continuar a história. Agora, uma coisa que me deixou bastante triste foi a edição da Suma. Antes deste livro, li dois anteriores publicados pela mesma editora e se encontrei um erro de Português foi muito. Mas aqui em Mestre dos Djinns, a quantidade de erros de concordância era enorme. Sei que para alguns leitores pode não fazer diferença, mas erros em excesso acabam me deixando um pouquinho chateada. E por esse motivo eu tirei mais meia estrela do livro. Na verdade, eu tiraria uma estrela completa por conta desses erros, mas acho injusto que um livro tão envolvente fique com nota 3,5 por conta desse problema. Dessa forma, a nota final fica sendo 4 estrelas para ele e confesso que fiquei querendo ler mais coisas do P. Djéli Clark! :-)
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tatipimen 20/02/2024

Vale a pena
O livro é a história é excelente. Personagens super carismáticos, universo fantástico muito bem trabalhado. Política, romance, mistério? tudo em boas medidas.

Um livro com protagonistas negras, lésbicas, africanas com uma história espetacular.

Os pontos negativos que vi no livro tem mais a ver com a edição que li, mas atrapalharam bastante:

1. Muitos termos em árabe sem tradução ou explicação, e no começo do livro eu ficava parando com medo de não entender a história depois.

2. A letra do livro físico eh minúscula. (Problema de 30+)

Minha dica é: se possível leia no Kindle, eh bem mais fácil pesquisar o significado das palavras desconhecidas e da pra aumentar a letra.

Se for ler no livro físico, só pula as palavras que vc não entender. Fica tranquila que isso não vai comprometer a compreensão da história.
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thaatacosta 30/01/2024

Quando decidir ler esse livro achei que era fantasia, e de fato é, mas a história em si é mais um sobre um mistério com elementos de magia, tratando de vários assuntos pertinentes como colonização e principalmente por se passar no Egito, e acho que o autor foi inteligente em colocar a história se passando nos 20 e com uma esticada tecnológica industrial futurística.

Eu não fiquei enlouquecida pelos personagens, embora eu goste muito de todos, mas a Fatma é um pouco sem gracinha as vezes rs, confesso que ficava perdida em alguns nomes e quem eram as pessoas, mas gostei muito da relação entre as personagens femininas, do relacionamento com a Siri que é minha fav. 

Não sou uma grande fã de histórias focadas apenas em mistério, mas fiquei super intrigada de como começou e como se seguiu.
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Zé Guilherme 27/01/2024

Uma aventura steampunk cheia de magia, cultura e surpresas.
Divertido, essa é a melhor definição para ?Mestre dos Djinns?. Um livro com um ritmo próprio, humor e ação desenfreada que me fez lembrar em certas partes das aventuras do ?Hellboy?! A agente Fatma é uma protagonista sensacional e é quase que impossível não se sentir fisgado pelo seu mundo de djinns, marids, acordos, autômatos e belíssimos blazers para investigar crimes pelas ruas do Cairo.

De espezinhar colonizadores até tecer críticas ao fundamentalismo, o texto do P. Djèlí Clark se não é o mais polido, pelo menos consegue sustentar um mundo maluco, sensual e misterioso ao flertar com o noir e o pulp. Já quero ler mais das aventuras de Fatma, Siti e cia.
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otxjunior 18/01/2024

Mestre dos Djinns, P. Djèlí Clark
Todas as personagens que importam são mulheres; a protagonista, inclusive, segue um código moral materno. A proposta decolonial também chama a atenção. Mas a pegada YA, o excesso de descrições e uma certa padronização de eventos por capítulo não encantam. Ainda zero foreshadowing.
Iago 27/01/2024minha estante
Mas foi um problema ser todas mulheres?


otxjunior 27/01/2024minha estante
Não. Quis dizer que junto à proposta decolonial foi o destaque do livro.




Maisa @porqueleio 08/01/2024

Resenha / Mestre dos Djinns /@porqueleio
A ambientação e a utilização da cultura egípcia foram muito bem construídas. Minha imersão na história só demorou porque é uma cultura que conheço pouco, mas quando a trama caminha e vamos nos inteirando com as terminologias, o livro cresce. Tem uma pegada steampunk, aliada ao mistério e investigação, que colocam essa história entre as melhores que li ano passado.

São muitos os temas tratados, entre eles a colonização, pois temos muitas referências à Inglaterra, cuja expansão é obliterada pelo surgimento das criaturas mágicas – ainda que não sejam apenas as egípcias, pois há uma leve menção à outras criaturas de outros países.

Os personagens são cativantes, acima de tudo Fatma, com seus ternos impecáveis, Hadia, com seu discurso sobre sororidade, e Siti, uma mulher misteriosa que já teve um caso com Fatma, e parece passear pelo mundo. É uma história com muita representatividade e diversidade, que são bem trabalhadas na trama.

site: https://www.instagram.com/p/C12NCfLrS8o/?img_index=1
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Vivis 27/12/2023

Busquem a verdade...
?Dormir é para os mortos. Eu planejo viver bastante.?


Hoje a minha indicação de leitura é Mestre dos Djinns , uma adorável fantasia Steampunk, primeiro livro do autor americano P. Djeli Clark, que trouxe uma mistura empolgante da mitologia árabe com as fantásticas tecnologias Steampunk.


Não sabia nada sobre a trama, e dessa vez valeu muito a pena, por fui muito surpreendida, e foi ótimo. Eu já esperava que seria um livro bom, pois é um livro que tem tido destaques em premiações literárias que sempre me trazem histórias interessantes.

Logo de início, percebi que era uma fantasia Steampunk, que para quem já acompanha o blog tem tempos, sabe, eu tenho um crush! Este gênero de literatura, costuma ser marcado pelo uso de tecnologia a vapor, ou tecnologias muito mais avançadas, do que se poderia esperar pela temporalidade da história. E costuma ter a mescla de tecnologia e magia.

O que meus caros... eu amo, e tem tudo isso aqui! E muito mais afinal, se temos magia, e ela bebe da cultura árabe, temos Djinns, (Sim, ainda estou órfã de Daevabad).

?Quaerite veritatem...
Busquem a verdade.?

Mas vamos ao que interessa.

A história começa com uma reunião de seita /culto secreto... E esta reunião termina muito, muito mal para todos os presentes...

Direito a sangue jorrando pela tapeçaria e tudo o mais.

O que nos apresenta a nossa protagonista Fatma el-Sha?arawi, investigadora especial do Ministério Egípcio de Alquimia, Encantamentos e Entidades Sobrenaturais, que é chamada a cena do crime para investigar se existem elementos mágicos ou sobrenaturais por trás do crime, afinal, ele é definitivamente impactante, e desde que o véu entre os planos foi aberto pelo sábio Al-jahiz, décadas atrás, o mundo humano, é espetacular, magico e extremamente perigoso!

?O coração de um tolo está sempre na ponta da língua.?

Sim, meus caros, este misterioso Al-jahiz, conseguiu um jeito de abrir fendas entre o mundo humano e outros, delas saíram uma gama imensa de seres sobrenaturais: Marids, Ifrites, Jann, entre outros seres da mitologia clássica árabe, então passaram a povoar Cairo e o Egito, alçando ela a uma potencia mundial, e esses são apenas os seres que estrelam este livro, sabemos que cada continente, tem seus próprios seres sobrenaturais, que com a fenda aberta, voltaram a viver neste mundo, saindo das lendas para a realidade.

E agora convivem lado a lado com os mortais, no Egito tem direitos garantidos e estão mesclados totalmente no dia a dia e governo, mas por causa desta mesma mescla de vida, existe o Ministério Egípcio de Alquimia, Encantamentos e Entidades Sobrenaturais, que lida com tudo que não é humano e precisa ser lidado.

Iremos então acompanhar Fatma, em sua investigação, e somos aos poucos apresentados a cultura, a segredos e muito mais da história. Fatma, não estará sozinha, contará com a ajuda da misteriosa Sitti, uma jovem que ela conheceu em outra missão meses atrás e com quem tem um relacionamento interessante, e também conheceremos Hadia, uma jovem investigadora, que é designada para ser parceira de Fatma, parceria está que a pegou de surpresa.
Logo elas perceberão que encontrar o criminoso exótico, é apenas a ponta de uma trama mais complexa e perigosa.

Com uma trama inteligente, onde Fatma precisará lidar com uma busca pela verdade que teima em se esconder dela, (mesmo que esteja flutuando sempre por perto) e usará toda a sua inteligência, coragem e habilidades ninjas para sobreviver.

Gostei bastante, tanto de Fatma, como de Sitti e Hadia, são três mulheres fortes e totalmente diferente uma da outra, e isso tornou a trama muito divertida.

Temos então uma investigação, traições, Djinns em perigo, o mundo em perigo e muito mais na história, que apesar de se encerrar neste livro, existe fortes ganchos para termos mais livros com esse trio investigativo.

Indicação de leitura para todos que gostam de tramas de fantasia, magia, djinns, uma investigação correndo contra o tempo para evitar uma destruição em massa, e sim, um leve toque de romance e ousadia feminista.

Eu adorei!

Espero que tenham gostado da indicação e até a próxima.

Resenha publicada também no Blog Eu pratico Livroterapia
Clarissa Rachid 29/12/2023minha estante
Não consegui me empolgar muito com o início dele e acabei passando alguns na frente, mas pretendo voltar pra ele.




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