HannaBooks 24/07/2024HannaBooks @hanna_books“ você entrou na minha vida… e agora, pela primeira vez, sinto que posso respirar.”
Arwen aos de 18 anos, se torna a provedora da família após a morte do pai. Ela sai para caçar para sustentar a mãe a irmã mais nova. Aos poucos, ela se torna uma excelente caçadora e é quando retorna de uma caçada com um grande puma, que sua vida muda.
Cinzaforte é uma aldeia coberta de cinzas por causa da mina, distante do luxo de Grande Jade, em os nobres moram e aqueles com mais sangue mágico nas veias. Apesar de Cinzaforte ser “pobre em magia”, seus habitantes são solidários e se ajudam.
Após a morte recente de sua esposa, o Rei Dragão está em busca de outra noiva. Uma que tenha magia suficiente para conseguir conceber um herdeiro dele. Arwen não leva muito a sério essa busca, achando que seria impossível que uma rainha seja encontrada em Cinzaforte.
Mas sua mãe entra em pânico e revela segredos sobre sua origem, ela incita Arwen a fugir, mas ela é capturada pela guarda do rei e forçada a se submeter aos farejadores de magia. Quando Arwen é escolhida como uma candidata em potencial, ela é obrigada a deixar sua aldeia e enfrentar um destino que nunca quis. Arwen é levada a Grande Jade para competir pela mão do rei Drea, embora seu verdadeiro desejo seja se tornar membro da Guarda Real.
O romance entre Arwen e o Rei Drae se desenvolve de forma lenta e natural. O casal enfrenta aquele constante conflito entre o amor e o dever, criando uma atmosfera cheia de tensão. Enquanto a razão entende suas decisões, o coração deseja que abandonem tudo para viver seu amor plenamente.
“A constatação me pegou de surpresa. Eu havia me apaixonado por ele. Eu o queria”
As escolhas dos personagens muitas vezes me deixaram chocada, com uma leve raiva e com pálpebra tremendo, entendia lógica por trás delas? Sim e se eles estavam felizes com as escolhas, quem sou para criticar? Certo? (Eu falando depois de criticar horrores!)
Ao longo da história, Arwen irá descobrir habilidades mágicas que jamais imaginou possuir. O universo criado pela autora é bem fácil de entender, onde a magia é essencial, mas corre o risco de se extinguir se o rei Dragão não gerar um herdeiro.
“Às vezes a vida era difícil e coisas horríveis aconteciam, mas nós éramos a prova de que mesmo os momentos mais sombrios podem ser transformados em um “felizes para sempre”.
E um perigo maior está à espreita e ameaça a todos: a rainha humana quer extinguir a magia, alegando que os seres mágicos são uma ameaça. A autora aborda a sobre a ganância humana, revelando como preconceitos podem ser usados para oprimir e escravizar.
Não é um livro com muitas revelações bombásticas nem com um plot twist extraordinário de perder o fôlego, mas foi uma leitura bem rápida. Tem semelhanças, ao meu ver, com ACOTAR, e a trilogia da seleção.
O final deixa a entender que essa batalha com a rainha humana está longe de acabar, afinal ainda existem os outros reinos que também são rivais dela.
Se você está começando a ler fantasia "O Último Rei Dragão" é uma ótima escolha.
“Aquela mulher e suas máquinas. Para alguém que não gostava de magia, ela sem dúvida estava sempre tentando replicá-la com tecnologia.”