Cupim

Cupim Layla Martínez




Resenhas - Carcoma


132 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Drics 03/05/2024

Bisavó. Avó. Mãe. Neta. Quatro gerações de mulheres e um casulo que demarca a vida (e a morte) de cada uma delas: a casa. Casa esta que, não apenas cenário de sombra, refúgio e dor, é elemento fundamental que traga o leitor. Pra dentro. Pro fundo. O horror. Layla Martínez cria uma narrativa que se assemelha a uma infestação. Ao primeiro contato, infiltra-se e, entre nervos, se alastra. Cresce. Domina. Apodrece. Devora tudo o que cerca, como veneno, tal qual #Cupim. O filho do patrão sumiu, a quem culpar? Os capítulos intercalam neta e avó – velha e menina –, duas vozes que narram as diferentes perspectivas das fúrias, desejos e rancores desta casa que abriga seus corpos, mas também cava as entranhas destas mulheres e aprisiona suas ruínas.

Romance de estreia da espanhola @lay_martinezvicente assombra e fascina ao condensar o suspense, que se entrega apenas quando quer; a prosa tem uma oralidade particular que nos engole até o fim. Curto, denso e maldito, como toda leitura com efeito de #PedradaNaCara deve ser.

site: https://www.instagram.com/p/C5JlkY4PhuK/
Vania.Cristina 03/05/2024minha estante
Acho que preciso ler esse.


Karol 28/09/2024minha estante
Eu comi uma mosca lendo esse livro? quem é o terceiro homem no final? Rs


bell_11 14/10/2024minha estante
Acho que os três são o bisavô, o cara que era casado com a Emília, que engravidou a mãe dela e o menininho dos Jarabo kkkk ou eu tô doida?




Nadia 02/10/2024

Gerações
Gostei, mas não amei. Não consegui me conectar com o estilo de escrita, mas achei a história em si bem interessante. O enredo demonstra como perturbações psíquicas e/ou espirituais afetaram a avó, a mãe e a neta, e como essas experiências negativas impactam as gerações seguintes.
comentários(0)comente



Thais645 13/03/2024

Uma leitura incômoda num universo povoado por fantasmas, santos e anjos. A casa parece um personagem à parte, na qual transita toda espécie de desconforto humano. Embora tenha sido avaliado como um fenômeno literário (feminista) na Espanha, achei que deixou muito a desejar, especialmente pelo final desconexo. Não me conectei com nenhum personagem também. Três estrelas e olhe lá.
comentários(0)comente



Elton.Oliveira 04/08/2024

Interessante
A história é boa mas a construção deixa a gente um pouco perdido com o referencial dos personagens, não sei se foi intencional ou se a autora pecou nesse quesito.

Uma triste história carregada de misticismo, com anjos , santos , terror feminista e um ódio que cresce como um cupinzeiro diante à algumas injustiças sociais.

Gostei desse foco, das ideias abordadas , facilmente encontradas em qualquer cidade do mundo. Uma família centrada numa velha que foi castigada com uma maldita casa , construída num local indigno e teve que se virar como pôde para sobreviver.

No geral , é um bom livro , de leitura fluida e rápida. Vale à pena se aventurar e tirar suas conclusões !

Lido em LC com grupo de amigos no whatsapp ???.
comentários(0)comente



Jailin 22/11/2023

Recomendo
Acho que não tem tradução no português, mas o livro é muito bom.

É uma história com muito ódio, vingança, ressentimento e morte. O interessante do livro é que trata a temática do Franquismo e a luta de classes usando o recurso da literatura de horror.

Recomendo.
comentários(0)comente



André Vedder 17/04/2024

ódio e rancor à flor da pele.
Um livro raivoso onde o ódio permeia por todo seu enredo.
A autora parte da premissa de uma casa "amaldiçoada", cheia de espíritos e sombras, para tratar de assuntos mais delicados e pertinentes, como a violência contra mulher e preconceitos.
Através de uma escrita interessante e cheia de rancor, passamos a acompanhar as moradoras dessa casa e uma trama de vingança que se anuncia.
Faltou um aprofundamento melhor nas personagens, mas acredito que na narrativa aqui proposta, sua extensão o tornaria maçante.

"É preciso colocar terra entre você e homens como esse antes que eles a joguem em cima de você".

"Sei que ela vai morrer de desgosto. Hoje em dia chamam isso de depressão mas aqui sempre foi morrer de desgosto".
comentários(0)comente



ManiMeira 09/04/2024

Maravilhoso!!!
Sabe quando você termina um livro e fica "não sei o que pensar, só sentir"? Foi exatamente assim minha leitura de Cupim, livro extremamente poderoso na ambientação de horror, poderoso nas críticas, poderoso na construção das personagens e suas relações!

O livro conta a história de uma família, de uma casa construída a partir de dor e abuso, e de mulheres que cresceram nela cercadas de sombras, fantasmas e ódio.

A narrativa é construída a partir do ponto de vista da neta e avó que moram nessa casa, elas começam contando o presente e vão retrocedendo, nos mostrando aos poucos a história da família. São narradoras pouco confiáveis que escondem segredos e querem desmascarar uma à outra.

Eu entendi como proposta do livro demonstrar através desse horror fantástico as consequências do sistema patriarcal, machista e colonizador da sociedade, mostra mulheres sofrendo com a pobreza, a falta de emprego, o desprezo da sociedade, os maus tratos pelos homens e como é impossível ficar ilesa a partir disso, as sombras e o ódio crescem, e vamos descobrir o que as mulheres dessa família fazem quando o ódio as consome.
comentários(0)comente



Giovana 01/06/2024

Opinião completamente pessoal mas, não foi pra mim
O problema da expectativa...
Ouvi falar muito bem do livro e estava animadíssima. Li o primeiro capítulo e amei, me prendeu demais, pq amo histórias estranhas, e linguagem rápida, afiada e esquisita. Mas, mesmo dando total crédito às ótimas críticas sociais, de gênero, violência, pautas religiosas, vingança, consciência de classe, desigualdade e bom apanhado da história da Espanha, não consegui gostar e me envolver.
Achei confuso os capítulos se intercalarem, achei confusa a narrativa e mistura de gêneros literários (que até agora não consegui definir), e me fez esperar outro tipo de livro, a mistura do realismo fantástico/terror/fantasia da história.

Conseguia notar bem as críticas da autora, que novamente: aplaudo e entendo, mas achei bem desinteressante, na verdade (no terceiro capítulo em diante, quase abandonei). Não me identifiquei com nenhum personagem (e quase não os distingui um dos outros), tudo muito corrido, repetido, capítulos parecidos, que não respondiam meus questionamentos por muitas páginas, e que não acrescentaram muito, ao meu ver, pra vc se identificar e se importar com alguém. Comecei o livro animada, e isso foi se esvaindo até se tornar, infelizmente, uma decepção, pessoalmente falando. O mistério vai "não sendo resolvido" por tanto tempo, que vira pano de fundo e cansa. E quando ela "dá a resposta", percebi que não era o livro que eu estava esperando. Ela tbm começa com uma linguagem bem estranha e de terror, até que isso se perde fica apenas uma história normal, sem o "realismo mágico" que ela introduziu nos primeiros capítulos, e vc fica sem entender o que é crença, religião, terror, realidade, se elas são doidas, se os outros são doidos, de tem fantasia no livro... No fim, senti ponta solta, explicação das coisas meio confusas, e a decepção principal veio de algo completamente pessoal, já mencionado, minha expectativa de que o livro era outra coisa.

Pensei ser um thriller estranho, bizarro, que vc tenta adivinhar porquê da casa ser estranha, e no final ser aquele plot, aquela resposta impressionante de algo que vc não imaginava. Se vc quer isso, não espere deste livro, ele não é terror/suspense. Ele tem outra pegada, uma pegada familiar, geracional, de vingança, que não rolou pra mim.

Não gosto de comparar livros, mas ,"Solitária", "The Help", "Suíte Tóquio" e "Limpa" são livros que passavam na minha cabeça enquanto lia esse, com sentimento de que abordam temas similares de formas mais claras, críticas e que me envolveram muito mais.

Enfim, tentei muito, e mesmo creditando os pontos interessantíssimos abordados, não consegui curtir como a autora levou a narrativa.

?Ainda assim, acho válida a leitura, pq essa minha opinião é impopular: muita gente curtiu o livro! E incentivo sempre que cada um leia pra construir sua opinião :))?
comentários(0)comente



Guilherme.Oliveira 03/08/2024

Ótimo livro com uma narrativa macabra onde as vozes narrativas se alternam, o que, para mim, faz o livro fluir de maneira agradável.

Livro curto de fácil leitura.

Recomendo.
comentários(0)comente



Matheus656 24/03/2024

‘cupim’ (tradução de joana angélica d’avila melo) nos é apresentado com uma casa viva (um ambiente envolto em sombras, impregnado de nojo, de violência e de um sopro maligno, que aprisiona as mulheres de uma linhagem ancestral em um ciclo de vida e de morte, sem qualquer possibilidade de escape) - que eu diria ser de fato a protagonista da narrativa -, que ruge e que sente, atormentada por sombras e por ressentimentos, de pessoas condenadas, de santos, de mortos e de orações. com duas mulheres, avó e neta - por quem o romance é narrado com divergentes vozes que vagueiam entre o presente e o passado e que entrelaçam as suas respectivas vivências -, opostas e cúmplices, cheias de raiva e ávidas por vingança, ambientada em uma cidade onde as diferenças de classe e a misoginia são dominantes.

comecei a lê-lo sem muita informação sobre a história, como geralmente gosto de fazer. e isso me surpreendeu desde o primeiro capítulo. ‘cupim’ é um livro curto mas poderoso. embora breve e com um estilo simples - que chega a ser muito semelhante à oralidade -, a autora foi capaz de mergulhar em uma aura sombria, cheia de podridão, de raiva e de amargura, principalmente na composição das personagens e das diferentes histórias que permeiam a obra. uma maldição forjada através da pobreza, do ódio, da guerra, da classe e do género.

para além de uma história de terror, o livro também é um texto que fala das diferenças sociais e das suas consequências, dos horrores do cotidiano e do misticismo. histórias muitas vezes impregnadas no sangue, que acompanham diferentes gerações de uma mesma família. terror e realidade se unem para desenvolver uma história magistral em sua totalidade. sem dúvidas, um marco da ficção especulativa e do horror. leria mais umas 100 páginas se fosse possível.

apenas saboreiem. acho que tudo o que eu tentar exprimir aqui ainda não será o suficiente para descrever essa experiência. a obra de layla martínez fala por si só, como as paredes, a cama e o armário presentes no texto. recomendado do início ao fim.
comentários(0)comente



Celeste Lino 26/08/2024

Cupim é um trama carregado de misticismo, com espiritos e entidades, interligados a uma estrutura física, a casa, e de sentimentos negativos, como rancor e ódio, que nascem naquelas pessoas, e são nutridos pelas injustiças sociais, crescendo assim e consumindo tudo como um cupinzeiro.

Gostei bastante do livro, é uma narrativa curta e envolvente, cheia de criticas sociais. Adoro assuntos relacionados ao misticismo, por isso a princípio me interessei pelo livro, mas ao termino da leitura ficou claro pra mim que este cenário místico trata-se mais de um pano de fundo, para desenvolver o trama e trabalhar esse sentimento de ódio que as quatro gerações de mulheres desenvolveram entre si, assim como as desigualdades socais que intensificaram essa situação.
comentários(0)comente



lucianem 08/09/2024

Cupim
Esse não é o tipo de estória que eu gosto de ler. Foi o livro indicado pelo Desafio Bookster no mês de setembro.

É um livro pesado, que perpassa quatro gerações de mulheres que vivem em uma casa no meio do nada, cheia se sombras e mistérios.
A estória começa com o desaparecimentos do filho da família mais rica do povoado, e a sua babá, que vive na dita casa com a avó, é acusada de ter envolvimento no caso.

Enfim, não gostei.
comentários(0)comente



Kai 16/07/2024

Sagaz, inteligente e satisfatório!
Esse livro não é sobre fantasmas, não é sobre uma cassa assombrada e muito menos sobre cupins, esse livro é sobre vingança feminina!!!

Comecei sem dar nada por ele, mas me surpreendi MUITO e já prevejo que vai entrar no meu top 5 do ano!!! Eu amo esse tipo de escrita mais crua, direta, sem pontuação convencional e cheia de personalidade.

Nunca li nada parecido com isso antes, não consigo nem categorizar esse livro em algum gênero literário, preciso URGENTE achar livros similares.

Se aquele áudio ?female rage? do tiktok fosse um livro, seria esse!!! AMEI AMEI AMEI. Terminei o livro de boca aberta, genial e necessário!
Carré 20/08/2024minha estante
Durante a leitura eu lembrei muito de "temporada de furacões", acredito que irás gostar.




Silvia279 17/06/2024

A autoria Layla Martínez, em seu romance
"Cupim", nos coloca dentro de uma casa corroída pelo rancor e pelo ódio. É uma casa onde as paredes, os móveis, em especial o guarda-roupas, o teto e o assoalho, se comunicam com o leitor. Absorveram tantas histórias dolorosas que parecem ter vida própria. É uma casa que guarda muitos segredos. Uma casa onde há marcas de muitas violências. Onde habitam mulheres bruxas e santos e demônios. É uma casa que germina algumas vinganças. Uma casa que nos narra um suspense fundamentado em elementos da nossa realidade atual. A casa criada por Layla Martínez é sua infeliz protagonista.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



132 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR