Cupim

Cupim Layla Martínez




Resenhas - Carcoma


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Agatamhn 19/11/2024

Cupinzal
Lacerante, ensurdecedor e viciante
A leitura é como um espiral, começamos na superfície, entendendo a rotina daquelas que não tem um nome, e vai se aprofundando na casa, nos barulhos, no passado, nas memórias que as prenderam ali. Os elementos místicos costurados a narrativa fazem toda a diferença.

A leitura me prendeu, eu precisava, eu queria saber cada vez mais. O que eram aquelas duas e aquela casa. Devorei ou fui devorada, mas agora sinto que se eu lesse novamente muitas coisas ficariam ainda mais claras (nunca se pode ficar totalmente no escuro).
A crítica é escancarada e faz bem seu trabalho de nos incomodar ?..
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Daniel.Leão 18/11/2024

Cupim
Cupim é um livro de terror em avó e neta são as personagens principais, em um cenário onde a casa em que moram é assombrada. E paradoxalmente, essa casa tem vida.

A raiva que a personagem principal tem é um sentimento que deixa o livro mais "pesado" e traz ao leitor um certo incômodo.

É um livro com uma escrita bastante peculiar, em que os capítulos alternam as narradoras, mostrando pontos de vista diferentes.

Recomendo a leitura.
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Mariana 17/11/2024

Uma grande loucura
Adorei, as vezes ficava meio assustador e eu parava. me lembrou um livro infanto juvenil que li há tempos.
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Juliana 17/11/2024

Muito elogiado
Precisei ver um vídeo comentando o livro pra fazer uma compreensão melhor do todo, pois não é um estilo que estou acostumada e porque senti falta de uma análise mais digerida. É muito elogiado por quem tem a sensibilidade de entender suas entrelinhas.
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Ibson 13/11/2024

Bisavó, avó, mãe e neta: quatro gerações de mulheres lançadas ao relento, tratadas como simples corpos por um sistema patriarcal e burguês. Cansadas de como são tratadas, a casa ganha vida, e o cupim se infesta.

Adorei todas as camadas desse livro. A casa, como um personagem importante que carrega todas as dores dessas mulheres, é uma ideia genial, assombrosa e fascinante.
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Adriana854 13/11/2024

CUPIM
Super impactada com essa leitura. Posso afirmar, sem o menor medo de errar, que "Cupim foi uma das minhas melhores leituras do ano. A escrita de Layla Martinez e algo inovador. A primeira vista "Cupim" trata-se de um livro de terror, mas não. É um livro sobre o rancor, a raiva, ódio... Duas mulheres, avó e neta, presas em uma casa com seus próprios fantasmas. As sombras e os sons da casa são um reflexo de suas vida. Recomendo demais!

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**Comprei a versão para Kindle no site da Amazon. Paguei R$29,90.

TÍTULO: Cupim

AUTORA: Layla Martinez

TRADUÇÃO: Joana Angélica d'Avila Melo

EDITORA: Alfaguara

NÚMERO DE PÁGINAS: 120 páginas

SINOPSE EXTRAÍDA DO SITE DA AMAZON: Todas as casas guardam a história daqueles que as habitaram. As paredes dessa construção perdida no meio do nada falam de vozes que surgem sob as camas, de santas que aparecem no teto da cozinha, de desaparecimentos que nunca se esclarecem. À luz do dia, os vizinhos evitam suas duas moradoras, mas todos as procuram pedindo ajuda quando se veem desamparados. A avó passa os dias conversando com as sombras que vivem atrás das paredes e dentro dos armários, enquanto a neta, que não residia mais ali, volta a viver na casa após um incidente com a família mais rica do povoado. Agora, desenredando a história do lugar, as duas começam a perceber que as sombras que vivem ali sempre estiveram ao seu lado.
Considerada uma das vozes mais originais da nova literatura espanhola, Layla Martínez faz deste romance um marco da ficção especulativa e do horror.

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Mariana.Guimaraes 13/11/2024

Instigante
Leitura rápida e instigante. Gostei muito da história, da maneira que foi escrita. Diferente de tudo.
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Kathyllen Lima 12/11/2024

Um suspense sensacional !
As narrativas se intervalam entre avó e neta.
A avó conta as histórias do passado que definiram quem ela é e como ela vive.
Já a neta não está nada satisfeita com as consequências desse passado em sua própria vida.
As duas dividem a casa da família morando juntas, e veem juntas também tudo que a casa representa se tornando um personagem próprio, com vida própria alimentando as sombras e cada canto escuro.
A casa sente, a casa range, a casa suspira e a casa tem fome.
Eu amei!!!!
Uma deliciosa supresa.
Super recomendo!!!!
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Clarissa 12/11/2024

Fiquei um pouco confusa com essa leitura. A história é muito interessante e a narrativa é muito forte, as vezes dá pra sentir o rancor das personagens. No entanto, não consegui me envolver com a história. Cada capítulo que eu terminava, imediatamente me esquecia de tudo o que tinha acontecido. Uma coisa que me incomodou foi a pontuação, não entendi a proposta narrativa da ausência de vírgulas em muitos locais onde elas deveriam estar, e isso deixou a leitura truncada pra mim. Enfim, não sei o que houve, tinha tudo pra ser ótimo, mas não foi. E eu sei que o ponto alto está lá, talvez se eu reler no futuro eu alcance, porque acho que o problema fui eu mesmo.
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Joao.Almeida 10/11/2024

Um livro que te deixa sem entender exatamente o que está acontecendo, mas que, em um instante, faz tudo se encaixar. A história acompanha uma neta e sua avó que vivem em uma casa mal-assombrada, onde a rotina delas é cercada por vozes e vultos em cada cômodo.

Gostei da forma como os elementos foram introduzidos, permitindo explorar os problemas familiares que se estendem por gerações. Além disso, a narrativa mostra a dualidade dos vizinhos, que evitam as duas ao máximo, mas as procuram em momentos de necessidade quando ninguém está olhando. Uma grata surpresa!
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Vladia Castro 08/11/2024

Cupim
Layla Martinez. Duas mulheres, avó e neta, em uma casa mal assombrada. Livro de terror? Não!!! Nas sombras e sons da casa, espelham-se as vidas delas duas. Das dificuldades e preconceitos em se viver em um cidade pequena, em que há machismo, sentimentos negativos, rancores diversos, desigualdade social. Em que a avó é tida como fazedora de amarrações, mas que sempre é procurada às escondidas. Livro curtinho e que prende.
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Amanda2038 07/11/2024

Esse livro me pegou de surpresa, a narrativa é diferentona, causa certa estranheza no início mas rapidamente a gente se vê agarrada à narrativa. Achei os capítulos da avó os mais interessantes.
Obra forte, impactante, moderna
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Camila.Felippio 05/11/2024

Cupim
A história eh muito envolvente no início?mas, depois deixa um pouco a desejar. Mas, são mulheres sofridas, com uma realidade difícil em uma cidade pequena. Poderia acontecer em qualquer lugar. A invisibilidade da mulher simples.
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Edilton.Nunes 03/11/2024

Ficção especulativa da melhor qualidade
Se você gosta de literatura de ficção especulativa e de horror, com um enredo envolvente e personagens misteriosos, ?Cupim?, da autora espanhola Layla Martínez, publicado no Brasil pela Editora Alfaguara, deveria ser leitura obrigatória em sua estante. Trata-se de um ?livrinho? de apenas 120 páginas, mas repleto de significado, que sem dúvida está se encaminhando para ser uma das minhas melhores leituras deste ano.

O livro fala sobre uma família, composta por uma neta e sua avó, que vive em uma casa ?Mal assombrada? em um pequeno e distante vilarejo do interior da Espanha. As aspas estão aqui porque a definição soa bastante simplista, já que a casa é um personagem à parte da história e é repleta de vida. Vozes surgem do nada, santas aparecem nos tetos, pessoas desaparecem, a própria casa ?se contorce?, as portas batem sozinhas...

Nesse contexto obscuro e fantástico, os vizinhos evitam as duas moradoras da casa, ao mesmo tempo em que as procuram quando se sentem desamparados. A avó passa os dias conversando com as sombras que vivem atrás das paredes e dentro dos armários, enquanto a neta volta a morar ali, depois de um incidente que ocorreu com ela e uma das famílias mais ricas do vilarejo. Aos poucos vamos descobrindo o que aconteceu ali, sob as perspectivas de ambas, envoltas em uma aura de mistério e horror com uma forte conotação social.

?Cupim? é uma história densa, poética, visceral e sobretudo de uma raiva descontrolada que, como diz a própria descrição do livro, ?cresce como um cupinzeiro diante da injustiça social.?

Recomendo MUITO a leitura desse livro. Como eu disse anteriormente, é curtinho e você termina a leitura em pouco mais de duas horas, dependendo do seu ritmo. Uma coisa é fato; você não vai querer largar ele, depois que começar.
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Mandyavanna 31/10/2024

"Família é isso, um lugar onde lhe dão teto e comida em troca de você ficar presa com um punhado de vivos e outro de mortos."

A casa em sua essência era feita de sombras, sombras de mortos que se misturavam em sua construção, permeando pelos cômodos e mobília como algo viscoso sempre espreitando seus movimentos.

Se arrastavam e espreitavam em cada andar, cada corredor, cada cortina, em todo cantinho possível onde pudessem se esconder.
Por mais que se rezasse elas não iam embora, pelo contrário, cresciam.
Rezavam às santas mas nunca pediam ao anjos, afinal, elas já os viram e eram seres assustadores que as vigiavam pelas janelas do sótão...


Com o tempo perceberam que as sombras poderiam ajudá-las, mas será que estavam dispostas a pagar o preço? Estar presas para sempre naquela casa já não era tristeza o suficiente?

Cupim vai muito além de uma história sobre casa mal assombrada, é um comichão que vai dando na cabeça e que vai aumentando, aumentando te ensandecendo aos poucos até não ter mais retorno.


Ele é muito mais do que uma história de terror, ele é um grito de indignação ante ao descaso e asco que a burguesia trata "seus inferiores". É aquele sentimento de revolta ao perceber que nada muda e que se não tentarmos quebrar esse ciclo
ficaremos presos num vórtex de frustração, discriminação e injustiça social.

A atmosfera de terror do livro é sensacional. Não é aquele terror explícito, mas pequenas nuances de que a casa está ali sempre na espreita observando, esperando. Seja em pés saindo por de baixo da cama, o medo de abrir panelas e encontrar alguém lá e até mesmo nos sussurros em seu ouvido ou em estrondos que a casa faz quando se esta inquieta com algo.

A sutileza com que a autora escreve tais cenas pega o leitor de surpresa, ja que demonstra o quão familiarizados com esses espectros as personagens estão, me trazendo acreditar que se eu abrir um armário ou olhar atrás de uma porta também encontrarei algo.

Esse livro se tornou um dos meus favoritos. Não apenas por ser uma história de terror, mas de mulheres que usam suas crenças, vivências e fé para tentar quebrar um ciclo de opressão não só familiar mas de servidão.

Nota: 5?
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