Manuela 09/08/2024Consumo insaciável.Eu amo Agatha Seravat.
Essa mulher é uma máquina de escrever e vocês acreditam que ela publica tudo de forma independente?
É perfeito? Dificilmente. Mas confesso que já li tanta coisa que passou por uma série de olhares em uma editora e estava tão longe da perfeição que tudo o que eu não posso - e nem consigo fazer - é levar isso em consideração.
Ágatha nos presenteou com um universo, que começou lá com um motoclube, e de repente foi se desdobrando em outros pedaços que eu, honestamente, só consigo esperar o novo lançamento, para ler o mais rápido possível.
É, eu sei que acabou, mas o sentimento ainda reside aqui, rs.
Sal era muito esperado por mim.
Mas mais do que Sal, Natasha.
Se tem uma coisa que eu gosto de ler em livros - e nesses romances mais escuros especialmente - são personagens mulheres fodonas.
Eu admiro a personalidade de Natasha desde o dia 1, ou pelo menos quando eu comecei a percebê-la melhor apurada nas tramas, lá com os irmãos de Chicago, aqueles tais selvagens.
Sim, isso aqui é uma maldita pirâmide, mas nunca fiquei tão feliz em embarcar em uma, tão longe de imaginar que mesmo depois de anos continuaria acompanhando.
Esse é o tipo de livro para os nostálgicos. A história de Sal e Natasha, de certo modo, começa tão lá no início, que seria inevitável não passearmos por todos os mundos e universos e experiências que eles viveram.
As coisas pelas quais Sal passou, pelas quais teve que abrir mão. A dureza que Natasha tinha que apresentar no corpo, na expressão e nas decisões, sendo a segunda em um lugar que não dá para fraquejar.
Olha, eu não quero dar spoilers. E nem é a minha, na real. E nem sei se posso indicar a leitura também, porque talvez ela só valha, com a experiência sinceramente imersiva que eu tive, se você começar lá do começo.
Mas faço aqui minhas reverências. Ágatha, você é foda e eu realmente sou sua fã.