O mito do instinto materno

O mito do instinto materno Chelsea Conaboy




Resenhas - O mito do instinto materno


1 encontrados | exibindo 1 a 1


Deise.Maria 17/08/2024

Leiam mães e propensas mães, ou mães afetivas
Um livro de importante conteúdo científico que abre caminhos e opiniões sobre como a parentalidade surge ,e como afeta o cérebro no decorrer do tempo. É importante salientar que durante a conclusao do livro a autora encontrava dificuldades para determinar respostas científicos a cerca de como a gravidez, o vínculo com filhos tanto afetivos como biológicos afetam ao longo do tempo os cuidadores ou mães. Justamente por falta de visibilidade ou interesse nesse tema ,a própria autora que é mãe, desenvolveu interesse por conta de se sentir desvinculada de seu bebê. A crença de que as mulheres mães nascem com afeto materno provém de uma série de conceitos que com este livro vai por terra , muitos estudos comprovaram que nos mulheres demoramos para desenvolver esse vínculo pq nos deparamos com inúmeros desafios ,um deles é de não se reconhecer no próprio corpo .algo que me identifiquei pessoalmente. Fora que a experiência de ser mãe ,é ambíguo visto que abrimos mão de nossa individualidade. Eu achei bastante interessante o impacto que nossos hormônios e cérebro sofre com essa experiência emtre elas que nosso cérebro evolui de uma forma diferente, e que nossos corpos possui um hormônio cicatrizante detectado no DNA do bebê.
>>Aprendemos, por exemplo, que o estrogênio ajuda a aumentar o tamanho do útero e a intensificar o fornecimento geral de sangue para sustentar o corpo em mudança e nutrir um novo corpo.>Aprendemos que a prolactina é um hormônio para a produção de leite. E provavelmente lemos sobre o papel da ocitocina nas contrações uterinas, na descida do leite e no sentimento de apego quando o bebê chega. Isso pra citar algumas coisas que aprendemos com o processo de cuidar de bebês
Um livro que vale a pena ser lido , naonsonppr mulheres mas tb por pais que exercem a função de cuidar de seus bebês, ou de pais afetivos que não possu4m nenhuma ligação biológica com seus filhos .
Eu achei excepcional, principalmente por quebrar esse mito de que nos mulheres somos apenas procriadoras , quando na realidade não temos obrigação de exercer esse papel. E quando somos mães não carregamos em nosso DNA um código que nos leve a ter todo tipo de função ou instinto maternos.
comentários(0)comente



1 encontrados | exibindo 1 a 1


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR