Mais ou menos 9 horas

Mais ou menos 9 horas Vitor Martins




Resenhas - Mais ou menos 9 horas


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Leo 04/11/2024

De certa forma "euuuu"
Eu adoro acompanhar os livros do Vitor Martins. Cada leitura é eu dizendo "euuuu" o tempo todo em toda situação que acontece. É difícil não se identificar com eles, essa é a verdade.

Mas nesse em questão, não sei. Algo mexeu a mais comigo. Era uma mistura de "eu" com "nossa eu vivi algo assim" com "poxa vida" e por aí vai.

E, acho que por ter a mesma idade do protagonista - e a mesma faixa etária do autor - me identifiquei mais com os anseios e os problemas dele e, principalmente, com ele identificando essas coisas.

Amei cada palavra desse livro. Só terminei pq não tinha escolha, senão eu enrolava pra durar pra sempre.
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Diogo636 04/11/2024

Foi um livro muito bom, só que ele não é aquele romance e acho que nem é romance ksksk, é mais um recomeço. Este livro é bem engraçado em algumas partes mas ele tem uma pegação um pouco exagerada, que eu não gostei (inclusive pulei) mas é bem legal e engraçado.
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delia.s 02/11/2024

A melhor hora é o agora
Mais ou menos 9 horas é uma grande viagem na máquina do tempo na vida de Júnior. No auge da sua fase confusa, lidar com todos os sentimentos que a morte do seu pai/sua vida adulta/seu ex namorado ao lado trouxe, é como literalmente, assistir sua vida pela janela daquele ônibus. Impossível não se identificar um pouco com as reflexões que ele tem, principalmente aquelas que esbarram com os sonhos se esvaindo na vida adulto e o sentimento de já ter vivido tudo e não ter nada.
A escrita do Vitor é sempre absurda mas aqui, com essa história, ele se mostrou um ótimo contador de histórias. Me vi como uma passageira ao lado assistindo Júnior e Otávio mergulharem no mar de lembranças que tiveram e como são hoje.
Toda questão de conflitos familiares é muito tensa e crível. O romance deles dois foi fofo e triste, mas não é foco, talvez uma passagem. É uma história emocionante, com representatividade LGBTQIAPN+ e temas sensíveis.
Eu amei essa história e a partir de agora, Codinome Beija-Flor de Cazuza tem um novo significado pra mim. Acho que assim como Júnior e Otávio, quem ler, termina essa história diferente, porque as vezes tudo que a gente precisa é de alguém pra nos lembrar que somos bons e vivemos, talvez, essa seja a tal,esperança da vida afinal, A MELHOR HORA É O AGORA!
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Gabriel 02/11/2024

Incrível
Oque o Vitor faz é de outro mundo, eu como fã do seu trabalho, acompanho nas redes sociais e lembro muito bem da sua perda.
E a maneira como ele passou isso para o texto, as palavras, é algo de se emocionar, é natural; E são pessoas como ele que me encorajam a escrever, de mostrar o meu mundo!
Sou grato pelos momentos em que este livro me fez pensar, estou feliz por perceber que, através da escrita eu senti do mais puro sentimento de amor, lembrei de momentos com minha mãe, com minha avó, pensei no amor complicado com os meus pais, e pensei o quão a cada dia aprendo comigo mesmo e capto o quão foda eu sou.
Vitor, tu é luz! luz de ideias, luz de sossego.
O Júnior é um exemplo de vários, ele é real, você consegue enxergar ele na sociedade, ele é hipócrita, ignorante, mas ele percebe que ele tem que ser! senão ele vai perder de si para agradar aos outros.
Otávio, o homem que tu é.
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mayiscant 01/11/2024

Eu te amo vitor martins
Mais ou menos 9 horas, o mais recente romance de Vitor Martins, é uma leitura que atinge o coração com profundidade, abordando temas complexos como luto, amor e laços familiares. O protagonista, Júnior, está prestes a completar trinta anos quando recebe a notícia da morte do pai. Essa perda inesperada o coloca em uma viagem física e emocional: ele embarca em um ônibus de São Paulo para Nova Friburgo, sua cidade natal, num trajeto de mais ou menos nove horas, onde cada quilômetro o leva a enfrentar memórias, mágoas e questões não resolvidas.

A relação entre Júnior e seu pai é retratada com uma sensibilidade que ressoa especialmente para quem já viveu momentos de conflito e afeto complicados em família (eu rs). A presença de Otávio, seu primeiro namorado, ao seu lado no ônibus, adiciona outra camada emocional à narrativa, criando um paralelo entre o passado e o presente que força Júnior a confrontar não apenas o luto pelo pai, mas também as escolhas e renúncias que moldaram sua vida.

Mais ou menos 9 horas é uma leitura envolvente e reflexiva, que explora o quanto o processo de auto descoberta e aceitação passa, inevitavelmente, pelas relações familiares. Para quem já é fã do autor e para quem busca uma história sincera e tocante, este livro é um abraço reconfortante, que nos lembra de que é possível reconciliar-se com o passado para, enfim, seguir em frente.
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Flavia Luz 31/10/2024

Queria ter gostado mais
Eu sou apaixonada pelo Quinze dias, foi meu primeiro livro do Vitor, já fazia um tempo que eu queria ler outro dele e como eu estava na Bienal aproveitei pra adquirir, porém não me senti apegada ao livro, uma pena, mas é uma leitura bem gostosa de ler, e a culpa é mais minha que do autor, pois eu criei expectativas demais.
horoymato 31/10/2024minha estante
:(


Alexiak. 02/11/2024minha estante
Também tive a mesma impressão, coloquei muitas expectativas e no final achei que faltou algo.




Wellington291 31/10/2024

Ler o ?Mais ou Menos..? é como receber um carinho na cabeça em um dia cansado. Leitura dinâmica, fácil identificação com os personagens. Gostei do Vitor ter retratado adultos nesse, senti um pouco de falta de ter uma visão um pouco mais adulta dos personagens e menos deles crianças mas nada que tire a leveza típica da escrita dele.
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AladdinDAmor 30/10/2024

Mais ou Menos 9 horas são como 30min
Mais ou Menos 9 horas é um livro lindo, que tem uma construção harmoniosa, na qual todos os sentimentos são bem dosados. Uma narrativa bem desenvolvida e imersiva. Uma leitura fluida, onde o tempo passa em um piscar de olhos, engraçada e romântica!
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Mika.Cordero 29/10/2024

Lindo demais
Eu amei a escrita e como o Vitor abordou temas como inseguranças e luto de forma harmoniosa

Eu sempre me sinto como se estivesse vendo a evolução desses personagens ao longo só livro

Contando histórias lindas e poéticas

Amei as referências
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mary 29/10/2024

A melhor hora é agora.
Terminei mais um livro do Vitor Martins! Juro que esse cara poderia escrever uma receita de bolo que eu iria ler e iria amar!! Só não terminei esse livro mais rápido por falta de tempo, porque eu devorei (assim como qualquer outro livro desse homem)!!

A leitura foi muito fluida e muito divertida, não conseguia parar de ler ou rir, mesmo que acabe abordando um tema mais sério! Não tem muitos personagens, mas todos são maravilhosos! Confesso que o Júnior me dava nos nervos as vezes, talvez isso o torne mais humano, mas em várias ocasiões ele mais parecia um adolescente birrento (me dava a maior pena do Otávio, que foi fazer sua simples viagem para o aniversário do sobrinho e precisou aguentar a bagagem emocional de um ex que não via há 13 anos, e que terminou tão do nada! Ele aguentou muito e foi extremamente simpático)
O Otávio é um AMOR e eu QUERO um pra mim! Super maduro, tanto na adolescência, quanto na vida adulta! Ele foi o maior querido com o Júnior, e juro que não sei se eu conseguiria ser tão controlada assim! Otávio, você é o maioral!!
Queria mais da Lari e do Cris, que são amigos ótimos!

Enfim, o livro é bem tranquilo, me emocionei com as partes em que ele fala sobre o pai dele, e gostei do desfecho que eles "tiveram". Mas acho que o Júnior deveria fazer uma boa terapia pra parar de culpar todos por suas escolhas.
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Leituras.Neto 28/10/2024

Não sei se começo essa resenha dizendo ?Que situação? ou ?Meu Deus?. Que confusão ficou a cabeça do Júnior, depois de passar por vários traumas e por nove horas ter a chance de tentar consertar o que ficou mal resolvido no passado.
Morte do Pai, reencontrar com Otávio, sonhos que fizeram
com que ele enxergasse a vida de um jeito diferente? quantas informações.
Muito bacana a história, adorei o livro, só ficou uma perguntar no ar: ?E o Otávio, ligou??

Que venha uma continuação!
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Luhran 28/10/2024

Otávio, estamos com você
Júnior precisou cancelar a comemoração do seu aniversário de trinta anos, depois de receber uma ligação de sua mãe, notificando-o de que seu pai infelizmente faleceu após um AVC. Incrédulo de que seu progenitor o tivesse tirado de mais um momento bom, ele embarca num ônibus de São Paulo para Nova Friburgo, numa viagem de mais ou menos nove horas de estrada, para dar suporte emocional à sua mãe, já que ele mesmo não sente nada com a perda que sofreram.

Como se não bastassem os pensamentos intrusivos sobre sua antiga vida com seu pai, Júnior após trocar de assento no ônibus, acaba se deparando com seu primeiro ex como companheiro de viagem. Agora, tudo volta como uma avalanche, derrubando-o ladeira abaixo, de volta aos seus mais ou menos dezessete anos de idade.

Com capítulos intercalados entre passado e presente, o protagonista revive algumas de suas memórias mais marcantes da época em que namorava Otávio, enquanto se questiona firmemente sobre qual é o seu lugar no agora.

Júnior é um personagem repleto de frustrações; percebemos ao longo de sua história o quão difícil é conviver com ele. Com quase trinta anos de idade e com uma falta enorme de maturidade emocional, o ex de Otávio culpa qualquer um por seus fracassos, menos a si mesmo. De um narcisismo nato incorporado, acreditem, o ex canalha nesta história definitivamente é o protagonista.

A escrita de Vitor Martins é impecável, viciante e extremamente fluída, mas o enredo de "Mais ou menos 9 horas" não me cativou. Se existisse um lado certo, este lado certamente seria o de Otávio, que mesmo após mais ou menos treze anos depois de seu namoro com Júnior, ainda precisou ser muito resiliente e paciente para não descer daquele ônibus, apavorado com a ideia de ser saco de pancada emocional de seu ex desequilibrado psicologicamente.

O livro teria mais ou menos cinco minutos se Júnior frequentasse um terapeuta e soubesse resolver os problemas dele sem jogar a culpa nos outros. Acredito que o final do livro ainda piorou a situação do personagem, que começou o livro vomitando desprezo pelo seu pai ausente e finaliza numa hipocrisia que amarga a boca.

Essas são as mais ou menos 9 horas mais sofridas da vida de Otávio, o ex não tóxico aqui presente.
Alexiak. 02/11/2024minha estante
Você resumiu perfeitamente meus sentimentos sobre o livro. Achei o Júnior um personagem tóxico, com diálogos excessivamente autocentrados, sempre se apresentando como vítima, o que foi muito cansativo.


Douglas.Olive 06/11/2024minha estante
Análise perfeita do livro! ????????????




Sebostian 28/10/2024

Mais ou menos 9 horas
Acho que esse livro é sobre memórias e cura (ou tentativa de cura). As vezes a gente nunca vai se esquecer do nosso passado e dos nossos problemas, mas é possível fazer as pazes com eles e olhar para frente. Senti uma carga emocional muito mais forte do que nos outros livros do Vitor Martins que li, não sei se é porque me identifiquei muito com a história e o personagem principal ou se foi porque é (aparentemente) uma obra mais pessoal.

Chorei muito esta manhã, gostei muito!
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