O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 1


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Daubian 14/09/2024

Esta obra sensacional explica muito da história não só do Rio Grande do Sul, mas do Brasil. Um épico sobre uma família em meio a guerras e conflitos familiares. Um ?Guerra e Paz? melhorado, cheio de personagens incríveis como Bibiana, Ana Terra, Capitão Rodrigo, Bolívar?cada época traz seus personagens cada vez mais instigantes. Muitas reflexões e interações sensacionais. Uma obra-prima da literatura brasileira. O vento vai sempre reaparecer e os campos são os mesmos.
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Bruna.Stedile 31/08/2024

Sensacional
Simplesmente perfeito. Não tenho palavras
A história da Ana Terra é sensacional e muito forte de ler - ?a sina da mulher é esperar?. O desenrolar da família Terra-Cambará é escrito de forma magnífica e o desenrolar geracional é tão bom que prende o leitor até a última página. Muito enriquecido sobre a história do RS, o que, sendo gaúcha, achei muito interessante. Um dos meus livros favoritos

?Noite de vento, noite dos mortos?
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Debby 30/08/2024

Érico Veríssimo é um dos meus autores favoritos, desde quando li pela primeira vez "Olhai os lírios do campo" fiquei na expectativa de ler "O tempo e o vento". Amei conhecer a história da Ana Terra, Bibiana e todos os outros personagens incríveis.
É aquele livro que você termina de ler com vontade de começar a leitura novamente.
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Rodrigo 23/08/2024

A força dos Cambara e Terra
Resolvi ler este livro, aos 40 anos de idade, para finalmente mergulhar obra que inspirou meu pai a dar meu nome. Passei minha infância sendo chamado por ele de capitão Rodrigo. E apesar de certos defeitos do personagem é realmente uma figura muito admirável. Não sou parecido com ele, eu tenho mais identificação com os Terra hehehe sobre a obra em si, rapidamente você "pega no tranco" e não tem como parar mais. Recomendo muito!
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Ivana M. 23/08/2024

Clássico
"O Tempo e o Vento: O Continente" é uma obra monumental da literatura brasileira, escrita por Érico Veríssimo, que transcende a simples narrativa ficcional para se tornar um estudo profundo sobre a formação da identidade gaúcha e, por extensão, brasileira. Através de uma narrativa épica, que se estende por mais de dois séculos, Veríssimo constrói uma saga familiar que se entrelaça com os principais eventos históricos do sul do Brasil, criando uma crônica inigualável do Rio Grande do Sul.

A narrativa se divide em três volumes: "O Continente", "O Retrato" e "O Arquipélago", sendo "O Continente" o primeiro deles e talvez o mais impactante. Nesse volume, Veríssimo apresenta as origens da família Terra Cambará, começando no século XVIII com a chegada dos primeiros colonizadores portugueses ao Rio Grande do Sul e estendendo-se até o início do século XX. Através da trajetória dos Terra Cambará e seus antagonistas, os Amaral, o autor explora temas como a guerra, o poder, a honra e a decadência moral.

A habilidade de Veríssimo em entrelaçar o destino de seus personagens com a história do Brasil é notável. O autor utiliza uma linguagem rica e detalhada, criando descrições vívidas das paisagens gaúchas e dos conflitos que moldaram a região. Seu estilo é ao mesmo tempo lírico e realista, capaz de capturar a dureza das batalhas e a complexidade das relações humanas. A técnica narrativa de Veríssimo, que alterna entre diferentes pontos de vista e épocas, confere dinamismo à obra, mantendo o leitor constantemente envolvido na trama.

Os personagens são construídos com profundidade psicológica, refletindo as contradições e as ambiguidades da condição humana. A força e a determinação de Ana Terra, a resistência de Rodrigo Cambará e a frieza calculada de Bento Amaral são exemplos de como Veríssimo explora a complexidade de seus protagonistas, tornando-os figuras inesquecíveis. A relação dos personagens com o tempo é outro aspecto central da obra, onde o tempo não é apenas uma medida cronológica, mas um elemento que influencia e transforma vidas e histórias.

"O Tempo e o Vento: O Continente" também se destaca por sua relevância social e histórica. A obra oferece uma reflexão crítica sobre a formação da sociedade gaúcha, destacando o papel da violência e das disputas territoriais, bem como as influências culturais e étnicas que contribuíram para a construção da identidade do sul do Brasil. Através dessa perspectiva, Veríssimo cria uma narrativa que, embora ambientada em um contexto específico, ressoa com questões universais, como o poder, a resistência e a luta pela sobrevivência.

Em suma, "O Tempo e o Vento: O Continente" é uma obra-prima da literatura brasileira, que combina uma narrativa envolvente com uma profunda reflexão histórica e social. Érico Veríssimo, com seu talento incomparável, oferece ao leitor uma experiência literária rica e memorável, que se mantém relevante e impactante mesmo décadas após sua publicação. Para aqueles que buscam compreender as raízes culturais e históricas do Brasil, este livro é uma leitura essencial, que revela a complexidade e a riqueza da formação do país através dos olhos de uma família que, em muitos aspectos, representa a própria alma do povo brasileiro.
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Mimi 21/08/2024

"Noite de vento, noite dos mortos"
O Continente é o primeiro volume dos 7 livros que compõem O tempo e o Vento, de início somos apresentados à uma situação complicada: o Sobrado está cercado, ninguém entra e ninguém sai. Porém, nessa resenha não vou entrar em detalhes sobre a trama em si, mas sim como ela me deixou fascinada. E como é difícil escrever sobre esse livro haha
Durante todo o livro vamos vendo diferentes pontos de vista a medida que somos apresentados aos personagens que compõem a trama em diferentes épocas da história até chegar no momento atual do Sobrado (que como falei, é onde a história começa).
De fato, o que mais me fascinou é a forma que o Erico descreve e escreve os personagens, seus sentimentos e suas vivências. A forma como ele descreve o ambiente, as pessoas, as casas, os campos, tudo. Não sei se o fato de eu ser do RS contribuiu para o sentimento de familiaridade com as coisas descritas, mas realmente, é como se eu lesse com o coração e não só com a mente.
Conseguimos sentir junto com os personagens a ansiedade, a inquietação e a incerteza. E a solidão de sempre esperar. Uma das personagens mais cativantes desse livro com certeza é a Ana Terra, que foi descrita de uma forma tão sincera que muitas vezes senti que estava sentada no rancho dos Terra sentindo aquele climão desconfortável e ouvindo a roca e o barulho do vento. Acho que é um dom do Erico conseguir escrever personagens com tamanha profundidade, afinal, não seria difícil ao olhar pra história do nosso estado e ver tantas Anas Terras que viveram (ou que vivem) por aí. Todos os personagens foram marcantes, e todos tinham defeitos, isso mostra a humanidade deles. Os pensamentos, os questionamentos e as falhas no caráter de certos personagens. A cultura, as músicas, a chegada dos imigrantes, a vida comum, guerras, dores, alegrias, paixão, amizade, luto, raiva, nojo, sinceridade, lealdade, sotaques, bairrismo, zelo, o bagualismo, a vida no campo, a forma como as dificuldades moldam (por vezes de forma cruel) as pessoas, a vida religiosa, tudo isso faz que o Tempo e o Vento acabe sendo uma experiência e tanto em todos os sentidos - mais do que minhas palavras possam descrever. Uma obra-prima.
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Maria22510 18/08/2024

Melhor leitura do ano até o momento.
Esse livro tem exatamente tudo que eu gosto: um bom desenvolvimento dos personagens, um background histórico maravilhoso, uma escrita envolvente e que te prende a cada final de capítulo, personagens extremamente humanos e que você sente que eles podem ter existido de verdade, e pra fechar com chave de ouro um Quê de realismo fantástico bem singelo que eu sou simplesmente apaixonada.

Nesse primeiro livro acompanhamos o inicio, a semente da família Terra-Cambara, e que inicio! Numa narrativa não linear o autor prende a gente na história que viaja por diferentes períodos dessa família. Conhecemos Ana Terra, Pedro o missionário, o Capitão Rodrigo Cambará, Bibiana Terra, e cada personagem que passa na história deixa um pouco de si na gente... sério que livro absurdo! Não consigo dizer nada além de implorar que ele seja lido! Estou ansiosa para continuar a saga do Tempo e o Vento.
Pri.Kerche 19/08/2024minha estante
Excelente livro




procrastiwalter 01/08/2024

Leiam literatura brasileira!
Já tinha lido "Um certo capitão Rodrigo" no início do ano e gostei bastante. Foi um teste pra ver se eu queria mesmo investir em "O tempo e o vento", aí esses dias estava em um sebo e encontrei esta edição.

O livro é espetacular, alternando entre as cenas que ocorrem no Sobrado, o tempo presente de "O continente" e no passado, contando a história da família dos envolvidos nos fatos do Sobrado.

Dentre todos os capítulos, Ana Terra foi meu preferido. Conta a história de uma mulher forte, que enfrenta todos os desafios possíveis e teima em viver, nas regiões pouco habitadas de um Rio Grande do Sul no final dos anos 1700.

No fim das contas, reli "Um certo capitão Rodrigo".
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Leonardo1245 28/07/2024

Mesmo depois de lê-lo pela terceira vez, ainda acho difícil falar sobre "O Continente". Geralmente, conforme eu vou avançando na leitura de um livro, a resenha vai se desenhando na minha cabeça, mas, enquanto eu lia a primeira parte da trilogia "O Tempo e o Vento", isso não aconteceu. É, de fato, uma experiência literária diferente.

Nesse primeiro volume da trilogia, a gente lê sobre o surgimento do clã Terra-Cambará. A ação do romance começa em 1745, quando, na Missão de São Miguel, nasce Pedro Missioneiro, e acaba em 1895, quando as forças federalistas abandonam a cidade de Santa Fé e o cerco ao Sobrado termina. Entre esses dois pontos, o leitor acompanha 150 anos de História do Rio Grande do Sul e como as famílias Terra, Cambará, Terra-Cambará e Caré foram se embrenhando nesses eventos históricos.

O livro funcionou muito bem pra mim como um vislumbre da História da formação do meu Estado. Ao longo dessas mais de 600 páginas, eu li, de maneira bem mais didática do que as dos livros escolares, sobre as atividades das missões jesuítas no RS, as guerras em que o povo gaúcho tomou parte contra os castelhanos na Banda Oriental, a Guerra dos Farrapos, a marcha contra Rosas na Argentina, a abolição da escravatura e a declaração da República. O próprio Erico sabia que a escola não ajudava ninguém a amar a História do RS e sua gente, e escreveu esses romances com o intuito de compensar essa falta. Pra mim, pelo menos, deu muito certo.

Os personagens aqui fogem à definição simples de "vilão" ou "mocinho". Todos são um deleite de conhecer e todos têm atitudes impossíveis de perdoar. Maneco era rígido, mas fazia o que achava certo pra proteger sua família. O capitão Rodrigo era incrível, mas escolheu ficar jogando ao invés de socorrer a filha doente. Bibiana foi uma boa mãe e uma boa avó, mas praticamente sacrificou o próprio filho pra recuperar o que julgava ser a sua casa. São justamente essas falhas que tornam os personagens "gente como a gente". Se o romance é pra retratar a História do Rio Grande e sua gente, bem, quem é a gente que não tropeça de vez em quando?

A relação de complementaridade entre os Terras e os Cambarás me chamou a atenção desde o início. Até o fim de "Ana Terra", os Terras viviam a observar os eventos históricos ou a ouvir falar sobre eles enquanto tomavam conta das suas lidas. Os Cambarás, por sua vez, nunca foram observadores, mas agentes ativos desses eventos. Mais do que soldados nas guerras que tanto amavam, eram capitães, sargentos, líderes, enfim. Senti que foi na pessoa do Licurgo que essas duas famílias melhor se reuniram, nesse rapaz que se tornou a cara do movimento republicano e abolicionista em Santa Fé.

Meus personagens favoritos aqui, no entanto, não foram os principais, mas os secundários, que assistiram, de longe, ao dramalhão da família Terra-Cambará. O padre Alonzo, o padre Lara e, sobretudo, o doutor Winter, observadores distantes, que não só nos dão um visão menos apaixonada do capitão Rodrigo e de Bibiana, por exemplo, mas representam também a cultura numa terra de iletrados e nos trazem um vislumbre de a quantas anda o mundo fora dos campos do Continente.

Saio dessa releitura empolgado pra ler os próximos volumes, e dessa vez tô determinado a ler essa trilogia completa. Erico já conquistou, há muito, o seu espaço no meu hall de autores prediletos.

"Não hai seca que dure sempre. Um dia chove e quando a terra é boa ela torna a viver."
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horoymato 23/07/2024

O continente
Um livro que é pesado e aconchegante ao mesmo tempo, o Erico Veríssimo é um belíssimo autor, que tenho orgulho ao dizer ser um dos meus favoritos. Quis devorar o livro, porém, por questão de tempo, não pude. Você fica curioso a cada página que lê, melhora cada vez mais! A escrita dele é impecável, diferenciada. Enquanto lê, você vive a história, se conecta.
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Christiane.AgrAcola 21/07/2024

Ótimo
Adorei essa leitura, e acompanhar os eventos na época da guerra civil brasileira. Escrita fluida e bem humorada.
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Camila Polonio 19/07/2024

Um verdadeiro vira páginas
Começar a falar desse livro é fácil. Os dois volumes em um. Primeiro, essa edição é uma delícia. Por ser um calhamaço de mais de 600 páginas, a brochura fez a leitura mais confortável.

O volume I e II da parte 1, contido nesse edição é um verdadeiro vira páginas. Foi difícil largar a leitura e me vi acordando cedo para ter mais tempo para ler.

Acompanhar as gerações das famílias Terra, Amarais e Camabará por meio da história do Rio Grande, é instigante. Érico Veríssimo com sua escrita impecável, fluída, me fez passar por todas essas páginas como quem assiste a uma novela e não vê a hora de chegar o dia seguinte. Indo agora mesmo comprar a parte 2.

Difícil será algum livro superar como a melhor leitura do ano. Vamos ver se ao final dos 6 volumes, O Tempo e o Vento ficará com meu primeiríssimo lugar.

Maravilhoso! ?
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JAQUEAMOLIVROS0 29/06/2024

Relendo essa obra prima...
Estou relendo o continente I e II, e só posso disser que continuo apaixonada pela história do Érico Veríssimo, e agora com mais maturidade percebo mais camadas nessa história.
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laviniax 25/06/2024

Eu achei uma delícia
Gosto muito de acompanhar casos de família e essas coisas de gerações e aqui com esse pessoal todo e o livro indo e voltando no tempo a toda hora foi legal demais. grandes personagens extremamente cativantes, agora eu entendo quem foram ana terra e capitão rodrigo e realmente uau amigos. eu li em algum lugar que dava pra ler esse livro como obra única mas como assim?? por mais chato que o licurgo seja eu quero saber o que aconteceu !! (off topic eu li recentemente a casa das sete mulheres e muito legal eles falando da mesma guerra, eu fiquei omgg eu estava lá !!
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IGuittis 19/06/2024

Esse livro é muito bom, porém eu achei ele bem parado em certas partes... o que eu conhecia da história era basicamente pelo filme, então não era muita coisa.
No início acompanhamos a história da Ana Terra, que sofre demais, praticamente são expulsos da terra deles por invasões e nessa saída é que eles chegam em Santa Fé.
Em Santa Fé nasce Bibiana, que é a próxima geração que acompanharemos mais de perto. Ela se casa com o capitão Rodrigo Cambará, e é aí que a minha memória da história começava a falhar. Eu lembrava que eles viviam um grande amor, mas eu não lembrava em como ele era escroto, chega a dar raiva das atitudes dele.
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