Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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_elaarafaela 28/06/2022

O Senhor das Moscas
Eu dei uma estrela não porque o livro seja ruim, mas pelo fato dele me deixar com um sentimento ruim. O livro é muito bom, na verdade, ele consegue representar a sociedade atual e faz com que o leitor fique atrapado na história. Mas ele é tão realista assim que deixa um sentimento de decadência sobre a sociedade.
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Rafa 27/06/2022

Reta final surpreendente
Certamente não é um livro que me prendeu desde o começo, confesso que achei as primeiras 150 páginas bem esquecíveis, mas a partir de certo ponto temos uma completa transformação da narrativa, com temor e situações agonizantes envolvendo as crianças inglesas sozinhas na ilha.
As últimas páginas do livro me fazem sentir aquela vontade de continuar, pra saber o desfecho das crianças restantes após o resgate (tão esperado pelo Ralph, personagem que mantém a sanidade até o final, sempre tentando ver o lado bom das coisas).
Vale a leitura, mas recomenda-se ter paciência caso o desenvolvimento do livro esteja tedioso ao leitor.
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Reader Za 09/12/2022

Se fossem meninas,na mesma situação, o desfecho seria outro?
Um livro muito bem escrito, que vai tornando-se inquietante e desconfortavelmente reflexivo conforme se desenrola.

O tempo todo eu me vi questionando as atitudes dos personagens, mas aí me lembrava que eram crianças. Crianças nessa situação apocalíptica de sobrevivência na selva.

A sensação de sufocamento, urgência em sobreviver, medo real e imaginário e a total falta de empatia me deixaram chocada em certas passagens.

Porém, esse é um livro impossível de largar, uma reflexão sobre a natureza não tão humana e quão fácil seria esquecer as regras se a sobrevivência voltasse a ser a principal preocupação.

Me questionei o tempo todo se a alegoria seria diferente, substituindo os garotos por meninas da mesma faixa etária. Acredito que sim, que a crueldade teria outras nuances, mas o desfecho seria diferente.
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Gaby 27/06/2022

Muito bom
Percebi que não me agrada tanto livros que se passam em ilhas. A descrição é muito boa eu continuamente estava com a sensação de calor devido ao ar abafado do livro.
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leticia2257 25/06/2022

um pouco decepcionante
se você quer ler esse livro, precisa entender que ele vai exigir uma leitura nas entrelinhas, porque há mais história no não dito do que é de fato descrito.Vai ter momentos bem confusos e provavelmente você vai precisar reler pra entender por completo. Ah,raiva, você vai sentir muita raiva
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Nayara Rosa 09/12/2022

Expectativa x realidade
Gostei da leitura, porém estava com minhas expectativas lá em cima devido a tantos comentários positivos. Mas acabei me decepcionando pq não encontrei nesse livro as respostas que eu estava procurando. Talvez a intenção do autor fosse essa mesmo, mas achei que muita coisa na história ficou sem explicação e foi jogada na nossa cara.
Achei interessante o debate de como a luta pela sobrevivência sob o olhar de crianças não difere muito do de adultos. A maldade existe em cada um ou a sociedade que nos transforma?!
Valeu a leitura, porém esperava bem mais.
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Tefi 27/12/2022

Civilização X barbárie
Um grupo de crianças de um internato ficam presas numa ilha. Com idades e objetivos diferentes, uns buscam sobreviver, outros sucumbem a selvageria.

O livro, para mim, demorou para engrenar. O início foi um pouco parado, mas da metade para o final ele fluiu e era impossível parar de ler. O medo, o terror, a agonia que os meninos passam foram transpostas para as páginas de uma maneira excelente.
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Elielson.Goulart 28/12/2022

Pra mim finalizou muito bem.
Mas no geral eu não gostei. Acho que não é meu tipo de gênero literário. Fora que tenho que parar de ver resenha no YouTube; minha expectativa fica alta e eu me frusto.
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Gean 28/12/2022

Somos todos Belzebu.
Livro 02/12 de 2023. A leitura desse livro remete ao seguinte: há alguns anos conheci Metal Gear Solid V: The Phantom Pain e posteriormente descobri que este jogo possuía referências ao livro in comento. Daí, foram aproximadamente umas 03 (três) tentativas de ler o livro sem resultar em resultados, em primeiro porque a versão que eu tinha possuía 800 (oitocentas) páginas e na época eu achei a linguagem difícil. Todavia, hoje eu digo que foi porque eu fui fraco. Pois bem, hoje terminei e hoje eu faço esse breve relatório que está contido no meu arquivo dos 12 livros para 2023.
Vários garotos caem uma ilha, estilo Lost – fato que me atraiu, pois esta é minha série favorita – e a priori buscam estabelecer regras e um código de conduta, bem como um plano de resgate. Jack, o comandante do “Coro” de uns garotos que mais tarde serão intitulados como os “caçadores” é o primeiro a concordar com a ideia de criar regras, pois, segundo ele, os Ingleses são um povo civilizado.
Ralph é eleito democraticamente como o líder dos meninos, e ele, por sua vez, escolheu Jack – devido seus atributos naturais de um líder – a ser o cabeça dos caçadores, estes que tem como principal função explorar a ilha e conseguir carne (porcos).
Vemos no decorrer do livro que ambos os rapazes andam pela corda do ser ou não ser um selvagem. Entretanto, quem sucumbe a isso é Jack, em Metal Gear, Eli, ao passo que Ralph se mantém racional e compreende que brincar de caçador não irá retirar todos da ilha.
Dois indivíduos dividindo o poder. Não demora a surgir o impasse e a disputa entre os garotos.
Avançando, o grupo dos caçadores conseguem mais membros e partem rumo a uma caçada em que matam uma porca mãe de vários filhotes recém nascidos, utilizando um modus operandi bastante vulgar, selvagem. Após isso, pegam a cabeça do animal e fixam em uma estaca, em oferenda ao monstro da Ilha, ao Senhor das Moscas, Belzebu, segundo as informações constantes da internet.
O Senhor das Moscas mais tarde encontra Simon e fala com o garoto e o diz que não adianta fugir porque ele, o monstro, está em todos os lugares, especialmente nas pessoas ao redor de Simon, ou seja, em Jack, em Porquinho e em Ralph.
Isso basicamente quer dizer que o verdadeiro monstro na ilha – conforme bem expressa o Porquinho ao dizer que tem medo do homem – é o próprio homem, os próprios garotos ali presentes.
Chega o confronto final. Porquinho morre e os dois pequenos que ainda estavam ao lado de Ralph mudam de lado. Ralph é ferido e precisa fugir de Jack e seus caçadores.
Todas as regras são quebradas; a fogueira é ignorada; a Concha transforma-se em pedaços e todos lutam contra si, com Jack e Roger exercendo o papel de líderes selvagens e ditadores.
Ralph se vê sem escapatória e é encurralado pelos selvagens e nele vemos vários sentimentos e emoções: luto por porquinho e o pequeno que possuía uma cicatriz, o primeiro a ver o monstro; medo e tentativa de racionalizar os garotos, fazendo-os ver que estão lutando contra si em nome de nada.
Infortunadamente, surge um soldado da marinha, do nada, e consegue salvar Ralph da morte e, aparentemente, também salva todos os demais. Aparentemente do nada eu digo porque esperava ver Ralph sucumbir também a loucura e morrer lutando pela sua vida – já que era impossível dele vencer, era um contra vários. No entanto, ver-se o poder da escolha e principalmente o resultado de dois garotos, a início, semelhantes, mas que cujas ações espelharam em algo distinto.
Só que, vale ressaltar que como os selvagens colocaram fogo na ilha todinha em busca de Ralph, a fumaça acabou atraindo o navio e este viera ao encontro dos indivíduos ali presentes, o que demonstra que isso não é um defeito do livro, mas simplesmente uma expectativa minha não correspondida. Ademais, o oficial da Marinha compreende quando Ralph dá a entender que no início todos eram unidos, mas que com o tempo isso mudou, citando “Ilha Coral”, um livro que influenciou este.
Por fim, Ralph chora a inocência perdida; a perda de Porquinho, seu amigo sincero e racional e chora pelo Senhor das Moscas que habita em todo nós, isto é, as trevas em nossos corações.
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Mateus 28/12/2022

Não crie expectativas
Durante muito tempo, ouvi falar que esse era um dos clássicos da literatura pelo retrato da perda da humanidade em ambientes inóspitos.

Enfim, só me apeguei a leitura na metade final e o soco final veio só no último parágrafo. Vale a pena, mas n crie expectativas.
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Jordan 22/06/2022

Uma distopia "infantil"
Assisti o filme de 1990 ainda na adolescência, como parte da grade de Filosofia no Ensino Médio. Escrito em 1954, é uma crítica aos conceitos de Hobbes e Rousseau quanto à natureza do homem. Colocando crianças (a forma supostamente mais pura da humanidade) numa ilha após um acidente aéreo durante o curso de uma guerra nuclear, Golding versa magistralmente sobre o bem, o mal, a amizade, a sociabilidade humana, a violência e a esperança. Critica a atuação da Grã-Bretanha frente ao Nazismo, e como a passividade britânica permitiu a ascensão de autocratas devido ao conservadorismo mais preocupado em ritos, fraseologia e bom mocismo, para em seguida agirem hipocritamente igual (vide Bombardeio de Dresden). Leitura incrível e cativante, além de muito esquecida pelo Triunvirato de distopias do século XX (1984, Brave New World e Clockwork Orange).
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Diegoflemos24 27/12/2022

Senhor das Moscas, William Golding
Esse livro apenas afirma a histórica proposição feita por Thomas Hobbes: "O homem é o lobo do próprio homem").
Ao serem abandonados em uma ilha, um grupo de crianças enxerga a necessidade de sobreviver até que alguém vá resgatá-los.
Nesse período, a humanidade do grupo vai se esvaindo de uma maneira assustadora, o que confere um caráter de medo à quem lê o livro.
Indico a leitura e concorre para ser um dos melhores livros que já li.
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Iza 23/06/2022

Senhor das moscas:
O romance: O senhor das moscas do novelista, poeta e dramaturgo inglês, William Golding, é fluída e cativante, amarras são lançadas ao leitor que não consegue se desvencilhar dessa narrativa prazerosa, até que a tenha por concluída.
O pano de fundo dessa estória, é mostrado em um cenário de guerra entre diversos países. São apresentados a priori, um grupo de garotos ingleses sobreviventes da queda de uma aeronave, em uma ilha de paradeiro indeterminado. Ao que tudo indica, eram todos alunos componentes de uma mesma escola e que estavam a fugir do local de origem em busca de um abrigo seguro. No entanto, o planejado não é alcançado quando o avião é atingido, ocasionando uma queda iminente. O resultado de tal descontrole, é a morte de todos os adultos presentes, em contrapartida, curiosamente, com a sobrevivência de crianças entre 6 e 13 anos.
Golding, serviu a marinha inglesa durante a segunda guerra mundial e, como resultado dessa empreitada catastrófica e terrível na vida de tal autor, surgira esse romance de tamanha riqueza e qualidade, que batera de frente com todas as ficções sobre ilhas oníricas da época, em especial, A ilha de Coral, de R. M Ballanthyne, tomando por repetidos os nomes dos personagens principais.
O autor vai costurando, com astúcia, uma dualidade entre as perspectivas contratualistas de Rousseau e Hobbes, expondo uma negativa precisa sobre o primeiro e evidenciando ao longo dos acontecimentos vivenciados pelos meninos, de que ?O homem é o lobo do homem?.
Ralph, filho de um comandante, esbanja simpatia e liderança nata, além de ser descrito como um jovem belo, ganha, automaticamente, a confiança dos demais garotos que o elege, através de votação aberta, como o chefe. Tal acontecimento, por sua vez, não é recebido por aceitação pacífica por parte de um segundo rapaz, o Jack, que contava com a liderança prematura, pois já guiava um coro composto por alguns pequenos. É, portanto, através desse primeiro momento, que o leitor assiste o nascimento de uma rivalidade genuína entre os dois garotos, que explodirá em uma reviravolta tardia e drástica.
Cada personagem, entrega um papel comprometedor com uma função deliberativa que irá regular o andamento dessa pequena ?sociedade? que está se formando. Ralph representa a civilização e o compromisso com a ordem e obediência, somado a análise psicológica Freudiana, que o delimita nos ditames do Ego, que exterioriza os outros dois núcleos de organização dinâmica de um indivíduo. Enquanto Jack, é a personificação da guerra e resistência, o acúmulo de emoções que deturpam a austeridade da democracia e que partilha da arte do convencimento, conquistando os demais jovens pela euforia da liberdade descomedida e selvageria, sendo enquadrado no ID. Porquinho, um personagem desengonçado, gordo e asmático, não é tido com seriedade pelos iguais, que zombam de sua aparência e comportamento; essa figura peculiar representa o conhecimento, a racionalidade em abundância e o cálculo pelas melhores escolhas, porém, por não ser levado em consideração, acaba por atuar na sombra de Ralph, ou seja, é a altivez do Alter-ego.
Ainda sobre Porquinho, portador de deficiência visual, carrega consigo óculos que ser tornará o principal utensílio da vitalidade de Prometeu, que através de seus reflexos em contato com o sol, trará fogo para a comunidade e uma possibilidade de salvamento perante o caos que está se instaurando.
Outro personagem figurativo e de suma importância, é o ?Bicho? idealizado, fruto da constante sensação de medo/incapacidade e, o próprio Senhor das Moscas, outro nome para a criatura mitológica, Belzebu, representado na cabeça de uma porca, ficada em uma estaca de madeira, rodeada por moscas famintas. Esse, por sua vez, sofre intermediação característica do menino Simon, que representa a religiosidade do grupo, dentre um dos diálogos estupendos da narrativa, se transcorre nos seguintes dizeres: Que engraçado achar que o Bicho é algo que podem caçar e matar! ? disse a cabeça. Por um instante, a floresta e todos os outros lugares indistintos ecoaram com a paródia de uma gargalhada. ? Você sabe, não é? Sou parte de você? Quase, quase, quase! Sou a razão por que ninguém pode ir embora? Por que as coisas são o que são? Esse trecho evidencia a singularidade da realidade a qual se situam, consumidos pelo desejo da carnificina, a agonia e liberdade que correm por suas veias, faz com que deixem o mundo velho e ?espirituoso? do colonialismo europeu, para se entregarem à barbaridade do estado de natureza.
Entretanto, mesmo de rostos pintados, músicas compostas e rituais realizados, atrás de toda essa armadura selvagem que criaram com o intuito de afugentar o senso de humanidade e civilidade que detinham, apenas fortalece a crua nitidez da meninez dentro de cada um deles. Hoje, é possível perceber que é totalmente preconceituoso e mistificada a concepção de que seres humanos que vivem em comunidades florestais e que levam esse estilo de vida, caracterizado, erroneamente, de ?selvagens?, não se enquadram nos estereótipos entregues pela narrativa do livro, pelo contrário, os indivíduos que estão submersos nessa condição cultural e enraizada em costumes próprios, são sociedades tradicionais e nativas que não fazem uso desmedido da violência e por razões indeterminadas.
Outro fator relevante dessa perspicaz narrativa, é a ausência de qualquer figura feminina, salvo a da porca, que é brutalmente assassinada e tirada de sua vara, propondo a inexistência de um senso de prosperidade e invisibilidade de qualquer proximidade com figuras maternas. São, portanto, reféns e redutos das suas masculinidades e fragilidades, detidos em um terreno que esbanja a infertilidade da humanidade, frutos da então vivenciada cultura bélica da sociedade, provindas de homens, pelos homens e para os homens.
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