A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Vitor 23/04/2021

me decepcionei.
na primeira metade do livro, eu realmente não esperava nada da história. é claro, o enredo tinha um enorme potencial, mas não animava.
no início da segunda metade, as coisas começam a andar, a ficar interessante... e vc se anima......... só para se decepcionar no final!

a narrativa começa a suprir as expectativas, só para depois perder a mão e errar de novo.
um final sem graça, sem peso, completamente aleatório, como se não resultasse em NADA.
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Ingrid 21/04/2021

Ficção Científica de 1969 com questionamentos de gênero totalmente atuais, aqui, somos convidados assim como antropólogos, a entrar em uma cultura diferente e testemunhar suas distinções, hábitos, vocabulário. Nesta história acompanhamos Genly Ai um mensageiro que vai ao planeta Gethen em uma tentativa de persuadir os governantes a entrarem para o acordo do Ekumen que propõe trocas de tecnologias e também culturais entre planetas.
É incrível como a autora criou culturas tão complexas em um livro com pouco mais de 300 páginas. Por diversas vezes a leitura é nebulosa e confusa, é totalmente desafiador tentar compreender a dinâmica desse planeta, mas ao mesmo tempo instigante. É engraçado como a capa de publicação da editora Aleph em 2019 é exatamente como me sinto sobre a leitura desse livro.
O que me incomodou foi que a história em si não foi tão interessante quanto a complexidade do mundo que a Le Guin criou. Queria muito ter entendido as motivações de Genly Ai para ir em uma expedição sozinho com poucas oportunidades de comunicação com o planeta de origem, poder ler relatos de como o tratado funcionou em outros planetas e como iria se ajustar em Gethen e outros assuntos. É definitivamente uma obra para releitura e quem sabe assim fazer novas interpretações.
Tati 24/04/2021minha estante
Pensei a mesma coisa ao ler! O mundo que ela criou é incrível e teria sido interessante um enredo mais complexo. Mas da mesma forma também penso que releitura seria importante pra perceber coisas que não vimos numa primeira leitura.




Mari Pereira 21/04/2021

Fico feliz por ter lido esse grande clássico da ficção científica, mas confesso que esperava muito mais.
Sempre pensei que eu gostasse de ficção científica, mas acho que gosto moderadamente, porque essa coisa de alienígenas, naves espaciais e planetas imaginários não é muito pra mim não. Gosto mais das distopias, um pouco mais tangíveis e próximas à realidade.
Outro aspecto que não me convenceu foi venderem a obra como um grande livro feminista. Está certo que ela faz um exercício imaginativo de pensar uma sociedade não demarcada por sexo, mas, para mim, as reflexões são muito superficiais e vejo mais um reforço de esteriótipos, a partir da visão do personagem principal, do que uma crítica feminista disruptiva. E olha que o livro foi lançado no auge da segunda onda feminista, então material para sustentar argumentos mais sólidos era o que não faltava. Nesse sentido, acredito que Octavia Butler e Margaret Atwood, ambas com obras lançadas na mesma época de "A mão esquerda...", apresentam uma crítica social muito mais potente.
Depois de superar toda a confusão inicial do livro, com as dezenas de termos e expressões inventadas, resta uma bonita história de amizade, confiança e lealdade. Acredito que esse é o aspecto mais positivo do livro.
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Ricardo 18/04/2021

Definitivamente...
...eu perdi algumas intenções da autora durante minha leitura. Mesmo assim, foi uma obra incrível. Foi uma leitura conjunta do canal Literature-se da Mel. :3
De todos os ficção-científica que li, esse é singular.
Quem é o outro? Alguém do "meu gênero" é mais próximo de mim do que o "gênero oposto"? Ou seria o contrário? Quais são os papéis de cada um? O que é uma nação? O que define um povo?
E tantos outros questionamentos.
Quero definitivamente ler esse livro novamente e continuar a ler obras dessa autora.
Por fim, vou levar essa frase do livro comigo (não é spoiler):
"No fim, quando tudo estiver terminado para nós, o sol irá devorar a si mesmo e a sombra engolirá a luz, e não restará nada senão o gelo e a escuridão".
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Marina 15/04/2021

Amo essa autora
Resolvi ler esse livro depois de me apaixonar por "Os Despossuídos", da mesma autora. Apesar de continuar achando aquele melhor (o que faz sentido, ele virou um dos meus favoritos), há também muitas jóias em "A Mão Esquerda da Escuridão". Amo os pensamentos e filosofias que a Úrsula expressa em seus livros, eles vivem voltando para os meus pensamentos mesmo após tê-los terminado.

O que me incomodou foi a narrativa arrastada. Dei um intervalo de dois meses antes de conseguir voltar a ler, pois a leitura não andava. Pouco acontece em muitas páginas e, apesar de ser escrita de uma maneira linda e que eu gostei bastante (o desenvolvimento dos personagens, também, foi super bem construído), teve muitos momentos que precisei tomar um ar. Outra coisa que sugiro é ter um glossário das palavras alienígenas, pois às vezes demoram para explicar seus significados e, como são muitas palavras estranhas, é fácil esquecer.
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lucasandrade 13/04/2021

Esperava uma coisa e li outra
Esperava um livro mais movimentado por ter lido a sinopse mas acabei encontrando uma leitura bastante rica, mas enfadonha em muitos momentos, o que me fez ter uma leitura arrastada e demorada.
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Lendo no mato 12/04/2021

Exagerado.
Não tô sabendo discernir bem o que achei sobre esse livro. Talvez uma expectativa criada sem sentido.
É legal, traz umas reflexões legais, é uma ficção científica das brabas, mas o excesso de detalhes acabou por me incomodar. Muita minúcia na hora da criação de seu mundo acabou por me afastar do livro em si.

O livro tem um contexto muuuito formidável que tentarei reduzir para fins de sinopse. Ele se passa no planeta Inverno, um planeta extremamente frio (óbvio) onde as pessoas são "ambissexuais". Pois sim, as pessoas não possuem sexo definido e uma vez por mês adquirem órgãos reprodutores femininos ou masculinos dependendo do tipo de influência externa que receber. O livro acompanha um enviando alienígena que foi a esse planeta com uma proposta intergaláctica para que se unam a um conglomerado planetário para fins comerciais.

Sensacional, não?

Pensando assim já tô até reconsiderando e achando o livro melhor. ?

Enfim, o que me atrapalhou foi o excesso de palavras inventadas e criadas que faz com que você demore a se situar nessa loucura toda.
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Barbis 07/04/2021

A autora constrói uma história magnífica com muita inteligência, não é só um mundo que ela cria, mas desenvolve toda uma estrutura para sustentar esse mundo. Uma criatividade sem tamanho. Amei demais.
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Bruno.Carvalho 07/04/2021

Ok
O tema é bem legal. Uma sociedade na qual as pessoas não nascem com um gênero específico. A diferença sexual só se desenvolve durante o período fértil. Então é um povo que não passa por problemas como machismos, por exemplo, e nem existe, ou não se fala, sobre qualquer outra forma de sexualidade.

O problema pra mim foi o desenvolvimento da história, que é bem lento. Assim que começava a empolgar, entrava num platô e ficava monótona.
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Amanda.Paes 05/04/2021

"Ímpeto e medo, bons servos, maus senhores"
Mais uma leitura conjunta com a Mell e o @blogliteraturese

Eu to COMPLETAMENTE APAIXONADA por esse livro e pela escrita da Ursula. Eu adoro ficção científica mas esse me arrebatou. No início, como a maior parte dos livros do gênero há um estranhamento do ambiente, dos nomes e de culturas tão diferentes.

Temos várias críticas pertinentes à obra, como a falta de um pronome neutro para se referir aos gethenianos ou uma confusão e limitação das discussões gênero x sexualidade. Contudo, não foi algo que prejudicou minha experiência.

Eu fiquei completamente apaixonada pela proposta do livro, pela forma que foi executada, por cada detalhe cuidadosamente inserido pela autora para compor esse universo. Em alguns momentos na leitura é necessária um certa abstração e ao mesmo tempo que foi desafiador, foi maravilhoso.

Terminei o livro reflexiva sobre nosso lugar no universo e com o coração tocado pelas palavras da Ursula! Favoritado!
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Ana 04/04/2021

Como seria uma sociedade sem gênero? Um mundo alternativo em que as pessoas não tem um sexo definido? “A mão esquerda da escuridão” é um clássico da ficção científica que trata principalmente sobre relações de gênero e política. Genly Ai, um humano da Terra, é enviado à Gethen em uma missão intergaláctica a fim de convencer o governo daquele planeta a se juntar ao Ekumen, uma grande organização universal. Os gethenianos não tem um sexo fixo e possuem um ciclo sexual especial (kemmer), o que reflete em toda a organização da sociedade.

A narrativa tem descrições ricas e detalhadas e o universo de Gethen, também chamado de Inverno, é muito bem construído e complexo. É bem interessante conhecer as paisagens, saber as crenças e mitos desses habitantes, o que eles pensam de seu país, das diferentes regiões e de si próprios. No começo pode ser difícil se acostumar com todos os nomes diferentes de lugares e pessoas daquele mundo, mas é através desse tom de estranhamento que passamos a refletir sobre nossas próprias práticas em sociedade.

Pelo ritmo ser um pouco arrastado, demorei para me conectar com a história. De certa forma esperava mais da discussão de gênero, que por vezes fica em segundo plano para dar destaque às tramas políticas de Gethen. Vale ressaltar, no entanto, que o livro foi escrito há 50 anos e as discussões são bem adiantadas para a época. Do meio para o fim, a história se torna mais envolvente e o relacionamento que se desenvolve entre os dois personagens principais do livro ganha força. Por fim, vale persistir e ter contato com as reflexões filosóficas que a autora propõe, nem que seja para conhecer um livro tão importante para a ficção científica.

site: @clube_bla
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umeki 31/03/2021

é sobre isso
esse livro parece real e irreal ao mesmo tempo. alguns habitantes de inverno querem saber sobre outros mundos e outras pessoas, outros acham isso impossível, oq faz a gente parecer com eles. mas algo que eu queria que existisse aqui é o fato de não existir homem nem mulher, todos nascem iguais em relação a gênero, se aqui fosse assim pareceria um lugar melhor. no início estava achando meio sem graça mas tudo deslanchou quando Ai teve que sair de Karhide, e a amizade que ele faz é uma das mais belas e mais tristes. eles são diferentes mas ainda tem os mesmo sentimentos, o medo, a angústia, a vontade, a perseverança. a parte de volta a karhide me deixou muito presa e cativada. tb é interessante haver não só uma nação, então existem costumes, ditados diferentes. as lendas intercaladas entre os capítulos foram tudo, achei que se conectam mt com o planeta terra e são bem criativas. me fez refletir muito. enfim, amei.
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