A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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giovannalukesic 28/05/2020

Faz a gente pensar
É um dos meus livros favoritos. Mistura ficção científica e questões de gênero, além de tratar de disputas políticas e religiosos. É da década de 60, mas o debate é super atual. A história te prende bastante e, mesmo quando você não está lendo, fica pensando naquele(s) mundo(s). Não é muito longo e vale muito a pena.
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Lótus 17/05/2020

Muito bom! O livro nos da a oportunidade de imaginar um mundo onde o gênero não define a identidade de uma pessoa. Um mundo onde se enxerga além do binarismo homem e mulher. O tipo de coisa que só a ficção científica permite! ?
Confesso que em alguns momentos, achei a história um pouco lenta, mas a singularidade da narrativa e o cenário me mantiveram bastante engajada! :)
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Igor Gil 06/05/2020

A rainha da ficção científica
Li e até reli algumas partes. Mesmo assim, não acho que esteja preparado para digerir a magnitude desse livro. Não é o que eu esperava inicialmente, sendo algo mais filosófico e abstrato do que se espera de uma história com impérios intergaláticos. Ao mesmo tempo, tem a dose correta de ficção científica ao, justamente, narrar perfeitamente como funcionam outros planetas, outras raças e o império em si.

No mais, a parte das questões de gênero é perfeita. Ursula Le Guin inaugurou um gênero narrativo que aqui vou chamar de ficção científica antropológica, que usa das teorias de gênero e sexualidade para criar uma história única e reflexiva.

Contraditório e dialético como todo o livre deveria ser, como todo o livro de fato é.
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marcolino451 01/05/2020

Luz é a mão esquerda da escuridão
Não sei bem o que falar depois de terminar a leitura... Só sei que a escrita da Ursula me deixa melancólico. Gostei muito de acompanhar a jornada de Genly Ai e de Estraven.
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julia 30/04/2020

Se eu fosse avaliar esse livro exclusivamente pela minha experiência da leitura, eu seria obrigada a dar um 4,5. Pelo simples fato de que eu sinto que eu vou aproveitar essa história muito mais quando eu a revisitá-la, então eu preciso dar uma nota que tenha espaço para crescer no futuro.

Dito isso, eu não tenho como não dar nota máxima para isso daqui. É de uma genialidade, em tantos níveis diferentes. A começar pela própria Introdução (que eu honestamente espero que esteja presente em todas as edições). Em tradução livre do meu e-book em inglês:

"Sim, de fato as pessoas [no livro] são andrógenas, mas isso não significa que eu estou prevendo que em mais ou menos um milênio nós seremos todos andrógenos, ou anunciando que eu acho que nós devemos ser andrógenos. Eu estou meramente observando, do jeito peculiar, ardiloso, e através de um experimento mental próprio da ficção científica, que se você olhar para nós em certas horas singulares do dia em certas condições metereológicas, nós já o somos. Eu não estou prevendo, ou prescrevendo. Eu estou descrevendo. Eu estou descrevendo certos aspectos da realidade psicológica do jeito de um romancista, que é inventando mentiras circunstanciais e elaboradas."

É sobre isso que é esse livro: sobre uma experiencia humana universal. Sobre enxergar o outro para além de gênero, pátria ou etnia. Sobre o que nos faz verdadeiramente humano.

Eu chorei muito lendo essa introdução. A Ursula entende a ficção exatamente como eu: uma metáfora, sempre uma metáfora.

Quando eu comecei a ler esse livro, contudo, eu achei que essa mensagem poderia se sobrepor aos personagens. Já sabia que a construção daquele universo ia ser impecável, não apenas pela minha experiência anterior com Os despossuídos, mas pelos primeiros capítulos que apresentam aquele planeta e aquela sociedade de maneira majestosa. Ao mesmo tempo, por estar em um momento muito delicado da vida (alô, quarenteners!), eu deixei algumas coisas passar. Então demorei um pouco pra entender os personagens. Por isso que eu digo que a minha experiência de leitura poderia ter sido melhor. Eu com certeza vou apreciar esse livro muito mais da próxima vez.

Foi na segunda metade do livro que as coisas começaram a se encaixar pra mim. Em vários momentos, tive que voltar um pouco nos capítulos anteriores, reler alguns trechos pra organizar na minha cabeça o que eu já deveria saber sobre aquelas pessoas. Cheguei no último capítulo chorando, apegada, e as lágrimas não pararam de cair por vários minutos depois de já ter terminado a leitura.

O texto dessa história é uma coisa maravilhosa. Eu destaquei a primeira frase do primeiro capítulo no meu e-book, porque determina que 1) o narrador está fazendo um relatório, mas que 2) ele optou por escrever um relatório como se contasse uma história. E isso está presente em todo o texto. Os capítulos que não são narrados pelo Genly Ai, são postos como reproduções de documentos, transcrições de mitos ou trechos do diário de Estraven, o que alimenta a ideia de que temos em mãos um documento. Mas que não deixa de ser profundamente pessoal. Ao mesmo tempo, a Ursula escreveu uma ficção científica como se fosse uma fantasia, não só na construção das duas sociedades em conflito naquele planeta, mas também nas palavras que ela escolheu pra descrever aquele mundo. Eu fico tentando entender isso na minha cabeça: é uma ficção científica em forma de relatório escritos como se fosse uma história com um texto que parece o de um livro de fantasia. E funciona.

Enfim, leiam esse livro. Por favor, leiam esse livro.
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Maria 26/04/2020

Uma ficção revolucionária
Queria que o mundo de Ursula fosse real. O livro de Ursula consegue ser perfeitamente e completamente elaborado sem falhas. Possibilitando uma experiência saudável do encontro com o outro especialmente diferente e igual, nesse caso. Diferentemente dos outros enredos de ficção científica esse não apresenta uma realidade explicitamente sangrentas e violenta, mas sim uma realidade de descoberta e compreensão. Repleto de filosofias, debates desconcertantes e, é claro, o fato de todos ali são homens e mulheres, todos ambi e, de certa forma bissexuais. Vale um olhar carinhoso e levanta também o debate a respeito de quais são as razões para a paixão?
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juliabarros 06/04/2020

Livro denso mas que vale a pena ser lido.
Não faltavam motivos para eu querer ler esse livro. Publicado em 1969 mas que continua com temática atual, ficção científica e escrito por uma mulher. O enredo traz à tona reflexões interessantes e ainda atuais. Tive um pouco de dificuldade em engrenar a leitura porque é um livro denso, mas quando comecei a entender aonde estava indo, devorei. É um livro sobre política, amizade e tolerância.
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Tais.Naiara 01/04/2020

O auge da discussão de gênero
Aos que gostam da categoria é uma excelente obra, os primeiros relatos trazem uma certa dificuldade de visualização pois lida com uma realidade extremamente distante, a ideia de não existir um gênero sexual predefinido, mas a capacidade textual da Autora é de tal feita que a partir do segundo capítulo a temática interplanetaria passa a ser algo próximo ao leitor.
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Suzana.Basilio 27/03/2020

O livro mostra a saga de Genry na tentativa de convencer os líderes de Inverno a entrarem para a união dos planetas, e fazerem assim um tratado de comércio e troca de tecnologias, os habitantes desse planeta não tem sexo definido, e são fleumáticos.
O fato dos habitantes não terem sexo definido pra mim, é a questão central, aonde preconceitos devem ser desconstruídos.
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Trícia 20/03/2020

Brilhantismo
Ursula conseguiu criar com uma riqueza impressionante, não só um mundo, mas um universo. Um tratado de antropologia, psicologia e gênero em umas poucas centenas de páginas. Uma aventura contada com uma profundidade na psique dos personagens, como li pouquíssimas vezes. O tipo de livro que quando você termina de ler, o faz querer convencer todos a lerem também.
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Naty__ 13/03/2020

É impossível não desejar ler uma obra que foi escrita há 50 anos. Trata-se de um marco na literatura de fantasia e ficção científica. Para quem não sabe, o livro ainda ganhou o prêmio Hugo e Nebula. É realmente uma obra que precisamos ter na estante.

Pela sinopse você perceberá que Genly Ai é enviado a uma missão intergaláctica, uma organização com aproximadamente 80 planetas, que tem como objetivo compartilhar conhecimento e comércio sem fins lucrativos. Genly é enviado para persuadir os governantes do planeta Gethen a se unirem a uma comunidade universal. Entretanto, esse humano, mesmo depois de anos de estudo, percebe que está despreparado para a situação que lhe aguardava.

Ao entrar em contato com uma cultura complexa, rica, quase medieval e com outra abordagem na relação entre os gêneros, Genly perde o controle da situação. É humano demais, e, se não conseguir repensar suas concepções de feminino e masculino, correrá o risco de destruir tanto a missão quanto a si mesmo.

Uma das dificuldades do nosso personagem é se adaptar às condições climáticas. O planeta Gethen ficou conhecido como Inverno, pois, acreditem, lá é capaz de nevar ainda que esteja no verão. Mas não apenas esse obstáculo ele precisa enfrentar, ainda tem de encarar os conflitos políticos.

Confesso que o início é bem empolgante e fiquei animada para continuar. Porém, infelizmente lá na página 80 o rumo muda e me desanimei, a leitura se arrastou um pouco e depois todo o foco retomou. Por esse fator acabei demorando para finalizá-la, mas valeu a pena ter dado um tempo para voltar com todo vigor.

Posso afirmar que é um livro que eu esperava muito, então fui com muitas expectativas. A sede ao pote foi o suficiente para encontrar o copo meio cheio e meio vazio, mas isso não tira o fato de a obra ser considerada o que é. E ela é mesmo, mas talvez eu tenha embarcado na hora errada, com muita ansiedade e acabei não dando a devida atenção que ele deveria. Talvez isso se deva ao fato de que precisamos de um pouco mais de tempo e concentração.

A leitura é densa, nem tudo nos é explicado logo no início, então pode ser que você considere a narrativa um pouco arrastada, como disse anteriormente. De fato é e não é. O início me prendeu bastante, mas na metade do livro senti que estava um pouco cansada. Acredito que meu erro tenha sido querer lê-lo numa sentada só ou até mesmo sem intercalar com outras obras. Então, já vale como dica para você. Não queira ler afobado, agoniado, pensando em terminar logo. Não estamos numa leitura de suspense ou de romance policial. Às vezes o que nos impede de gostar de um livro ou de não gostar 100% é o momento que lemos, a forma como estamos… Acredito até que esse assunto dê um bom tema para a coluna Devaneando e, assim, possamos refletir o que faz com que um livro não ganhe 5 estrelas. Topam?

A obra como um todo é excelente para quem gosta de ficção científica e para quem se atrai por assuntos polêmicos e atemporais. Gênero, feminismo, alteridade, filosofia, antropologia… tudo isso encontramos em A mão esquerda da escuridão. Leiam, ainda que aos poucos, ainda que sem compromisso, ainda que sem muitas expectativas. Apenas leiam e tenho certeza que a coisa vai fluir melhor. Em 2020 pretendo relê-lo sem muita agonia e certamente será diferente. Digo por experiência própria em outros livros.

Sobre a edição:
A edição comemorativa da Aleph está belíssima e conta com uma capa dura pintada, prefácio do Neil Gaiman. As folhas são amareladas e apresentam um conforto à leitura.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2019/12/resenha-mao-esquerda-da-escuridao.html
Angela Cunha 05/04/2020minha estante
Penso eu que esse livro seja o tipo de livro que ou você o ama com paixão ou não o quer por perto. Eu como sou uma confusão em se tratando de clássicos, penso que teria muita dificuldade em ler a obra.
Mas é impossível negar sua importância, por isso, quem sabe um dia, minha mente se abra né?rs
Beijo


Priscilla 23/04/2020minha estante
Ótima resenha. Tenho me surpreendido com esse livro também!! Gostando muito


Michelle 03/07/2020minha estante
Incrível como um livro escrito há 50 anos, consiga ser tão atual.
Mérito da Úrsula!
As vezes nossas expectativas em relação a uma leitura podem não ser algo positivo. Já passei muito por isso.




lexsouza 04/03/2020

Boa ficção, tradução confusa às vezes
Um viajante espacial, um mundo com seres "hermafroditas", intrigas políticas; um livro sobre amor e amizade.
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Fernanda 01/03/2020

A luz é a mão esquerda da escuridão
No planeta Gethen os seres são ambissexuais, não possuem sexo definido e podem ser homem e mulher e, ao mesmo tempo, nenhum dos dois. Faz pensar sobre igualdade de gênero e expectativas sociais pautadas no gênero, pensando uma sociedade em que nada disso importa.
Apesar da temática interessante, o livro é bastante descritivo e a leitura não é tão envolvente, mas vale a pena.
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Mariosiq 28/02/2020

Faça uma incrível viagem por outro mundo e se veja como um alienígena narrando cada interação com o diferente, políticas, poder, dominação, estratégias, sobrevivência.

Este facinante livro traz diálogos de aceitação do próximo, da descoberta da amizade, ambisexualidade.
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Nicolas.Rodrigues 22/02/2020

A Mão Esquerda da Escuridão é um clássico da ficção científica e Ursula K. Le Guin certamente foi uma escritora a frente do seu tempo, visto que há 50 anos já questionava os papeis de gênero que nos são impostos pela sociedade e sua obra nos faz imaginar um mundo sem tais delimitações. Ainda assim, apesar de toda a genialidade e crítica social, admito que o livro não me envolveu o quanto eu desejava. 
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