A Leste do Éden (vol 1)

A Leste do Éden (vol 1) John Steinbeck




Resenhas - A Leste do Éden


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Sylvia76013 20/09/2020

Maravilhoso!
Este é o segundo livro de John Steinbeck que eu leio, o primeiro foi As Vinhas da Ira... Fiquei impressionada com ambas as histórias, estou viciada nesse autor!
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marcosm 15/07/2020

Timshel
Que livro é esse!? Maravilhoso!
Que personagens, que história... Amei!

E não consegui conter as lágrimas na última página.
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Marcelo 20/04/2020

Que livro maravilhoso!!!! Criamos uma relação de amor e de ódio com os personagens que encontra seu ápice no final deste livro. Não imaginava que fosse ser tocado tão profundamente por está história e que ela me fizesse derramar lágrimas ao termina-la. Fica a recomendação máxima de leitura e a surpresa com esse autor que conseguiu escrever um livro ainda mais poderoso que Vinhas da Ira que era até então meu preferido.
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GePaula 18/02/2020

EXPECTATIVAS...
Já havia lido de John Steinberg, AS VINHAS DA IRA e HOMENS E RATOS. Impactantes não só pelos ricos personagens que parecem tão reais mas, principalmente pelo estilo de escrita do autor. O livro correspondeu às minhas expectativas. Ele escreve com maestria sobre os homens do seu tempo e é fiel as suas histórias.
Indico.
(Gersonita Paula)
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jefftavaresjuni 26/12/2019

"And now that you don't have to be perfect, you can be good."

A leitura mais marcante (e demorada) de 2019 foi sem dúvidas 'East of Eden' (A Leste do Éden), de John Steinbeck, premiado com o Nobel de Literatura em 1962.

Em suas 602 páginas, este livro traça a saga de duas famílias - os Hamilton e os Trask - no Vale do Salinas, na Califórnia (EUA), compreendendo um período que passa pelas últimas décadas do século XIX até o fim da Primeira Guerra Mundial.

Trata-se de um romance clássico, com narrativa linear e um narrador onisciente em terceira pessoa. Sendo assim, o que torna 'East of Eden' memorável obviamente não é um estilo inovador, mas sua linguagem magnífica - admirável tanto estética quanto tecnicamente por sua capacidade de descrever com precisão, detalhes e elegância o ambiente físico onde a história se desenrola e as ações dos personagens - e, sobretudo, as personalidades inesquecíveis de seus personagens.

Steinbeck trabalha com destreza, através da construção de seus personagens, temas e sentimentos profundamente humanos como a moralidade (o bem e o mal), inveja, ciúme, ambição e ganância, além de bondade, altruísmo, desprendimento e sabedoria. Dentre eles, sobressaem Samuel Hamilton e o chinês Lee por seu caráter reflexivo e perceptivo, dotado de uma excepcional capacidade de analisar a alma humana; Adam e Aron Trask por seu carisma e comovente ingenuidade; Caleb Trask (em quem o autor personifica a ambiguidade de caráter tão característica do ser humano, capaz de atos e pensamentos ora esplendidamente generosos e ora abjetamente atrozes); e Catherine 'Kate' Trask, a personagem mais cruel e calculista com a qual já tive contato em qualquer forma de arte, seja literatura, cinema, teatro, roteiro para TV etc.

Este é certamente um livro que eu leria novamente.
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Racestari 19/03/2019

Como é bom ler...
Delicioso como Vinhas da Ira e Ratos e Homens. Como ele constrói bem os personagens. Sorrimos com ele, choramos com ele, nos afeiçoamos a eles. Odiei Caleb, amei Aaron, e depois Amei Caleb e odiei Aaron, putz, isso é a vida afinal de contas, uma montanha russa.
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Rub.88 26/01/2019

Poderás?
O romance é um épico que narra à vida de duas famílias no Vale de Salinas, Califórnia, onde o autor nasceu. Parte da estória é uma biografia dos seus familiares.
Tudo começa com uma descrição minuciosa da geografia para captar a dificuldade selvagem do terreno e o tipo das pessoas que pretendiam se estabelecer ali. O governo sedia terrenos para quem se aventura-se a ficar com que os espanhóis deixaram depois que os índios foram dizimados.
Imigrantes e migrantes correram para ganhar lotes e labutar sem experiência no chão ressequido e sob um céu de temperamento imprevisível.
O primeiro grande personagem do livro é Samuel Hamilton. Venho da Irlanda para constituir família numerosa. Foi à única coisa que foi bem sucedido. Ele era um desses sujeitos que todos respeitam, gostam e admiram por sua felicidade contagiante e habilidade infinita em resolver problemas. Porem, no mesmo nível que era um gênio inventivo na construção de utensílios práticos e consertava de tudo durante uma conversa divertida, também era um desastre em finanças. Nunca fez dinheiro com os seus inventos, nem com a mão de obra a terceiros ou na sua fazenda poeirenta. Uma negação para o lucro. Vivia ele, os filhos e as filhas e a mulher, Liza, figura pequena e inflexível que acreditava em todas as palavras da bíblia, negando que houvesse se quer uma contradição entres os livros sagrados, quase na miséria.
A outra família da estória tem Adam e seu irmão Charles, de Connecticut, que são filhos de um General de fabula auto imposta Cyrus Trask. Como soldado Cyrus durou poucos minutos na guerra de secessão norte americana. Levou um tiro na perna e teve que amputar. Mancou pelo resto da vida como herói de suas próprias estórias. As façanhas que contava eram tão extraordinárias que só sendo onipresente em todo o conflito para poder executa-las. E com esses relatos notáveis se fez conhecer, com texto e cartas publicadas, tudo muito bem escrito e com logica que adquiriu estudando bem o assunto e não por experiência própria, e acabou sendo chamando a capital do país para o serviço militar de alto nível. Mentirosos chegam longe se forem convincentes. Mas Cyrus, no fundo da sua mente, sabia que foi sempre um soldado bucha de canhão e então quis que seu filho seguisse rigidamente a carreira militar e assim o treinou desde criança. Adam foi obrigado a isso, e a consequência de fazer algo a contragosto quase destruir sua jovem vida. Charles não teve esse treinamento de caserna e se ressentia do pai e do irmão. Ele ficou obcecado por agradar Cyrus e de ser sempre uma ameaça a Adam. Cuidava da fazenda, obstinado e amargo.
O General morreu, enterrado com honras de estado, deixando uma fortuna de origem dúbia para os filhos. Eles tentaram viver juntos na fazenda enquanto decidiam o que fazer com o dinheiro. As rusgas entre eles cresciam e diminuíam. Adam pegava a estrada quando a coisa perigava a violência e Charles começara a caçar pedras pelo terreno da fazenda. E quando limpava tudo comprar mais terras para continuar com isso. Adam sempre voltava depois de uns meses de vagabundagem.
Mas o que acabou de vez com relação conturbada dos irmãos foi à chegada dela.
Ela teve vários nomes durante o romance, como fugitiva que era. Para descrevê-la teria que olha-la de frente e eu não quero fazer isso. Muito perigoso. Durante uma vida simples se pode encontrar muitos tipos de pessoas, e se tiver sorte nenhum delas será parecido com ela. Toda a definição da palavra preconceito que encontrei em dicionários tem um conotação ruim. Preconceito é um mal por si só, ponto. Eu imagino se alguém me visse de longe, sim eu mesmo, numa rua escura, debaixo de um foco de luz, encostado num poste jogando uma moeda para alto ou olhando o vazio, se essa pessoa iria querer mesmo assim passar por aquele a caminho. Eu não a culparia se ela fizesse meia volta. E acredito que tem algo que tilinta dentro de algumas pessoas quando presente perigo numa situação ou em alguém. E esse personagem despertava isso em alguns e fascinação em outros.
Assim que ela chegou arrebentada a socos e ponta pés na soleira da fazenda dos irmãos Trask, cada um deles viu algo. E um estava certo a primeira impressão. Acolhida e tratada ela começou a traçar seus planos. No fim, curada, mas com cicatrizes e um passado devidamente oculto, ela vai gravida para o Vale de Salinas com o sorridente Adam.
Tudo que falei até agora é um terço desse extraordinário romance.
As décadas passam. Os filhos de Samuel Hamilton vencem ou são derrotados pela vida do começo do século 20. Ela, a maldita, tem gêmeos que abandona com o frágil Adam e com um empregado sino americano chamado Lee que esta longe do estereotipo que possa sugerir.
Tem toda uma discussão filosófica sobre a origem do mal e hereditariedade. A perda da ingenuidade norte americana com a entrada mais pesada na era industrial e na especulação monetária durante a grande guerra mundial.
Os valores da sociedade se modificando com ascensão e crescimento populacional da região de Salinas.
Em todos os livros que li do John Steinbeck o tema é a batalha do pequeno grande homem contra a grande e pequena realidade. É a resistência. É o se manter de pé até cair, não de joelhos, mas tombar para a morte. Eu tinha lido A Leste de Éden há uns 15 anos atrás. Nessa releitura pude ver que a estória fala mais do que tudo na convivência nunca inteiramente pacifica entre irmãos. As verdade e mentiras que contamos para proteger instintivamente quem é do nosso sangue. E isso não significa que não queremos, em algum nível de consciência, derrama-los também. O perdão é a única dadiva sincera que alguém pode dar a outra pessoa. Mas seremos capazes de fazê-lo...
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Juliana 17/06/2018

Vocês precisam conhecer
Enquanto As vinhas da Ira é encontrado facilmente e por um preço razoável nas livrarias, só tive o prazer de encontrar A Leste do Éden por um bom preço no sebo da minha cidade. Talvez por isso esse livro pareça ser um tanto desconhecido (pelo menos no meu ciclo de amigos).
Muitas pessoas me disseram que John Steinbeck era uma leitura pesada, mas me deleitei com esse livro por conta dos personagens tão encantadores e bem construídos (especialmente Lee e Cal).
Impossível deixar de comentar a relação dessa história com o texto bíblico sobre Caim e Abel, abordada de forma tão clara e ao mesmo tempo sutil. Com certeza, esse já se torna um dos meus livros preferidos porque, como o próprio texto diz, é uma história sobre a humanidade, a culpa que nos torna diferentes dos outros animais e nossa possibilidade de escolha.
Rodrigo1001 07/07/2018minha estante
Juliana, se vc me permite, te indico outro do Steinbeck que, acho, vais gostar: A Longa Noite Sem Lua. Será difícil encontrá-lo, mas valerá a pena! É excelente (e curtinho, bem menor que A Leste do Éden). Abraço!


Juliana 30/07/2018minha estante
Obrigada, Rodrigo :)




Jessica.Agustuni 02/01/2018

No ínicio n dei nada pra esse livro, pois no começo a narrativa estava um pouco pesada. Porém, avançando a leitura percebi que o livro era envolvente, não consegui largar mais.
É uma história um tanto mistériosa, de uma menina completamente doida.
O psicológico da personagem lembra um pouco "a órfão ".O final
É um pouco decepcionante, mas há surpresa e expectativa o livro todo.
O personagem que mais gostei foi o lee, ele faz o papel meio que paterno da história.

Amei esse livro ??
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DIRCE18 07/05/2016

Vida pregressa e atual marcaram presença na leitura desse romance
Um prêmio Nobel de Literatura ( 1962) , inúmeras resenhas apaixonantes, 11 anos de preparo para produzir a obra de 641 páginas , foram nada mais nada menos que um “afrodisíaco” para um ávido mergulho no À leste do Éden “, um mergulho que trouxe à tona a minha vida pregressa de leitora, mais precisamente as décadas de 70, 80 e 90, ocasião em que eu era uma leitora compulsiva de Sidney Sheldon. Décadas das vacas magras, na quais a duras penas, eu conseguia , poupando tostão por tostão, ou melhor, poupando cada cruzeiro, cada cruzado, cada cruzado novo, cada cruzeiro ( de novo) , cada cruzeiro real, cada real ( ufa!!!!) para no final de cada ano me presentear com o livro do Sidney Sheldon ( os livros do S. Sheldon eram como os show do Roberto Carlos – todo final de ano tinha um ) livro que eu “devorava” num piscar de olhos.
Mas o que tem a ver tudo isso com o A leste do Éden? Vamos lá. Embora , para a criação do À leste do Éden, Steinbeck tenha se inspirado em seus antecedentes e na Bíblia , as personagens por ele criadas ( aqui enfatizo a personagem Cathy ) e algumas ocorrências no enredo são tão mirabolantes como as dos romances do S. Sheldon. E isso é algo negativo? Hoje considero que sim, mas se esse livro tivesse caído nas minhas mãos nos tempos que eu me deliciava com os livros de S.Sheldon, eu teria me apaixonado por ele. Hoje não. Embora a leitura tenha fluído assustadoramente, embora eu tenha gostado muito de algumas personagens como Samuel Hamilton, Lee e a adorável beata Liza, esse foi mais um daqueles livros que não me acrescentou nada. Ainda que Steinbeck tenha intencionado conferir uma abordagem filosófica ao narrar a saga dos Hamiltom e dos Trask, ela se mostrou, para mim, muito mais como moralista, tampouco me comoveu a redenção imbuída no final do romance.
Se por ventura, algum colega leitor se deparar com esse meu comentário ,certamente concluíra que ele foi feito por uma leitora insensível, Mas não, não mesmo. É que a leitura que fiz de alguns livros do Albert Camus abalou minhas estruturas mesmo ele não querendo, com sua filosofia do Absurdo , doutrinar qualquer pessoa . As palavras de Camus soam como um mantra contínuo e , ao me deparar com o confronto entre o Bem e o Mal analisado no À leste do Éden”, elas se fizeram presentes na frase do jornalista Rambert “ - Sim, mas pode haver vergonha em ser feliz sozinho.” ( A Peste) , fazendo com que palavra Timshel , que permeia o romance do Steinbeck, soasse simplista não causando em mim impacto algum.
Por essa muito mais que àquela: 3 estrelas.
Marta Skoober 14/05/2016minha estante
Não sei se teria/terei as mesmas impressões, mas posso dizer que adorei a sua resenha.


DIRCE18 14/05/2016minha estante
Eu penso que você irá gostar , Marta.


Marta Skoober 14/05/2016minha estante
Por que?


DIRCE18 15/05/2016minha estante
Só um palpite.




Gláucia 17/02/2016

À Leste do Éden - John Steinbeck
Eu já havia lido e gostado de Ratos e Homens, mas esse livro está muito além. Publicado em 1952 é uma espécie de saga familiar que vai desde a Guerra de Secessão até a Primeira Guerra Mundial. Como sempre em seus livros, há uma referência bíblica, nesse caso a história de Caim e Abel em duas gerações.
Temos duas famílias centrais, os Hamilton e os Trask vivendo na região de Salinas. Samuel Hamilton, um rancheiro chefe de uma numerosa família passou a ser um dos melhores personagens da literatura. Com seu jeito pacífico e sensato não se deixa abater pelo fato se seu rancho ser uma espécie de piada por não ter água. É uma espécie de sábio conselheiro a quem todos recorrem, talvez por seu jeito feliz e brincalhão. Que família!
Também entrou para minha galeria de personagens inesquecíveis o chinês Lee, cozinheiro e apoio da família Trask. E a mais diabólica mulher da literatura: Catherine (ou Kate). Dá mais medo que Randall Flag. Ela entra na vida dos irmãos Charles e Adam Trask deixando sua marca de desgraça. A terceira geração se foca nos gêmeos Cal e Aron, filhos de Adam.
Foi adaptado para o cinema e no Brasil recebeu o nome de Vidas Amargas, esse título expressa muito bem o que encontraremos nesse livro. Me envolvi completamente com essas famílias, vivi seus dramas, sofri suas dores, partilhei de suas (poucas) alegrias, torci por seus destinos e quis intervir em vários momentos. Inesquecível!
DIRCE18 17/02/2016minha estante
Vou colocar na minha Estante.
Obrigada.


Marta Skoober 17/02/2016minha estante
Tivesse lido sua resenha teria trazido esse para casa, acabei de vir da Saraiva e trouxe A rua das ilusões perdidas.


Gláucia 17/02/2016minha estante
Marta e Dirce, li emprestado da biblioteca. Quero ler tudo dele, o próximo será Vinhas da Ira que tenho em casa.


Marta Skoober 17/02/2016minha estante
Eu só li A pérola, mas quando era adolescente, lembro de ter achado bonito mas triste.
Esse A rua das ilusões perdidas eu comprei porque gostei da capa e edição de bolso (sempre ando atrás de livros leves para carregar na bolsa).


Marta Skoober 17/02/2016minha estante
Eu só li A pérola, quando era adolescente, lembro de ter achado bonito mas triste.
Esse A rua das ilusões perdidas eu comprei porque gostei da capa e edição de bolso (sempre ando atrás de livros leves para carregar na bolsa).




Luciana.Valezin 06/01/2016

Incomparável!
Li pela primeira vez na adolescência e já fiquei emocionada. Hoje, adulta, pude compreender e alcançar um pouquinho mais do grande gênio de Steinbeck. Personagens muito reais, nos encontramos a cada página, rimos, choramos... Uma maravilhosa parábola bíblica, um estudo da condição humana. Para nunca esquecer e reler sempre. Só avisando que, lamentavelmente, a 3ª edição da Record, que tem um desenho do James Dean na capa, remetendo ao filme, apresenta erros ortográficos e de impressão que estragam um pouco o prazer da leitura e podem confundir um leitor mais desatento.
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V 04/09/2015

TIMSHEL
Um dos melhores livros que já li! É aquele livro que você ouve alguém comentando, ler algo sobre o assunto e fica com a curiosidade aguçada, mas mesmo assim deixa para depois, para o próximo mês ou ano... E quando finalmente o adquiri e começa a lê-lo, se pergunta por que nunca o leu antes, na verdade se irrita por não tê-lo lido antes. - É magistral a forma como Steinbeck relata detalhadamente fatos fictícios paralelos a fatos reais e/ou históricos, e cativa a atenção com as virtudes e desvirtudes das histórias de personagens como o sábio Samuel Hamilton - embora este seja real, visto que trata-se do avô do autor; o perspicaz e doutrinado Lee – alguém que certamente todo mundo adoraria ter por perto; o iludido, mas bondoso Adam Trask, e até mesmo o quebra-cabeça na forma da bela e terrível Catherine Amesbury/Sra. Trask ou Kate; e o 'coração do livro', os irmãos Caleb e Aron Trask, que não coincidentemente espelham a história de Caim e Abel, deixando uma nova visão sobre o assunto e/ou dando abertura para inúmeras discussões a partir de uma palavra: TIMSHEL (PODERÁS).
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Lúcia Ramos 28/08/2014

Escolhas.
Este livro é o que eu já li de mais bonito sobre o bem, o mal e o poder de nossas escolhas.
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Isotilia 31/01/2014

Transformador
"A Leste do Éden" transforma a vida de quem os lê. É uma história incrível de saga familiar. Estou impressionada com as similaridades entre o que é contado aqui e a história da minha própria família. Como uma família de imigrantes irlandeses e ingleses nos EUA pode ter tanto em comum com uma família tradicional de portugueses no Brasil? Só posso responder com a frase do personagem chinês dizendo ao americano Caleb: "SOMOS um povo violento, Cal.". Todos os seres humanos têm a mesma natureza. Steinbeck realmente escreveu sua própria Bíblia. Ele me fez ver a História de Caim e Abel de uma forma completamente nova. E com certeza a sua interpretação da palavra hebraica "Timshel" (eixo central da narrativa) expande os horizontes de qualquer ser humano.
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