Resenhas - Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas

Eduardo70 02/02/2023

Interessante e desgastante
Uma ótima reimaginação de alguns contos de fadas, trouxe um olhar bem diferente desses personagens clássicos. Com uma narração bem interessante, mais que me gerou um incômodo no começo, porém vencido o incômodo se tornou bem divertido.

Rodrigo 31/01/2023

Excelente história!
Dragões de Éter é uma história que mescla os bons contos de fadas com seus respectivos personagens. Mas com uma narrativa e visão totalmente palpável, intimista, instigante e assustador em suas jornadas. Além de um ótimo e por vezes descontraído narrador, que apresenta um mundo fantástico a nós.

A premissa nos informa que Nova Ether é um mundo fantástico, onde existem Avatares (Fadas-Amazônicas). Elas são criadas por Semi-Deuses e incumbidas de testar as virtudes e valores dos seres racionais.

- O curioso é que a presença divina é algo palpável nesse mundo e não intangível. Ela é um fato por si mesma.

A partir desse contexto introdutório, vemos alguns núcleos separados com personagens bem construídos. E claro, tudo isso envolvendo muitos perigos, mortes, magia negra e branca, aventuras e claro, muita cerveja na taverna.

Arzallum é o maior de todos os Reinos e também comandada pelo maior de todos dos Reis. Rei Primo Branford é seu nome. Considerado um herói na última caça as bruxas,  sendo amado tanto pela nobreza, quanto pela plebe de seu reino. Assim trazendo paz e alegria em tempos de obscuros ao Continente Ocaso.

Aqui conhecermos a família real, composta pela rainha Terra Branford, Anísio Terra Branford  e Axel Terra Branford, respectivos irmão mais velho e mais novo.

Além da Família Hanson e Família Narin, se fazendo tão importante, quanto à Família Real.

Mas o mal nunca morre e sempre se espreita, esperando o momento certo de ressurgir. Magias negras conjuradas, bruxas canibais ressurgindo, irmãos aprisionados em uma casa de doces, Piratas no Porto de Andreane, e facções rivais se unindo. Além de um principe-sapo.

O autor te envolve numa trama com uma narrativa fluída sem falar da perspicácia do autor em entrelaçar histórias muito distintas de maneira sagaz. Além de um ótimo Posfácio, em que o autor comenta como nasceu o livro e suas influências e dilemas quando criança.

1000ton 30/01/2023

Infelizmente um fruto do seu tempo.
Quando eu era mais novo esse livro foi um revolucionário, eu amei tanto, reler ele infelizmente me fez enxergar alguns pontos, que infelizmente não fazem mais sentido nos tempos de hoje, uma revisão de texto seria sem dúvidas algo que o livro ia se beneficiar muito, de toda forma é uma leitura boazinha, e que depois de todas as páginas que eu marquei corrigindo as coisas, da uma história muito boa.

Bernardo155 30/01/2023

Melhor fantasia!
Eu realmente estava com saudades desse universo de contos de fadas, fazia tempo que não consumia nada desse tipo e fiquei totalmente apaixonado com esse livro!
Tudo se encaixa tão perfeitamente e os personagens são tão incríveis e bem escritos!
Já virou um dos meus favoritos e o Raphael escreve de um jeito tão...
Amei
Simplesmente amei!

wild.ivy 29/01/2023

Potencial inalcançado, exageros e certa superficialidade
Pra mim, a escrita do Draccon foi o ponto mais positivo da história. Gostei de como fluiu, mesmo sendo bem simples, e da forma como que mesmo desinteressada na maior parte da narrativa, ainda assim consegui manter uma constância e certa rapidez na leitura, levando em consideração o quanto eu costumo procrastinar quando não estou gostando de um livro.
E, infelizmente (devido às minhas expectativas elevadas, talvez, mas não somente), eu não gostei desse aqui. A ideia do autor é bem interessante e o mundo é repleto de potencial, mas não consegui me conectar a ele e nem concluir que esse potencial foi alcançado. Ou que sequer tenha chegado perto disso.
O que costuma me ganhar em um livro, além da transmissão de emoções, são os diálogos. Pra mim, eles são o coração de uma história. Acredito veemente que as pessoas evoluem através de conversas, porque são nessas conversas que ocorrem as trocas de experiências que levam personalidades a serem moldadas e a estarem em constante evolução. E sem esse coração pulsando com firmeza, uma história não tem força o suficiente para se sustentar na própria evolução e, particularmente, garantir a minha atenção. Foi como me senti à respeito dos diálogos desse primeiro livro. Achei eles meio bobinhos, infantis (mesmo que estamos falando de personagens crianças, afinal isso também se estende às demais), nem sempre necessários para o desenvolvimento da história no geral e nem na evolução das relações, com um formato informal meio exagerado (o autor parece ter tentado passar uma naturalidade/descontração nas falas, infelizmente sem sucesso), e com reafirmações chatas de poder, repetitivas até.
Outro ponto negativo que encontrei aqui, algo que me incomoda bastante em qualquer que seja a narrativa, é a pressa que o autor parece ter para criar laços entre personagens que até certo momento eram completos estranhos. Acho que a relação mais coerente, de certa forma, foi a do Snail com a Liriel, porque pelo menos gerou uma pequena evolução para o primeiro, e não foi de forma tão escancaradamente apressada. Agora a relação da Maria com o Axel foi absurda de tão rápida! Trocaram um primeiro diálogo de umas oito frases (sem exagero), e logo em seguida já estavam de certa forma apaixonados um pelo outro. Acho graça disso.
Enfim, esse foi apenas o primeiro livro, e como fui na ânsia e comprei toda a série, me obrigarei a terminar de ler. Espero que à partir do próximo as coisas se tornem mais coerentes e naturais, e que o autor passe a respeitar o tempo de seus personagens sem querer pular logo para a linha de chegada. Não adianta de nada economizar páginas, palavras e tempo, se o resultado final não ficar satisfatório o suficiente.

Lucas1429 28/01/2023

Muito bom!
Gostaria muito de ser cinco estrelas para esse livro, mas infelizmente não posso. Tem alguns momentos do livro em que meu senso crítico foi forte. Não vou dizer quais, ou será spoiler. Mas não desmerece a fantástica história.

O universo de magia é muito foda, muito mesmo! Os conceitos de magia, deuses, reinado, a plebe, nobreza.
Todavia, o que realmente faz o livro marcante é como o autor muda o contexto das histórias infantis. Nesse livro identifiquei: a princesa e o sapo, João e Maria, chapeuzinho vermelho e capitão gancho. Se tem mais, não consegui notar.

Leiam, é incrível!

JAlio6 25/01/2023

O livro é bem legal, a forma como fala sobre a mistura dos contos de fada e mistura de semideuses é bem legal, a leitura é engraçada, a forma de escrita da fala dos personagens. Recomendo bastante.

Ju.. 19/01/2023

?? Aos semideuses ??
"Só existe beco sem saída para quem não sabe olhar para trás."

Isso aqui é a perfeição em forma de livro. Não estou exagerando nem puxando o saco, mesmo que eu tenha uma quedinha por adaptações dos contos de fadas. A primeira vez que ouvir falar desse livro foi em uma resenha da escola e pensei "Ah, isso é exagero pra fazer os alunos lerem alguma coisa", não, não era exagero.

"Se um dia tiver a real oportunidade, e achar que aquela é a única de sua vida, agarre-a com unhas e dentes."

Então... Oq torna essa história boa e digna de ser lida??? Simples: a ambientação, sua origem e o narrador. Isso aqui é uma adaptação dos contos de fadas e da cultura pop, feita de maneira singular e impecável, com uma originalidade excepcional, porém que envolve o leitor e o faz refletir sobre o que já ouviu falar do assunto. Outro ponto digno de nota seria o estilo de narração.

"Sabe, algo que a vida de caçador nos ensina, e é verdade, é que aquele que vive como animal acaba morrendo como um."

A escrita do Raphael Draccon não é só diferente ela pode ser desafiadora logo de início. Ele escreve conversando com o leitor e vira seu amigo ao decorrer da história. Ele dita as cartas, ele dita as regras, ele te orienta. No começo eu tive dificuldade em me adaptar, principalmente pelo fato dele pular o foco da narrativa sem aviso, eu ficava com raiva e confusa. Mas no momento em que você entende a dinâmica da leitura não tem como não se apaixonar por esse estilo de escrita.
Não apenas recomendo a leitura do livro como também aviso que o Snail já é o meu personagem favorito.

Feliz451 18/01/2023

Um Conto de Fadas, E Um Carpinteiro
Piadas a parte no título, acredito que ele se encaixe perfeitamente com o que quero escrever aqui. Por muito tempo essa foi minha saga literária favorita, o que sempre me apavorava quando eu pensava em reler os livros. Sempre me passou pela cabeça que o fato de tê-los achado tão incrível era o fato de os ter lido ainda bem jovem. Cara, como é bom estar enganado as vezes!!

Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas, porém um dia, cansadas das falhas dos seres racionais algumas delas decidem se voltar contra as antigas raças. E assim nascem as bruxas, e assim surgem as caçadas. Com essa simples sinopse, Raphael Draccon consegue te prender em um mundo de fantasia que, em muito, acaba lembrando do nosso e onde coisas estranhas nunca, mas nunca deixam de acontecer.

No livro, acompanhamos diversos pontos de vistas de diferentes personagens (alguns já bem conhecidos por nós leitores), que em sua maioria vivem em Andrianne, capital do reino de Arzallum, o principal cenário da narrativa. Com capítulos curtos e dinâmicos, e muitas vezes não lineares, com o narrador (supostamente um bardo) indo, voltando, parando e até mesmo se esquecendo da história de vez em quando. Draccon nos faz mergulhar fundo no cotidiano e no estilo de vida que esses personagens levam, sendo ir à um teatro, à uma escola e até mesmo em um encontro com um Príncipe Encantado! Opa, essa última parte não é algo tão cotidiano assim, não é mesmo?

Pra quem não sabe, a principal ideia da Saga é que exista um mundo formado a partir de pensamentos e intenções (basicamente uma consciência coletiva da humanidade) onde personagens de contos de fadas vivem todos em um mesmo mundo, que é moldado a partir de semideuses (nós, leitores. O que ocasiona em ótimas sacadas de meta linguagem), o que pode explicar o motivo de personagens de conto de fadas em um contexto medieval falarem de um modo tão próximo ao nosso. Por exemplo, em um determinado capítulo, envolvendo o já citado príncipe encantado, uma das personagens principais está torcendo para ele em uma competição de pugilismo e grita a plenos pulmões: "Lindo! Tesão! Bonito e...!", infelizmente sendo interrompida antes de continuar.

Outra coisa muito legal são as referências mais nerds feitas nesse livro, sejam elas nos nomes de personagens, lugares ou até em descrições de histórias dentro do universo e sonhos de uma das protagonistas. Fãs da franquia Final Fantasy que lerem o livro ficarão surpresos ao descobrir que a Rainha (com R maiúsculo) de Arzallum se chama Terra Branford, nome da protagonista de Final Fantasy VI e que comparando a narrativa das duas obras, foi uma escolha genial. Acredito que outra figura central do romance, Sabino Von Fígaro também tenha tido seu nome retirado do mesmo jogo.

Tá, eu falei, falei mas afinal: sobre o que é esse livro? Os pontos de vistas principais que acompanhamos ao longo dele são: João e Maria Hanson (sim, os da casa de doces), Ariane Narin, Axel Terra Branford e Snail Galford. A maioria desses personagens, assim como João e Maria saíram direto de contos de fadas, que aqui tem versões bem mais sombrias do que as versões mais populares. Vou evitar me estender demais e acabar dando spoiler do livro inteiro, mas só queria ressaltar o quanto nesse primeiro livro todas as narrativas acabam se entrelaçando e contribuindo para que a história seja contada com maestria e que poucos furos de roteiro acabem surgindo (e sendo corrigidos em livros posteriores).

Acredite ou não, a busca por um irmão perdido do outro lado do continente, a jornada de uma garotinha rumo ao sobrenatural, as desventuras românticas de uma jovem camponesa com um príncipe, as tramoias de um pirata ladino que passa a perna em duas das mais perigosas facções criminosas do reino e um jovem invocado que acha que sabe tudo formam um única e excelente história que vai te prender do começo ao fim. Por isso a piada com o carpinteiro no título, Draccon com muita maestria conseguiu pegar todas essas peças e montar um belíssimo "móvel" em forma de narrativa que por mim foram vistas em pouquíssimas outras obras.

Por fim, por mais que eu quisesse continuar discorrendo o quão incrível é esse livro, e todos os detalhezinhos escondidos e fantástico que ele esconde, essa resenha já tá grande demais e ainda faltam mais três pra falar sobre!! Considerações finais: Ariane é a personagem mais perfeita desse livro, e justamente por seus defeitos (ser uma adolescente irritante), plot twists muito bem amarrados, um mundo vivo, e um fechamento incrivelmente satisfatório que faz essa história se fechar em um perfeito ciclo, tanto que, se você quiser apenas ler o primeiro livro da saga, eu acredito que ele funciona muito bem sozinho. A partir do segundo no entanto, as coisas mudam, e muito!

Jen 17/01/2023

Eu adorei, o estilo da narrativa é completamente diferente dos livros que já li, é como se estivéssemos na sala de casa, enquanto o narrador me conta a história.
Teve gente que falou que se incomodou com algumas partes um pouco "infantis", mas nada disso me incomodou.

Ramon98 17/01/2023

Uma Decepção
Ai gente, eu demorei quase um ano pra terminar esse livro. Sendo bem sincero? Me arrependo até de ter comprado. A leitura nao foi pra mim e eu tenho receio até de começar os outros 3. A narração é até legal, o jeito como o narrador fala e afins. Porém, o ponto fraco desse livro é a mesma narração. O autor fica pulando de cenário em cenário, quando a cena começa a ficar interessante PÁ, muda pra outra. Muitos dos personagens e cenas sao completamente passáveis e é até uma perda de tempo eles estarem no livro. Conceitos que são explicados previamente, mas que nem precisavam pq vc chega no fim do livro e nem se lembra deles de tão insignificantes que se tornam. Enfim, foi uma leitura muito puxada e eu espero que o próximo seja um pouco melhor (penso até em vender o box)

Giovanna1112 16/01/2023

Nova Éter vai te encantar!
Gostei muito da narrativa do livro, parecia que eu estava sentada enquanto alguém me contava uma história, uma fofoca boa com muitos detalhes que são apresentados de formas interessantes para prender a atenção, sem enrolação, mas sem entregar tudo de uma vez.

Acho incrível também que alguns personagens são conhecidos por diversos contos de fadas, mas aqui nessa história era como se eu tivesse sido apresentada a pessoas com nomes, personalidades e tudo o mais, não apenas a lendas ou algo do tipo.

Outro ponto super interessante é a apresentação da Nova Éter e como os pensamentos influenciam na criação das coisas, como a fé é importante nesse processo, independente da religião ou classe social.

Bia 15/01/2023

Primeiro favoritado do ano
Amei essa vibe meio Once Upon a Time, com vários contos de fadas interligados entre si em uma única história.
Adorei todos os plots e amei tentar descobrir como todos eles estavam relacionados.
E esse conto do final me deixou tipo ????

pyretta 13/01/2023

"Senhoras e senhores, é hora de caçarmos algumas bruxas."
não tem uma narração preguiçosa, história e personagens bem desenvolvidos, tudo bem detalhado, e, se você gosta disso, apenas leia!!
faz a releitura de vários contos de forma mais sombria e, novamente, tudo bem detalhado, é um livro nacional com um universo elaborado que merece atenção.

obs: acho meio errado pessoas falarem que se parece uma fantasia infantil, a narração de algumas cenas claramente não é apropriada a isso e alguns assuntos tratados no livro realmente não são para crianças, contém gatilhos, idade de leitura +14.

Hope 11/01/2023

eu fui ler com mt expectativa é um livro bom mais creio que não fassa parte do meu gosto, tinha mts narrativas quase enlouqueci minha cabeça até doeu creio que não é meu tipo de livro, mais quem gosta desse estilo vai amar