Não conte para a mamãe

Não conte para a mamãe Toni Maguire




Resenhas - Não Digas Nada à Mamã


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Samara573 09/06/2023

Pesado
Esse é um livro difícil de ler.
Chorei diversas vezes durante a leitura, e quase todas as páginas me causaram um grande aperto no peito.
Mesmo assim, é uma leitura importante para entendermos a vida de alguém que passou por situações tão difíceis. É impactante e necessário para aqueles que julgam vítimas e pecam por falta de empatia.
É um livro muito pesado, então não recomendo a quem não tenha 100% de certeza que consegue enfrentar a leitura.
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Ana Claudia 04/06/2023

Aos seis anos de idade, Antoinette foi estuprada pelo seu pai pela primeira vez atraída por um convite para passear de carro. Muito assustada com o que aconteceu e sem entender o porque seu PRÓPRIO pai fez isso, ela foi orientada a não contar nada para a mamãe, que seria o ?nosso segredo?. Essa prática perdurou por longos 8 anos, sempre seguido com o mesmo pedido de não contar nada. Por 8 anos, ela era violentada quase que diariamente além de ser agredida fisicamente por ele. Durante esse tempo, Antoinette tinha o sonho de ter amigas na escola, mas sua mãe a vestia tão mal que era rejeitada pelas outras crianças.

Paddy, seu pai, era um homem bonito, chamava a atenção, mas os problemas com vício de bebidas e de jogos onde perdia o pouco dinheiro que tinha, o transformava em um homem agressivo, abusador, opressivo. Da figura de um pai jovial e amigável, Paddy se transformava em um homem nojento, assustador, medonho. Seu amor, carinho e atenção eram exclusivos para a esposa.

A mãe foi uma pessoa que negligenciou a filha de todas as formas possíveis. Nunca se preocupou com os olhares assustados, o comportamento cada vez mais retraído e com as atitudes que Antoinette dava pedindo ajuda, pedindo acolhimento, amor e proteção . Sua mãe só pensava em agradar o marido. Desde o dia em que ocorreu o convite para dar uma volta de carro, ela sabia que a filha era abusada e NUNCA FEZ NADA PARA IMPEDIR.

Os abusos sexuais só terminaram quando Antoinette engravidou aos 14 anos. Com 3 meses de gestação, o pai contou a esposa que a filha estava grávida de um garoto inglês que conheceu. A mãe acreditou e a colocou para fora de casa. Antoinette abortou a criança a pedido da mãe. Sozinha, foi para o hospital, sozinha saiu com uma pequena mala. Dias depois, um forte sangramento quase a matou. Foi parar no hospital, o mais longe de sua casa a pedido da mãe, e sozinha ficou lá por 3 meses. Quando o martírio pelo qual Antoinette passou todos esses anos foi descoberto pela família e comunidade, TODOS viraram as costas para ela. Se antes ela se sentia rejeitada e não amada, agora a dor da rejeição era ainda maior.

Termino essa leitura completamente estarrecida e devastada com tudo o que essa criança passou desde os 6 anos. A omissão, o abandono, a rejeição, o desprezo que Toni sofreu dilacerou meu coração. A cada página lida, eu desacreditava na humanidade, desacreditava no homem e na figura do pai. Ainda que essa vida sofrida e humilhante que Toni viveu tenha sido na década de 50, ainda hoje isso acontece com crianças e adolescentes.

Ao ler o relato de vida da autora, muitos são os momentos em que o leitor chora de ódio, de tristeza, de compaixão e dá aquela vontade absurda de acolher a Antoinette criança, de abraçá-la, de dar amor, atenção, carinho. Termino essa leitura com o coração pesado de tristeza e pensando COMO Toni passou por TUDO ISSO SOZINHA. ??
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BEATRIZ 23/04/2023

Triste
Muito triste o que aconteceu com a antoinette. até a única pessoa que deveria protege-la que era a "mãe" não a amava. Só amava o monstro do marido. A mãe é tão culpada quanto o pai por ter deixado um monstro vivendo debaixo do mesmo teto que a antoinette. O pior é que a mãe viu o marido batendo na filha e não fez nada só mandou ele parar de bater e jogou a menina na rua. Além de que todo mundo só culpou a antoinette falando:" Antoinette, você não é bem-vinda. Sabemos de você e seu pai". E a mãe " sou a única inocente da história" . Falaram isso como se a menina quisesse ou pediu que o pai dela fizesse isso. Mais graças a Deus antoinette conseguiu superar isso coisa que infelizmente não acontece com milhares de meninas e acabam se suicidando.
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Nick 14/04/2023

Que dor, que angústia! Não, este não é um livro indicado para qualquer pessoa. É preciso muito estômago para digerir esse relato.
Toni era uma linda criança feliz até que a pessoa que deveria ser seu herói, seu protetor, seu melhor amigo resolveu abusar sexualmente de sua própria filha. Toni não apenas foi negligenciada por sua mãe que fechou os olhos para o acontecia dentro de sua própria casa, como foi acusada por toda uma sociedade.
Queria poder dizer que se trata apenas de uma história de ficção revoltante, mas não, é a realidade de sua vida que Toni expõe ao mundo.
Foram tanto sentimentos durante esta leitura, e sem duvida foi o livro mais difícil que já li na minha vida. É mais difícil ainda imaginar que todos os dias quantas crianças no mundo não vivem esta mesma realidade. São acoes monstruosas como essa que é difícil manter a fé na humanidade.
A nota dada abaixo trata-se não apenas da escrita da autora que foi direta e clara, mas pela coragem em compartilhar com o mundo sua história!
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JulianaAlm 02/03/2023

É tenso!
É um livro bem construído, passa toda a angústia e tristeza de uma criança que cresce sendo vítima de um ato horrível. Muitas crianças passam por isso e é muito importante que esse tema seja abordado na educação!
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Maay 13/02/2023

?Não digas nada à mamãe?, ela disse, mas de que adiantou?
Definitivamente este não é um livro para todo mundo.
A narrativa é direta, linear e fluída. A estrutura da história em si é bem inteligente, assim podemos ver a evolução da percepção de Toni ao longo da vida.
Senti muita repulsa aqui, principalmente pelos pais da Toni e pelos outros familiares e pessoas que a rodearam após a bomba estourar. Estes personagens são de uma falta de empatia desumana, tinha momentos que eu desejava arrancar a Toni do livro e trazer para minha casa e protegê-la da estrutura doentia desta família.
E o pior: é uma história real. O pai de Toni existiu, sua submissa e CONIVENTE mãe também existiu, toda uma sociedade que devia acolher a vítima mas ao invés disso a culpou e abandonou também existiu e existe até hoje.
Tristeza, esta é a palavra que define melhor este livro. Eu senti tanta tristeza que fiquei dias pensando na Toni após terminar a leitura, é quase como se ela estivesse aqui comigo, habitando meus pensamentos. ?Por que??, perguntei-me, e é assombroso não haver uma resposta.
Toni Maguire, você é uma heroína por sobreviver a tudo isso e mesmo assim demonstrar amor àquela que não merecia tal gesto. Obrigada por contar sua história.
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@sobrevivilendo 16/01/2023

Eu não sei nem como começar a falar desse livro.
Durante a leitura quando eu lembrava que não era uma ficção, meu estomago revirava.
Que triste ver essa face do ser humano.
O livro é narrado pela Toni, ela está numa clinica para doentes terminais acompanhando a mãe que está nos seus últimos dias de luta contra um cancêr e com isso a caixa de pandora é aberta e ela começa a relembrar tudo que passou na infância, graças ao pai e principalmente à mãe.
Antoinette começou a ser abusada pelo pai aos 6 anos de idade e só parou quando engravidou aos 14 e foi descoberto tudo... Pelos outros, porque a mãe tinha noção de tudo. E a todo momento eu senti muita raiva da mãe da Toni e provavelmente não estaria fazendo pela mãe o que ela estava se fosse eu no lugar dela.

Um relato cru sobre uma infância destruida. Sobre o retrato da sociedade nos anos 50/60. Simplesmente arrebatador e revoltante.

Contém muitos gatilhos então só leia se tiver estomago forte.
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Tatiana455 27/12/2022

Memórias de uma infância marcada por abuso e silêncio. O livro, passado 50 anos, é o relato sincero e estarrecedor de uma menina que além de assédio, sofreu com a omissão materna. Parece algo surreal, a cada parágrafo lido, a crueldade se torna pior. Sem palavras para mensurar o desespero e tristeza de ler esse livro.
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its.ale 23/08/2022

Não conte para a mamãe relata a história da Antoinette, uma criança que desde os 6 anos de idade começou a sofrer violência sexual e física por parte do pai e que, se isso já não fosse o bastante, sofreu com a omissão materna quando tentou contar o ocorrido.
É uma leitura EXTREMAMENTE difícil e que me fez chorar muito ao ver que ela, além de ser violentada, foi incessantemente negligenciada e traída por todos que deveriam ajudá-la.
É perceptível ao longo do livro a forma que a "luz" da Antoinette vai se apagando conforme a história é contada e que a criança inteligente, sorridente, que adora ler e ama os animais, vai sendo obrigada a amadurecer precocemente e acaba ficando entristecida, retraída, sem perspectiva de futuro e sem esperança de uma vida feliz.
O que mais dói nesse livro é saber que toda a história foi contada em primeira pessoa por um motivo, porque a autora Toni, foi a própria Antoinette quando criança.
Recomendo muito essa leitura, porém somente pra quem sabe que tem estômago, afinal o livro é cheio de gatilhos.
Biaâ¡ 23/08/2022minha estante
Que historia pesada!


its.ale 23/08/2022minha estante
demais, ainda mais com as descrições "cruas" dos abusos, tive várias crises de choro


Biaâ¡ 23/08/2022minha estante
Mds! Foi muita coragem que vc uniu pra ler! E ainda existe quem não tem empatia por esses tipos de situação...




Mori.Tudorache 08/08/2022

Emputecida com a mãe dessa menina
Sinceramente não sei porque algumas pessoas tem filhos, o título do livro deveria ser, ?conte e nada vai mudar?, todos doentes mentais no livro, o pai abusador, a mãe cega de amor pelo pai e dependente do que os outros vão pensar e a menina que por ser filha desses babacas sofre do início ao fim, grande parte calada, a sociedade doente tb a faz se sentir ainda pior e culpada, revoltante!
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