Não conte para a mamãe

Não conte para a mamãe Toni Maguire




Resenhas - Não Digas Nada à Mamã


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Jakee 04/08/2022

Esteja preparado para ler essa história!
Essa é uma história muito triste e muito pesada! Posso dizer que com certeza foi uma das leituras mais pesadas e desconfortáveis que já fiz!

Tem que ter um estômago muito forte pra ler os relatos de uma garotinha que foi abusada dos 6 aos 15 anos de idade pelo próprio pai. A mãe sabia e não fez ABSOLUTAMENTE NADA! O pior de tudo foi os julgamentos que ela passou como se ele tivesse culpa.

Foi doloroso ler as cenas bem gráficas dos abusos, os espancamentos, o descaso, a falta de humanidade com essa menina. Doeu ler TUDO o que ela passou.

Eu ainda tô sem palavras pra descrever a experiência que eu tive com essa leitura. Mas valeu a pena ter lido e ter visto o quanto a Toni melhorou (depois de fazer terapia). Quem estiver interessado em ler procure sobre os gatilhos antes pois essa leitura não é pra qualquer pessoa!
Núbia Cortinhas 05/08/2022minha estante
Resenha maravilhosa! ?? ?? ??


Jakee 05/08/2022minha estante
@Núbia Obrigada! ??


Eric Luiz 06/08/2022minha estante
Pensei em colocar na lista, mas desisti. Quem sabe em outro momento, talvez. Parabéns pela resenha!


Jakee 06/08/2022minha estante
@Eric Vale a pena ler mas como eu disse na resenha, tem que estar preparado. Tem que ter estômago pra essa leitura. Obrigada! ??




João 22/03/2016

Não Conte Para a Mamãe por que não vai adiantar nada!!
Esse deveria ser o título desse livro.
Impressionante como uma mulher é capaz de amar mais um homem do
que a sua própria filha.Fico a imaginar quantas meninas iguais a Toni existem por aí.

Conheci nesse livro a história da vida de Toni Maguire,que teve a infância destruída por
um pai asqueroso e uma mãe relapsa,que por amar demais o seu marido,resolveu fechar
os olhos as sacanagens do mesmo e deixar a filha à própria sorte.

E o mais impressionante:as ameaças do pai de que se ela contasse a mãe ou à outra pessoa todos iriam acreditar que ela que havia provocado tudo.Fico a torcer que as coisas na Irlanda sejam hoje diferentes do que na época do ocorrido com Toni.O que as pessoas fizeram para ela depois do abuso de seu pai vir à tona foi pra mim ainda pior do que o próprio abuso.Sim,por que isso mostra a hipocrisia da sociedade na sua crueza.

Como deve ser difícil para uma mulher\criança ter dentro de sua casa um monstro abusivo
e ainda não poder contar com o apoio dos seus familiares,pior;nem o da própria mãe.
Quantas não devem existir na mesma situação?
Que triste é a realidade!!
Aqueles que deviam proteger os filhos acabam por se tornar o seu algoz.

Por vezes a autora torna a leitura um pouco cansativo com a descrição de detalhes
desnecessários porém nada que faça o leitor perder o interesse.

Fica a minha indagação depois de terminar a leitura desse livro:será que toda mulher
que dá à luz merece o nome de mãe?Pois não é mãe que cuida,que ama,protege o filho\filha do mal?

Ou talvez seja culpa da sociedade o fato de uma mulher se recusar a enxergar o abuso dentro da própria casa.Como enfrentar a sociedade quando algo assim acontece?Talvez aja males no mundo para os quais não há solução.
A realidade da vida fere igual o corte profundo de uma navalha.

Excelente leitura!!


Mirzão 22/03/2016minha estante
Um livro para reflexão, um livro com um contexto revoltante e triste. Eu não sei quem tinha a pior condição para com a filha: o pai ou a mãe...


NILTON 31/03/2016minha estante
Prezado Amigo João,

Embora ainda não tenha lido o livro, concordo plenamente com suas palavras.
Em meu entender, não pode ser considerado amor o que tal mãe sente pelo marido, em detrimento da integridade física e psicológica da própria filha. Talvez, ambos detestassem a menina.
O que podemos pensar do ser humano, quando a própria Igreja Católica acoberta padres pedófilos e muito poucos ousam levantar a voz e denunciá-los?
O que podemos pensar da brutal, criminosa, prática da mutilação genital feminina, amplamente empregada contra meninas, não só na África, como também em outros continentes e até mesmo, segundo li recentemente, na Europa e nas Américas?
O que dizer face ao fato ocorrido por aqui, no caso do médico que estuprou um grande número de pacientes mulheres, em São Paulo, quando várias delas contaram a seus maridos o ocorrido e foram estimuladas a não denunciar o médico, sendo que algumas foram abandonadas pelos mesmos, com pedido de divórcio?
A sociedade é feita por todos nós, não é uma entidade autônoma, um poder paralelo, e, se ainda compactua e perpetra tais coisas e outras tão ou ainda mais cruéis quanto as citadas, é que, penso eu, evoluímos muito pouco, com o enorme risco de regredir aos mais extremados estágios de barbárie.

Um grande abraço,

Nilton


Simone de Cássia 14/05/2016minha estante
Apesar da tristeza de saber dessa história e de tantas outras que ela representa nesse mesmo contexto, me deixa feliz ver aqui três homens comentando com tanta revolta essa situação e mais, estendendo esse repúdio a toda situação de agressão, humilhação e abuso ainda impostas a nós, mulheres.. E o que me magoa não é porque homens agridem mulheres, mas porque seres ditos humanos não conseguem, ainda, agirem como tal. Mesmo assim quero acreditar que sim, há esperança, e que sim, a ternura e a fraternidade conseguirão "contagiar" os emperdenidos!! " you may say i'm a dreamer but i'm not the only one"




its.ale 23/08/2022

Não conte para a mamãe relata a história da Antoinette, uma criança que desde os 6 anos de idade começou a sofrer violência sexual e física por parte do pai e que, se isso já não fosse o bastante, sofreu com a omissão materna quando tentou contar o ocorrido.
É uma leitura EXTREMAMENTE difícil e que me fez chorar muito ao ver que ela, além de ser violentada, foi incessantemente negligenciada e traída por todos que deveriam ajudá-la.
É perceptível ao longo do livro a forma que a "luz" da Antoinette vai se apagando conforme a história é contada e que a criança inteligente, sorridente, que adora ler e ama os animais, vai sendo obrigada a amadurecer precocemente e acaba ficando entristecida, retraída, sem perspectiva de futuro e sem esperança de uma vida feliz.
O que mais dói nesse livro é saber que toda a história foi contada em primeira pessoa por um motivo, porque a autora Toni, foi a própria Antoinette quando criança.
Recomendo muito essa leitura, porém somente pra quem sabe que tem estômago, afinal o livro é cheio de gatilhos.
Biaâ¡ 23/08/2022minha estante
Que historia pesada!


its.ale 23/08/2022minha estante
demais, ainda mais com as descrições "cruas" dos abusos, tive várias crises de choro


Biaâ¡ 23/08/2022minha estante
Mds! Foi muita coragem que vc uniu pra ler! E ainda existe quem não tem empatia por esses tipos de situação...




Almurecfh 30/05/2021

Só leia se tiver estômago forte
Cacete, que história repugnante e triste muito, muito triste.

É bem pesado porque é um relato de uma vítima que foi estuprada pelo pai dos 6 aos 15 anos... então assim, só leia se estiver preparado pra ler relatos de uma garotinha que o mundo pisou e cuspiu sem se importar com a sua inocência.

A estrutura de narrativa é aquela que alterna entre o presente e o passado e não fica confuso, dá pra entender em qual tempo tá direitinho.
Foi uma história que me fez compreender muitas coisas que me deixaram 3x mais triste com o mundo.
Silmara.Schimit 01/10/2024minha estante
E com tudo isso que ela passou, ainda foi condenada pela sociedade colocando-a no lugar de culpada, conivente com a situação, negando de fato seu lugar de vítima. Bem triste.




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Samara573 09/06/2023

Pesado
Esse é um livro difícil de ler.
Chorei diversas vezes durante a leitura, e quase todas as páginas me causaram um grande aperto no peito.
Mesmo assim, é uma leitura importante para entendermos a vida de alguém que passou por situações tão difíceis. É impactante e necessário para aqueles que julgam vítimas e pecam por falta de empatia.
É um livro muito pesado, então não recomendo a quem não tenha 100% de certeza que consegue enfrentar a leitura.
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Ana Claudia 04/06/2023

Aos seis anos de idade, Antoinette foi estuprada pelo seu pai pela primeira vez atraída por um convite para passear de carro. Muito assustada com o que aconteceu e sem entender o porque seu PRÓPRIO pai fez isso, ela foi orientada a não contar nada para a mamãe, que seria o ?nosso segredo?. Essa prática perdurou por longos 8 anos, sempre seguido com o mesmo pedido de não contar nada. Por 8 anos, ela era violentada quase que diariamente além de ser agredida fisicamente por ele. Durante esse tempo, Antoinette tinha o sonho de ter amigas na escola, mas sua mãe a vestia tão mal que era rejeitada pelas outras crianças.

Paddy, seu pai, era um homem bonito, chamava a atenção, mas os problemas com vício de bebidas e de jogos onde perdia o pouco dinheiro que tinha, o transformava em um homem agressivo, abusador, opressivo. Da figura de um pai jovial e amigável, Paddy se transformava em um homem nojento, assustador, medonho. Seu amor, carinho e atenção eram exclusivos para a esposa.

A mãe foi uma pessoa que negligenciou a filha de todas as formas possíveis. Nunca se preocupou com os olhares assustados, o comportamento cada vez mais retraído e com as atitudes que Antoinette dava pedindo ajuda, pedindo acolhimento, amor e proteção . Sua mãe só pensava em agradar o marido. Desde o dia em que ocorreu o convite para dar uma volta de carro, ela sabia que a filha era abusada e NUNCA FEZ NADA PARA IMPEDIR.

Os abusos sexuais só terminaram quando Antoinette engravidou aos 14 anos. Com 3 meses de gestação, o pai contou a esposa que a filha estava grávida de um garoto inglês que conheceu. A mãe acreditou e a colocou para fora de casa. Antoinette abortou a criança a pedido da mãe. Sozinha, foi para o hospital, sozinha saiu com uma pequena mala. Dias depois, um forte sangramento quase a matou. Foi parar no hospital, o mais longe de sua casa a pedido da mãe, e sozinha ficou lá por 3 meses. Quando o martírio pelo qual Antoinette passou todos esses anos foi descoberto pela família e comunidade, TODOS viraram as costas para ela. Se antes ela se sentia rejeitada e não amada, agora a dor da rejeição era ainda maior.

Termino essa leitura completamente estarrecida e devastada com tudo o que essa criança passou desde os 6 anos. A omissão, o abandono, a rejeição, o desprezo que Toni sofreu dilacerou meu coração. A cada página lida, eu desacreditava na humanidade, desacreditava no homem e na figura do pai. Ainda que essa vida sofrida e humilhante que Toni viveu tenha sido na década de 50, ainda hoje isso acontece com crianças e adolescentes.

Ao ler o relato de vida da autora, muitos são os momentos em que o leitor chora de ódio, de tristeza, de compaixão e dá aquela vontade absurda de acolher a Antoinette criança, de abraçá-la, de dar amor, atenção, carinho. Termino essa leitura com o coração pesado de tristeza e pensando COMO Toni passou por TUDO ISSO SOZINHA. ??
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BEATRIZ 23/04/2023

Triste
Muito triste o que aconteceu com a antoinette. até a única pessoa que deveria protege-la que era a "mãe" não a amava. Só amava o monstro do marido. A mãe é tão culpada quanto o pai por ter deixado um monstro vivendo debaixo do mesmo teto que a antoinette. O pior é que a mãe viu o marido batendo na filha e não fez nada só mandou ele parar de bater e jogou a menina na rua. Além de que todo mundo só culpou a antoinette falando:" Antoinette, você não é bem-vinda. Sabemos de você e seu pai". E a mãe " sou a única inocente da história" . Falaram isso como se a menina quisesse ou pediu que o pai dela fizesse isso. Mais graças a Deus antoinette conseguiu superar isso coisa que infelizmente não acontece com milhares de meninas e acabam se suicidando.
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Nick 14/04/2023

Que dor, que angústia! Não, este não é um livro indicado para qualquer pessoa. É preciso muito estômago para digerir esse relato.
Toni era uma linda criança feliz até que a pessoa que deveria ser seu herói, seu protetor, seu melhor amigo resolveu abusar sexualmente de sua própria filha. Toni não apenas foi negligenciada por sua mãe que fechou os olhos para o acontecia dentro de sua própria casa, como foi acusada por toda uma sociedade.
Queria poder dizer que se trata apenas de uma história de ficção revoltante, mas não, é a realidade de sua vida que Toni expõe ao mundo.
Foram tanto sentimentos durante esta leitura, e sem duvida foi o livro mais difícil que já li na minha vida. É mais difícil ainda imaginar que todos os dias quantas crianças no mundo não vivem esta mesma realidade. São acoes monstruosas como essa que é difícil manter a fé na humanidade.
A nota dada abaixo trata-se não apenas da escrita da autora que foi direta e clara, mas pela coragem em compartilhar com o mundo sua história!
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JulianaAlm 02/03/2023

É tenso!
É um livro bem construído, passa toda a angústia e tristeza de uma criança que cresce sendo vítima de um ato horrível. Muitas crianças passam por isso e é muito importante que esse tema seja abordado na educação!
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