Não conte para a mamãe

Não conte para a mamãe Toni Maguire




Resenhas - Não Digas Nada à Mamã


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Maay 13/02/2023

?Não digas nada à mamãe?, ela disse, mas de que adiantou?
Definitivamente este não é um livro para todo mundo.
A narrativa é direta, linear e fluída. A estrutura da história em si é bem inteligente, assim podemos ver a evolução da percepção de Toni ao longo da vida.
Senti muita repulsa aqui, principalmente pelos pais da Toni e pelos outros familiares e pessoas que a rodearam após a bomba estourar. Estes personagens são de uma falta de empatia desumana, tinha momentos que eu desejava arrancar a Toni do livro e trazer para minha casa e protegê-la da estrutura doentia desta família.
E o pior: é uma história real. O pai de Toni existiu, sua submissa e CONIVENTE mãe também existiu, toda uma sociedade que devia acolher a vítima mas ao invés disso a culpou e abandonou também existiu e existe até hoje.
Tristeza, esta é a palavra que define melhor este livro. Eu senti tanta tristeza que fiquei dias pensando na Toni após terminar a leitura, é quase como se ela estivesse aqui comigo, habitando meus pensamentos. ?Por que??, perguntei-me, e é assombroso não haver uma resposta.
Toni Maguire, você é uma heroína por sobreviver a tudo isso e mesmo assim demonstrar amor àquela que não merecia tal gesto. Obrigada por contar sua história.
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@sobrevivilendo 16/01/2023

Eu não sei nem como começar a falar desse livro.
Durante a leitura quando eu lembrava que não era uma ficção, meu estomago revirava.
Que triste ver essa face do ser humano.
O livro é narrado pela Toni, ela está numa clinica para doentes terminais acompanhando a mãe que está nos seus últimos dias de luta contra um cancêr e com isso a caixa de pandora é aberta e ela começa a relembrar tudo que passou na infância, graças ao pai e principalmente à mãe.
Antoinette começou a ser abusada pelo pai aos 6 anos de idade e só parou quando engravidou aos 14 e foi descoberto tudo... Pelos outros, porque a mãe tinha noção de tudo. E a todo momento eu senti muita raiva da mãe da Toni e provavelmente não estaria fazendo pela mãe o que ela estava se fosse eu no lugar dela.

Um relato cru sobre uma infância destruida. Sobre o retrato da sociedade nos anos 50/60. Simplesmente arrebatador e revoltante.

Contém muitos gatilhos então só leia se tiver estomago forte.
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Tatiana455 27/12/2022

Memórias de uma infância marcada por abuso e silêncio. O livro, passado 50 anos, é o relato sincero e estarrecedor de uma menina que além de assédio, sofreu com a omissão materna. Parece algo surreal, a cada parágrafo lido, a crueldade se torna pior. Sem palavras para mensurar o desespero e tristeza de ler esse livro.
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Juh 19/04/2020

Estarrecedor
Uma leitura tensa e emocionante, com relatos de superação constante, a cada decepção com a indiferença da dor e fragilidade da personagem. Apesar de ter se passado na década de 50, o relato é, infelizmente, atualíssimo, pelo que cotidianamente vimos no noticiário.
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Michelle 15/02/2017

Dolorosamente Revoltante
“Sentia-me segura do amor da minha mãe. Amava-a e sabia que ela me amava. Ela haveria de mandá-lo parar. Mas não mandou.”

“Não conte para a mamãe – Memórias de uma infância perdida” é um livro onde a autora Toni Maguire conta a história de sua triste infância marcada por abusos físicos e psicológicos. Quando tudo começou, Antoinette, como era chamada pela família, tinha apenas 6 anos e, mesmo assim, ela jamais pode se esquecer dos detalhes, da dor, do abandono e de tudo o que sentiu.

A história se inicia com Toni acompanhando a mãe já idosa em estado terminal em um hospital quando ela começa a refletir e ter que lidar com os fantasmas de seu passado. Na década de 1950, o pai de Antoinette, um veterano da 2ª guerra mundial, retorna em definitivo para casa. Com as dificuldades financeiras e de emprego na Inglaterra, o pai, que gastou todo o dinheiro da indenização recebida depois da guerra, decide se mudar com a família para a Irlanda do Norte, sua terra natal.
Após a mudança, o pai, até então, bom para Antoinette, tenta se aproximar de forma estranha da filha de apenas 6 anos, com carícias, um beijo... E, nessa mesma ocasião, ele pediu segredo a menina.
Tendo oportunidade, Antoinette tentou contar o fato a mãe que transparecia ter medo do que estava por vir e pediu para que nunca mais a menina falasse sobre isso. NUNCA MAIS...

“Com uma triste resignação, apercebi-me de que a minha mãe sempre soubera o que o meu pai sentia por mim.”

Nesta história, lemos sobre um homem de atitudes monstruosas e manipuladoras. Foram anos de total exploração sexual, tortura física e psicológica feitas a uma criança e, posteriormente com o passar dos anos, a uma adolescente que não tinha a quem recorrer. Coagida por ameaças feitas pelo pai de que as pessoas não acreditariam, a culpariam por tudo, que a sua mãe a expulsaria e deixaria de amá-la, Antoinette sedia aos desejos desse pai tão asqueroso. Vemos uma mãe não somente relapsa e omissa mas egoísta, que priva a filha de seu amor e cuidado. Imersa em seus desejos de possuir uma casa própria, da vida profissional e financeira estáveis e da atenção do marido, de fazer parte de um aparente lindo casal em detrimento da integridade da própria filha, fazia com que a mesma passasse por situações de total abandono afetivo e, até mesmo, em relação sua higiene e vestuário. A atitude dessa mãe tem alguns lapsos de melhora somente quando as coisas correm da forma que ela deseja, indo ao encontro de seus objetivos e quando não aborrecem ao seu homem.

Não havia me preparado para essa leitura e acredito que nada teria me feito sentir pronta para o que estava por vir. Comecei o livro mal tendo lido a sinopse e não imaginei tamanha riqueza de detalhes ditos de forma tão direta. Acompanhar essa história é triste, doloroso e revoltante diante de sua realidade e de tantas outras histórias que ela representa.

Chorei... com vontade consolar Antoinette, tirá-la dessa situação, dizer a ela que não merecia isso e nada deve a essa mãe nem ao julgamento das pessoas. Toni sentia uma necessidade tão grande de ser amada que, durante anos, culpara apenas o pai. Achava que a mãe era apenas uma pessoa fraca. Uma criança, que deveria ter amor e proteção junto a sua família, teve a infância e juventude destruídas. Diante das outras pessoas, a família se passava por comum, com atividades sociais cotidianas mas somente Antoinette sentia o que lhe traria consequências em diversos os âmbitos de sua vida. Depois de tudo, ainda teve que sofrer com todo o preconceito e a rejeição por parte das pessoas, pela culpa que nunca foi dela...

Recomendo fortemente a leitura, apesar de se tratar de algo tão difícil e pesado, para que possamos, enquanto sociedade, abrir nossos olhos, nos atentar aos sinais de que pode existir alguma “Antoinette” sofrendo silenciosamente precisando ser acolhida.

“Pode construir-se uma casa e torná-la bela. Pode-se dar-lhe o aspecto mais maravilhoso possível e mobilá-la com objectos encantadores. Pode-se transformá-la num símbolo de riqueza e sucesso, como eu fiz com o meu apartamento em Londres, ou pode-se fazer dela um lar e enchê-la de felicidade. Mas, se desde logo não se teve o cuidado de construí-la sobre fundações sólidas, ao longo dos anos as rachas começarão a aparecer. Se não houver tempestades que ameacem a sua estrutura, pode manter-se de pé para sempre, mas, sujeita a pressão, em condições atmosféricas adversas, ruirá porque não passa de uma casa mal construída.”

site: http://fitaserendas.blogspot.com.br/2017/02/livro-nao-conte-para-mamae-toni-maguire.html
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Mori.Tudorache 08/08/2022

Emputecida com a mãe dessa menina
Sinceramente não sei porque algumas pessoas tem filhos, o título do livro deveria ser, ?conte e nada vai mudar?, todos doentes mentais no livro, o pai abusador, a mãe cega de amor pelo pai e dependente do que os outros vão pensar e a menina que por ser filha desses babacas sofre do início ao fim, grande parte calada, a sociedade doente tb a faz se sentir ainda pior e culpada, revoltante!
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Lorena 09/05/2018

Tristemente verdadeiro
Livro que trata de um assunto que é tabu, mas que acontece ainda hoje. Serve como alerta para os adultos, mas ainda assim é triste ver tudo que uma criança passou.
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Evander.Silveira 06/06/2022

Não conte para a mamãe
Vi a indicação desse livro em um vídeo aleatório, decidi ler pelo título. Mas minhas palavras para quem pretende ler é "respira fundo e força". Livro bem pesado, onde retrata tais atos que as vezes ficam em total segredo por medo do resultado de expor a verdade.
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Stefania Matinha 07/04/2022

Medo, angústia, depressão
Após 5 anos felizes de sua infância, conheceu o lado sombrio do pai que ela tanto admirava, que bebia, tinha vício em jogo, a espancava, e o pior de tudo, a estuprava, incessantemente, por vários anos, até engravidá-la.
Além da tortura física, que era feita com tamanha brutalidade, havia a tortura psicológica. Ameaçava, dizia todo o tipo de crueldades, e a mãe, que deveria tê-la protegido, se absteve e sem tomar qualquer atitude, deixou que tudo acontecesse bem debaixo do seu teto. A conivência da mãe foi assustadora.
Era julgada pela família, vizinhos, médicos, policiais e tantos outros, o que dificultou não só sua vida como a deixou numa profunda depressão. Todos acusavam-a de ter sido culpada. Diziam que aconteceu porque era vaidosa ou que gostava e só contou porque havia engravidado. Falavam sem imaginar por quanto sofrimento ela tinha passado.
Às vezes é fácil imaginar uma saída, ou fica difícil entender porque ela não tomou certas atitudes, porque não contou antes, até nos darmos conta de que ela tinha APENAS 5 ANOS de idade. É triste demais ver o sofrimento dela, assim como de tantas outras crianças que passam por tais abusos, em vez de ter a vida feliz que todas deveriam ter.
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Benson 05/04/2022

Não conte para mamãe
Esse livro me prendeu do começo ao fim, é um livro de fácil leitura é bem pesado por ser uma história real eu me senti lá na história no dia a dia da protagonista, me trouxe muitas sensações raiva, tristeza é um livro pra você refletir mesmo, por mais que seja de uma época mais antiga não significa que hoje em dia não exista familias nessa situação, depois desse livro eu comecei a escutar mais as crianças ao meu redor nunca sabemos oq acontece entre quatro paredes!
Mas eu recomendo; esse livro pode trazer muitos gatilhos, então procura pesquisar um pouco antes e ver se vc não vai se prejudicar lendo. Para mim abriu meus olhos e me trouxe vários alertas.
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Ana Carolina 17/02/2022

De coração partido
Uma das leituras mais difíceis que fiz.
A todo momento só conseguia pensar em como NINGUÉM acolheu esta criança. Quanta dor e sofrimento Toni carregou durante a vida.
Não é um livro para qualquer pessoa.
A coragem em abrir seu passado para o mundo é admirável.
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Rebecca Soares 18/01/2022

Leitura que te prende mesmo sendo um tema difícil de engolir. A autobiografia da autora relata todos os abusos sofridos por ela e contém diversos gatilhos para os mais sensíveis.
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Raquel1265 10/01/2022

revoltante
Eu não tenho palavras p esse livro! A crueldade, o choque depois de perceber que a garotinha do livro era a própria autora, os julgamentos, todo ódio voltado à uma CRIANÇA, a tentativa de um pedido de ajuda, TUDO. TUDO de errado que acontece embaixo dos olhos da própria mãe.

Essa frase que me perturbou durante os dias lendo esse livro, a vontade de gritar, os choros, sério... horrível. doloroso. cruel. angustiante.

Se eu fizesse uma lista de livros que jamais leria novamente esse estaria no meu top1.
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Amanda.Franca 03/03/2019

Não conte para mamãe: um livro dificil de esquecer
Um dos livros mais dificeis que já li na vida. A quantidade de emoções misturadas ao lê-lo, compartilhada pela narrativa vívida e dolorosa de Toni Maguire, vão ficar sempre guardadas para mim. A lembrança de que a natureza humana é extremamente complexa, muitas vezes cruel como não se quer lembrar e poucas vezes compreendida pela razão ficaram como aprendizado. Um livro dificil de ler e de esquecer!
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