Resenhas - Cem Anos de Solidão

luanaszalves 13/01/2023

Muito bom
Não sei se eu entendi muito bem, mas foi um ótimo livro. Além de ser facilmente uma das melhores escritas que eu já li, no geral a história é capaz de gerar muitas reflexões e trazer a tona muita memórias. No final, você se sente parte da família Buendía e das suas grandes reviravoltas.

Sel 13/01/2023

Sobre o tempo
"O tempo não passa, dá voltas redondas." Um livro sobre a relação entre os ciclos que se repetem com o passar do tempo e a solidão, que é a única herança passada a cada geração de uma família latino-americana fantástica e verossímil.
Fantástica leitura!!!

rey39 12/01/2023

cem anos de solidão
que experiência meu deus 10/10 me senti em um povoado do interior de algum lugar entre o pantanal e a colômbia, parecia que estava ao lado de josé arcádio buendía quando ele projetou macondo
melhor livro que já li até hoje.

Bru 12/01/2023

O livro conta a geração da família Buendía, na pequena cidade de Macondo, fundada pelo primeiro José Arcádio Buendía.

Diversas partes da narrativa foram cansativas na minha leitura, tal qual a guerra entre conservadores e liberais, em que era chefiada pelo Coronel Aureliano Buendía.

Traz a tona diversos pontos além da guerra: massacre dos grevistas, interresse territorial, os transportes ferroviários, o telégrafo ... A pedofilia, incesto e prostituição também são encontradas durante a narrativa.

No geral, foi um livro que trouxe muito conhecimento. Pesquisei sobre a guerra dos mil dias e o massacre dos trabalhadores bananeiros em Ciénaga, presentes na narrativa.

leiturasdabiaprado 12/01/2023

Terminei a leitura me perguntando porquê demorei tantos anos pra ler Cem anos de solidão!
Um livro que é uma verdadeira obra prima, um realismo fantástico único, um enredo que parece um novelo, que nos prende até o final!
A resposta para a minha indagação eu encontrei logo após de ler... precisei ler aos 42 anos para absorver parte da mágica da escrita do Gabo, antes eu ficaria fascinada pela obra, mas talvez não entendesse as entrelinhas (que eu sei que ainda não foram todas)!
Um livro atemporal, uma história de família, de fé, de destinos, de ancestralidade!
Os Buendía são únicos no seu modo de viver, se repetem, se misturam, suas histórias formam uma única... mais do que uma família parecem um verdadeiro corpo único, destinados a serem personagens de uma fábula (sonhada, criada e guiada por Melquíades)!
Úrsula, a matriarca, desde o início me encantou com a sua força, amor e resiliência, a verdadeira sustentáculo da estirpe, a única com visão ampla... e a única que poderia ter sido diferente (mas como se todos os descendentes passaram por ela, pelos seus ensinamentos?).
Macondo é uma fantasia, um sonho construído e destruído pelos Buendía, mas que para sempre abrigará os corações daqueles que se permitirem mergulhar nos encantamentos de Cem anos de solidão!
Não, essa não é uma resenha, é apenas um agradecimento ao grande Gabriel García Marquez por essa obra que todos devem ler! ??

Kamy 11/01/2023

Fenomenal
Quando comecei o livro tive a sensação que a história não ia chegar a lugar algum. Não é como os livros atuais que a história gira toda em torno de um plot twist. ?Cem anos de solidão? conta a rotina da estirpe Buendía recheada de personagens cativantes e fofocas interessantes. Incrível como Gabriel Garcia conseguiu mostrar a América Latina em cada pedaço do livro. A solidão dos personagens é tão bem descrita que no final do livro você fica com o mesmo sentimento de solidão ao ser ?abandonada? por esses personagens.

gabspeace 11/01/2023

Cem Anos de Solidão | ? + ?
"As coisas têm vida própria, tudo é questão de despertar a sua alma."

Li há um tempo atrás, em algum poema do qual não me recordo mais o nome, que quando se ama algo profundamente é mais fácil sentir do que exprimir em palavras. É como me senti a cada página desse livro fantástico que produz uma experiência transformadora naqueles que o leem. 'Cem Anos de Solidão' é recheada de absurdos, encontros e desencontros, memórias; é a história dos Buendía, tanto quanto a história da América Latina. Terminei de lê-lo com um sentimento colossal de solidão, assim como seus personagens do qual terei que viver muito para esquecer. A frase final da obra foi uma das preciosidades mais impactantes que já li em tempos.

"[...] para vislumbrar a verdade de que também o tempo sofria tropeços e acidentes e podia, portanto, se estilhaçar e deixar num quarto uma fração eternizada."

Milena 11/01/2023

Eu acabei o livro alguns minutos atrás e estou em surto, simplesmente genial!
Tudo que parece meio confuso se conecta no fim de uma forma tão maravilhosa e faz tudo valer a pena.
Esse livro te faz repensar sobre a solidão, sobre a guerra, sobre a própria história da América Latina tão presente e de forma tão sutil na obra.
Apesar de todos os personagens serem muito ricos e o autor fazer você entende-los como puramente humanos independente de uma realidade fantasiosa, e as fofocas da familia serem maravilhosas e você ficar pensativo, o personagem que mais me marcou foi o Coronel Aureliano Buendía, com seus peixinhos de ouro e suas guerras perdidas, também deixo uma menção honrosa para a Ursúla.
Já me sinto parte dos Buendía mesmo que "as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra".

Georgianny.Nogueir 11/01/2023

Provavelmente o melhor livro que já li em minha vida. Simples e complexo ao mesmo tempo. Personagens bem desenvolvidos e narrativa que prende mesmo em momentos onde "nada acontece". Simplesmente maravilhoso

Luan 10/01/2023

Se um dia me pedirem para citar um livro cheio de magia - mas sem bruxos e bruxas -, eu responderia: Cem anos de solidão. A leitura é rápida e fluída, com um toque de magia a cada desenvolvimento e acontecimento narrativo. Assim, ao mesmo tempo tudo é mágico e um pouco complicado (devido aos vários nomes semelhantes de Josés Arcadios e Aurelianos), mas nada que tire a atenção da leitura, que acompanha a história dos Buendía na fascinante Macondo. Inegavelmente, Gabriel García Márquez compõe por meio de diversos significados, metáforas e alegorias um clássico que descreve faces da América Latina.

Luly 10/01/2023

Perfeito!!!
Essa é a palavra que melhor define Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez! Daqueles livros que me pergunto ?porque demorei tanto para ler??, ao mesmo tempo que acho que li na hora certa, com a maturidade ideal para compreender a genialidade da obra. Imensamente detalhado em cada frase, ao mesmo tempo que é econômico com as palavras. Ou, vale dizer, cada palavra está no lugar certo, e não nos dá nem mais nem menos do que precisa para o texto fluir. Muitos e muitos personagens com os mesmos nomes, mas a trama é tão elaborada e tão intrincada, que até que me confundi pouco, perto do que me falaram sobre os tantos Josés Arcádios, Aurelianos, Amarantas, Remédios e Úrsulas. É real e imaginário, onírico, espiritual, pesado e leve, atemporal?Antes de chegar na metade do livro, já estava no meu top 10 e ocupou minha mente e coração por muitos dias após o término da leitura. Mais do que recomendo, acho que é leitura obrigatória!!!
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?Sonhou que entrava numa casa vazia, de paredes brancas, e que se inquietava com a angústia de ser o primeiro ser humano que entrava nela. No sonho recordou que havia sonhado o mesmo na noite anterior e em muitas noites dos últimos anos, e soube que a imagem se apagaria de sua memória ao acordar, porque aquele sonho teimoso tinha a virtude de não ser recordado a não ser dentro do mesmo sonho.?

diennifercb 09/01/2023

Fantástico!
O Gabriel foi surreal nesse livro, incrível o que ele construiu nessa narrativa, com a história da família dos Buendía. Particularmente, muito difícil a leitura, um pouco cansativa, e bem confuso de acompanhar as gerações da família e a quantidade de personagens com nomes iguais, mas ainda assim, vale todo o tempo dedicado a obra. Uma trajetória familiar entre os limites da normalidade e da insanidade, acabando no tão temido lugar de solidão, sensacional.

estela28 09/01/2023

PERFEITO MARAVILHOSO
esse livro é uma obra de arte meu deus do ceu, é o meu favorito pra sempre sempre sempre!!!!!!! que leitura gostosa, que historia maravilhosa e envolvente, nossa eu to apaixonada!!!! QUE FINAL FOI ESSEMEU DEUS

Quel Ratajczyk 09/01/2023

Fantasia intrínseca à realidade de Macondo
Cem anos de solidão me assustava. Eu tinha o livro comigo há um certo tempo, empréstimo de uma biblioteca com prazos camaradas, mas sempre tive receio de ler. Cânone literário e ostentando na capa o Nobel de Literatura, esperava uma leitura pesada, mas que surpresa agradável.

As tantas páginas passam rapidamente, com um capítulo a cada vinte páginas, aproximadamente. Eu iniciei a leitura com o aviso de que muitos nomes se repetiam ao longo das gerações Buendia, mas tudo é contado com tantos detalhes - para além dos tramas familiares, acontecimentos cotidianos - que a sucessão de Josés Arcadios, Aurelianos e outros me aconteceu naturalmente.

Na edição que li, cada capítulo era aberto com uma ilustração. Eu me sentia como o primeiro Aureliano e suas visões, tentando entender do que se tratava aquela imagem. Vale salientar que a fantasia é colocada na narrativa de modo encaixado à realidade, então está tudo bem e nao é nada surpreso que alguém coma chocolate e leite ou que uma criança se alimente de terra e cal.

Especialmente, o medo do rabinho de porco, a passagem sobre os gêmeos supostamente trocados, a chegada da inovação à Macondo (com o cinema frustando os moradores hahaha), a chuva de borboletas e as reclamações de Fernanda são passagens que me ficaram à mente.

Cada personagem vive sozinho na sua trama e, apesar serem uma família, não vi muita cumplicidade entre eles. Para mim, a Amaranta e sua richa com Rebeca, seus assédios aos meninos e sua decadência é quem mais surpreende com suas decisões.

Por fim, o livro termina com uma grande reviravolta - ao menos eu não esperava. Assim como os Buendia giravam em circo, também a história se abraça no seu final.

Perdoe-me os spoilers.

P.s.: Apesar de conhecer o autor, as condições de produção e a carga histórica do livro, foi apenas em certa altura da história - ao mirar uma das gravuras - que percebi que estava imaginando os Buendia não como colombianos.....