A Desobediência Civil

A Desobediência Civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


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Pieri 26/11/2022

Essa edição da Antofagica está maravilhosa!
Um ensaio muito bom para refletir. Escrito por volta de 1849, mas se encaixa muito no mundo atual em que vivemos! Recomendo!
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Nick 19/11/2022

Um dos poucos livros de não-ficção que eu li e gostei. A edição da Antofágica ajuda muito a entender a obra, com os textos de apoio e a vídeo aula. Recomendo esse ensaio de crítica ao governo estadunidense do século XVIII, mas que se encaixa muito bem nos tempos atuais!
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Campodeverao 12/11/2022

Uma leitura curta e interessante. Recomendo..,......................,............ Nada mais a declarar.
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Silas-sama 10/11/2022

Recomendo
Thoreau tem umas ideias meio extremistas mas com o comentário do tradutor que demostrou bastante familiaridade e estudo no assunto Thoreau, que limpou essa imagem dele, deu para interpretar melhor.

Thoreau foi um homem que por objeção de consciência não participou de uma guerra injusta que massacrava mexicanos por razões inglórias, não pagou impostos para um estado que ceiava com escravistas e por mais que muitos falassem mal dos senhores de escravos, ninguém fez algo pra acabar com essa blasfêmia. Ele sim, foi preso, por não pagar um dólar e alguns centavos para a guerra em impostos, protestando ativamente e nessa prisão, começou a escrever essa obra que não foi célere antes de algumas décadas após sua morte. Luther King e Ghandi, nomes conhecidos que apreciaram abertamente até, no caso do primeiro, esse ensaio.

Agora, uma parte bela do livro:

"É como se o estado se penitenciasse ao ponto de empregar alguém que o castigasse enquanto peca, mas não o bastante para parar de pecar por um estante sequer."
Silas-sama 10/11/2022minha estante
Gandhi ?




Jessika 04/11/2022

Um livro para pensar
Apesar de pequeno, aquele livro que dá para ler em uma sentada, é para pensar MUITO. Tem pontos muito importantes, que talvez somente uma leitura não faça jus, é um livro que com certeza vou voltar a ler com outra mentalidade quando for mais velha e vou achar muitos mais pontos importantes que, nos meus atuais 20 anos provavelmente deixei passar. A edição está belíssima (Como todos da Antofagica).
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@emmzzzly 04/11/2022

muito bom
marquei tantos trechos e fiquei pensando por horas sobre outros. tem muito tempo que não leio um livro curto por tanto tempo não por ser ruim, mas por me fazer pensar tanto
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Lua 03/11/2022

Que sua vida seja a contrafricção que quebrará a maquina.
"Se a injustiça é parte do atrito necessário da máquina do governo [...] que sua vida seja a contra fricção que quebrará a máquina."

Posso dizer que Thoreau foi um escritor essencial pro meu despertar. Com 14 anos li sua obra "Walden" e percebi como vivia cercada de inutilidades que nada  acrescentavam à minha pessoa, e a partir disso, comecei a questionar todo o sistema capitalista, que é a estrutura da felicidade ilusória (alcançada através do consumo) a que somos submetidos e explorados.

Nessa obra, "Desobediência civil", Thoreau afirma que se há algo com que não concordamos, apenas discordar não basta, é preciso achar um meio e agir. No contexto da época, o meio encontrado por ele foi não pagar os impostos que financiavam a guerra e a escravidão, mesmo que isso trouxesse consequências. Ele diz que é necessário saber reconhecer e resistir a tirania do Estado, já que ele por si só não reconhece o indivíduo como pessoa, e sim como uma máquina, que oferece seu corpo como ferramenta.

Esse livro é atemporal, revolucionário; repleto de críticas à imposição das vontades do Estado sobre o indivíduo. 
Recomendo demais a leitura, é curto, de fácil entendimento e rápido de ler.

"Um homem sábio não deixa o correto à mercê do acaso, nem deseja que ele prevaleça pelo poder da maioria"

"Em um governo que aprisiona qualquer um injustamente, o verdadeiro lugar de um homem justo também é na prisão"

"O Estado não está equipado com uma inteligência superior ou honestidade, mas com força física superior. Não nasci para ser forçado. Respirarei de minha própria maneira. Vejamos quem é mais forte. Que força tem uma multidão?" 
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Maria 26/10/2022

Sensivelmente revolucionário
Comecei a leitura pq gosto da filosofia ocidental do século XIX, mas não esperava que eu pudesse ser tão impactada pela proposta de desobediência civil.
Ele faz todo o ensaio com base no questionamento dos EUA, como país ainda aceitar a escravidão como fonte de renda através de impostos que o ferem como indivíduo.
Desobedecer é, para além de não realizar algo que não se quer, desobedecer, em essência para Thoureau, é se negar a realizar atos que ferem a consciência de si.
Os textos anexados no final pela Antofágica e a aula virtual disponibilizada por QR code aprofundou ainda mais a leitura, trazendo-a para o debate crítico em torno da raça, legitimidade e autoridade.
Um espetáculo.
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Tally 24/10/2022

Esse livro é tão necessário nos dias de hoje. Além do texto original, tem também mais dois ensaios sobre ele que ajudam ainda mais a entender a importância da "desobediência civil".
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Tati 21/10/2022

Transgrida a lei
Thoreau inicia seu texto com o seguinte lema ?o melhor governo é o que menos governa, ou melhor, o melhor governo é o que não governa absolutamente nada?. E que apesar de hoje (1849), a existência de um governo seja algo conveniente para todos, uma hora ou outra ele acabará por se tornar inconveniente. Segundo o autor, incontáveis foram às vezes em que o governo dos EUA foi um obstáculo ao livre desenvolvimento do povo norte-americano.
Contudo como cidadão, Thoreau não se reconhece como um antigovernista. O que ele realmente deseja é um governo melhor e não o fim do governo. Para ele, quando cada homem expressar o tipo de governo capaz de conquistar o seu respeito, estaremos mais próximos de conseguir constituir este tão sonhado governo melhor.
Pois, o único motivo pelo qual se admite um governo da maioria e sua continuidade é o fato de que a maioria é fisicamente mais forte. Entretanto, um governo baseado no interesse da maioria não é necessariamente um governo mais justo.

E caso este governo da maioria não seja justo, Thoreau apoia o direito a desobediência civil, pois, primeiramente é necessário ser homem e só posteriormente ser súdito. O respeito aos direitos deve vir antes do respeito as leis. Sendo a única obrigação dos homem, fazerem aquilo que acreditam ser correto. As leis jamais tornaram os homens sequer um pouco mais justos. O respeito as leis tem levado até mesmo os bem-intencionados a agir cotidianamente como mensageiros da injustiça.
Um exemplo citado por Thoreau é o exército. Segundo o autor, esta massa de homens serve ao governo não na sua qualidade de homens, mas sim como máquinas, entregando seus corpos. Na maioria das vezes não há qualquer livre exercício de escolha ou avaliação moral. Não merecem mais respeito do que espantalhos e valem o mesmo que cães ou cavalos. Entretanto, é comum velos sendo apreciados como bons cidadãos.
Há outros, que servem ao Estado com a cabeça: legisladores, políticos, advogados, funcionário públicos, etc. No entanto, é provável que também sirvam ao diabo.
Existem ainda os que servem o Estado com sua consciência: são os heróis, patriotas, mártires, reformadores e homens que acabam por isso mais resistindo do que servindo. Geralmente o Estado os trata como inimigos.
Pois aqueles que se dedicam por completo a seus semelhantes são por eles considerados inúteis e egoístas. Todavia aqueles que se dedicam em parte são considerados benfeitores e filantropos.
Leis injustas existem. Devemos submeter-nos a elas e cumpri-las, devemos tentar emenda-las e obedecer a elas até sua reforma, ou devemos transgredi-las de imediato? Em nossa sociedade, os homens tendem a esperar até que a maioria se convença em alterar as leis. Pois, acredita-se que a resistência pode ser pior que o mal a ser combatido. E de fato isso acontece e por culpa do governo.
Por fim Thoreau afirma que ?diante um governo que prende qualquer homem injustamente, o único lugar digno para um homem justo é a prisão?.
A desobediência civil pacífica e constante é necessária e vital para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa. A democracia não é o último passo rumo a um governo melhor, mas sim o reconhecimento dos direitos intrínsecos do homem. E perceber que o poder do Estado emana do povo e não o contrário.
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Pr.Thiago 21/10/2022

A DESOBEDIÊNCIA CIVIL
O icônico ensaio que inspirou de Mahatma Gandhi a Martin Luther King Jr. e consolidou a transgressão da lei como estratégia de resistência Quando passou vinte e quatro horas encarcerado em Concord, Massachusetts, por recusar-se a pagar seus impostos, Henry David Thoreau talvez não imaginasse que entraria para o panteão dos filósofos e cientistas políticos mais importantes da história. Em um cenário em que os Estados Unidos mantinham as engrenagens escravocratas a todo vapor, enquanto enviavam soldados para a morte na Guerra do México, Thoreau escolheu rebelar-se contra as práticas injustas do governo ao recusar-se a sustentá-lo.  A dívida era de apenas um dólar e cinquenta centavos, mas a ideia que o filósofo inaugurava era de magnitude imensurável: nem toda lei é justa e, se obedeço a leis injustas, sou também culpado pela perversidade do sistema. Embora o conceito de desobediência civil tenha surgido como fruto da consciência individual, ele se desenvolveu historicamente enquanto ferramenta de luta coletiva pela transformação social. A nova edição da Antofágica conta com intervenções artísticas de Mateus Acioli e tradução inédita de André Czarnobai. A apresentação é feita pelo Canal Meteoro, e assinam os posfácios o advogado e professor da Faculdade de Direito da USP Rafael Maffei, a escritora, pesquisadora e consultora Juliana Borges e João Marcelo Maia, doutor em Sociologia e professor associado da FGV-RJ. EXTRA: Ao escanear o QR Code da cinta, o leitor tem acesso a uma videoaula sobre o livro com Rafael Maffei
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Alicia147 18/10/2022

a desobediência civil
um livro excepcional, revolucionário e de grande importância para a consciência humana.
a experiência de ler um livro como esses e de poder entrar na mente de Thoreau foi realmente indispensável.
gostei muito de como os acontecimentos foram retratados, fazendo com que cada um deles trouxesse um ensinamento diferente para que possamos refletir sobre.
acho que todos deveriam ter a experiência de ler esse livro algum dia, principalmente como uma forma de estudar o governo e suas leis, ampliando seus conhecimentos de forma que todos consigam compreender melhor a complexidade de um governo na hora de votar em um partido político, decisão meramente importante para o futuro do país.
essa edição da antofágica está maravilhosa! recomendo de olhos fechados.
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IGuittis 17/10/2022

Um ensaio inspirador de uma pessoa que tinha uma visão muito claro sobre o que considerava correto na relação cidadão Estado.
Esse ensaio foi escrito durante o encarceramento dele, que não foi longo, acredito que um dia. A escrita não é inflamada, você não vai encontrar um portifólio repleto de frases de efeito, se procura isso. Mas vai encontrar a ideia e apontamentos que colocam a gente para pensar no que aceitamos de nosso Estado até hoje, e o que fazemos para mudar isso.
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Klelber 16/10/2022

Desobediência Civil
O icônico ensaio que inspirou de Mahatma Gandhi a Martin Luther King Jr. e consolidou a transgressão da lei como estratégia de resistência Quando passou vinte e quatro horas encarcerado em Concord, Massachusetts, por recusar-se a pagar seus impostos, Henry David Thoreau talvez não imaginasse que entraria para o panteão dos filósofos e cientistas políticos mais importantes da história. Em um cenário em que os Estados Unidos mantinham as engrenagens escravocratas a todo vapor, enquanto enviavam soldados para a morte na Guerra do México, Thoreau escolheu rebelar-se contra as práticas injustas do governo ao recusar-se a sustentá-lo. A dívida era de apenas um dólar e cinquenta centavos, mas a ideia que o filósofo inaugurava era de magnitude imensurável: nem toda lei é justa e, se obedeço a leis injustas, sou também culpado pela perversidade do sistema. Embora o conceito de desobediência civil tenha surgido como fruto da consciência individual, ele se desenvolveu historicamente enquanto ferramenta de luta coletiva pela transformação social.
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