Resenhas - Marina

Lynnë 12/05/2013

Quando recebi este viajante imaginava uma história totalmente diferente do que me foi apresentado. Mas acabou sendo uma surpresa boa, uma narrativa bem incomum, mas que prende nas horas certas.

Gostei muito da escrita de Zafón, consegui entender porque tantas pessoas falam dele e o tem como escritor preferido. Esse é um daqueles livros que todos devemos ler, mas que para cada um vai ter um significado totalmente diferente.

Foi bom estar em um lugar fora dos Estados Unidos pra variar. Foi meu primeiro livro ambientado em Barcelona e adorei a viagem.

Gabriella 17/05/2013

"A gente só se lembra do que nunca aconteceu."
A mais pura verdade é que, muita das vezes, realmente temos lembranças tão boas e às vezes tão distantes, que parece nunca terem sido verdadeiras. Sentimentos tão profundos que preferimos guardar só para nós, ou simplesmente fingir que nunca existiram. Mas não é possível fugir para sempre. Nossas memórias sempre nos alcançam.

Nesse livro, Zafón como sempre, tem como cenário principal Barcelona. A cidade dos malditos. (Quem já leu "O jogo do anjo" vai entender o porquê de cidade dos malditos, rs)Uma cidade que em cada ruela esconde segredos e mistérios, sempre esperando que alguém venha desenterrá-los.
Em "Marina", é o jovem Óscar Drai à fazê-lo.

Para quem já está familiarizado com Zafón, sabe bem como é difícil descrever o gênero de seus livros. Como sempre, misturando o romance, a fantasia, o macabro. Tudo em uma onda de suspense que te faz virar as páginas sem desgrudar os olhos, com muita curiosidade de saber o fim, ao mesmo tempo sem querer que acabe, de tão boa que é a história.
Em "Marina" não é diferente. Mais um de seus livros que envolvem segredos não solucionados e esquecidos a muito tempo. Que mistura passado e presente. Duas histórias em um só livro. Duas histórias que sempre acabam se cruzando.

Uma história de amor, amizade verdadeira e do quanto é difícil para os seres humanos aceitar a morte, mesmo que seja o melhor a fazer.
"O território dos seres humanos é a vida. A morte não nos pertence."

Lindo, surpreendente e emocionante. Que com certeza te arrancará muitas lágrimas no fim.

Sempre tenho dificuldade em falar sobre um livro que eu gostei muito. Parece que nenhuma palavra faz jus ao livro. Sempre me sinto assim com os do Zafón.

"Marina, você levou todas as respostas consigo."

paiao.ana 17/08/2021

merecia muito mais reconhecimento
É o clássico "me destruiu, 5 estrelas"
Esse é o meu livro favorito já faz 3 anos e infelizmente ele não é tão "hypado" quanto deveria.
A escrita te envolve do começo ao fim e se você é bem enjoado quanto ao gênero que gosta de ler não se preocupe, esse aborda vários, drama, suspense, romance e um bocadinho de risadas tudo em um só livro
Não tem palavras pre descrever o quão apegada eu fiquei a cada vida inexistente que Carlos R. Zafon escreve com tanto sentimento.
Classificação: +10

Morini 26/12/2011

@umlivroqualquer || umlivroqualquer.blogspot.com
Marina é mais uma daquelas histórias imperdíveis que figura – ou deveria - nas listas dos livros que você deve ler antes de morrer. Penso que é impossível você não se tornar fã de Carlos Ruiz Zafón, com após terminar o livro. A verdade é que, qualquer resenha lida por você, não fará justiça ao livro. Isso porque é difícil expressar o motivo de tanta admiração, sem eventualmente, contar a partes da história e estragar toda a surpresa dela. Além da trama, a maestria da escrita de Zafón me encantou muito. Ele organiza as palavras de como um maestro a um concerto.

É sempre mais difícil escrever sobre um livro excelente, como o caso de Marina, do que quando o livro é regular ou bom, porque cada detalhe é arranjado de uma forma tão perfeita, que somente uma visão do todo pode proporcionar ao leitor verdadeira beleza da obra. Você somente entenderá a essência deste livro quando o ler, não importa quantas pessoas lhe falem sobre ele e nem o que dizem. Mesmo se lhe restar apenas vinte e quatro horas de vida, leia Marina, você não vai se arrepender.

Isabella Pina 11/08/2021

A melhor parte do livro com certeza é a escrita, que tem um quê mágico e inebriante. É impossível ler as descrições e não querer conhecer cada canto de Barcelona dos anos 80. No começo eu estava meio em dúvida para onde a história estava caminhando, e inclusive inicialmente não me prendeu tanto, mas antes da metade as coisas aceleram e o autor consegue entregar uma história criativa e curiosa em menos de 200 páginas. Terminei o livro com uma sensação agridoce, e quero ler outros do autor eventualmente.

Shirlei.Stachin 05/10/2012

Marina - Carlos Ruiz Zafón
Marina, como o próprio autor o descreve, narrativas de magia, mistério e aventura, lembrei me um pouco do clássico de Mary Shelley, "Frankenstein", porém difere no romance vivido pelos personagens Óscar e Marina. Sem deixar de citar o personagem Germán, que teve duas grandes perdas e deixou de lado sua arte. Adoro livros que me fazem chorar pois despertam grandes emoções e nos levam a viver a história lida com tamanha intensidade que o choro, ou o riso, saem natural e suavemente sem que percebamos que exteriorizamos o sentido.

Marina 30/06/2012

Marina.
Terminei de ler Marina há algumas horas apenas, e me sinto como se essa história tivesse roubado uma parte de mim. Eu nunca havia chorado no final de um livro, e costumava duvidar que um dia isso fosse acontecer comigo. Mas a história da amizade/amor entre Óscar e Marina foi tão tão intensa, bela, pura e verdadeira que não pude evitar. Poder conhecer a história desses dois jovens é o maior presente desse livro. Em apenas 189 páginas, Zafón nos ensina que o melhor da vida pode acontecer em um breve período de tempo, e só isso já é suficiente. Há pessoas que realmente marcam as nossas vidas, e Marina foi a principal na vida de Óscar. Para além disso, o autor também consegue encantar o leitor pela sua forma mágica de escrever, que ganha ainda mais força pelo cenário em que se passa a história: a Barcelona de 1980, em um casarão antigo na maior parte do tempo. Não menos interessante são as reflexões trazidas pelo autor sobre a criação, Deus e a vontade dos homens de concertar os "erros" ou erros da natureza. Enfim, leiam. Essa é uma leitura que vale muito a pena!

juliao__ 15/09/2023

MUITO GOSTOSO DE LER PQP
Foi minha primeira leitura de Zafón, então não sabia muito bem sobre o que esperar vindo dele, mas já adianto que não me decepcionou nem um pouco. É um livro curto, mas mesmo assim o autor consegue fazer um enredo espetacular. A escrita dele é MARAVILHOSA, tem um toque único que fazia tempo que eu não lia igual.

Do início ao fim, os personagens me cativaram. Por mais que eu me apegue fácil a qualquer personagem, esses me pegaram de UM JEITO que meu deus. Não achei nenhum dos personagens rasos, nenhum é vilão ou mocinho, o autor consegue trazer a perspectivava de cada um. Em destaque, queria dizer que fiquei APAIXONADA pela relação de pai e filha que o livro mostra.

Juro que esse foi o primeiro livro de suspense que eu li inteiro, porque eu não dava nada por esse gênero (talvez pq eu sempre lia os clichês), mas essa história mudou totalmente minha opinião. Não sei quem é que estava mais nervoso, eu ou os personagens.

Acho que tem algumas coisas que não foram tão abordadas, principalmente pelo livro ser mais curto. Acho que o que eu mais senti falta foi o desenvolvimento da vida do Mijail antes de todos os eventos e tals, um diálogo contado pela perspectiva de outra pessoa não foi suficiente pra preencher minha curiosidadekkkkkkkkk

Enfim, só leiam! Recomendo de mais, mas é importante realçar que tem algumas coisas meio pesadinhas na história, ainda mais por ser de suspense e ter crimes e tals.

Catharina.Mattavel 14/06/2013

Marina
Bom, acho que todas as pessoas que leram esse livro, acharem extremamente tocante, impossível não ter gostado de pelo menos algumas partes dele, já eu gostei de tudo.
A história do livro é extremamente boa e gostosa de se ler. A cada capítulo eu passei a gostar mais. O livro tem romance, mistério e ao longo da estória elas passam a tentar desvendar um enigma.
Marina e Óscar tem uma amizade linda e admirável, nos envolvendo cada vez mais. O final do livro é muito triste, apesar de ser esperado, pelo menos pra mim foi bem esperado. Algumas lágrimas caíram enquanto eu terminava de lê-lo.
Enfim, recomendo a todos. Lindo.

Lorena590 18/01/2022

"Marina, você levou todas as respostas consigo."
A leitura foi bastante agradável. No início achei confuso, no meio continuei achando confuso mas já estava envolvida demais na história e quis continuar, no final, todas as respostas vieram, e o melhor, tudo muito bem encaixado e explicado. Meus sentimentos sobre esse livro ainda estão bem conflituosos, não sei direito o que pensar. Achei interessante a amizade do Óscar e da Marina, e entendi o motivo dela ter feito o que fez. O mistério que envolve a Dama de Negro me cativou bastante, gostei da forma como tudo se conectou e do desenrolar da história dela.
Uma coisa que não entendi é a capa da Suma de Letras: tem uma criança segurando a mão de um vulto, o que isso significa eu não sei e nem consegui descobrir.
Já acabei o livro pensando em uma releitura, mas vou deixar pra um futuro mais distante.

Rafael39 27/07/2013

Marina um livro de mistério que te prende do inicio ao fim.
A vida é passageira e não podemos tentar mudar o tempo, começamos a morrer assim que nascemos, os momentos bons sempre ficarão em uma parte da memória que tentaremos voltar inutilmente a eles. Um livro que concerteza meche com as emoções, às vezes mistério, às vezes terror, um pouco de drama, e é claro romance. Geralmente os livros que lí nunca fizeram essa brincadeira que Zafón fez, o fim do livro parece um filme de suspense em 3D, onde mentiras são reveladas e alguns segredos que inexistem no inicio do livro passa a ser revelados. Recomendo a todos que gostam de mistério, e garanto que todas as dúvidas que surgirem serão respondidas.

Mostrando um pouco de Barcelona onde passa-se o enredo, o leitor junto com as personagens vai desvendando os mistérios que envolvem uma estranha mulher vestida de preto , que visita aos domingos um túmulo que não possui nome, somente uma borboleta negra Teufel. Os adolescentes Óscar e Marina começam a observar a mulher misteriosa que sempre some após a visita do túmulo. Quando se vem envolvidos neste mistério várias coisas estranhas começam a acontecer na vida deles, e um monstruoso álbum de fotografias chocantes deicham perguntas que serão respondidas no decorrer do livro. Mas quem será a mulher misteriosa? Que fotografias tinham no álbum? Qual fim terá Óscar e Marina? Só lendo para saber.

leuzinn_ 22/02/2022

Marina - Carlos Ruiz Zafón
Marina foi o primeiro contato que tive com Carlos Ruiz Zafón e eu simplesmente adorei.

Com uma escrita que te prende a cada parágrafo, Zafón te emerge na história de Óscar Drai, um solitário aluno de internato, que em um dos seus recorrentes passeios pela Barcelona dos anos 1980, conhece Marina, uma jovem misteriosa que vive em um casarão com seu pai idoso. Em passeios pela cidade Óscar e Marina presenciam uma cena estranha num cemitério e se envolvem na resolução de um mistério que remonta aos anos 1940.

Através de muito suspense, drama, terror e pitadas de romance, a história se desenrola de maneira fluída, graças a narrativa ágil e simples, fazendo com que o leitor deseje que nunca acabe.

Esse livro me fez chorar, rir, sentir ódio e pena, tudo isso disposto em 286 páginas, essas quais eu não queria nunca chegar ao fim.

Com mensagens muito importantes acerca de sentimentos e experiências, Marina tomou um espaço em meu coração que eu realmente não sabia que estava vago, caracterizando-o como um dos melhores livros que eu já li em toda minha vida.

?A vida concede a cada um de nós apenas alguns raros momentos de pura felicidade. Às vezes são apenas dias ou semanas. Às vezes anos. Tudo depende da sorte de cada um.?

Beatrys12 25/06/2023

Esperava algo diferente
Estava ansiosa, pois o Zafón é bem falado. Mas sinceramente não funcionou. Gostei na primeira parte, gosto da relação dele com a Marina, da Marina com o pai. Estava tudo funcionando, até a cena no cemitério com aquele mulher, depois fica sombrio e até macabro. Acho que faltou também boa vontade, já que fiquei super desinteressada na parte do terror. Já quero reler porque há quem diga que é o melhor do autor. Outra lição que fica é não forçar leituras (ato quase impossível para mim, detesto abandonar livro), porque parece que você não absorveu nada da leitura.
Agora sim acho que as leituras tem hora certa, não funcionou comigo, não agora.

Letícia 06/12/2011

Marina...
"Como sempre mais uma vez eu passei um livro na frente de muitos outros que estão aguardando sair da estante e cair nas minhas graças. Mas tem horas que o livro lhe pede que vá até ele, e assim foi com Marina. Quando vi circular na internet sinopses e resenhas do livro e outras informações, não tive dúvidas. De repente, já estava na livraria comprando meu exemplar e iniciando a leitura dessas 189 páginas.
Tenho os outros dois livros do autor e ainda não li, como explicar? Não tem explicação, os livros apenas nos escolhe.
Pra quem já conhece a obra do autor já sabe da qualidade literária e de sua narrativa, e pra quem não conhece e assim como eu se impele a ler o livro quando lhe chama a atenção, eu digo - vale muito a pena.

Classificaram como literatura infanto-juvenil, eu como boa bibliotecária classificaria diferente - apenas literatura estrangeira, já diz algo sobre essa obra. São 189 páginas de narrativa que se passa lá atrás, e 15 anos depois do primeiro acontecimento. Óscar e Marina personagens principais (aliás, podemos dizer em outros principais, mas não é o caso) - irão viver uma história de amor que se inicia muito cedo e em meio a diversos acontecimentos que posso arriscar a dizer que faz parte da literatura gótica e vai lembrar outros autores. Cada passo, cada gesto e cada palavra é essencial para nos levar nesse labirinto do jardim, para mansões e quartos escuros que escondem segredos e "verdades".

Relações diversas, embricadas em caminhos que conjugam para uma história de mistério, armadilhas, amizade e vários tipos de amor. Trata de diversos temas e assim consegue prender o leitor para descobrir o que Óscar e Marina viram e viveram.

Paro por aqui pois não posso contar detalhes que estragariam essa prazerosa leitura.

Recomendo fortemente e espero ler suas impressões sobre essa narrativa rápida e profunda!"

fabio 09/10/2023

É uma mistura louca e intrigante.
Vivendo em um internato, Oscar tem a rotina como única companheira. Seus dias são divididos entre a monotonia da escola e aventuras escondidas pelas ruas de Barcelona. Tudo muda, porém, quando conhece a misteriosa Marina, moradora de um dos velhos casarões que pertenceram, no passado, a alta sociedade barcelonesa. Nutrindo fortes sentimentos pela garota, ele a acompanha em pequenas aventuras pelas ruas da cidade, até que ambos se deparam com um misterioso símbolo, ilustrando uma borboleta negra, registrado em diversos pontos pela cidade. A partir disso, ambos entram em uma investigação frenética que os leva a lugares inimagináveis.

A sinopse de Marina é daquelas que revelam pouco do desenvolvimento do enredo, focando em pinceladas superficiais sobre a estrutura inicial. Quando comecei a leitura, fiquei em dúvida se haveria elementos sobrenaturais ou se o autor partiria para algo mais extremo no âmbito realista. Essa dúvida foi sanada nos últimos capítulos, mas não funcionou comigo.

Toda a construção da obra foi forjada em um clima tenso, com casarões abandonados e ruas vazias como ambientação, mas o autor não conseguiu aplicar a mesma intensidade no mistério que rodeia os personagens. Na primeira metade do livro, acompanhamos o nascimento da relação de Oscar e Marina, com um desenrolar tímido que remete à escrita do John Green. Já na segunda, quando o mistério começa a ser explorado, o ritmo acelera e algumas pistas são liberadas, de forma aparentemente aleatória.

O problema começa quando não há uma definição imediata do mistério. Você sabe que está acontecendo uma movimentação, mas não consegue ter a noção necessária para montar um quadro. É um sentimento de suspeita geral, de que algo está errado, sem definição desse algo até os últimos capítulos. Por consequência disso, o desfecho me deu a sensação de ter sido abrupto, com conclusões fracas e cômodas, criadas apenas para reunir as pontas soltas. Alguns personagens promissores tiveram um desenvolvimento que não passa de meia página (Maria), e até os principais (que não o Oscar) sofreram com a falta de profundidade. O fato de a obra ser narrada em primeira pessoa, pelo ponto de vista do protagonista, não impede que os outros sejam bem desenvolvidos e tenham papel essencial na trama com um todo.

O clímax das revelações perdura por 2, 3 capítulos, e então o autor adota um tom dramático nos dois últimos. Apesar de arrastado e contrastante com o resto da obra, alguns pontos dessa fase me surpreenderam positivamente, melhorando a impressão final que o enredo deixou em mim. Não previ a grande revelação desse momento, mesmo com sinais que, agora, vejo nítidos ao longo do enredo.

Assim, mesmo com tantos pontos negativos, ainda foi uma leitura prazerosa que prendeu minha atenção. Não tenho dúvidas sobre dar uma chance a outras obras do autor, principalmente aquelas relacionadas à ‘A Sombra do Vento’, seu auge bibliográfico.

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