Cazuza

Cazuza Regina Echeverria




Resenhas - Cazuza


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TatáVasconcelos 04/08/2015

Vida Louca Vida - Infelizmente - Vida Breve
O livro Cazuza – Só As Mães São Felizes é um relato concedido por sua mãe, Lucinha Araújo, à jornalista Regina Echeverria, sete anos após a morte deste, que foi um dos maiores poetas da música brasileira. Um dos maiores, porque não se pode menosprezar o trabalho de outros compositores; porém, seu estilo de poesia, seus versos, e a maneira como ele reescreveu a história do rock brasileiro, o tornaram um artista único.

Lucinha começa o livro contando os últimos momentos da vida de seu filho – seu único filho, com quem ela teve que aprender a ser mãe, e a quem dedicou todo amor e admiração. Então ela faz uma volta no tempo, para biografar a trajetória de seu filho desde o princípio, começando pelos fatos mais elementares que resultaram em seu nascimento.

A história de Cazuza, como ele próprio disse em entrevista, certa vez, e sua mãe reforçou neste livro, começou em Vassouras, interior do Rio de Janeiro, onde nasceu seu pai, João Araújo, “que se casou com uma moça linda, Lucinha, que cantava como passarinho”.

Agenor, conforme ela conta, foi Cazuza desde o ventre. Ela havia prometido à sua sogra que daria o nome do pai de João ao seu filho, pois nessa época ela ainda não imaginava que não teria outros filhos. Mas ainda na gravidez, o casal começou a chamar seu menino de Cazuza, um nome que no nordeste significa moleque. O próprio garoto só foi se dar conta de que seu nome era Agenor quando foi para a escola.

E realmente, não dá para imaginar um nome melhor para este artista.

Um dos pontos mais extraordinários deste livro, é que, embora tenha sido narrado do ponto de vista de uma mãe orgulhosa por ter gerado um filho tão especial, ela não fez omissões sobre nenhum aspecto da vida de Cazuza. Ela conta passagens preocupantes de sua infância e adolescência: o início do envolvimento com as drogas, o medo de que o filho sofresse preconceito por ser bissexual, e as dificuldades em encontrar seu caminho, antes de descobrir que a vocação de Cazuza era a música.

E embora a maior parte do livro seja sobre seu calvário – a descoberta da AIDS, o tratamento brutal, e sua morte precoce –, o poeta está em toda parte: em suas declarações à imprensa, nos diálogos citados por seus familiares e amigos, e na própria postura como Cazuza escolheu enfrentar a doença, com toda coragem e dignidade, agarrando-se ao trabalho como uma maneira de se prender à vida.

A escolha de assumir publicamente a doença – numa época de grande preconceito, principalmente porque ainda não se sabia muito sobre AIDS, e o medo de contaminação era alimentado pela ignorância –, prova a coragem e o caráter de Cazuza. Eu tinha lido, alguns anos atrás, numa matéria publicada em sua homenagem num jornal – não me lembro qual –, algo que Cazuza disse, e que me fez admirá-lo ainda mais – a pessoa, além do artista: “quem canta uma música que diz ‘Brasil, mostra a tua cara!’ não pode esconder a sua”. Encontrei esta citação também no livro, em meio a muitas outras, que retratam sua coragem e sua força frente à tão grande adversidade.

Mas, para além de uma biografia sobre um artista – e acima de tudo, um ser humano – extraordinário, que escolheu viver intensamente sua curta vida, sem medos e sem freios – exagerado, como ele próprio se descreveu –, que descobriu da maneira mais dura que “a vida é bem mais perigosa que a morte”, e que nunca desistiu de lutar, e nunca perdeu o otimismo, este livro é sobre uma mãe: que teve que assistir ao sofrimento de seu único filho; que empregou todas as suas forças e recursos para mantê-lo vivo pelo maior tempo possível; que com coragem igual, dedicou, e ainda dedica sua vida na luta contra essa doença cruel que arrancou seu filho do mundo – através da Sociedade Viva Cazuza, que ajuda crianças portadoras do vírus HIV.

Lucinha Araújo, eu acredito, rasgou o coração para contar ao mundo a linda trajetória de seu filho tão especial, que foi idolatrado e amado por muitos, mas naturalmente, por ninguém mais do que ela. Um relato comovente e admirável. Mas como ela própria definiu ao terminá-lo: “nem todas as mães são felizes”.


site: http://admiravelmundoinventado.blogspot.com.br/2014/09/desafio-9-vida-louca-vida-infelizmente.html
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Felipe 29/07/2015

Emocionante
Um relato triste e muito emocionante.
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Luiz Sérgio 30/06/2015

Transtorno de Ansiedade
Eu nem sei se existe uma nomenclatura exata, mas no primeiro ano do ensino médio eu lidava com este problema. Eu era muito ansioso, a ponto de atingir o meu físico, sentia minha garganta apertar e uma falta de ar. No momento mais crítico fui ao hospital e um médico logo identificou que aquilo era psicológico e me aconselhou este livro. Tento entender o motivo, talvez seja porque no filme há o relato de uma mãe sobre o filho espevitado, sem papas na língua que eu deveria ter sido.
Somos apresentados ao começo simples, o meio beeeemmm longo e bem vivido e o fim precoce da vida de um dos maiores ícones da música brasileira. O Agenor da cidade de Vassouras ou conhecido como Cazuza. Lucinha Araújo mostra que não faltou amor e amores na vida de seu filho e pelo pouco que talvez tenha vivido, aproveitou.
Eu não sou pai ainda e percebi nesse livro como nossos pais não tem controle absoluto sobre nós, mas como estão presentes nas nossas vidas a cada momento. Nenhum pai consegue compartilhar todos os momentos com seus filhos, mas fazer seu amor comparecer.
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Renato 19/06/2015

Muito bom!
Não gostei do início e quase parei de ler. Parecia que a Lucinha estava escrevendo sua biografia e não a do filho. Uns três capítulos depois ficou muito bom e assim foi até o fim.
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Ana Carolina 13/04/2015

Amei
Muito bom, para quem é fa , que gosta, que curte, o livro é incrível.
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Bianca 26/02/2015

Incrível e emocionante
Pra quem admira o Cazuza e é fã dele como eu, o livro foi precisou ser lido com uma caixa de lenços de papel à mão. A história vista pelos olhos da mãe dele tem um toque mais comovente ainda. A vida do poeta foi extremamente intensa e apaixonante, e as histórias contadas pela sua mãe só afirmam ainda mais isso. Recomendo para todos os fãs que querem entender mais sobre a vida dele e também para quem não conhece a sua obra e deseja entender quem foi Cazuza e o legado que ele deixou pra esse país.
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Anderson.Rodrigues 20/02/2015

Cazuza, Só As Mães São Felizes
Agenor de Miranda Araújo Neto, codinome Cazuza. O livro mostra um Cazuza que poucos conhecem, não apenas o cara "porra-louca" que se conhece, mas o filho, o amigo. Acometido por uma doença na época fatal, vociferou por mudança, seus anseios, lutou pela vida e mudou a vida de muitos. Não pense que em ver apenas ao filme saberá muita coisa, trocaria o livro pelo filme, o livro sim você pode se basear, filmes como sempre, são vagos em alguns aspectos. A forma que o livro começa, já começa na tensão, na agonia de viver com o "mal do século", o livro já prende de início, e é isso que amo nos livros, que prenda mesmo, que queira saber mais, e esse livro, é muito mais que biografia, serve de auto ajuda, nos mostra que apesar das dificuldades podemos lutar mais e mais, Lemos sobre um cara que morreu aos 32 anos pesando no máximo 38 quilos, mas que lutou, insistiu e persistiu. Aquele garoto que iria mudar o mundo, pode não ter mudado todo o mundo, mas mudou a vida de muitos!
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Albert 18/11/2014

Um convite íntimo na vida desse poeta
Livro fantástico e revelador em que Lucinha Araújo nos convida a conhecer a fundo a família deste grande poeta do rock brasileiro. Eu particularmente me emocionei com a história de vida do louco Cazuza. Da infância, na adolescência conturbada, a chegada como ícone do rock nacional (verá também o relacionamento com a banda Barão Vermelho) o livro nos apresenta uma história de vida emocionante.

Cazuza era realmente louco, um cara que vivia a vida intensamente mesmo antes de adoecer. Com várias fotos, depoimento de familiares e amigos, o livro é um convite ao dia-dia de um dos maiores cantores do Brasil.

Livro recomendado.
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Magaly 30/05/2014

Paixão Antiga
sempre fui uma admiradora da personalidade artística que foi Cazuza, não tem como falar de Cazuza sem levantar uma bandeira na luta contra a AIDS...
e movida pela necessidade de entender e conhecer a fundo tudo o que amo, li "só as mães são felizes" que leva o titulo de uma de suas canções, e relata de forma delicada toda indelicadeza que foi o "porra louca" mais pleno e corajoso que o mundo poético já conheceu, alguém que se assumia com todos os defeitos, medos, e pensamentos. sem esconder nada Lucinha nos deixa ainda mais apaixonados pelo astro que foi brilhar no céu cedo de mais, não consigo descrever de forma verdadeira a emoção contida em cada frase, fotografia, letra de musica... o passado estava ali tão perto que pude sentir o gosto de um tempo aonde eu nunca estive!
lindo simplesmente lindo...
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Nicoly 27/05/2014

Muito Bom...
A primeira conclusão a que cheguei lendo esse livro, é que Cazuza foi uma pessoa extremamente leviana, que tinha tudo o que queria na hora que bem entendia, se aproveitando dessa condição fez de gato e sapato seus pais e todos os que o rodeavam. Fez tudo o que quis na vida, viajou, foi músico, fotógrafo, poeta, viciado, de tudo um pouco, sempre sem ter nenhum tipo de limites! E no livro, teve horas que cheguei até a ficar com raiva dele por isso! Agora, se tratando da estrutura do livro e de como sua mãe conta toda a história, não há do que reclamar! Esse livro me fez chorar nas primeiras 3 páginas, porque por ser a própria mãe dele que narra, com aquela emoção, aqueles detalhes, não tem como não se emocionar! É um livro que eu não imaginava que iria me prender, porém me vi presa numa leitura que se intercala entre a narração de Lucinha (mãe dele) com entrevistas de todos que conviveram com Cazuza, e com frases que o próprio disse! Eu recomendo esse livro, é uma leitura triste, e ao mesmo tempo gostosa! O típico livro que te faz rir, chorar, sentir raiva, todas as emoções possíveis! Talvez seja esse é o poder que as histórias reais tem!
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Gabrielle 03/11/2013

ABCD dos Livros
Se este livro não fosse uma história verídica seria muito melhor. Mas infelizmente as coisas nem sempre sai como queremos!
Cazuza morreu jovem, aos 32 anos, pesando 38 quilos. Ele se foi, mas o que deixou para nós foi algo que nem todos conseguem deixar, suas músicas e poesias maravilhosas.
Sim, gosto muito de Cazuza, não sou fã, mas gosto.

Logo no primeiro capítulo eu chorei, mas chorei de soluçar mesmo. Pois logo de cara Lucinha conta como foi as últimas horas com Cazuza, e posso afirmar que foi triste, muito triste. Eu não tenho um filho, mas me senti na pele dela!
Essa foi a primeira biografia que eu li.
Lucinha vai falar desde o começo, da infância dela e como ela conheceu João (pai de Cazuza). E ela conta o livro todo. Desde da infância do Cazuza, o começo de sua rebeldia, os primeiros shows com o Barão Vermelho, sua carreira solo até chegar em sua doença.

Em meu ponto de vista, Cazuza foi muito mimado. De família rica (pois seu pai era dono da empresa Som Livre, onde se produzia discos dos músicos da época), Cazuza nunca precisou se esforçar na vida. Tenho certeza de que se a vida dele não fosse fácil, ele não teria contraído a doença. Pois tendo dinheiro, era mais fácil de se conseguir drogas, qualquer tipo.
Entendendo que ele era filho único, mas Lucinha mimava Cazuza como se não existisse amanhã. Fazia todas as vontades dele (mesmo ela não querendo), sempre o tirava da cadeia quando era preso por uso de maconha, lhe dava sempre dinheiro e sempre tentava não se meter na vida do filho (como ele mesmo pedia).
Mas tirando tudo isso, não era má pessoa, só foi criado de uma forma errada. Creio eu. Mas quem sou eu para me meter na vida de Cazuza?

O legal do livro também, é que contém muitos versos e fotos dele com amigos, com o Barão Vermelho, com os pais, tem muita foto mesmo!
E no final do livro, lá se foi eu chorar novamente. Estava tudo indo bem, quando BANG, acertou em cheio o meu coração. Pois no final, estava lá o sofrimento de Lucinha com a morte de Cazuza.
Ela fez o possível e o impossível para salvar a vida do filho. Fez viagem ao exterior, gastou milhões em exames e remédios, mas o dinheiro para ela não importava nem um pouco, o realmente importava, era ter seu filho sadio novamente. E isso é o que te faz ficar emocionado, o amor de mãe dela era muito grande. E eu cheguei a conclusão de que nem todas as mães são felizes!


site: http://abcddolivro.blogspot.com.br/2013/11/resenha-cazuza-so-as-maes-sao-felizes.html
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Claudia 15/08/2013

mae de coragem
um livro escrito com lagrimas e sorrisos sobre uma mae relembrando a passagem de seu filho desde seu nascimento ate a agonia de sua morte lucinha foi uma mae corajosa uma leoa mas a doença fatal levou seu filho deixando as lembranças contadas no livro de cazuza nao temo falar ele nao foi ex pra ninguem genio sim nao discuto suas musicas estao ai para provar mas como ele fez seus pais sofrerem hein cada um colhe o q planta ele quiz viver do seu jeito pagou o preço por isso tenho pena de sua mae pq como mae sei como é dificil ter um flho doente o dela com uma doença terrivel q vai acabando com a pessoa e com as pessoas q a amam mae corajosa enfrentando tudo e achando sempre q o flho ia sair dessa infelizmente nao deu mas da tristeza da morte do filho virou a alegria de cuidar da fundaçao viva cazuza e dar apoio a crianças com hiv de terem uma vida melhor bravo lucinha...
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Magda Ramos 07/02/2013

Virei fã de Cazuza depois desse livro, adorei sua história, revela muito sobre a vida de Cazuza, não só através do texto, mas em quase uma centena de fotos, é adorável, já faz um tempo que li e não esqueço.. vale a pena!
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Priscila 03/02/2013

Bom
Gostei do conteúdo do livro...fala detalhadamente da história de Cazuza, porém achei um pouco confuso em alguns capítulos em que mistura os anos que ocorreram os fatos... Por exemplo...ela conta determinada história de um ano aí de repente ela conta outra que aconteceu no ano anterior.
Mas do restante foi ótimo.
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