Resenhas - Clube da Luta

Andy 01/06/2023

Senhor
"sei disso porque Tyler sabe disso"
puta que me pariu, essa leitura foi demorada, mas valeu a pena, que texto foda, quanta referência foda, fico feliz que eu tenha deixado para ler primeiro e ver o filme depois!

xoxomilly 31/05/2023

Clube da Luta
"Clube da Luta" é um romance psicológico escrito por Chuck Palahniuk, publicado em 1996. O livro foi adaptado para o cinema em 1999, dirigido por David Fincher e estrelado por Brad Pitt e Edward Norton.

A história é contada através do ponto de vista do narrador anônimo, um homem que sofre de insônia e tem uma vida vazia e sem propósito. Ele é um funcionário de escritório comum, que vive uma vida sem emoção, até que conhece Tyler Durden, um vendedor de sabão com uma personalidade carismática, determinada e imprevisível.

Juntos, eles criam o "Clube da Luta", um grupo secreto que se reúne para lutar em um porão sujo e desordenado, como uma forma de escapar da monotonia da vida cotidiana. O clube cresce em popularidade, mas à medida que a violência se intensifica, o narrador começa a perder o controle de sua vida e se vê envolvido em uma conspiração perigosa.

Palahniuk aborda temas como a alienação, a desilusão com o consumismo e a busca por uma identidade própria em uma sociedade que parece não oferecer alternativas. O livro é uma reflexão sobre a masculinidade tóxica e a necessidade de pertencer a algo maior do que a si mesmo.

A escrita de Palahniuk é marcante e visceral, com uma linguagem crua e direta que captura a essência da vida urbana moderna. "Clube da Luta" é um livro perturbador e provocativo que desafia as normas sociais e questiona as expectativas que a sociedade moderna impõe aos indivíduos.

Em resumo, "Clube da Luta" é um livro que oferece uma análise profunda da psique humana e explora questões existenciais que são relevantes até hoje. É uma obra que provoca reflexão e pode ser perturbadora, mas que vale a pena ser lida para quem busca uma experiência literária desafiadora.

Rafael1366 29/05/2023

***** ** ****
Segundo livro que li do Chuck Palahniuk, sua escrita é e continua impecável aqui, e para leitores como eu, que assistiram ao filme antes de ter contato com o livro, talvez tenham a mesma sensação de parecer estar lendo o roteiro, já que a obra cinematográfica é extremamente fiel.
O livro é ótimo, a escrita e os detalhes te fazem notar o estado de saúde mental do narrador (coisa a qual Chuck é capaz de fazer sempre), e a leitura é rápida e dinâmica por conta disso. Vale muito a leitura, o livro é recheado de críticas e reflexões, não fica arrastado, os personagens são profundos e o plot é ótimo.

Lista de Livros 29/05/2023

Lista de Livros: Clube da Luta, de Chuck Palahniuk
“Primeiro Tyler me arruma um emprego de garçom, depois enfia um revólver na minha boca e diz que o primeiro passo para a vida eterna é morrer.”
*
“Tem um monte de coisas que não queremos saber sobre as pessoas que amamos.”
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“Tem um velho ditado que diz que você sempre mata aquilo que ama, bom, a recíproca também é verdadeira.
E a recíproca é muito verdadeira.”
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eeama_ 28/05/2023

Me pegou do meio pro final
é um livro bom, mas você não vai entender nada até os 60% (o que é bem estressante).
a leitura é fácil e muito rápida, mas por muitos momentos me peguei querendo que acabasse.
gostei da leitura, achei a escrita muito criativa e visceral. as críticas são muito válidas e a adrenalina é tangível por todo o livro

João 26/05/2023

Regra n° 1: você não fala sobre o clube da luta
Bom? respeitando a regra de ouro do clube da luta, limitar-me-ei em dizer que a história a princípio é bem confusa, mas depois tudo meio que sem encaixa. O capítulo 6 é fenomenal! Enredo bem diferente daquilo que esperava. Gostei do plot!

Lavi 26/05/2023

Que plot Twist nesse livro, genteeeeeee

Agora estou pronta para assistir o filme, sempre quis ler antes para depois assistir ?????

Marina Alves 26/05/2023

Infelizmente eu já tinha o spoiler do plot Twist do livro, mas a experiência foi incrível mesmo assim. A forma da escrita deixa bem claro o estado mental do personagem. Adorei.

Evilin.Batista 25/05/2023

O filme de Clube da luta sempre foi aclamado por muitos ao meu redor, mas nunca cheguei a assistir, quando vi que o livro estava no kindle unlimited decidi ler o livro primeiro e depois assistir o filme, os dois são bons, porém não me marcou muito. A questão é que o que mais vi as pessoas destacando desse livro era o plot, que eu acabei adivinhando com muita facilidade então eu meio que fui lendo o livro já sabendo que o protagonista e o Tyler era uma pessoa só, eu acredito que se eu não soubesse quando visse o filme eu não teria adivinhado pois o filme trabalha melhor isso, o livro enrola demais e acaba tornando fácil você descobrir, porém gosto muito desse tipo de abordagem psicológica em que lembra um pouco fragmentado.
O protagonista criou uma persona para lidar com sua vida vazia para tomar atitudes que seu eu achava absurdas, porque a sociedade achava absurdas e porque de fato eram, mas pouco importa, pois era como um grito ao desprezo aguentado de toda uma vida, a um sistema exaustivo e automático em que chegou a um ponto extremo de que ele só queria expressar tudo isso, mas não conseguia fazer sozinho, então criou alguém que o motivaria a fazer(ou faria por ele). O engraçado é que quando toma consciência das suas atitudes muitas vezes ele tenta impedir, convencer aos outros e ao seu álter ego de que tudo é errado, esse conflito me lembrou a úlima temporada de you *spoiler* em que o Joe se acha superior ao assassino e percebe que o assassino no fim das contas é ele mesmo, da mesma forma que acontece com o protagonista, ele acaba enlouquecendo com as suas duas personalidades completamente opostas, uma criada pela sociedade com regras e valores a seguir e outra absurda, sem regras e praticamente anarquista. Quanto ao fim das duas obras, eu prefiro o do livro, pois a narração te faz pensar o que é real ou não, se na verdade o "Tyler" acabou realmente criando uma quantidade absurda de discípulos que o seguem até o próprio hospital psiquiátrico que ele é internado ou se é só coisa da cabeça dele mesmo, e também é interessante ter essa ideia de que por mais que o personagem tente acabar com o clube, já é tarde demais pois a criação do clube da luta é como uma ideia, e ideias nunca morrem.

CITAÇÕES:
"nós não somos especiais. Também não somos um lixo ou uma merda. Apenas somos."

Eri23 24/05/2023

***** ** ****
Desculpa, mas não posso falar sobre, a primeira regra diz que não posso falar nada sobre.
Me fale, você já viu um homem chamado Tyler?

Alan.Felipe 23/05/2023

Você não fala sobre o clube da luta...
Esse livro tem uma vibe extremamente esquizofrênica, em que a história parece ser bastante confusa num primeiro momento, mas que vai se encaixando no decorrer do livro. A escrita não é cansativa e me prendeu muito até saber como termina.

O enredo é recheado de ultraviolência e, nas entrelinhas, possui algumas críticas ao capitalismo.

Recomendo demais esse livro e pra quem gostou desse, recomendo ler Ubik (Philip K. Dick), que tem uma vibe bem alucinógena.

Nat Locastro 21/05/2023

Acho q nunca li um livro com uma escrita tão original quanto esse, e de maneira tão fluída tb!
O filme foi mto fiel à obra original, não dando chance de grandes surpresas na trama porém o livro é definitivamente uma experiência à parte. Fiquei completamente imersa na história o tempo todo.
Já tinha esse livro amarelando na minha estante a alguns anos e sempre tive preguiça de ler, me arrependo mto de não ter pego pra ler antes, mto bom mesmo! Aliás um livro que eu leria de novo com certeza.

Cintia 20/05/2023

A primeira regra...
Eu gosto de livros que você não fica sabendo o nome do personagem principal, acho brilhante algo te envolver tanto sem nem você saber o nome da pessoa a qual se trata a história.

Os cortes feitos no livros são bem elaborados, o início começar pelo o fim e a história ter sido narrada para justificar o fim que, na verdade, foi o começo do livro, genial...

ana900 15/05/2023

Achei top
"- Há uma categoria de homens e mulheres jovens e fortes que querem dar a própria vida por algo. A propaganda faz essas pessoas irem atrás de carros e roupas de que elas não precisam. Gerações têm trabalhado em empregos que odeiam para poder comprar coisas de que realmente não precisam. - Não temos uma grande guerra em nossa geração ou uma grande depressão, mas na verdade temos, sim, é uma grande guerra de espírito. Temos uma grande revolução contra a cultura. A grande depressão é a nossa vida. Temos uma depressão espiritual.
Temos que mostrar a esses homens e mulheres a liberdade, e faremos isso escravizando-os. Mostraremos a eles a coragem ao assustá-los. - Napoleão se gabava de que podia treinar homens para sacrificar a vida deles em busca de uma condecoração."
"- Isto é um sonho. Tyler é uma projeção. Ele é um transtorno dissociativo de identidade. Um estado de fuga psicogênica. Tyler Durden é minha alucinação. Isto não é real. É um sonho e logo vou acordar. - Então acorde."

Larissagris 12/05/2023

CLUBE DA LUTA (CHUCK PALAHNIUK)
Chorar é o que sobra na escuridão asfixiante de dentro de outra pessoa, quando você vê que tudo o que já conseguiu na vida terminará no lixo. (Pág. 8)

Um minuto era suficiente, Tyler falou, a pessoa tinha de trabalhar duro para fazer aquilo, mas um minuto de perfeição valia o esforço. Um momento era o máximo que você poderia esperar de algo perfeito. (Pág. 20)

Então você fica preso em seu belo ninho e as coisas que costumavam ser suas agora mandam em você. (Pág. 30)

- Se não sabe o que quer [...] acaba tendo um monte de coisas que não quer. (Pág. 31)

Esta é a terceira regra do clube da luta, quando alguém diz "pare" ou fica desacordado, mesmo que esteja fingindo, a luta acaba. (Pág. 34)

- A primeira regra do clube da luta é que você não fala sobre o clube da luta. A Segunda regra do clube da luta é que você não fala sobre o clube da luta. (Pág. 35)

Depois de ter estado no clube da luta, assistir ao futebol americano é como assistir a um filme pornô quando poderia estar transando de verdade e loucamente. (Pág. 35)

É sobre autodestruição. Naquela época a minha vida parecia completa demais, e talvez tenhamos que quebrar tudo para construir algo melhor em nós mesmos. (Pág. 37)

Às vezes você faz algo e se ferra. E às vezes as coisas que não faz é que ferram você. (Pág. 41)

Apenas depois do desastre é que podemos ressucitar. Apenas depois de perder tudo é que você estará livre para fazer qualquer coisa. (Pág. 51)

Digo a Marla que é assim que é o câncer. Sempre haverá erros, mas o ponto é não se esquecer do resto de você se uma pequena parte talvez ficar ruim. (Pág. 79)

Tem um monte de coisas que não queremos saber sobre as pessoas que amamos. (Pág. 79)

O que você precisa saber é que Marla ainda está viva. A filosofia de vida de Marla, ela me disse, é que ela pode morrer a qualquer momento. A tragédia na vida dela é que ela não morre. (Pág. 81)

- Estou rompendo meus vínculos com a força física e os bens materiais, [...] pois apenas ao me destruir posso descobrir o poder superior do meu espírito. (Pág. 82)

Durante milhares de anos os humanos foderam, sujaram e fizeram merda com este planeta e agora a história espera que eu limpe tudo. Tenho que lavar e amassar minhas latas de sopa. E dar conta de cada gota de óleo de motor usado. E tenho que pagar a conta do lixo nuclear, tanques de combustível enterrados e terra cheia de lixo tóxico jogado lá uma geração antes de eu nascer. (Pág. 93)

Tyler achava que conseguir chamar a atenção de Deus sendo mau era melhor que não conseguir atenção nenhuma. Talvez porque seja melhor o ódio de Deus do que a indiferença Dele. (Pág. 107)

Gerações tem trabalhado em empregos que odeiam para poder comprar coisas de que realmente não precisam. Não temos uma grande guerra em nossa geração ou uma grande depressão, mas na verdade temos, sim, é uma grande guerra de espírito. Temos uma grande revolução contra a cultura. A grande depressão é a nossa vida. Temos uma depressão espiritual. (Pág. 115)

"Somos os filhos do meio da história, criados pela televisão para acreditar que algum dia seremos milionários, astros de filme ou da música, mas não seremos. E estamos entendendo isso agora." (Pág. 128)