Tainá.J 19/07/2023Favorito de junho e da vida?? 5???? Já perdi as contas de quantas vezes reli esse livro. Mas lembro perfeitamente bem, como foi a primeira vez que o li.
? Ainda era adolescente, e comecei a ler antes de dormir; ainda um dos meus horários preferidos de leitura.
Comecei a chorar, assim que o protagonista encontra a primeira pessoa. E não parei mais, nem de chorar, nem de ler, até terminar o livro na madrugada.
Lembro de soluçar, e, volta e meia, precisar fechar o livro, em posição fetal.
? De lá pra cá, releio, de tempos em tempos. E sempre me convenço de que, dessa vez!, não vou chorar.
Já conheço a história, não pode me emocionar tanto assim agora... ?
? Nesse livro, acompanhamos a vida e a morte do Eddie, da manutenção.
Começando pela morte.
E depois, revistando seus aniversários ao longo do tempo, enquanto o próprio Eddie, encontra no céu, pessoas que marcaram sua vida... Mesmo que ele não saiba disso.
? Sempre acho que vou ler e ficar imune, mas a cada nova releitura, outras partes da história de vida do Eddie me agarram pelo colarinho, conforme minha própria vida avança.
? Meu aviso pra quem for ler, é que quando já se esgotaram as lágrimas, e lenços de papel, você descobre que absolutamente nada te preparou para o final, quando o Eddie, da manutenção, encontra a quinta pessoa... ?
? Já li vários livros desse autor e são todos bons. Porém, nenhum se compara a essa obra prima.
Como ele mesmo diz, essa é uma história para as pessoas simples, que acham que não fazem nenhuma diferença na vida.
???? Me sinto assim, mais vezes do que gostaria de admitir, e acho que não sou a única.
Nessa leitura, redescobrimos que cada vida importa e afeta todas as outras, em escalas incomensuráveis.
? Apenas leia.
E me conte depois como essa minúscula participação da minha vida, pode ter afetado a sua.
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