O Segundo Sexo

O Segundo Sexo Simone de Beauvoir




Resenhas - O segundo sexo (Vol. 1 de 2)


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Kirla 30/03/2021

Engraçado como cada livro tem um momento para ler. Comecei a ler O segundo sexo no ano anterior, mas a leitura não fluia. Parei e retomei esse ano e me deliciei com a escrita de Simone de Beauvoir. A autora traça um paralelo entre biologia, religião e história, pra mostrar como o papel da mulher sempre foi o de segundo, nunca de um igual. É um livro para se ler mais de uma vez, pois nossas ideias vão amadurecendo e entendemos melhor as relações feitas.
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Conta o livro 14/07/2021

Genial
Levei 6 meses para ler esse livro e agora que terminei estou triste, acho que li rápido demais
Veja, Simone não pega leve, ela é cirurgica e clara em toda sua pesquisa e conclusões. O problema é dado, investigado a fundo e soluções são propostas. Não se pode querer mais.
Talvez eu queira mais reconhecimento, porque, mesmo que hoje se fale muito dessa autora , sinto que não é o suficiente, não abarca a amplitude do que ela fez pelo movimento feminista.
Entre todas as resenhas aqui, só posso dizer, obrigada Simone, por ter respondido minhas dúvidas, aliviado meu espírito e reforçado minha luta.
Marco.Simas 14/07/2021minha estante
Ótima resenha. Quem não leu, ou fingiu que leu, deve seguir estas dicas.




Helo Zanella 31/03/2023

?O Segundo Sexo I ? (Simone de Beauvoir)
Nem sei o que dizer sobre esse livro.
Li para um trabalho de filosofia da escola, minha professora é obcecada pela Simone e pelo Sartre e acha que eles são enviados por Deus... Bla bla bla
Conclusão: como muitos outros, ela é totalmente cega pela ideologia.
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Marco 05/12/2020

A tragédia feminina
Ampliou minha visão acerca de várias questões. O livro aborda as diferenças entre macho e fêmea , homem e mulher . Contando como as diferenças se deram na natureza e na sociedade e demonstrando como ambas, natureza e sociedade são injustas .

Há uma parte um tanto massa te pra mim, quando a Simone avalia a visão de alguns autores que hoje em dia não me parece que tenham a relevância que tinham em sua época
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Jocélia 06/07/2015

A questão da mulher hoje é uma questão de toda a humanidade, e se de fato a humanidade é homem e mulher, qualquer conquista de um ou da outra é conquista da humanidade. É fato inegável que o ‘’acordar’’ da mulher não se situa apenas no nível de sua realidade própria, mas é um acordar que começa a modificar profundamente as relações pessoais e interpessoais, envolvendo também a questão cultural e até a economia e a política. Hoje assistimos uma espécie de ‘’revolução cultural’’ marcada pela entrada da mulher em um cenário maior do que o doméstico onde as mulheres começam a refletir coletivamente não só sobre sua realidade própria, mas sobre sua realidade enquanto ser social. O livro traz uma reflexão bastante significativa ao que se refere às diferenças sociais estabelecidas entre os sexos, analisando o quanto a hierarquia patriarcal influenciou no papel da mulher na sociedade.
Portanto a leitura do livro me levou a analisar o olhar próprio da mulher enquanto Ser social , refletindo sobre a compreensão tradicional da natureza feminina e assim promovendo a auto reflexão e a afirmação da autonomia individual promovendo novas possibilidades de reflexão capaz de enxergar a mulher como agente capacitado de escolhas éticas em todas as áreas da vida.
Adnildo 15/09/2015minha estante
Muito boa resenha. Aliás é um ponto de vista não é mesmo? Como homem, digo que todos, homens e mulheres, deveriam lê-lo.




Ana 27/09/2020

O livro nos apresenta, ao longo da história, um panorama da situação da mulher, sua relação com o amor, a família, o trabalho e tantos outros círculos que atravessam nossa vida. É sempre bom de munir de informação nova como o livro apresenta de forma tão completa, mas eu posso concluir que apesar de a situação da mulher ter evoluído, de forma geral, ainda existe um caminho a ser trilhado cujo fim ainda está muito distante para ser visto, mas não podemos deixar de comemorar onde já chegamos
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Juliana 11/02/2014

Quando uma mulher avança, nenhum home retrocede
Reconhecer um ser humano na mulher não
é empobrecer a experiência do homem: esta nada perderia de
sua diversidade, de sua riqueza, de sua intensidade, se se assumisse
em sua intersubjetividade; recusar os mitos não é destruir toda
relação dramática entre os sexos, não é negar as significações
que se revelam autenticamente ao homem através da realidade feminina;
não é suprimir a poesia, o amor, a aventura, a felicidade,
o sonho: é somente pedir que as condutas, os sentimentos, as
paixões assentem na verdade.
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Vania Nunes 30/03/2009

"Toda mulher é meio Leila Diniz" (Rita Lee)
Num mundo tipicamente masculino, a mulher não é o oposto do homem.
Simone raciocina a favor da "descolonização" da mulher pelo homem - qdo ele tenta, e na maioria das vzs consegue, colonizá-la por dentro. Livro polêmico, lançado em 1949, marcando a metade do século XX. Amante de Sarte, e tantos outros homens e mulheres, Simone ousou viver além de sua época.
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Lavi 25/03/2023

Leitura atemporal
Só vou esperar as férias da faculdade para conseguir ler o segundo.
Esse é o tipo de livro que é necessário ler com atenção e calma.
Para o próximo que me focar só nele, li outro junto, e tive que voltar umas quantas páginas para compreender melhor.
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Jennifer 09/03/2021

Não nasce mulher, torna se
Foi um presente finalizar esse livro no dia das mulheres.
A escritora conseguiu sintetizar em sua obra o que é ser mulher, um papel social construído a partir do subjugamento do patriarcado. Apesar de ser escrito no início da década de 50 o tema é bem atual e essencial para as mulheres compreender o seu papel que foi imposto.
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Mary Stella 04/02/2022

Incrível
Uma leitura de extrema riqueza. Importante trabalho de pesquisa que deveria ser lido por todas as pessoas interessadas em falar com densa propriedade sobre mulheres e feminismo.
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Ana Duarte 30/05/2021

livro denso
O modo como a autora apresenta fatos, analisa obras e conta histórias sobre a concepção de mulher é bem intenso. Achei uma leitura extremamente densa e rica de detalhes, encontrei certa dificuldade para compreender todas as reflexões que ela aborda, talvez por serem bem complexas e que demandam um certo estudo mais aprofundado.

Em certos momentos senti a leitura pouco fluida e muito pesada, o que para mim, tornou-se uma leitura cansativa, porém a forma como é dividido o livro em partes fica mais fácil de entender toda a complexidade do ser MULHER.

Para leitores que já tem familiaridade com obras feministas e com as obras analisadas nesse livro, talvez a leitura fique mais fácil.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 05/09/2016

SUGESTÃO DE LEITURA
Este livro faz parte do Rory Gilmore Book Challenge. Para quem não sabe do que se trata, o desafio consiste em ler todos os livros que Rory, a personagem mais legal da série Gilmore Girls, menciona na série. São 340 livros e aqui você pode ver quais o Perplexidade e Silêncio já leu (alguns posts são feitos para outras sessões do blog, mas fazem parte da lista de livros da Rory).


Publicado originalmente em 1949, "O Segundo Sexo" é uma das obras mais celebradas e recomendadas para entender o movimento feminista. Simone de Beauvoir compila diversos estudos, referências históricas e fatos para analisar a situação da mulher na sociedade. É um livro complexo e tentarei, na medida do possível, compartilhar as idéias centrais dele.

“Os proletários dizem "nós". Os negros também. Apresentando-se como sujeitos, eles transformam em "outros" os burgueses, os brancos. As mulheres — salvo em certos congressos que permanecem manifestações abstratas — não dizem "nós". Os homens dizem "as mulheres" e elas usam essas palavras para se designarem a si mesmas.” (Simone de Beauvoir)

Para compreender a origem da "inferioridade" da mulher na sociedade patriarcal, Simone de Beauvoir faz análises em várias dimensões, tentando compreender como este fenômeno começou e porque ele se perpetua. A primeira dimensão que ela explora é a biológica. Na primeira parte do livro, ela demonstra que, na natureza, a divisão macho/fêmea e a submissão da fêmea ao macho acontece em poucos casos, na maioria deles em mamíferos, e traz uma lista longa de exemplos de espécies onde macho e fêmea são iguais. Ela reforça que os aspectos biológicos (menstruação, hormônios, gravidez) não devem servir de justificativa para a inferioridade das fêmeas. Na minha opinião, foi a parte mais maçante do livro e Simone demora a postular sua opinião, mas reconheço que esta dimensão biológica seja um ponto importante a ser abordado.

“Não é a natureza que define a mulher: esta é que se define.” (Simone de Beauvoir)

Depois, Simone de Beauvoir parte para uma crítica à análise psicanalítica da inferioridade feminina. Para quem não sabe, ela foi casada com Jean-Paul Sartre, criador do Existencialismo, que teoriza o oposto de Freud, criador da Psicanálise e, por isso, Simone esteve incluída no universo da Psicanálise por muitos anos. Como sou psicóloga especializada em Freud, esta parte do livro fluiu bem e consegui entender o ponto-de-vista dela (e a voz de Sartre ao fundo em suas teorias), mas é um trecho do livro que alguns leitores podem não entender, pois tem vários termos técnicos de Psicanálise.

Nesta sessão do livro - e também mais adiante - Simone faz muitas críticas à instituição do casamento e conta toda a História do mesmo, mostrando que, no início, a mulher era vista como uma propriedade que deveria ser passada do pai ao marido. Ela também demonstra que conceitos como fidelidade, adultério e divórcio eram impraticáveis às mulheres, afinal, elas eram apenas um "bem" que o marido possuía e, por isso, não poderia agir com livre-arbítrio. Ela mostra como o casamento acontece, como instituição econômica, desde o século XVI, passando pelos romanos, gregos, etruscos, egípcios e Idade Média. Para mim, esta reflexão foi a mais interessante do livro, pois nos faz repensar muitos ensinamentos que recebemos quando ainda somos crianças e que são repassados geração após geração, sem grandes questionamentos da sociedade.

“A desvalorização da mulher representa uma etapa necessária na história da humanidade, porque não era de seu valor positivo e sim de sua fraqueza que ela tirava seu prestígio.” (Simone de Beauvoir)

Adiante, Simone de Beauvoir começa a explorar a questão dos mitos que envolvem as mulheres,. Nesta parte do livro, ela lista e comenta diversos mitos religiosos (Ave Maria, Deusa-Mãe, etc) até os mitos mais "cotidianos" (os mistérios femininos, "a mentalidade a mulher é diferente", e por aí vai). Conforme ela demonstra quantos mitos cercam a figura da mulher, fica claro para o leitor que tais mitos enfraquecem sua identidade, colocando-a numa posição passiva e sem energia. Outro ponto importante que ela observa mostra que é muito mais fácil para os homens dizerem que não entendem a "cabeça das mulheres" do que analisarem seu pré-conceito e refletirem que trata-se de uma distinção ridícula. Aqui, ela vai mais além e inclui, nestes mitos enfraquecedores, a noção padronizada de beleza da mulher, questões como moda e maquiagem (que ela condena) e outros comportamentos cotidianos que se enraizaram como pertencentes ao "mundo feminino".

Continuando sua análise histórica, Simone de Beauvoir percebe que “A mulher burguesa faz questão de seus grilhões porque faz questão de seus privilégios de classe.” Com isso, quando a mulher finalmente conquista um pouco de independência e poder econômico, ela não o usa a favor da libertação feminina, por comodismo e conformismo. Simone, então, mostra que a própria mulher é responsável pelo lugar em que se encontra na sociedade, pois não luta por si mesma como deveria, reforçando o domínio dos homens (brancos). Continuamente, Simone compara as mulheres aos negros, dizendo que estes sim sabem lutar pelos seus direitos.

Fiquei perplexa com os assuntos atuais que o livro aborda e por perceber que, quase 70 anos depois, ainda precisamos tocar neles: aborto, divórcio, abuso psicológico e emocional, direito a voto, participação na política, e por aí vai. Simone é apaixonada e, por vezes, radical, e não há como negar sua inteligência e a argumentação lógica e factível dela. Embora ela escreva tomada por um arrebatamento e uma paixão acalorada pelo assunto, nota-se que Simone de Beauvoir preocupou-se em estruturar suas opiniões em fatos e na própria História, afinal, contra fatos não há argumentos. Assim, ela desarma qualquer tentativa de descrédito do seu movimento feminista.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2016/08/rory-gilmore-book-challenge-o-segundo.html
Vi Maria Flor 11/12/2016minha estante
Só tenho uma observação. A Simone e o Sartre nunca se casaram, embora tenham sido companheiros por toda a vida. Muito boa a sua resenha. Meus parabéns :)


Dressa 28/04/2017minha estante
Ooi, ótima resenha! Eu queria te fazer um pedido, se puder me ajudar eu agradeço muito. Tenho os dois volumes da obra, e ainda não os li por inteiro. Estou na produção do meu TCC, sobre sexualidade feminina, e uma coisa que me dificultou nos livros foi que a maioria dos capítulos não possuem título. Ou seja, fica dificil eu saber quais os capitulos realmente importantes pra mim nesse momento (mais pra frente quero ler os livros por inteiro, mas como meu tempo é curto agora..), queria saber se você saberia me indicar isto? Desde já agradeço. :)


Gabi 29/01/2019minha estante
Resenha magnífica!




Isy 28/07/2021

Prós e contras
Demorei muito para finalizar essa leitura, em parte por mesclar com outros livros, em parte por ser um tanto maçante. Não leia esperando um enredo prático: é tudo muito minucioso e exige um conhecimento prévio ou muitas idas ao Google para entender as várias referências, e se obter uma experiência completa.
Outro ponto a se levar em consideração é que, tratando-se de um livro publicado em 1949, existem muitas informações que estão desatualizadas, e para esses pontos vai ser necessário uma dose de paciência e filtragem.
Entedido isso, só tenho a dizer que é gostoso demais ler a verdade exposta, nua e crua que a Sinone traz.
Vale a pena, principalmente nessa era da pós-verdade, em que muitos conceitos importantes para a análise material do que significa ser mulher tem se deturpado, e as lutas feministas estão cada vez mais liberais e alinhadas a supervalorização do capitalismo.
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@days2a 15/09/2020

Leitura é um pouco pesada, mas simplesmente perfeito e necessário.
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