O Segundo Sexo

O Segundo Sexo Simone de Beauvoir




Resenhas - O segundo sexo (Vol. 1 de 2)


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Giovana 29/07/2020

Lançado em 1949 e extremamente necessário em 2020. Todo percurso biológico, histórico, literário e psicanalítico abordam a mulher e seu lugar na sociedade ao longo do tempo.

Algumas partes achei bastante repetitivas, mas penso fazer sentido para o ano em que foi escrito/lançado.
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Katyane 16/01/2018

O que é ser mulher?
Nesse livro, Beauvoir faz um apanhado de toda a história das mulheres, desde as épocas mais remotas até as mais recentes (o livro foi escrito em 1949), retratando como viviam e como eram tratadas as mulheres nas mais diferentes sociedades. Ela também explica, e essa parte é um tanto exaustiva, como vivem as fêmeas de outras espécies. Psicanálise e mitos em torno da figura feminina também são amplamente relatados e comentados.
O Segundo Sexo é uma excelente obra, mas nem por isso é menos pesado ou triste e eu gosto muito da forma como a Beavoir começa a falar do assunto: "hesitei por muito tempo em escrever um livro sobre a mulher. O tema é irritante principalmente para as mulheres. E não é novo." E eu só posso concordar pois gostaria que pudéssemos tratar de outros assuntos, no entanto não temos como fugir da nossa realidade material.
É difícil saber ao certo como eram as sociedades anteriores à agricultura, Beauvoir nos fala, pois mesmo as mulheres que guerreavam e enfrentavam o mundo hostil, estavam sujeitas as servidões da reprodução (menstruação, gravidez e parto). Com o surgimento da agricultura as coisas começam a se complicar porque surge também a propriedade privada e aí a herança não passa mais de mãe para filha e sim de pai para filho, pois a mulher é vista também como propriedade. Depois disso a história da mulher é basicamente a mesma: ou é puta (Eva) ou é santa (Maria); ou é objeto de prazer e repúdio ou é objeto de adoração e instrumento de Deus. Nunca é sujeito, nunca é dona de si e de suas vontades. Existe para servir a Deus e aos homens.
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Lorena Andujas 05/03/2023

Essencial
Esse livro é maçante e muito lento pra ler, a minha experiência não foi uma das melhores. Porém não tem como você seguir sua vida sendo mulher sem esse livro, ele é tão recente e pontual como era décadas atrás e é muito importante entender nosso papel na sociedade patriarcal.
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Romeu Felix 23/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "O Segundo Sexo Fatos e Mitos #1" de Simone de Beauvoir foi publicado originalmente em 1949 e é considerado um dos principais marcos do feminismo moderno. Dividido em duas partes, o livro aborda inicialmente os mitos e preconceitos que cercam a condição feminina, questionando a ideia de que as mulheres são um "outro" em relação aos homens e discutindo a construção social do gênero.

Na segunda parte, Beauvoir analisa a situação real das mulheres na sociedade francesa do século XX, abordando temas como a educação, a sexualidade, a maternidade e o trabalho. A autora destaca a opressão sofrida pelas mulheres, que muitas vezes são tratadas como objetos sexuais ou relegadas a papéis secundários na vida pública.
Assuntos que levantei, por capitulo aos meus orientandos, até o capitulo 3º:
Parte 1: Fatos e Mitos
Introdução: O que é uma mulher?

A autora discute a ideia de que as mulheres são um "outro" em relação aos homens, questionando a naturalização do gênero e a construção social da identidade feminina.
Capítulo 1: O Destino Biológico da Mulher

Beauvoir critica a ideia de que as mulheres são "feitas para" a maternidade, destacando a influência da cultura e da educação na formação da identidade feminina.
Capítulo 2: A Experiência Vivida

A autora analisa a vida das mulheres na infância e na adolescência, discutindo a influência da educação e da sociedade na formação da identidade feminina.
Capítulo 3: A Formação do Caráter

Beauvoir destaca a importância da educação na construção da identidade feminina, criticando a segregação sexual nas escolas e o papel secundário atribuído às mulheres na educação.
Capítulo 4: A Luta pelo Direito ao Voto

A autora discute a luta das mulheres pelo direito ao voto e pela igualdade de direitos políticos, destacando a importância do movimento feminista na luta contra a opressão.
Capítulo 5: O Amor

Beauvoir analisa a influência do amor romântico na construção da identidade feminina, criticando a ideia de que as mulheres são naturalmente submissas e dependentes dos homens.
Capítulo 6: A Maternidade

A autora discute o papel da maternidade na vida das mulheres, destacando a influência da cultura e da sociedade na forma como as mulheres são vistas como mães.
Parte 2: A Experiência Vivida

Capítulo 1: A Educação

Beauvoir discute a segregação sexual na educação e a falta de oportunidades para as mulheres, destacando a importância da educação na luta contra a opressão.
Capítulo 2: A Sexualidade

A autora discute a influência da cultura e da sociedade na forma como as mulheres são vistas como objetos sexuais, destacando a importância da autonomia sexual na luta contra a opressão.
Capítulo 3: A Maternidade

Beauvoir discute o papel da maternidade na vida das mulheres, destacando a falta de apoio social e a discriminação contra as mulheres que optam por não ter filhos.

Sobre a segunda leitura:
"O Segundo Sexo Fatos e Mitos # 1" é um dos volumes da obra mais conhecida de Simone de Beauvoir, "O Segundo Sexo". Publicado originalmente em 1949, o livro traz reflexões profundas sobre a condição da mulher na sociedade, fazendo um questionamento sobre a relação de poder existente entre os sexos. Nesse primeiro volume, a autora se dedica a analisar a construção social e cultural da feminilidade ao longo da história e como isso impacta a condição feminina na sociedade.

Fichamento:

Introdução:
Nesta obra, Simone de Beauvoir traz uma reflexão sobre o que é ser mulher na sociedade, partindo da premissa de que a mulher é construída social e culturalmente. A autora pretende questionar o que é natural e o que é cultural em relação aos papéis de gênero, destacando que a construção social da feminilidade tem impacto direto na condição da mulher na sociedade.

Capítulo 1 - O que é uma mulher?
Beauvoir começa o livro questionando o que é uma mulher e a resposta não é simples. Ela destaca que a mulher é definida pela sua relação com o homem, tanto como mãe, esposa ou amante. A autora faz uma análise da visão do homem em relação à mulher, e como essa visão foi construída ao longo da história, destacando que a mulher é vista como "o outro", o objeto da contemplação do homem.

Capítulo 2 - O corpo
Beauvoir dedica esse capítulo a analisar como o corpo feminino é construído socialmente. Ela destaca que o corpo feminino é visto como objeto de desejo do homem e que a mulher é forçada a se submeter a padrões estéticos impostos pela sociedade. Além disso, a autora destaca como a maternidade é vista como a função natural da mulher e como isso limita a liberdade feminina.

Capítulo 3 - A infância
Beauvoir faz uma análise da construção social da infância feminina e como isso impacta na formação da mulher adulta. Ela destaca que as meninas são criadas de forma a se comportarem de maneira "feminina", ou seja, obedientes, passivas e delicadas. A autora destaca como essa educação limita as possibilidades de vida das mulheres.

Capítulo 4 - A puberdade
Beauvoir analisa como a puberdade é vista socialmente como o momento em que a mulher se torna objeto de desejo do homem. Ela destaca como a sexualidade feminina é vista como algo sujo e como isso impacta a vivência da sexualidade pelas mulheres.

Capítulo 5 - O casamento
Beauvoir faz uma análise crítica do casamento e da posição da mulher dentro dele. Ela destaca como o casamento é visto como o destino natural das mulheres e como elas são educadas para serem "boas esposas". A autora destaca como o casamento limita a liberdade das mulheres e as coloca em uma posição de submissão em relação aos homens.

Capítulo 6 - A mãe
Beauvoir analisa a maternidade e como ela é vista como a função natural da mulher. Ela destaca como a maternidade limita a liberdade feminina e como a sociedade espera que as mulheres sejam.
O livro é dividido em 10 capítulos, que abordam diferentes aspectos da questão da mulher na sociedade. Cada capítulo apresenta uma análise aprofundada de um tema específico, com base em dados históricos, culturais e sociológicos. Os capítulos são organizados da seguinte forma:

Capítulo 1: A biologia e o destino;
Capítulo 2: A experiência feminina;
Capítulo 3: O amor e o casamento;
Capítulo 4: A maternidade;
Capítulo 5: O trabalho feminino;
Capítulo 6: A mulher e a educação;
Capítulo 7: A mulher e a política;
Capítulo 8: A mulher e a religião;
Capítulo 9: A mulher e a literatura;
Capítulo 10: A mulher e a história.

Principais ideias defendidas:
Ao longo do livro, Simone de Beauvoir faz uma análise crítica da condição da mulher na sociedade, mostrando como a opressão e a desigualdade de gênero são estruturais e históricas. Algumas das principais ideias defendidas no livro são:

A construção social da feminilidade e da masculinidade;
A importância da experiência feminina como fonte de conhecimento;
A invisibilidade do trabalho feminino e a desvalorização do trabalho doméstico;
A influência da religião e da educação na perpetuação da opressão feminina;
A necessidade de uma mudança radical na estrutura social e política para alcançar a verdadeira igualdade entre homens e mulheres.
Conclusão:
"O Segundo Sexo Fatos e Mitos #1" é uma obra fundamental para o entendimento da questão da mulher na sociedade. Com uma abordagem crítica e profundamente embasada em dados históricos e sociológicos, Simone de Beauvoir desmistifica as ideias preconcebidas sobre a feminilidade e a opressão da mulher, mostrando como esses problemas são estruturais e devem ser combatidos com uma mudança radical na estrutura social e política. O livro é uma leitura obrigatória para todos que buscam compreender a luta pela igualdade de gênero e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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mariaaacan 25/10/2024

o segundo sexo, de simone de beauvoir, é um livro que, apesar de profundo, traz uma leitura fluida. senti-me perdida em alguns trechos, talvez por conta da minha falta de repertório sobre o tema, mas ainda assim é uma obra que se mostra fundamental para o desenvolvimento do meu projeto de pesquisa.

beauvoir escreve: ?que o homem seja um falo e não um cérebro, o indivíduo que participa da virilidade conserva seus privilégios; a mulher não é o mal, ela é até boa, mas subordinada. é ainda o ideal da 'verdadeira mulher' que Lawrence nos propõe, isto é, da mulher que aceita, sem reticência, definir-se como o Outro?. esta passagem explora a ideia de que a mulher é o "Outro" ? um conceito curioso, pesado, que coloca a mulher como algo ?de fora?, como uma entidade subordinada ao homem. essa interpretação sugere que a mulher é uma parte excluída, distante do entendimento comum de feminino e masculino.

outro ponto de tensão é como beauvoir expõe o papel da Igreja na definição da mulher dentro da sociedade, mostrando que muitas das regras e papéis impostos às mulheres se originam desse olhar normativo. no entanto, ao fim da leitura, concluo: somente as mulheres podem salvar as mulheres.
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Taysa 11/08/2015

Eu sou Simone de Beauvoir
O segundo sexo, volume 1 – fatos e mitos, é dividido em três partes denominados de destino, história e os mitos. Simone de Beauvoir é conhecida pela frase, “não nasce mulher, torna-se” e neste volume ela demonstra justamente como a concepção “ser mulher” foi construídoa historicamente. É extremamente difícil resumir está obra pois ela a cada capítulo nos apresenta uma enxurada de informações históricas. E digo mais, as informações nos atravessa, pois cada palavra ali fala sobre os lugares que nos ocupamos no “aqui”. Você começa a perceber que é mulher mesmo não sabendo exatamente o que isto significa. Você percebe que é manipulada, menosprezada, por aqueles que também não sabem que estão fazendo isto.

A cada capítulo, a autora apresenta olhares, teorias e práticas em relação a mulher. Ela aborda a psicanalise, a biologia, a religião, o materialismo histórico. Ela nos conta como as mulheres viviam na Grécia antiga, em Roma, no sistema feudalismo, no sistema mercantilista, etc.. mostrando sempre os avanços e os atrasos, as diferenças e as similaridades. No geral ela demonstra que as mulheres mesmo em diferentes civilizações, mesmo em diferentes contextos históricos e econômicos foi SEMPRE “moldada” a partir dos discursos de um outro, que se coloca sempre como superior, que determina o que ela é “capaz” ou não de fazer. Você sabia que no século XVI o testemunho de uma mulher não havia valor pois estas eram “más, maliciosas, traiçoeiras, um animal que não é seguro nem estável”? Pois é meu bein.

Este livro deveria uma leitura obrigatória. Você está grávida e o médico fala “é menina”, você já fala “peraí rapidinho, vou ali comprar o segundo sexo para ela”. Quando você “se torna” mulher, ou seja, mestrua, ninguém te conta o que é ser mulher. Enquanto assim permanecer, muitas mulheres serão contra o feminismo, muitas mulheres não saberão o que é ser mulher, muitas mulheres pemanecerão caladas, submetidas ao que elas acham ser o “normal” e o “justo”.

site: https://nafaltadememoriaumblog.wordpress.com/2015/06/09/eu-sou-malala-eu-sou-beavouir/
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Natália 08/09/2015

Ninguém nasce mulher: torna-se mulher - Simone de Beauvoir
Fantástico!! Foi um livro que demorei para ler, pois cada capítulo lido era necessário absorver o conteúdo e me colocar em posição de mulher para poder compreender o conteúdo.

Em vários momentos senti na pele o peso de ser mulher, peso este que está tão entranhado pelo simples fato de nascer mulher. Crescemos acreditando que meninos são diferentes de meninas, meninos podem tudo pelo simples fato de serem homens.

Crescemos inconscientemente nos sentindo inferiores, e sendo com isso indulgentes a esta situação.

Um livro que me fez pensar em minha condição feminina e em quem eu sou, o que eu quero e o que eu espero. Me fez antes de tudo ter base para não aceitar menos do que eu posso pela minha condição feminina. Sou mulher, sou forte, e posso encarar a vida, o machismo e a sociedade em pé de igualdade. Como muito bem colocado no livro: Ninguém nasce mulher: torna-se mulher.
Priscila.Amorim 03/03/2017minha estante
Estou lendo... concordo com tudo!


Natália 03/03/2017minha estante
É um excelente livro, uma leitura densa, mas extremamente crítica sobre a condição do feminino na sociedade. Vale a pena a leitura.


Priscila.Amorim 03/03/2017minha estante
Sim... Também estou demorando muito pra ler... tipo, já tem quase um ano e ainda estou na metade! Rs... respiro, processo e leio outros livros no meio dele... mas, pra mim, tem sido fundamental!




Alcinéia_az 22/01/2016

O segundo Sexo: Fatos e Mitos
“A muçulmana velada e encerrada em casa é ainda hoje na maior parte das camadas da sociedade uma espécie de escrava. Lembro-me de uma caverna subterrânea numa aldeia troglodita da Tunísia, em que quatro mulheres se achavam acocoradas: a velha esposa, caolha, desdentada, com um rosto horrivelmente desfigurado, cozinhava pastéis num fogareiro em meio a uma fumaceira acre; duas esposas um pouco mais jovens, mas quase igualmente desfiguradas, embalavam crianças nos braços: uma delas amamentava. Sentada à frente de um tear, uma jovem maravilhosamente
enfeitada de seda, ouro e prata, como um ídolo, atava fios de lã. Ao deixar esse antro sombrio, reino da imanência, matriz e túmulo, cruzei no corredor, que se abria para a luz com o macho vestido de branco, brilhando de limpeza, sorridente, solar. Voltava do mercado onde estivera a conversar, com outros homens, dos negócios deste mundo. Passaria algumas horas naquele retiro que era seu, no coração do vasto universo
a que pertencia, de que não estava separado. Para as velhotas enrugadas, para a jovem esposa votada à mesma rápida decadência, não havia outro universo senão a caverna enfumaçada, de que só saíam à noite, silenciosas e veladas.” Simone de Beauvoir
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Karen 12/10/2023

Não sei se é realmente confuso ou eu sou burra
Do início ate cerca de 60% se faz muito visível o objetivo da autora: analisar e explicar a sociedade em seus minimos detalhes. Mas em algum ponto depois não sei se me perdi ou nos perdemos juntas, achei algumas opiniões de grande mau gosto, mas para a época eram até que muito modernistas.
Todo o debate a cerca da lesbica e dos relacionamentos homossexuais me deixou extremamente incomodada, não sou muito fã da psicanálise e nem de toda a ideia de "complexo de castração feminina" ou "a invertida" que a inicio acreditei que a autora também não fosse.
Mas em resumo teve momentos extremamente esclarecedores sobre a conjuntura dos comportamentos e sentimentos femininos que em minha própria vida e adolescência jamais considerei que fosse uma realidade vivida por dezenas e sim por mim. E momentos ainda mais chocantes sobre como a sociedade atual, muitos anos a frente da sociedade pela qual a autora tem em grande parte desprezo, continua presa em debates que aparentemente vão levar muitos anos a serem resolvidos.
E como o brasil do sec21 é extremamente parecido com a França dos sec20
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Mariana.Silva 15/08/2017

Simplesmente o livro mais dolorido e mais maravilhosa que eu li em muitos anos...
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Fábia Dias 24/02/2018

O Segundo Sexo -Volume I
O livro fala da condição da mulher na sociedade segundo a perspectiva do homem. Destaca os padrões que são impostos a uma sociedade notadamente (ou não) patriarcal. O "eterno feminino" que povoa nossas mentes não passa de uma construção social. Daí a célebre frase que sintetiza o que o livro aborda: Ninguém nasce mulher, torna-se mulher." É um livro bem interessante por se tratar de uma tese não apenas ideológica, mas baseada em estudos, observações e pesquisas.
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Bruna 27/09/2018

O Segundo Sexo – Simone de Beauvoir

“ O azar as persegue, ou a sorte lhes sorri: em todo caso, elas têm
um destino.”

Ler o segundo sexo, é um choque de realidade para qualquer mulher, é como se em um insigne, nossa ficha caísse sobre nossa real condição de ser realmente, o segundo sexo, com papel pré-determinado e moldado por nossa ancestralidade.

A sociologia da mulher, sua desvalorização no âmbito social, carreira e equidade, em ambivalência sua “ valorização” como mulher serviente e casta, discorrido brilhantemente por Simone.

É um estudo sobre a condição da mulher, historicamente, sociologicamente, filosoficamente, fisiologicamente, e sobre todos os paradoxos, ela vai esmiuçando, nos transplantado para lógica que nos apresenta em cada página.

Um livro cheio de razão, assaz factual, em suma... se estamos aqui com nossa parca liberdade de ser mulher, devemos entender a semântica da frase “Ninguém nasce mulher; torna-se mulher.”
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Nádia C. 03/10/2018

Em Andamento
Estou lendo esse livro desde Janeiro e conclui em Abril mas tive muitos meses de pausa e senti que não compreendi como podia/deveria, então estou relendo e fazendo anotações que compartilho no meu blog para quem se interessar

site: http://as-virgulas.blogspot.com
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katiadantas 27/06/2019

@cadalivroqueleio
Volume 1 - E já começo dizendo: que livro fantástico! Apesar de ser muito denso, transborda de referências literárias, históricas e científicas. Não posso nem dizer que conheço a metade do que foi citado pela Simone 🤭, mas o aproveitamento da leitura foi enorme pelo simples fato da “personagem principal” ser tão notável: a mulher! Rodeada de misticismo, ela já foi vista como faceira, má, frívola, maliciosa, cruel, traiçoeira… Tida como o sexo predador, obscura e cheia de artimanhas, que ludibria o homem. Já notou que figuras femininas eram comumente representadas de forma negativa e cheias de mistérios? Sereias, bruxas, feiticeiras…
No volume 1, Simone destrincha os mitos sobre a menstruação, virgindade, sexualidade, aborto, gravidez, fecundidade e adultério segundo a perspectiva do homem (o que cá entre nós, é uma frustração imensa de ler, de tão absurdo que é!). Ainda podemos sentir resquícios dos pensamentos cultivados ao longo da história, mas saber exatamente como era antes é um banho de água fria, um choque de realidade, um verdadeiro tapa na cara, principalmente na de quem menospreza o feminismo.
Essa visão masculina é exemplificado através das obras de grandes autores (entre 1887 à 1961), como Henry de Montherland, D. H. Lawrence, Claudel, Breton e Stendhal. Cada um demonstra a seu modo a opinião masculina sobre o outro sexo, idealizando a mulher perfeita, ora como submissa ora como heroína. E Simone arremata: “ Definindo a mulher, cada escritor define sua ética geral e a ideia singular que faz de si mesmo.”
As perguntas que ainda hoje permanecem são: por que a mulher é tratada como minoria perante os homens? Por que, por mais longe que remonte a história, as mulheres sempre estiveram subordinadas a eles?

site: https://www.instagram.com/p/ByVoz07jCQ0/
Kiki 23/11/2019minha estante
Não consigo parar de ler




July 23/05/2024

O segundo sexo
?Ela (a mulher) será plenamente um ser humano ?qnd se quebrar a escravidão infinita da mulher, qnd ela viver por ela e para ela, o homem - até hoje abominável - tendo-lhe dado a alforria ?.

O segundo sexo figura como referência do movimento feminista mundial.
Simone divide o livro em três partes: destino, história e os mitos. Por esse temas ela traz detalhes, datas, personagens, histórias, acontecimentos que refletem as mulheres como o Outro. Devido ao seu ?mistério ?, é um ser incompreendido e marginalizado.
Essa resenha não retrata tudo que tem no livro, até pq, é impossível. É uma leitura necessária para quem quer entender mais sobre o feminismo, mas também uma leitura bem difícil. Tanto pela riqueza de detalhes e relatos, como pela filosofia (não sei se posso chamar assim), que a autora engendra na sua obra.
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