Margô 06/02/2022
Conhecendo Lia Luft.
Não tinha lido nenhuma obra da autora.
Mas também, não a via como uma desconhecida. De forma alguma.
Li alguns artigos...( Em uma dessas revistas semanais, veja, época, não lembro exatamente qual foi.)
Não posso dizer que achei o máximo, a leitura que desenvolvi, por conta das minhas escolhas literárias. Há uma distância gigante!
Decididamente, estes temas como maturidade, tempo, amor, velhice e luto, eu compreendo melhor e me toca muito mais profundamente em um contexto literário onde as personagens vivem estas fases na trajetória da narrativa.
É uma questão de gosto mesmo! ?
A escrita que acabei de realizar é fina, elegante, simples e bonita. Sim, sem dúvida.?
Percebe-se que a grande dama do livro perdas e ganhos, escreve para uma categoria de pessoas que tem uma vida financeira estável, e intelectual mais avançada do que a grande maioria da nossa população.
O envelhecer de um pobre, está bem fora da curva do envelhecimento que a autora nos apresenta. Assim como todos os temas abordados. Bem abordados por sinal, é um grande mérito...
Mas é uma obra seletiva, contudo não perde o seu valor reflexivo.
Não recomendaria para quem ganha um salário mínimo...rsss
Mas creio que justamente pela ausência de alguns elementos sócio-econômico e culturais, é que podemos promover uma discussão saudável, sobre as restrições que a leitura apresenta.
Ficou a boa impressão de que a vida é repleta de bençãos...em cada tempo, uma virtude.
Umas ações a gente perde, em outras a gente ganha...tudo no seu TEMPO .