Marta 06/08/2009
Segundo a Lya Luft as perdas fazem parte do nosso processo de humanização. Ouvimos por ai que as pessoas aprendem mais com a dor, que com a alegria. Nem sempre a dor dos outros nos serve de exemplo, não. A alegria nos ensina que vale a pena enfrentar algumas tempestades para chegar onde se quer. Esta autora nos reporta a diversas situações que de certa forma nos ajuda a reagir, para ir de encontro ao novo, superando principalmente o medo. Que é um grande vilão que nos acompanha vida a fora. E mais ainda, descreve situações onde perder às vezes pode ser a grande virada para algo melhor. Dá uma mexida no baú dos conceitos e preconceitos que carregamos sem mesmo perceber, mas que ao menor toque desperta e nos aciona o julgamento. Lya Luft nos ensina sutilmente a encarar de frente os desafios que a vida nos impoem. E que o nosso lar define o que poderemos ser e que os nossos pensamentos são o combustivel que nos impulsiona para cima ou para baixo, vai depender de como vamos condizí-los, se com otimismo ou com pessimismo, isso vai depender do que fomos constituido. Nosso passado é nosso espelho e ele pode refletir o nosso oposto àquilo que não gostamos que os outros vejam, onde não temos máscaras porque vêmos um raio X, nos vemos pelo avesso, nossa alma, ela pode refletir ser cheia de um azul, ou um céu carregado de uma breve tempestade. Tudo vai depender onde queremos chegar, se queremos viver o dia de segunda ou vamos querer viver o domingo. Por isso é uma leitura agradável, que nos faz pensar a cada frase lida...uma bela reflexão.