Clarissa

Clarissa Erico Verissimo




Resenhas - Clarissa


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Dr. Uendel 08/10/2024

Um bom romance
Clarissa é uma garota de 13 anos, ingênua, que vive na pensão da tia, para estudar. Verrisimo narra a ingenuidade da garota, as relações pessoais entre os demais moradores da pensão, cada um com suas ideias, seus problemas, seus interesses. Clarissa cheia de sonhos, tentando entender o mundo. ?
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Eder 06/10/2024

Porto Alegre nos anos 30
Este livro foi o primeiro que Erico Verissimo publicou, e o primeiro que li dele. Fiz esta leitura graças ao clube do livro BuchClub aqui da minha cidade, mas sempre tive interesse em outras obras do Erico como "O Tempo e o Vento" , e "Olhai os lírios do campo", que pretendo ler em breve.
A narrativa gira em torno da vida em uma pensão em Porto Alegre durante os anos 30, e nesta pensão vive Clarissa, uma menina na transição da infância para adolescência. E claro, conhecemos os outros habitantes desta pensão, quais tornam a leitura mais divertida ainda, principalmente o Tio Couto e o Pombo, que trazem ótimos diálogos engraçados.
As descrições do livro e da Porto Alegre antiga são lindas e poéticas, e a forma como Erico descreve os sentimentos cotidianos da Clarissa torna a leitura muito real, pois da para sentir que são verdadeiros sentimentos de uma criança, qual está o tempo todo observando tudo, e tentando compreender o que vê ao redor.
Curti demais a escrita do Erico, e com toda certeza vou ler mais obras dele, ainda mais sendo Gaúcho como eu, tenho certeza que será um prazer seguir desbravando os livros deste grande escritor regional.
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Isabella2074 02/10/2024

Tia Eufrasina, tio Couto, Amaro, Nestor, Levinsky, major Nico Pombo, Barata, Ondina, Belinha, dona Glória, Zezé, Belmira, sia Andreza, e Clarissa. Ah, e também, o gato Micefufe, o papagaio Mandarim e o peixe Pirulito. Todos moradores da pensão da dona Zina. Foi gostoso acompanhar a vida de Clarissa e a de todos da pensão.
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Libris.Infinitum 01/10/2024

"Clarissa: O Contraponto entre Juventude e Nostalgia no Primeiro Romance de Érico Verissimo"
Hoje trago um clássico da literatura brasileira: "Clarissa" de Érico Verissimo. 📖 Eu já havia lido essa obra no colégio, mas confesso que foi uma leitura apressada e sem muita atenção. Agora, com outra perspectiva, considero esta minha primeira verdadeira leitura de Érico Verissimo, embora já tenha lido algumas obras de seu filho, Luis Fernando Verissimo. 😄

Publicado em 1933, "Clarissa" é o primeiro romance do escritor e traz a história encantadora de uma jovem otimista que se muda de uma cidade pequena para Porto Alegre (minha cidade natal!). Lá, Clarissa passa a viver na pensão de sua tia Eufrasina, e aos poucos vamos conhecendo não só a vida de seus moradores, mas também um retrato social do Brasil da época.

Clarissa, com sua visão sonhadora e esperança no futuro, contrasta com personagens como Amaro, um músico preso às suas frustrações e sonhos do passado. A maneira como Verissimo explora as diferenças entre esses dois mundos, o da juventude cheia de vida e o da nostalgia melancólica, faz da leitura algo tocante e profundo.

Essa obra simples, porém rica em detalhes e sentimentos, vai te envolver do começo ao fim. 💕 Vale muito a pena dar uma chance e revisitar (ou conhecer!) esse clássico nacional.
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Evelin 29/09/2024

Relendo ?Clarissa? de Érico Veríssimo, um livro que marcou minha infância com suas descrições vívidas e personagens cativantes, percebo agora, como adulta, o quanto a observação constante de Amaro sobre Clarissa me incomoda. No entanto, a obra ainda mantém seu encanto, com sua narrativa envolvente. Continua sendo um dos meus favoritos, principalmente pela Clarissa e por descrever a Porto Alegre de antigamente.
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Flavia 25/08/2024

O livro é exatamente o que diz a sinopse: um retrato da sociedade gaúcha nos anos 30.
É uma leitura muito fluida, mas não acho que chega a ser cativante. Pegamos uma certa simpatia por Clarissa, mas não me vinculei além disso com nenhum personagem
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Araujo20 25/07/2024

A menina e Porto Alegre
Primeiro romance de Erico Veríssimo e uma escrita poética e bonita.
Gosto de Clarissa e de sua sede de viver, apesar de ainda ser muito inocente.
Muitas outras coisas me desagradam, mas compreendo que são o retrato de outros tempos.
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Matheus 11/07/2024

Clássico do Érico Veríssimo
Segue-se um dia a dia na pensão acerca da vida de Clarissa que tanto quer descobrir os mistérios da vida! É belo e nos emociona ao evocar sentimentos como o da saudade. Muito legal, a leitura. Esse personagem do seu Amaro também constitui uma parte importante na narrativa pelo seu jeito discreto mas afetuoso com Clarissa. Super indico. Leitura rápida e boa.
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Luana Souza 19/06/2024

Decepcionante, a escrita monótona segue a vida de Clarissa, uma protagonista chatiiinha e ingênua. Basicamente o sonho dela é conhecer a vida e ter um namorado, mas quando isso chega perto de acontecer é em flertes pedofílicos com um homem que mora na mesma pensão que ela?. Se isso não bastasse, o restante da história chama atenção quando seus personagens soltam comentários racistas e antissemitas, ainda que tenha o gap temporal da publicação nos anos 1930, mass.. socorro!?
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Lulis 04/06/2024

Clarissa
Eu gostei do desenvolvimento do livro, da história dos personagens, do envolvimento de todos da pensão.
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Clarissa é uma menina doce e inocente com alma de uma eterna criança que deseja crescer e conhecer o mundo inteiro.
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Amaro é amargo e vive de mal com a vida, quando mais novo tinha o objetivo de conhecer o mundo lá fora, mas acabou trabalhando em um banco e morando em uma pensão.
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Amaro tem atração pela mocidade, inocência e alegria de Clarissa e a mesma tem curiosidade por saber sobre o passado de Amaro e o porque ele vive tão mal humorado.
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??? Gostei muito do livro, mas infelizmente o final me decepcionou
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Roberta 30/05/2024

Clarissa me fez voltar a adolescência
Tive receio de reler esse livro, pois conforme nós amadurecemos e mudamos as leituras nos tocam de formas diferentes. E de fato, tocou.
Li esse livro na minha adolescência, duas vezes seguidas, de tanto que gostei. Relendo, fui transportada para aquela época. Pude sentir o cheiro da minha antiga escola, ouvi os confusões do recreio na minha cabeça. Foi um afago à minha nostalgia.
Porém, hoje, algumas coisas me incomodaram. Como mulher e mãe, essas coisas realmente causaram desconforto.
Não gosto da forma como o autor descreve Belmira e Luzia, com um certo desprezo e de forma diminuída, por serem negras, colocando ambas como malandras, desaforadas, abusadas. Eu sinto que o autor imprime seu pensamento racista nas falas dos personagens, como na própria Clarissa, por exemplo, onde ela trata de forma rude Belmira durante suas tarefas. Nesse momento, pra mim, ele ofusca um pouco o brilho de Clarissa, fazendo - a parecer fútil, mimada e deslumbrada com a vida adulta.
Me incomoda bastante também a aproximação de Clarissa e Amaro. Fica uma dúvida no ar, uma sensação de que algo proibido está prestes a acontecer. O autor não deixa claro se Amaro apenas admira Clarissa por ver a vida acontecendo nela, pela pureza e inocência, ou se é apenas um cara trintão interessado em uma criança de 13 para 14 anos. Isso me incomoda. E bastante.
São reflexões que só pude fazer agora, sendo adulta. E compreendo que, como tantos outros, Érico Veríssimo é fruto de seu tempo. Apesar dos pequenos pesares, a leitura me fez feliz. Ainda sinto que Clarissa é uma velha amiga de adolescência.

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lucasfrk 10/05/2024

Clarissa ? comentário
?Clarissa segue num encantamento. Sua sombra se espicha na calçada. Como a vida é boa! E como seria mil vezes melhor se não houvesse esta necessidade (necessidade não: obrigação) de ir para o colégio, de ficar horas e horas curvada sobre a classe, rabiscando números, escrevendo frases e palavras, aprendendo onde fica o cabo da Boa Esperança, quem foi Tomé de Sousa, em quantas partes se divide o corpo humano, como é que se acha a área de um triângulo... Os olhos de Clarissa dançam de cá para lá examinando tudo...? (p. 12)

Clarissa, escrito em 1933, é o segunda livro de Erico Verissimo e primeiro romance do escritor. O livro trata das (auto)descobertas da menina Clarissa Albuquerque, de treze anos, filha de fazendeiros do interior do estado do Rio Grande do Sul, que passa a morar junto aos tios, em sua pensão em Porto Alegre, a fim de concluir os estudos. Clarissa é uma jovem normalista que encara a escola como uma obrigação, vivendo dentro duma pensão que é, em certo sentido, uma espécie de microcosmo do Brasil, ou mesmo do Rio Grande. O olhar que é incutido no leitor é o dessa menina, que enxerga um mundo fascinante, mas, ao mesmo tempo, uma realidade estranha e cruel. O livro não tem grandes acontecimentos ou reviravoltas, mas apresenta agudos conflitos sociais e tensões raciais. As personagens são caracterizadas de acordo com suas funções sociais (Amaro é bancário; o tio de Clarissa é desempregado; e a própria, é estudante), ao passo que personagens militares e/ou estancieiros recebem uma representação mais caricata. Há, todavia, caracterizações preconceituosas no livro, principalmente no que tange a personagens de classe média-baixa ? é notório o racismo embutido tanto na ingenuidade um tanto chocante da personagem, como na onisciência do narrador (perceba: narrador, não escritor). O livro é bastante ambíguo e, apesar de apresentar passagens problemáticas, rende alguns momentos ?líricos?, além de evidenciar Erico Verissimo como um bom observante das configurações socioeconômicas de Porto Alegre.

?Era numa casa grande. O arvoredo que a cercava amanhecia sempre cheio de cantos de pássaros. O mundo não terminava ali no fim daquela rua quieta, que tinha um cego que tocava concertina, um cachorro sem dono que se refestelava ao sol, um português que pelas tardinhas se sentava à frente de sua casa e desejava boa tarde a toda a gente. Não. O mundo ia além. Além do horizonte havia mais terras, e campos, e montanhas, e cidades, e rios e mares sem fim. Dava na gente vontade de correr mundo, andar nos trens que atravessam as terras, nos vapores que cortam os mares. Andar... Nos olhos do menino havia uma saudade impossível, a saudade de uma terra nunca vista. Um dia ? quem sabe? ?, um dia um vento bom ou mau passa e leva a gente. Um dia...? (p. 24)

?Um dia veio um vento ? bom ou mau? ? e levou para longe o menino que queria viajar. Ficou para trás a cidade pequenina com todas as suas coisas bonitas e queridas.? (p. 27-28)
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ThaAs.Almeida 04/05/2024

Li para ajudar uma amiga num trabalho de escola. Li numa madrugada só, umas quatro horas. Achei que ia ser uma leitura mais difícil, mas na verdade, é bem tranquila. Não tem muita ação mas indo pro final a leitura vai passando mais rápida. Vale a pena dar uma chance.
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Gabi 01/05/2024

Minhas duas épocas 2004 e 2024
O primeiro livro que li na adolescência, há 20 anos. Reviver um pouco a juventude é muito reconfortante e eu não lembrava do final, então foi uma grande surpresa.??
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Larissa Silva 23/04/2024

O livro traz o dia a dia de um pensionato visto pelos olhos da menina-moça Clarissa e às vezes do hóspede recluso e misterioso Amaro. Clarissa está a beira de fazer 14 anos quando será considerada moça e poderá usar salto alto e tem o desejo urgente de descobrir os mistérios da vida, enquanto Amaro a observa virar moça lamentando a perda da inocência e do olhar curioso para a vida. O roteiro é bem um relato diário das pessoas da pensão e das peripécias de Clarissa, nada muito cativante, mas também nada digno de tédio. Um bom livro pra passar o tempo.
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