Kimberly F. 17/04/2010
"Como viver eternamente" é, sem dúvida nenhuma, um grande livro. E, como diz na contra capa, produzido por uma inexperiente escritora de apenas 23 anos. Porém, se encaixa nos lugares de maior valor, junto com os clássicos, pela verrosimilhança em que nele foi usada. Conta a trajetória difícil de um menino comum de onze anos, que é portador de leucemia e que já fez vários tratamentos, sem nunca encontrar a cura. Vive à base de remédios e sofre vários tipos de restrição, devido à sua frágil saúde. Ele têm um melhor amigo que também é portador de câncer, Félix, e que o abandona bem no meio da história. Porém ele tem um papel superimportante na vida de Sam; o encoraja a seguir em frente, buscando realizar seus desejos mais impossíveis. Apesar da tristeza que sente quando perde o amigo, não desiste de escrever e pôr em prática o restante de coisas que ele deseja fazer antes de morrer. Algumas, ele já havia feito, em companhia de seu amigo, mas faltavam as mais difíceis. Chorei muito, durante as últimas páginas. É angustiante esses dias finais do Sam; a cada noite que chega, sem saber se irá acordar no dia seguinte... É lindo ver também que no fim ele vai estabelecendo mais ligação com a sua família, entrando num elo forte que o ajudou a suportar todas as dores físicas e perturbações.
Recomendo!