Dayvson.Rodrigues 07/06/2024
Eu simplesmente quero apertar a mão de um livro e agradecer.
Início da década de 1920
Nova York
Gatsby é um homem que para ser rico precisa perder muito dinheiro. Conhecido por dar suas festas absurdas e regadas a muito álcool (lembrem-se da Lei Seca) em sua luxuosa casa, onde a maioria das pessoas que iam ao evento não chegavam a conhecer seu anfitrião. Com o passado repleto de dúvidas e, por isso, sujeito a várias suposições e teorias das mentes e bocas bêbadas e exageradas dos convidados (que convidam a si mesmos); histórias acerca de sua fortuna e de onde ela vem são mais numerosas e diferentes que os grãos de areia de sua praia particular - não me responda, Neymar.
Nick Carraway, novo vizinho de Gatsby e narrador da história, surpreendemente tem sua presença em uma dessas festas requisitada pelo próprio Gatsby, sendo o primeiro contato entre futuros amigos.
Entre coincidências e coincidências, abundância e escassez; dinheiro, júbilo e angústia. Somos apresentados a Tom Buchanan (mais um ricaço e merecedor de todo o desprezo possível) e sua esposa, Daisy (que não fica em nada atrás de seu marido na luta por ser odiada pelo leitor). O gatilho para toda a situação da história foi disparado há cinco anos, quando a vida desses personagens se cruzaram pela primeira vez, e a trajetória da bala é a história que lemos.
Um leitura prazerosa: toque ao sonho americano, mergulho ao interior de cada máscara, a necessidade por ter mais trazida pela desvalorização do que se tem... Muitas críticas em muitas áreas podem ser observadas nessa profunda história leve com um final digno de toda a obra.