Helena

Helena Machado de Assis...




Resenhas - Helena


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Li 03/02/2012

DESAFIO LITERÁRIO 2012 - FEVEREIRO - NOME PRÓPRIO *OFICIAL*
Sinopse: Publicado por volta de 1876, Helena narra a trajetória de uma linda moça, adornada pela inocência, num ambiente burguês de sua época. Bela e misteriosa, Helena encanta a todos, despertando sentimentos bons e fortes em Estácio. Trama simples, carregado de sentimentalismos.

Bom, é um livro do romantismo, mas Machado é sempre Machado!

O ponto chave de “Helena” é que há um mistério, não é só um livrinho que parece música de arrocha (acabei de perceber que os livros do romantismo até que poderiam ser adaptados para músicas de arrocha: tome dor, desilusão e sofrimento amorosos), nenhuma das mulheres é uma só uma mocinha totalmente idealizada e nenhum dos homens é absolutamente bom! Acho que por ser o último livro da fase romântica do autor, já se nota alguns traços do realismo! Este trecho demonstra um pouco disso:
“Helena tinha os predicados próprios a captar a confiança e a afeição da família. Era dócil, afável e inteligente. Não eram estes, contudo, nem ainda a beleza, os seus dotes por excelência eficazes. O que a tornava superior e lhe dava probabilidade de triunfo, era a arte de acomodar-se às circunstancias do momento e a toda casta de espíritos, arte preciosa, que faz hábeis os homens e estimáveis as mulheres.”

Bom, tenho que fazer a ressalva com relação à época do livro, mas é ultrajante ler certas coisas ditas sobre a mulher, haja machismo!

O final é bem tipicamente romântico, mas de uma forma meio diferente... De qualquer forma, para quem gosta de livros da fase, esse é bem interessante!


*http://desafioliterariobyrg.blogspot.com/2012*
Viquinha 16/02/2012minha estante
Senhor da glória, li esse livro, mas parece que não li. Não me sobrou lembrança de nada. Tudo bem que li-o na infância. Mas, geralmente, não costuma ser assim...rs


Larissa 27/02/2012minha estante
Eu li ha' tanto tempo, mas MAchado de Assis e' sempre bom!!!!




Mariana Alves 06/12/2011

O meu pai comprava todos esses livros literários que vinham no jornal e eu li alguns. Desses livros, Helena é o meu favorito!
Um amor sem fim e impossível (entre supostos irmãos). Helena é a tradução da mulher perfeita (a música deveria ser Helena e não Amélia!).
Um trecho do livro que nunca esqueci (13 anos depois):
"Eu escuto melhor com os olhos do que com os ouvidos", de sua tia D.Úrsula que preferia ler os próprios livros a ouvir alguém contar.
Tats 19/11/2012minha estante
Um trecho do livro que nunca me esquecerei é "Sossega, borboleta!". Mostrou a espontaneidade do Estácio quando estava com Helena.




Vanessa 02/12/2011

Este livro prova que Machado de Assis não tinha a melhor mão para romantismo... Eita final...bom não vou contar o final.
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Cindy 13/11/2011

Helena
O livro envolve o leitor do começo ao final da história, o mistério, a busca de querer saber o que vai acontecer. O leitor conhece a Helena aos poucos, ao longo da narrativa.
Uma obra digna, das do Machado de Assis, um dos melhores escritores do Brasil.
O livro, não tem linguagem complicada, fácil de ler e entender.
Além de trazer vários sentimentos ao leitor, a ansiedade, a curiosidade, a tristeza, o desejo.
É um ótimo clássico, e eu recomendo muito!
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Julia 26/08/2011

Helena - Machado de Assis
A estória incia-se com a morte do pai do protagonista Eugênio e o testamento, no qual dizia que Eugênio possuía uma irmã: Helena. O falecido Conselheiro Vale pediu a seu filho, depois de sua morte, para que cuide de Helena em sua residência. Atendendo ao pedido do pai, Helena muda-se para a casa de Eugênio conquistando, aos poucos, o amor de seus supostos entes. Com o desenrolar da estória, Eugênio desconfia de atitudes estranhas de sua irmã e a segue para descobrir o por quê de ela sair algumas manhãs com compania de um empregado.

A estória é comovente e intrigante, ela faz com que fiquemos confusos durante a trama.Porém, é esclarecido, no final, o motivo do suspense e das ações de Helena. Me convenci que Eugênio, apesar de crer que era irmão de Helena, estava apaixonado por ela, mas os laços familiares não permitiriam que estes fossem felizes como um casal.
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Thiago EON 18/05/2011

Helena.O relato dos jogos sociais e manipulações para saciar a ambição.Haveria espaço para o verdaeiro amor?Sem que a mentira usurpe a realidade?!
O livro Helena de Machado de Assis avança de modo linear: começa com a morte do Conselheiro Vale a abertura de seu testamento e conclui com a morte da protagonista, o desespero de Estácio e o beijo de Camargo em Eugênia, sua filha. Entre um ponto e outro transcorrem os dez meses vividos por Helena no Andaraí, em companhia do irmão, da tia, D. Úrsula, e dos amigos que os visitam, entre os mais íntimos contando-se Camargo e família, Mendonça, por um tempo noivo da heroína, e o Padre Melchior, o conselheiro religioso e sentimental da maioria das personagens.
No espaço do Rio de Janeiro colonial, um homem importante e rico mantém caso amoroso com uma mulher que havia migrado do Rio Grande do Sul e se separara do marido, devido a dificuldades financeiras. A mulher já possuía uma filha, que, mais tarde, foi perfilhada pelo amante rico. Esta filha é Helena. Mesmo sabendo de tudo, ela é recebida no seio da família do amante de sua mãe, já morto, e entra em posse de uma herança considerável. A convivência termina por gerar uma paixão recíproca entre Helena e seu suposto irmão Estácio. O drama de incesto abala as estruturas da família de Estácio e tudo caminha para um final surpreendente.
Conselheiro vale era um homem rico, e tinha um caso amoroso com Ângela, uma mulher que havia migrado do RS, ela tinha uma filha, Helena. Conselheiro Vale morre, e em seu testamento ele alegava que Helena era sua filha e que ela devia tomar seu lugar na família, todos acreditam nisso, porém Helena sabe que não é verdadeiramente sua filha, mas na sua ânsia de ascender socialmente acaba aceitando isso.
À princípio, D. Úrsula reage com um certo preconceito à chegada de Helena, mas no decorrer da narrativa ela vai ganhando o amor de D. Úrsula, Estácio porém, era um bom filho, e faz a vontade do pai sem indagar nada. Dr. Camargo acha aquilo um absurdo, pois ele queria casar sua filha, Eugênia, com Estácio para que eles se tornassem ricos às custas do dinheiro de Estácio, e mais um familiar só iria diminuir a parte da herança de Estácio.
Helena toma seu lugar na família como uma mulher de fibra, uma verdadeira dona de casa, cuida muito bem de sua nova família, dirige a casa melhor do que D. Úrsula o fazia, e impressiona não só a família como toda a sociedade em geral, porque além de ser uma mulher equilibrada como poucas que existiam, era linda, sensível e rica.
Ao decorrer da narrativa, Helena vai impressionando mais e mais Estácio, e nisso acaba se apaixonando por ela, e ela por ele. Eis aqui o problema central do conflito no livro, de um lado Estácio, se martirizando por se apaixonar por sua suposta irmã, o que era um pecado, e do outro Helena, também apaixonada por Estácio, esta sabia de toda verdade, mas não podia jogar tudo para o alto e ficar com ele, porém, pressionada por Camargo que ameaçava tornar público seus misteriosos passeios matutinos, se ela não empurrar Estácio na direção do enlace com Eugênia. Neste ponto então surge Mendonça, que se apaixona pela heroína e então pede Eugênia em casamento também para tentar esquecer Helena. O Padre Melchior é quem induz Helena a casar-se com Mendonça, cujo cerco à moça era evidente a todos.
A família possuía uma chácara, e perto dessa chácara tinha uma casa simples, pobre, e Helena costuma a visitar sempre essa chácara, um dia Estácio resolveu seguí-la, e lá conheceu Salvador, e foi tirar satisfações sobre as visitas de Helena, Salvador começou a lhe contar uma grande história, e surpreendeu Estácio ao lhe revelar que Helena era sua filha, não de Conselheiro vale, e toda a História da vida de Helena até ali. Nesse mesmo dia Helena após uma forte chuva fica debilitada, à beira da morte, Estácio, tomado por seu forte amor vai cuidar de Helena e lhe faz essa declaração. Helena, muito doente, morre. Estácio casa-se depois com Eugênia, porém, após a nova releitura do testamento e o casamento, o fato é que os personagens não serão mais os mesmos. Estácio desacreditando do amor e Eugênia casada mais por conveniência. O falecimento de Helena reconduz a ação ao estado inicial: não apenas porque o enredo começa com uma morte, mas também porque, com o desaparecimento dela, tudo retorna à situação anterior à abertura do testamento do Conselheiro. Estácio é de novo o filho único e pode casar com a prometida de infância, Eugênia.

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Gláucia 28/03/2011

Helena
Admiro o autor mas o Romantismo não é uma fase que me empolga muito. Esse livro lembra muito um enredo de novela: a mocinha é uma pobre bastarda que herda a fortuna do homem que a criou. Ela se apaixona por Estácio, seu suposto irmão, e o drama se inicia. A história é banal mas vale a leitura pelo estilo inconfundível do autor.
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Vitor 12/02/2011

É o amor
Um Machado romântico? Chega a ser difícil que se trata do mesmo autor que alguns anos depois escreveria "Memórias Póstumas". Por isso mesmo, acho que muita gente subestima esse belo livro, que em toda a sua inocência é melhor do que 90% de tudo o que a literatura brasileira já produziu...
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Maria Faria 24/09/2010

Amor impossível e dramático
A Capitu de Dom Casmurro é muito mais intensa do que Helena. Mas Helena é intensa à sua forma, forte e ao mesmo tempo frágil como mostrou o desfecho do livro. O livro mantém-se preso aos moldes tradicionais da chamada fase romântica da obra machadiana. Retrata um amor impossível aos olhares sociais e tem um desfecho típido da época. Helena chega a casa de Inácio a pedido de seu pai, o conselheiro do Vale, que a reconhece em seu testamento como filha que deve ser acolhida por sua família. Inácio se desdobra em cuidados sobre a irmã, mas estes cuidados são visíveis como amor que nasce para os olhos do leitor. Machado de Assis, nesta obra, como em todas as suas outras, soube abrir discretamente, no comportamento de Inácio, uma fenda por onde o leitor pode ver que estes cuidados não eram de irmão e sim de homem apaixonado.

Por outro lado, Inácio se torna noivo de Eugênia, filha de Camargo, médico com poucos escrúpulos, amigo da família. Vem aí outra visão do autor, com relação aos casamentos que envolviam interesses financeiros. Eugênia é moça cheia de caprichos, incapaz de conquistar verdadeiramente o coração de Inácio, mas bem colocada socialmente e detentora de todos os requisitos para ser a esposa do moço.

Como se pode notar, é mesmo um romance de época, delicioso de se ler, porque mesmo não sendo este livro o representante da melhor fase de Machado, a forma como escreve e dissimula suas críticas são um bálsamo para a alma de quem lê.
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Dani 20/09/2010

Para Literatura.
A história se inicia com a morte de Conselheiro Vale, que deixa um testamento, no qual anuncia a existência de uma nova herdeira: Helena, sua filha. Helena era filha de uma migrante do Rio Grande do Sul, que foi morar no Rio de Janeiro com o seu antigo parceiro e verdadeiro pai de Helena: Salvador. Conselheiro Vale adotou-a como filha desde sua pouca idade, acreditando que a menina era órfã de pai.
Helena foi morar na casa onde viveu Conselheiro Vale, seu suposto pai, onde passou a conviver com D. Ursula, sua tia, e Estácio, seu irmão. No início, D. Ursula tem um certo preconceito pela sobrinha, que era uma estranha dentro de casa, Helena conquista a confiança da tia quando esta fica muito doente e Helena cuida dela como se fosse sua filha. Estácio aceita Helena desde sua chegada, ao reconhecer a inteligência e carater da moça.
Estácio acaba por tornar-se noivo de Eugênia, filha do melhor amigo de seu falecido pai, e Helena, após enfrentar o preconceito de toda sociedade, torna-se uma surpreendente mulher de fibra e acaba cativando o coração de Mendonça, melhor amigo de Estácio. Estácio, por sua vez, não gosta do noivado e não dá o seu consentimento, pois acredita que a irmã ama outro homem, como ela já havia lhe confessado.
O irmão descobre-se completamente apaixonado por Helena, após uma conversa com Melchior, o conselheiro espiritual da familia. Estácio por fim descobre a verdadeira história de Helena e sente-se traído, ela, por sua vez, de tão deprimida, adoeceu. Doença esta que a levou, por fim, a morte. Deixando um irmão apaixonado, uma tia desamparada e um pai que fugiu por pensar que assim lhe traria felicidade.

O livro é ótimo, do começo ao fim.
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Helo 04/08/2010

É uma história linda de amor trágico. É meu livro preferido de Machado de Assis.
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Tata 20/06/2010

Nem parece livro do Machado - superficial, bobo, supérfluo.

Demora metade do livro pra acontecer alguma coisa. Aí acontece uma coisa boba que não empresta estilo nenhum à narrativa, mas que consegue levar a história com a barriga. É só pro final do livro que acontece algo digno de nota... e adivinha? Esse acontecimento é pouquíssimo explorado e a história termina de um jeito BESTA.
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Guilherme 26/01/2010minha estante
....Nem comentarei uma resenha como esta...;




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