O Colecionador

O Colecionador John Fowles




Resenhas - O Colecionador


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Perrelli 23/06/2020

O colecionador, um livro pra lhe tirar da zona de conforto
Pensei bastante sobre esse livro e no fim a palavra pra descrever é Perturbador.

A obra foi escrito por Jhon Fowles em 1963 e influenciou diversas obra e autores como o próprio Stphen king.

A narrativa conta a história de Frederick Clegg um rapaz que possui obsessão a qual ele denomina como sendo amor, por uma garota chamada Miranda Grey a ponto de sequestra-la, e aqui vale aquela ressalva ISSO NÃO AMOR, Clegg é um sociopata que depois de ganhar em uma loteria se vê com os meios possíveis para efetuar aquilo que apenas classificava como fetiche.

Toda a situação do rapto é narrada de maneira muito simples pelo autor o que acaba por passar exatamente a personalidade fria e descompensada do protagonista, de um outro lado temos Miranda uma personagem extremamente profunda, complexa, que se encontra nessa situação aterrorizante e mesmo assim não pretende desistir de lutar pela sua liberdade.

Clegg é um colecionador de borboletas e decide ter Miranda para sua coleção, não para algo sexual ou coisa do tipo mas para ser admirada cuidada, por ele e somente.

A obra mexe com os nervos, as últimas 40 páginas são lindas em um fôlego só. Contudo, é extremamente Perturbador pois apesar de ser uma obra de 63 nunca foi tão atual, pois há várias Mirandas sofrendo hoje em dia.

Ser Miranda é ter medo de pegar a rua escura, é repensar na roupa que estar usando quando vai sair, é compartilhar a localização no celular pra averiguar que nada de ruim irá acontecer com você.

É por tudo isso que o colecionador lhe deixa desgostoso com a vida, lhe tira da zona de conforto.

Acredito que seja uma obra que deve ser lida sim, principalmente para nós homens pois as mulheres já tem que lidar com isso a muito tempo, digo mais, se você não sentir um pingo de empatia por Miranda... meu caro, acho que você tem sérios problemas.

Altamente recomendável
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Melo 14/04/2021

Que livro!

Primeiro que sou apaixonada pela editora Darkside Books, todos os livros são maravilhosos esteticamente.

O livro do John Flowers é um clássico, eu estava enrolando há um tempo pra ler e me prendi do início ao fim. Achei incrível (e um pouco tenso) a forma que o livro nos leva em certos momentos a sentir "ranço" da vítima, que em seu momento como narradora do livro mostrou ser uma menina soberba, metida, em primeiro momento mas que ao longo do livro começamos a entender ela melhor. Além disso, cheguei a sentir "pena" do sequestrador, que acredita fielmente que está fazendo algo certo (e me senti um lixo por isso rs). Essa inversão de sentimento nos traz muito o que refletir. Leitura necessária!
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Bessa 03/01/2022

Instigante
O desenvolvimento da história se torna ainda mais interessante se você dispensar a sinopse, vai valer a pena, juro. O bom desenvolvimento, o gostinho da aflição surgindo cada vez mais, o medo e o anseio se tornam amigos na leitura. O final, nossa, eu não esperava aquilo e gostaria que tivesse sido diferente. Mas me surpreendi, me deixou com um nó na garganta e valeu a pena. Além de uma escrita bem estruturada e rico em boas referências.
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Munik 16/09/2020

Chocada
Nunca imaginaria esse fim, eu simplesmente estou chocada do quão esse cara é doente...
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@livrosdeanna 11/04/2021

O colecionador- John Fowles.
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Este livro clássico, famosíssimo era uns dos livros que eu mais queria ler na vida. E ele é incrível.
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Conta a historia de Clegg um colecionador de borboletas e problemático que pensa e acaba sequestrando Miranda. Ele a coloca no porão de sua casa e vive aquela típica vida de quem sequestra alguém.
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O livro é dividido em partes, uma narrada pelo Clegg a outra por Miranda. Confesso que a parte que Miranda narra é bem cansativa mas essencial para a narração.
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Este romance também traz várias abordagens importantes como classe social, temas como música, arte, pintores, escritores.
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Um livro bem completo cheio de pequenas coisas que o tornam enorme.
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Carolbroggio 15/04/2024

Um bom clássico
É um livro interessante. Adoro quando abordam a perspectiva do stalker/sequestrador, eles tem pontos bem característicos.
Frederick é um colecionador de borboletas, mas em sua mente sobrevoava uma espécime rara, Miranda. Seu fascínio por ela é inteiramente pela sua beleza.
Imagina possuir uma peça tão rara em meio a sua coleção, vê-la de perto todos os dias, tê-la sob sua posse, é assim que seguia seu pensamento oculto.
Ele dava tudo o que ela pedia, pois no seu conceito ele a amava. Mas na verdade pouco lhe importava a personalidade de Miranda e seus pedidos extravagantes se ele pudesse observá-la por longas horas. Era esse seu verdadeiro ?amor? possuí-la como a sua maior conquista.

A todo momento na narrativa das vésperas do sequestro, ele descrevia de forma que tudo ocorrerá naturalmente, como se não fosse algo que ele maquinava a anos, e só conseguiu concretizar por que agora ele tinha tempo e dinheiro.


Engoli toda a parte do fredrick em um dia, o verdadeiro desafio foi Miranda! ( a sequestrada). E sinceramente que mulher chata, sinceramente, torci que a parte dela acabasse logo.
Ela tem um idealismo um tanto intolerante por mais que inconsciente, ela é arrogante como todos que ela tanto julga.
Não passando de uma garota de classe média que se acha culta por se espelhar em um quarentao egocêntrico com conceitos completamente contraditórios e incoerentes(G.P). ? #$%!& garota seu ídolo é um homem.
Ela tenta fazer o mesmo que G.P fez com ela com frederick, constantemente tentando ensinar ideias que soam coerentes em sua bolha de concepções, tenta moldá-lo!
Muitas vezes ela se referia a ele como Caliban mas tive a impressão que alguns momentos ela estava referindo a si mesmo.


Mas no fim admito que tive uma certa empatia por ela, Afinal ela era só uma adolescente. Muita gente reclama que a parte dela é mais focada no G.P. Mas quando se está presa em um cubículo por dias sem prévia de quando será libertada, eu também me agarraria a algo assim. Suas lembranças lhe deram forças para não enlouquecer de vez.
Isa :) 15/04/2024minha estante
Mds, a Miranda foi uma luta sem fim pra mim também, enquanto eu tava lendo só queria que a parte dela acabasse


Raquel 15/04/2024minha estante
Já leu o jardim das borboletas ? Lembrei desse livro rs




Nêumanyk 11/03/2021

Não esperava por esse final.
Ótimo livro, adorei as referências.
Recomendo a leitura.
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Vanda 16/08/2021

Muito triste
Parece algo que facilmente acontece na vida real, dá angustia de ler e eu so queria abraçar a Miranda o tempo todo.. o final é bem desesperador :(
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anicca 17/02/2020

Publicado por volta de 1963 pelo inglês John Fowles, O Colecionador é um livro que incita reflexões sobre doenças mentais, papéis de gênero, classes sociais, parentalidade, preconceito, academicismo, violência, concepções de amor e tantos outros temas sobre os quais ainda hoje nos debruçamos enquanto sociedade. É atual e relevante e o recomendo 100%.

A história é contada através de dois pontos de vista, vítima e algoz, um artifício que aumenta a complexidade dos acontecimentos e dá à trama cores mais vibrantes. Por isso, entrar em contato com a subjetividade de ambos despertou em mim diferentes níveis de empatia e, ao mesmo tempo, ojeriza. Também me compeliu a confrontar minha própria postura ao ler e ponderar quais atitudes assumiria em diversos momentos da trama ? que remeteu a uma música: Polly, de Nirvana.

Sendo um romance psicológico, apresenta momentos terríveis, de tirar o fôlego; é como se fôssemos a presa e John, o predador. Porque os personagens tomam atitudes intragáveis, sofrem brutais impactos emocionais, têm personalidades difíceis, se arriscam e não necessariamente alcançam o que pretendiam obter. E o ponto principal é que meros detalhes poderiam ter transformado por completo a situação, isso não sai de minha cabeça.

Mas tanto Clegg quanto Miranda são produto da sociedade em que estão inseridos. Eles trazem em si as marcas do meio em que vivem, e é interessante como percebem seu entorno, como enfrentam a situação que os une, como combatem os demônios internos a persegui-los. São personagens terrivelmente humanos.
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Andressa.Rocha 29/05/2024

Escrita envolvente mas o enredo um pouco entediante
Muito interessante mostrar o ponto de vista dele e dela, a escrita do autor faz a gente querer ler durante horas, mas em um determinado momento o livro para de fluir e fica um pouco entediante.
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Jeni 01/09/2022

Estou impactada!
Que livro bom. Definitivamente um dos melhores que eu li neste ano.
Sempre me interessei por livros e séries/filmes sobre esse mundo obscuro de serial killer/ sequestros e etc.
E confesso que a maioria dos livros me decepcionam um pouco. Mas esse foi incrível.
Ler a narrativa sob o olhar do personagem principal faz a gente ver como uma mente psicopata funciona, como eles distorcem a realidade. Achei incrível.
Eu gostaria de um final diferente, mesmo assim não tiro o mérito de esse ser um dos melhores livros que li.
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mari 04/12/2021

O Colecionador
O livro me surpreendeu, mas não de um jeito necessariamente bom. O final era o esperado mas não o que eu queria, mesmo assim achei o livro muito bem escrito, com a diferença entre os personagens e o modo como eles narram sendo um ponto forte.
?Não existe misericórdia. Sequer existe um Grande Além, Não existe nada.?
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Julianne.Freitas 28/09/2021

O início do livro é ótimo, mas conforme a leitura vai evoluindo se torna exaustivo e repetitivo, além disso o autor apresentou um desfecho mais tosco que já li em toda a minha vida.
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