O Colecionador

O Colecionador John Fowles




Resenhas - O Colecionador


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theanekk 24/07/2020

atenção: talvez você entenda como spoiler;)
resolvi reler O Colecionador, assim como outros livros nessa quarentena. ele sempre me deixa impactada, com aquele choro entalado na garganta. é o tipo de livro que não há brutalidade evidente, mas você sabe que está tudo errado. o livro nos faz pensar em coisas como: será se tem algo desse tipo acontecendo aqui perto da minha casa? na minha cidade, ou estado? te faz ficar neurótico, raivoso e principalmente triste. é muito real, e ao mesmo tempo não. o livro nos faz acreditar que o destino de M vai ser totalmente diferente, até que chegamos ao final e ficamos ainda mais enlouquecidos. enfim, vale muito a pena ler.
raqueelbastos 24/07/2020minha estante
com certeza será minha próxima leitura ?


theanekk 24/07/2020minha estante
lê sim, recomendo muito. é bem intenso, além da edição ser linda




Rahrt 20/07/2021

"Eu me lembro muito das pequenas coisas."
Lançado em 1963 e sem precedentes, o romance de estreia de John Fowles foi um marco para a época, e, mesmo quase 60 anos depois, continua atual.
Com sua narrativa que alterna os pontos de vista dos dois únicos protagonistas, O Colecionador te proporciona quase a imersão na mente de um psicopata obcecado pela "idealização" da garota que decide sequestrar, bem como nas tentativas que ela própria faz para entender o que o levariam a tal.
Embora a frase título da resenha tenha sido dita por Clegg e ressalte tão bem sua loucura, resume com perfeição a luta de Miranda em manter a sanidade, se apegando às lembranças de coisas triviais que lhe foram tolhidas.

O bônus dessa edição: conta com uma introdução show de Stephen King e um posfácio recheado de referências!

O livro só não levou 5 estrelas porque, como bem disse Stephen King, em alguns momentos parece mesmo é que Miranda está escrevendo um artigo de opinião e não um diário. Mas, tirando isso, é uma história de tirar o fôlego.
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rafaela 02/09/2021

Gostei do livro? sim!
Achei um pouco arrastado? Também!
Demorei 11 meses mais ou menos pra voltar a leitura que eu tinha abandonado na página 100, mas quando voltei me apeguei a personagem principal e torci muito por ela, gostei de ver a história pelo olhar dela e a vida dela antes do sequestro, sobre o Ferdinand não vou nem falar nada pois eu odiei esse homem com todas as minhas forças, apesar dele ser completamente perturbado. O pov dela foi bem demorado, queria saber o desfecho daquilo tudo logo, mas mesmo assim gostei de ver sobre ela e o pensamento dela sobre ele e a situação, e fiquei muito angustiada com as partes finais que ela escreve no diário.
A forma que o livro mostra as perspectivas, experiências, personalidades e sentimentos dos dois(principalmente o da Miranda) é interessante. A leitura pode parecer monótona mas pra mim o livro valeu muito a pena e o final me surpreendeu(me deixando com mais ódio também).
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Pam 30/03/2024

Chato.
Que livro CHATO! Não tem outra palavra. Um tédio. O começo até que é interessante, mas a segunda metade quando troca de POV fica uma chaticeeeeeee. Li na força do ódio. Não acho legal pular partes de livros, mas eu queria voltar no tempo e aconselhar a minha eu do passado a pular todo o POV da Miranda. Teria terminado mais rapidamente essa tortura.

Eu fui ler porque sempre ouvi comentários que um certo autor nacional havia copiado esse livro, e olha... são mt semelhantes, a diferença é que o autor nacional pelo menos fez um livro mais interessante e emocionante kkkk Porém assumo que "O Colecionador" é bem mais "crível".

O protagonista mesmo que viva décadas no passado tem uma energia de incel. Não tenho mais saco pra ficar vendo palco de incel. Queria pedir reembolso dos 2 dias que gastei lendo essa bomba. Leia esse livro se você se odeia ou gosta de gastar seu tempo com experiências horríveis.
Julia Manjko 30/03/2024minha estante
Tirando o POV dela eu amei esse livro




AnaLi3 28/12/2022

?Eu nunca poderia cura-ló porque eu sou a sua doença?
Um clássico escrito em 1963. Um suspense mesclado com gotas de um romance doentio. Frederick Clegg é um louco, um colecionador de borboletas fascinado por espécimes raras, mas que um belo dia decide colecionar algo inusitado: A garota por quem se apaixonou. Sequestrando-a.

Fowles, sem dúvida, construiu a mente sociopata do protagonista de forma tão precisa e com tanto realismo que às vezes eu esquecia que estava lendo ficção e já queria buscar o caso na internet.

A edição do livro é simplesmente maravilhosa (Darkside nunca peca nas capas) e também acompanha uma introdução exclusiva do Stephen King. A narração te prende bastante pois a todo custo queremos desmembrar a mente do Clegg. Procurar motivos e desvendar seus princípios ao longo que a curiosidade cresce com o desfecho da relação Carcereira X Sequestrador.

Outra coisa que gostei bastante foram os pontos de vista, já que a narrativa apresenta os do Clegg e os da Miranda. Confesso que passei o livro inteiro ansiosa para chegar na parte dela mas acabei me decepcionando com uma leitura arrastada e tediosa, apenas no final que acabei me emocionando.

Foi uma leitura tensa, reflexiva, não tem como não se envolver com o desespero de Miranda e a frieza do Clegg. Além disso, o livro aborda diversos temas atuais como: feminismo, arte, diferença entre classes e problemas psicológicos.

No fim, vale a pena a leitura melancólica. :)

?Mas todo o mau que há no mundo é feito de pequenas gotas. É tolice falar sobre a falta de importância das pequenas gotas. As pequenas gotas e o oceano são a mesma coisa.?
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@juliaavictorino 31/03/2021

Clássico do tema, mas com excesso de citações e referências
O livro é dividido em partes narradas por Frederick e em relatos no diário de Miranda. Desde o começo é possível ver o embate entre os dois personagens. Miranda, as vezes até de uma forma esnobe, evidencia o quão medíocre são as crenças e conhecimentos de Clegg. Ela usa sua inteligência como arma contra ele, enquanto ele baseia suas atitudes em saídas mais fáceis, muitas vezes fazendo uso de violência.

A trama parece simples, mas são os diálogos que fazem com que a obra de estreia de Fowles, de 1963, mantenha seu sucesso e seja reconhecida até os dias de hoje. Possui inúmeras referências a artes, livros, músicas, peças, entre outros. Além disso, propõe reflexões sobre solidão, luta de classes e feminismo.

Eu confesso que esse excesso de citações e referências foram um pouco cansativos pra mim. Além disso, quando a narração muda para o ponto de vista de Miranda, o ritmo do livro sofre uma queda brusca. Em um momento de ápice, a introdução de relatos sobre seu passado e algumas figuras até importantes nele (como G.P.) é um balde de água fria na narrativa. Pra mim deu a sensação de que o livro começava de novo, e teria que me ambientar e conhecer novos personagens, mesmo já estando na metade do livro.
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Morgxstar 13/05/2021

Esse livro acabou comigo de uma forma que não sei explicar, surtei tanto e fiquei desesperada pq não tinha ninguém pra falar sobre, empurrei ele pras minhas amigas, que surtaram tanto quanto eu. Ver a narrativa dos personagens e o ponto de vista de cada um me fez pensar muito em como sou influenciável e que, se contado do jeito certo, posso acabar acreditando em uma pessoa totalmente doida. Enfim, sem palavras para john fowles.
Thais645 13/05/2021minha estante
Esse livro é incrível e realmente provoca tudo isso que você tão bem descreveu no mais profundo do nosso âmago mesmo.




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warnersly 08/06/2021minha estante
acho que o ponto que o autor pecou foi narrar tudo de novo na perspectiva da mirando. Ficou cansativo


warnersly 08/06/2021minha estante
miranda*


GabiBrotas 08/06/2021minha estante
@lay exatamente, foi ai que fiquei desanimada pra continuar. fica extremamente repetitivo




Thalia 05/06/2023

O Colecionador, Amor ou obsessão por colecionar coisas? ?
Frederick Clegg, é um homem solitário, de uma família humilde. Ele se sente desprezado por todos ao seu redor. Com um trabalho "entediante", nada lhe resta além de observar a vida das pessoas ao seu redor. Aí começa a obsessão de Fred por Miranda Grey.

Miranda por outro lado, possui amigos, e uma vida, cursando faculdade de artes, com um futuro brilhante pela frente. Ela vê sua vida sendo destruída por conta da obsessão de um homem que nem conhece.

A vida de Clegg começa a mudar quando se torna o ganhador da Loteria. Com esse dinheiro, ele vê uma saída para que sua vida não continue sem significado. Então, ele bola um plano minucioso para que sua "ALMA GÊMEA" se apaixone por ele. Esse plano envolve sequestro, e passar o maior tempo com Miranda, para que ela conheça quem ele realmente é, para que em fim se "APAIXONE POR ELE".

Neste romance temos uma história, contadas pelo ponto de vista do sequestrador e sua vítima. Essa obra é repleta de referências artísticas, literárias e musicais. Vemos se os sentimentos de Fred são realmente sinceras, ou se não se passa de capricho, para mostrar que enfim conseguiu aprisioná-la, para que se torne parte de sua "coleção".
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aliciagiovana 12/10/2024

"É quando tento bater as asas que ele me odeia."
A introdução do Stephen King me inspirou a falar desse livro, nem que seja um pouco.

Comprei esse livro apenas pq queria um livro da Darkside e esse é lindo. Já tinha certa noção de onde tava me metendo apesar de nunca ter pego spoliers dessa história; sempre vi avaliações baixas desse livro.

Então, peguei ele pra ler com as expectativas baixas. Nessa parte ele conseguiu me decepcionar um pouco mesmo não esperando quase nada: o suspense é fraquíssimo, apesar do Clegg dar calafrios, sim (ao menos pra mim, como mulher). Esperava ao menos algum surto psicótico ou algum episódio pesado de violência, mas não teve nada disso.

O que me surpreendeu foi como livro conseguiu me prender, principalmente a primeira parte no pov do protagonista. Ele é bizarro e foi medonho ler os pensamentos dele. Me chocou o quanto ele é um personagem atual. Vários homens pensam igual a ele hoje em dia, principalmente no que diz respeito às mulheres. Ele foi extremamente incel nos povs dele, além de machista, capacitista, preconceituoso, cínico, vitimista e sociopata, o que me despertou ódio. Dá pra ver que ele não bate bem.

Já a Miranda me despertou pena na maioria das vezes, apesar da hipocrisia em alguns pontos. Obviamente senti empatia pelo sequestro e tudo mais, mas o pov dela foi horrível, principalmente o começo e o meio, onde ela só falava do G.P. Eu li a parte dela super rápido, rezando pra acabar logo. Pelo menos a parte final foi legal, ver ela perdendo a sanidade e entendendo algumas atitudes que não tinha entendido no pov do Clegg.

Já a terceira parte foi tudo bem corrido, e o motivo pelo qual a miranda teve aquele desfecho foi bem preguiçoso e mal explicado na minha opinião. Por outro lado, gostei de ver o Clegg surtar, mas nos parágrafos finais quem teve um leve surto fui eu. Dá pra perceber que no final das contas ele não amava a Miranda p0rra nenhuma. Como um colecionador de borboletas, ele via ela como tal.

Lendo o livro você percebe que o foco do autor, na verdade, talvez não fosse só construir um suspense, mas também trazer outras críticas a vários assuntos. Incrivelmente eu não achei essa parte tão tediosa assim apesar de não entender muito da maioria dos assuntos citados.

Enfim. Acabou que foi um bom livro, no final das contas. Jurei que ficaria com ressaca literária no meio da história, mas li em 7 dias (e olha que fiquei 1 ou 2 dias sem ler).

Se você quer ter um primeiro contato com o John Fowles e quer ter um livro lindo na sua estante, pode investir nesse, mas esteja ciente que o suspense não é tão presente quanto deveria.

off: meu primeiro livro da darkside e adorei que mesmo sendo de capa dura e tendo quase 350 páginas não é um livro pesado. é super confortável pra ler. o que não gostei foi da tradução, ainda tô impressionada como consegui terminar rápido mesmo com umas frases tão estranhas e meio incoerentes.
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Gabriel 23/03/2022

Odiei tanto esse livro que acabei gostando de determinados pontos
Primeira coisa: o Frederick entrou para o meu top 5 de personagens mais odiáveis da história. Cada linha da história me dava vontade de jogar o livro na parede.

Fiquei envolvido com a narrativa porque estava curioso sobre como tudo iria terminar, e só por isso. A escrita do autor é bem simples e não tem nada de mais, não achei a obra poética e nem nada do tipo.

Nenhum dos personagens me conquistou durante a leitura. O Caliban, como já disse, é desprezível e a ideia de que ele é "louco e a Miranda sua loucura" não me convenceu nem um pouco (achei o background dele mal desenvolvido), me pareceu mais que o autor quis endeusar um psicótico do que qualquer outra coisa.
Miranda foi a única coisa humana na narrativa para mim. Apesar de achar a parte dela um pouco cansativa por já saber como as coisas aconteceriam, foi interessante ver a história dela e como ela vivia (apesar da fascinação dela pelo G.P. que é um completo lixo, para se dizer).

O final me fez ter vontade de rasgar o livro em vários pedaços. Entendi o que o autor quis retratar (nem sempre o mal perde), mas não curti a construção do livro e do antagonista como um todo, então o enredo não sustentou aquele final.

Não é um lixo de livro nem nada, mas causa muita raiva, com certeza não é meu tipo de literatura. Talvez eu não esteja maduro o suficiente para absorver a história (ou a narrativa é mal construída mesmo já que a nota dele aqui no Skoob é bem baixa)
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gabisneubert 04/07/2020

nunca um livro me prendeu tanto quanto esse, li em poucos dias. foi uma leitura densa e bruta, quando eu finalizava um capítulo eu deitava e ficava pensando sobre a miranda e o frederick. eu passei o livro inteiro odiando a miranda, mas senti pena dela no final. eu passei o livro inteiro sentindo pena do frederick, mas odiei ele no final. acho que é exatamente isso que os personagens fazem com a gente, sabe? o frederick QUER que sintam pela dele e, bom... a personalidade da miranda é horrível, ela é soberba e esnobe e isso me incomoda de uma forma absurda. mas no final, tudo se encaixa e a gente absorve de forma natural quem é que realmente merece ser odiado nessa história toda. recomendo muito esse livro, ele é incrível e eu amei cada página!
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