Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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juu 10/10/2020

eu demorei DEMAIS pra engatar nesse livro, mas ontem eu decidi terminar ele de uma vez, e não me arrependo nadinha. aliás, aprendi mais coisa lendo esse livro sobre baleeiros e baleias do que eu provavelmente iria aprender em toda a minha vida. muito bom, recomendo
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Heloísa 02/10/2020

Cachalote não é uma baleia
Moby Dick é cachalote, não é uma baleia, pois possui dentes. E Ahab é seu oponente. Ao longo do livro fica a pergunta: quem é o verdadeiro monstro? O homem ou o animal? A história é narrada por Ishmael, um temido professor de escola do interior que decide se aventurar na caça às baleias. Mais do que um livro sobre a caça ao cachalote branco, é um livro com citações bíblicas (o sermão do Padre Mapple sobre Jonas e a baleia é de tocar a alma) e lições e reflexões profundas sobre a vida, que se afinam com diferentes vertentes filosóficas ou religiosas. Alguns comportamentos nos chocam, testando nossa capacidade de aceitação (como Queequeg andar pela cidade com cabeças decepadas), outros nos encantam, como a amizade sem nenhum tipo de preconceito entre o cristão Ishmael e o selvagem Queequeg. Uma das minhas citações favoritas é a do poder que um homem fanático tem de atrair seguidores, mesmo que suas ideias sejam absurdas, como no caso de Gabriel, para quem, no seu fanatismo, o cachalote é Deus de fato. E ele chega a mentir várias vezes para justificar suas crenças.
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Ana 26/09/2020

É bom.
Não sei se sou eu, mas não achei o livro ótimo. Alguns capítulos tornaram a leitura cansativa pra mim. Mas tive esperança q o final ia ser melhor. Foi melhor, mas, esperava mais devido as críticas, um livro q me deixasse envolvida do início ao fim, sem querer largar.
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Tau 26/09/2020

Moby Dick foi meu companheiro nesse último mês, um livro muito bem escrito, cheio de detalhes.
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R...... 17/09/2020

Edição Nova Cultural (2002)
Transcende uma mera aventura tornando-se um dos mais importantes romance histórico do século 19, sobre a exploração baleeira que, naquele contexto, era impactante ao desenvolvimento da sociedade pulsante na necessidade de óleo.

O livro é volumoso e é interessante que o protagonismo de Moby Dick, numa interação em tempo real com as personagens, se dá apenas no final, quando a história já avançou em mais de 90% do texto. Antes disso a lendária baleia é mencionada em poucos relatos, sendo a maior parte dedicada a múltiplos detalhes sobre a exploração baleeira, o que reforça a percepção de romance histórico.

O contexto é bastante realista e não poderia ser diferente, pois o autor fez minuciosa pesquisa e também valeu-se de experiência como tripulante em um navio baleeiro, testemunhando de perto muita coisa que o livro conta.

Melville fez menção às baleias englobando diferentes épocas e obras da literatura mundial; trouxe relatos históricos (como os desdobramentos com o navio Essex, uma das inspirações para o livro); descreveu a biologia de época sobre os cetáceos (e do passado pré-histórico também); mitos correlacionados (como a definição da baleia como o leviatã); a religiosidade despertada no contexto; os navios baleeiros e seus tripulantes em vários detalhes; e perigos enfrentados no cenário natural e sobretudo na caça, onde o leitor tem revelações até então pouco abordadas, como se fora uma experiência 'in situ' diante dessa realidade.

Para mim três coisas se destacam na valorização desse recorte temporal referente à exploração das baleias.
- A primeira é que a caça em si tem similaridade à uma CORRIDA PELO OURO. Vemos o desprendimento acirrado dos homens nessa busca, que levava à empreitadas de afastamento a lugares ermos por dois ou três anos, onde haviam incertezas diante do desconhecido e perigos, mas também esperança de jornada com bons retornos. O óleo era valioso, a busca difícil, mas a recompensa poderia ser satisfatória, de certa forma como na corrida pelas riquezas.
- O leitor percebe que o livro tem várias referências a nomes ou passagens bíblicas (por exemplo, Ismael é o nome do narrador e o 'lamento de Raquel pelo destino dos filhos' é referenciado na busca do navio que não por acaso tinha o nome de Raquel e lamento do capitão por conta do filho desaparecido). A religiosidade é também notória em arpoeiros não cristãos, como em Quiqueg, nativo da Oceania. Esse é o segundo aspecto notório na obra, A RELIGIOSIDADE, impulsionada pela necessidade de segurança e esperança, algo comum em situações de interação bruta com a natureza, diante de apreensões. Quanto mais visceralidade nessa interação, maior a predisposição para a fé. Não é regra, mas acontece com frequência. É uma fé movida pelo medo... Pudéssemos ter fé como de Habacuque, não apegada às circunstâncias, como se relata em Habacuque 3:17-19.
- A terceira é a MITOLOGIA no contexto, na equiparação da baleia ao Leviatã, monstro mítico descrito na Bíblia. Creio que essa particularidade se dá como um enobrecimento à jornada dos baleeiros, ressaltando enfrentamento a perigos inimagináveis. Uma exaltação de atribuição heróica a eles...
Dessa forma, na junção dos três aspectos, temos uma valiosa busca de riqueza, que denotava fé e era cheia de históricas míticas.

Registrando algumas curiosidades, Ismael embarcou em busca de aventuras e tinha apego pela adrenalina a ponto de ser descrito como brigão provocador antes da fatídica viagem; na pesquisa minuciosa Melville cometeu um erro na questão bíblica, ao referenciar Gabriel como arcanjo (A Bíblia relata apenas o nome de um arcanjo e este é Miguel, talvez o único arcanjo que exista, outros nomes são de origem apócrifa); ainda na questão bíblica foi curiosa a abordagem do padre Maplle sobre a história de Jonas (equiparando-o a um contrabando no navio em que fugia, similar a algo ilegal); e foi também interessante a descrição do povo de Quiqueg diante da morte (para eles não havia entrega fácil a circunstâncias trágicas, com resolução de luta a que muitos na prática não se dispõem, como se não devessem sucumbir antes de cumprir um papel a que se sentem responsabilizados).
Apenas anotações, curiosas pelo menos para mim...

Sobre pontos negativos, vou falar apenas de algo que me incomodou como leitor, referente à edição que li (porque da história, em seus acertos e erros gostei muito). Trata-se do capítulo 32, de nome "Cetologia". É uma descrição biológica sobre as baleias conforme o pensamento do século 19. Meu descontentamento é na ausência de notas editoriais decentes, que situem o leitor sobre as descrições que Melville fez. Vergonhoso a edição trazer nota que diz que não tem conhecimento na atualidade em certos aspectos citados pelo autor. Oras, que coisa desleixada e insatisfatória, de pouca valorização à obra...

Finalizando, no ápice do livro, sobre os desdobramentos finais, tão esperados por Acab, o leitor tem impacto de tudo o que o livro vinha expressando e duvido que não tenha sua criticidade despertada! Afinal, em paralelo às percepções que havia registrado, aquela caça a Moby Dick não é 'corrida pelo ouro', muito menos evoca algo religioso sobre conquista, nem tão pouco, por mais que a baleia seja magnificamente poderosa e perigosa, esta não é um Leviatã., em verdade, quem é o monstro? Há inversão de papeis e vemos o homem no papel de irracional, com motivações torpes e disposições egoístas... Certamente não era a adrenalina que Ismael buscava, nem missão almejada por Quiqueg, e todos não deviam estar ali, tal qual Jonas no barco em que fugia.
Chega de spoiler... como se todos não soubessem como é mais ou menos essa história...

Foi a segunda vez que li a obra em texto integral, consumiu bastante meu tempo, concentrei a leitura quase só nela durante alguns dias, mas novamente foi uma experiência muito boa.

Li nos idos da pandemia em Macapá...
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tistu 17/09/2020

Buscar na imensidão do mar a causa.

"O inferno são os outros", já diria Sartre.

Quem é afinal o monstro, o antropófago? o animalesco ? a resiliência?

ÓLEO DE BALEIA CEGA.

Eu sou Jonas. Eu sou Pinóquio. Sou a perna do Capitão Ahab.
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@steph.kss 16/09/2020

Incrível e fascinante
Altamente recomendado para amantes de uma boa aventura.
Não deixa a desejar e é impecavelmente rica de detalhes a escrita de Herman Melville.
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luke 09/09/2020

É impossível fazer uma resenha de Moby Dick. Este é um dos livros mais famosos da literatura universal: o livro que todo leitor que se preze deveria ler algum dia(bem porque Moby Dick é um daqueles livros bases ;vira e mexe é mencionado em filmes,séries e etc).
O enredo é bastante simples: através dos olhos de Ismael(nosso narrador em 1 pessoa e de alguma forma onisciente) acompanhamos a história de Ahab,capitão que ao ter a perna decepada pela perigosa baleia branca - a Moby Dick jura vingança contra o misterioso animal.
Esse é um livro praticamente inesgotável, cada leitor terá uma experiência e uma percepção diferente da história. Aí jaz a grandeza de Moby Dick: a imensidade de interpretações retiradas de um texto aparentemente simples. Fora que o vocabulário de Mellville é um dos mais fantásticos que já li.
Apesar de tudo isso acredito que Moby Dick é o livro que fez com que clássico e difícil se tornassem sinônimos(não eu nunca li Ulisses). É uma leitura densa e pesada principalmente nos capítulos de cetologia que são muitos e bem chatos. Não vou negar que esses capítulos são bem cansativos e Mellville podia ter omitido algumas informações mais irrelevantes.
Tirando os capítulos cetológicos (nem todos,existem alguns legais) foi um livro que eu gostei muito,principalmente pelo senso de humor do narrador. Sério esse livro é muito engraçado.
Pretendo reler daqui algum tempo,pois tenho certeza que deixei passar muitas coisas.
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Deghety 08/09/2020

Moby Dick
Eu iria começar adjetivando a obra, mas julguei que estaria sendo injusto, por talvez, não usar o adjetivo correto ao mérito, tamanha a magnitude desse livro.
Moby Dick bebe da fonte de quase todos os gêneros literários, e de quebra é praticamente um romance enciclopédico sobre o tema central.
Mesmo nos parecendo cruel a caça à baleia, não posso o identificar senão a uma ode à baleia, em especial ao aspecto quase divino dado à baleia branca, Moby Dick.
Em resumo grotesco, Moby Dick é história de obsessão e sede de vingança do Capitão Ahab frente ao colossal cachalote. No entanto, o livro é uma amalgama de culturas e singulares personalidades, e a natureza marítima sob aspectos líricos.
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bruno.veiga.33 08/09/2020

Leitura densa e complicada
O livro é enorme e não só em número de páginas. A leitura é densa e cansativa, mais da metade do livro é sobre o funcionamento de navios baleeiros e descrição da sociedade da época, mantendo a história em si bem engessada.

Apesar de ser engessado, o livro é emocionante de mais e te faz respirar fundo em determinadas partes, fazendo com que valha a pena ficar horas lendo sobre as partes de um navio e para que serve cada uma delas.
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Arnaldo.Veiga 01/09/2020

Podre
Acredito que não gostei da história por causa da edição, essa história simplesmente não fluiu e por mais que seja um livro adaptado a essência principal dele está ali e se a leitura não fluiu é da história mesmo.
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Felipe 29/08/2020

Homem vs Destino
Qualquer lista sobre “Livros mais importantes da história” vai constar Moby Dick e não é para menos. Se quando foi lançado, bem na metade do século 19, não foi bem recebido (apesar de Melville já ser conhecido por obras como Typee ou Mardi), hoje é um clássico que revolucionou a prosa e a narrativa em romances. Influências e referências não faltam em obras que vieram nos anos seguintes até os nossos dias.
Começando pelo fim, já posso adiantar que a sensação ao terminar é de uma conquista há muito devida. Apenas com Ilíada senti a mesma comoção.
Melville traz uma obra que funde o naturalismo com o transcendentalismo de maneira brilhante! Há camadas e camadas de simbologia e alegorias, bem como capítulos inteiramente focados em cetologia(estudo dos Cetáceos, aqui focado nas baleias) que para alguns pode parecer muita informação mas acredite...não é desnecessária .Há referências mitológicas e religiosas, há referências históricas e acadêmicas. Impossível absorver tudo numa única leitura.
Apesar do livro levar o mesmo nome da Baleia, a personagem paira como um fantasma na atmosfera mental dos marinheiros, são poucas as vezes que sua presença é física mas suficientes para mostrar seu poder. Na verdade nas primeiras 100 páginas do livro ainda acompanhamos Ishmael em terra firme.
Ishmael, que também é nosso narrador, passa por uns maus bocados procurando uma estalagem antes de achar um navio para partir em busca de novas experiências. Quando finalmente encontra uma é exatamente a mesma onde dorme Queequeg, um “selvagem” que anda por aí vendendo objetos de um gosto...peculiar. Dos imprevistos do início nasce uma amizade que talvez seja um dos mais bonitos e melhores (apresentação e) desenvolvimentos de personagens e relação que já pude ler.
Ahab, o capitão da Pequod, é um monomaníaco que vai convencer a tripulação a juntar-se a sua causa. Sarcástico, abusivo, concedendo xingamentos como saudações, é praticamente modelo original para o arquétipo de Capitão Ranzinza que vemos em tantas obras. Sendo tudo isso, ainda assim é divertido! Não dá pra segurar um riso em algumas demonstrações da sua “rabugice”.
Melville detalhe tudo da madeira do navio aos costumes dos marujos de forma tão fluida que nós nos sentimos parte da tripulação, tão sujos e molhados quanto eles.
A maneira como ele descreve o “Leviatã” quase nos faz esquecer de que são baleias inocentes sendo assassinadas pelo lucro humano. É tão bem escrito que começamos a enxergar uma monstruosidade quase que numa realidade separada. Uma busca incessante por vingança, uma luta entre bem e mal, homem e destino.
Dica: Recomendo a leitura integral sem pausas longas e sem alternar livros. Você precisa viver no mundo de Melville e Ahab por um tempo pra sentir o peso da história e compreender a discussão. Há também muita informação técnica necessária para capítulos futuros que você provavelmente vai esquecer se passar umas semanas sem tocar no livro.
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Sergio.Eduardo 23/08/2020

Inexplicável
Moby Dick foi uma das minhas leitura preferidas sem dúvidas, mas não é uma obra que agrada a todos, se você tiver uma imaginação fértil alguns momentos podem ser bem tenços, porque o livro é basicamente sobre caça a baleias, e as situação que os personagens são submetidos as vezes são bem nojentas, fora a maldade humana. Oque me chamou atenção na obra foi a curiosidade e vontade de ter cada vez mais conhecimento, mas durante a historia se percebe o quanto o ser humano pode ser auto-destrutivo, asqueroso, e egoista entre outras coisas, mas também mostra que não podemos nos deixar levar por estereótipos, não são mensagens que tem grande destaque mas elas estão lá.
É uma leitura satisfatória, para muitos, embora seja lenta e em alguns trechos até cansativa mas vale muito a pena ler esse clássico
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RyA 22/08/2020

Homem x Fera
Um clássico que lhe faz adentrar na vida em alto-mar através de uma emocionante história de aventura sobre a mais conhecida baleia-branca e seu rival o temeroso capitão Ahab, é contada através da visão de um jovem rapaz que por curiosidade e para desafiar-se, embarca em um navio baleeiro que pertencia a uma fiel tripulação de caçadores e seu obstinado capitão disposto a não capturar qualquer baleia, mas a maior e mais perigosa cachalote de todas, a grande Moby Dick. O autor Herman Melville aborda de forma profunda assuntos como vingança e ambição

O livro é excelente para qualquer amante do gênero e muito boa para aqueles iniciando no mundo da leitura.
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