Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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Juliana Nacci 16/04/2015

Moby Dick - Volume 1
"Moby Dick" é um bom livro. A história prende o leitor, entretanto o livro tem muita descrição e narração e poucos diálogos e isso acaba o deixando maçante.

Ismael e Queequeg são personagens cativantes, a amizade dos dois cativa o leitor, Ahab é insuportável e até Starbuck, Stubb e Flask têm seus momentos bacanas apesar de serem pouco explorados.

Diria que o real protagonista do livro é o próprio Moby Dick, ou as baleias, já que o livro é quase todo descrição de todos os tipos de baleias existentes no mundo, baleia pra cá, baleia pra lá e o livro se resume todinho naquela frase do Starbuck: "Vingar-se de um pobre bruto... Deixar-se dominar pelo mais cego instinto! Loucura! Enfurecer-se com um animal, capitão Ahab, parece-me uma blasfêmia."

Entretanto, apesar de "Moby Dick" ser maçante em alguns momentos, não tive coragem de abandonar a leitura, quero saber como o livro acaba. Que venha o volume 2.
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"Ana Paula" 12/04/2015

Este livro é uma adaptação da obra original e faz parte da Coleção Primeira Leitura da Editora Butterfly.

Como foi com Vinte Mil Léguas Submarinas, também não li este clássico em sua versão original, mas gostei muito do enredo apresentado em ambos os livros.

Em Moby Dick, vamos acompanhar o marinheiro Ismael e seu companheiro Queequeg pelos mares do mundo em busca da baleia que ceifou a perna do comandante Acab. Acab é um homem marcado pela dor e quer vingança, sua intenção é encontrar a baleia e matá-la! Mas será que ele conseguirá?

"Naquele momento, matar a baleia era nosso maior desejo. Parecia que todos os nossos problemas seriam resolvidos com a morte do gigantesco mamífero, que, ao que tudo indicava, era mesmo um monstro assassino, cruel e desalmado."

Mesmo com a história sendo curta, o leitor sente a tensão do início ao fim. Narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Ismael, nós conseguimos visualizar os acontecimentos em primeira mão. Ismael narra sua chegada a New Bedford, como conheceu seu companheiro Queequeg e como foi sua estadia no baleeiro Pequod. Através de seus olhos, vemos a vingança e os sentimentos contraditórios do comandante Acab e chegamos ao fim da jornada satisfatoriamente curta.

A adaptação foi feita de modo breve, pois a leitura é indicada para adolescentes, mesmo assim não deixa de ser uma boa leitura. O livro tem um tamanho menor, com folhas brancas e letras em tamanho confortável para a leitura. Terminei o livro em poucos minutos. A capa é muito bonita e condiz com o enredo apresentado, além de viajar pela história, o autor também nos dá lições sobre amizades e vingança. Um livro muito bem feito que eu recomendo a todas as idades.

"Essa ideia começou a martelar minha mente. Tanto sangue arrancado impunemente, com tanta volúpia, poderia provocar tal reação em Moby Dick? A baleia branca era uma vingadora de sua espécie?"

site: http://www.livrosdeelite.blogspot.com.br/2015/04/resenha-moby-dick-herman-melville.html#.VSp82PnF9Ih
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SakuraUchiha 21/03/2015

É prolixo, mas é história.
Moby Dick; uma tragédia épica que é amado ou odiado, ele pode falar melhor para aqueles que conheceram obsessão, aqueles que pode adivinhar as muitas alusões bíblicas espalhadas pelas páginas e aqueles que têm ouvidos para as cadências datadas de prosa do século 19.
O leitor ficará extasiado pelo maníaco Capitão Ahab, que desafia Deus e a natureza, lança fora todos os auxílios à navegação, forja sua própria bússola e, finalmente, depende apenas de sua própria astúcia e instinto para procurar os mares não traçados pela única coisa no mundo que consome ele: a baleia branca.
Uma mina de ouro para a imaginação, este livro pode ser lido uma vez como uma busca trágica, uma vez visto como uma obra de poesia e mais uma vez como uma grande metáfora ou alegoria.
A prosa é majestosa e o tema é atemporal. Uma conquista literária de grande magnitude. Moby Dick é um clássico, é claro, e por boas razões.
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Kelvison 15/03/2015

Moby Dick A baleia branca.
Melville, Erman.Moby Dick. Editora: Scipione, 1989.
Herman Melville foi um escritor, poeta e ensaísta norte-americano. Embora tenha obtido grande sucesso no início de sua carreira, sua popularidade foi decaindo ao longo dos anos. Faleceu quase completamente esquecido, sem conhecer o sucesso que sua mais importante obra, o romance Moby Dick, alcançaria no século XX. O livro, dividido em três volumes, foi publicado em 1851 com o título de A baleia e não obteve sucesso de crítica, tendo sido considerado o principal motivo para o declínio da carreira do autor.
O livro Moby Dick conta a historia de Ismael, um jovem que mora em Nentucket e decide que quer aventurar-se no mar. No cais da cidade Ismael conhece queequeg, um índio que morava em uma ilha remota e saiu de lá para virar um arpoador de baleias, os dois decidem embarcar juntos em um navio baleeiro e escolhem justamente o navio do capitão Ahab. Nesse navio descobrem que o capitão é um homem obsecado pela sua busca á baleia branca: Moby Dick. O capitão promete aos homes dar um dobrão de ouro para aquele que encontrar a baleia. Durante vários meses os homens iam caçando varias baleias para extrair o óleo delas mais não encontraram a baleia que o capitão tanto desejava. Essa obseção tinha um motivo: Vingança. A baleia havia se encontrado uma vez com o capitão que, arrancou a sua perna, depois desse dia ele jurou tirar a vida da baleia.
Moby Dick é um ótimo livro que fala sobre obsessão e vingança. O livro nos mostra que a obsessão não nos leva a nada e que não devemos nos vingar de um animal. Eu recomendaria para o livro para pessoas de todas as idades pois é um ótimo livro e um excelente clássico da literatura.
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Ntem 26/07/2014

Uma pobre homenagem à uma inigualável obra de todos os tempos
Como não ficaste louco? Como aguentaste essa insanidade, esse desespero, essa agonia? És tão forte e simples para conseguir guardar toda essa dor, esse rancor, essa cólera que permeia nosso sangue tingido, que corre freneticamente em busca de algo tão vago e longínquo quanto o silêncio, a paz, o fim de nossos sentidos, a trégua que prediz a partida da tempestade inerente neste ínfimo oceano cor de vinho. Sim! Os raios, os trovões, os gritos, as fúrias dos Deuses, a divindade do grandioso Leviatã que percorre em intermináveis ciclos esse arruinado mundo, os ventos inabaláveis, as desenfreadas ondas, tão gigantescas quanto as montanhas. Sim! Um oceano abaixo e dentro de nós!

Mas não! Não és egoísta a este ponto. Olho em teus olhos e não há quem consiga guardar dentro de si, enclausurado nesta frágil e fina pele, esse desejo, esse desejo de vingança sem ao menos demonstrá-lo uma única vez em sua hora mais lúgrube, mais funesta. Não se engane, seus olhos ardem nessas chamas amaldiçoadas que traçam seu próprio destino a um mergulho sem volta neste mar sanguinário. Erga seus cansados e doentios olhos e encare o próprio Sol em seu mais alto ponto, transponha seus vívidos e mortais raios e o olhe face a face, não desvie sua visão mas tema, tema pelo que irá ver, pois ao encará-lo nada além de seu próprio reflexo irá reluzir naquele magistral e incandescente astro de fogo. O desespero e a perdição pura!

Eis a vida! Embarquemos nesse nobre navio, que zarpa sem rumo nem volta aos mais distantes confins desse vasto e alucinante oceano que tenta em vão esconder as mais belas e imaculadas criaturas em suas escuras e inexploradas águas. Sejamos àquele que em sua sã demência tem como único, temido e preciso fim a fúnebre perseguição contra o branco fantasma tão magnífico que mesmo em seu ultimo e árduo suspiro não emite sequer uma nota de sofrimento. Eis o Leviatã! Que mesmo ao longe se escuta o imortal tinir daqueles mesmos arpões que outrora serviram como as últimas palavras dos mais bravos homens.

Bem, chegou a hora. Trégua rompida e na pálida e borbulhenta poeira avança o destemido Titã que em sua enorme cauda carrega a atormentada tempestade. Sem volta nem arrependimento. Que se inicie a Marcha Fúnebre! Os botes desvencilham-se de seu protetor e pela última vez seus remos ricocheteiam no reflexo azulado do Sol, formando-se bolhas tão brancas quanto suas próprias assombrações. Os oficiais gritam até seus pulmões sangrarem, mas não há quem escute. A tripulação sente apenas as silenciosas notas desta sinfonia. Suas almas queimam como labaredas, sangue e chamas se misturam e se alastram pelas pálidas águas douradas, o Sol nunca esteve tão intenso fundindo ao fervilhante sangue vinho. E nos brindemos dessa loucura, juntos com os retinintes arpões, pois desta paisagem abstrata e vivaz só restarão puras cinzas tão brancas quanto o mar!

Exclamo, suplico aos céus meu último pedido: que tu, ó vigoroso vento, que carregues aos sete cantos deste perdido mundo nossas sonhadoras e puras cinzas, pois delas serão compostas históricas e memoráveis notas musicais. Onde quer que seja, nossas almas irão se misturar às vozes de todos os homens que brindam alegres seus reluzentes cálices cheios deste amargo e precioso líquido que nos devora e nos consome, do ponto mais obscuro e sombrio de nosso corpo até nossos olhos; reflexos destes fogos que queimam, queimam, queimam aos céus e nele explodem e formam e moldam tornados tão fortes que são capazes de erguer até o mais profundo e denso mar que há, para que novamente nossas cinzas retornem ao seu lugar de origem para nunca mais voltar!

E que venha o perpétuo e infindável sono! Minhas pálpebras pesam, mas não há quem as sustentem; cerram-se meus olhos a essa derradeira vista, o único réu neste onipresente tribunal. Mas não, rogo-te que não, tudo menos a terra, a firme e imóvel terra. Eis uma vida perdida, sem propósito nem razão, a plena isenção do Destino. Esta profunda e paranóica análise de meu ser, toda essa resignação, esse sofrimento para isso. Encontrar-me em meu mais inacessível íntimo a olhar-me e encarar-me como uma pobre criança nesse vazio reflexo que se projeta à minha frente, numa calma e lúcida poça de água.
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Jaqueline 25/07/2014

moby dick
excelente !
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ljv 24/07/2014

moby dick a resenha
O livro moby dick,fala sobre uma tripulação que embarca em um pequeno navio baleeiro em uma viagem de 3 anos pelo oceano.O comandante da tripulação é um velho sem uma perna chamado Acaab, ele dis ter sua perna arrancada por uma baleia gigante branca que ele dis se chamar moby dick.
Nesta viagem , eles pescam várias baleias , mas nenhuma é a grande baleia branca.
A tripulaçao segue a baleia por varios dias, quando eles o encontram, eles passam dois dias tentando lhe capturar, mas o capitao Acaab morrendo de ganancia tentou matar a baleia sozinho com seu arpão. mas ele nao sabia que a corda do arpao estava enrolada em seu pescoço e glupt, a baleia mergulhou a levando para o fundo do mar , mas antes disso ela destruio o navio por completo.


a gente achou este livro ruim por que no fim a tripulaçao toda morre menos um unico marinheiro que foi resgatado por um navio alemão.
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Clisthenes Pimentel 04/07/2014

Sobre Moby Dick
Nota: 5

Devo dizer que não consigo entender o porquê de alguns livros, este entre eles, serem considerados clássicos.
Claro que eu entendo que na época historias sobre o mar e principalmente uma das atividades mais enigmáticas, incríveis e importantes da época como a caça da baleia tenha de fato dado a este livro uma importância e visibilidade sem precedentes, afinal aqui é descrito com maestria todo o processo de caça e o processo de extração do óleo da baleia, porem o estilo literário de Melville e sua longas descrições e divagações tornam grande parte do livro chata e entediante. Acredite se você não tem interesse muito grande em historias marítimas, baleias ou pesca vai ter a mesma opinião que a minha.
Claro que estou deixando de fora toda importância simbólica do livro no contexto nacionalista para os Americanos na época, sobre o qual eu não tenho conhecimento e portanto não posso comentar, mas de qualquer maneira não influi para a qualidade literária da obra, afinal o que é um clássico se não um livro que transcende sua época e contexto e estende sua importância para todo o sempre sem nunca deixar de ser relevante de alguma forma?
Mas para não ser injusto e nem tão destoante com a opinião geral que este é um clássico, eu me retrato afirmando que cortando-se o excesso descritivo e toda a chatice sobre navegação e pesca fica uma boa narrativa sobre a busca de vingança do capitão Ahab contra Moby Dick por sua perna amputada e o incrível desfecho da obra também ajuda.
Portanto minha dica para que você que não quer perder tempo da sua via, mas também não deseja ficar sem riscar Moby Dick da sua lista de clássicos indispensáveis, é; assista uma peça, veja um filme ou leia um quadrinho, ate mesmo um paradidático mutilado serviria bem a esse proposito uma vez que em todas essas adaptações o que vai ficar é apenas o que importa: A luta do capitão monomaníaco contra o poderoso, impiedoso e cruel leviatã Moby Dick, A baleia.
IvanVenson 09/12/2014minha estante
Recado aos leitores,
Por favor, desconsiderem comentários como este aqui de cima. A leitura dos clássicos é fundamental e nunca será "perder tempo da sua via " (sic). Um clássico nos faz compreender e conhecer muito melhor uma determina época. Mas é claro que não é um livro para todos. E não se trata e nunca se tratou da história, ou da trama, pois esta já se sabe desde o início qual será o desfecho, assim como Grande Sertão: Veredas, será que alguém lê Garcia Marquez pela história, pelo enredo? Com certeza não, mas pelo prazer de abrir o livro em qualquer página e se deparar com uma obra-prima que é o texto. Para aqueles que gostam de suspense e de serem surpreendidos pelo enredo no final, não faltam boas obras como livros do Harry Potter, Paulo Coelho ou mesmo as novelas da Globo, todas cheias de muitas reviravoltas e emoções no final. Cada um deve saber qual seu nível de leitura, mas por favor não influenciam outras pessoas por causa disso, não meça os outros por sua régua.




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Fimbrethil Call 08/01/2014

medo e coragem.
Esse livro é muito bom! Eu na verdade não li essa edição de 185 páginas, que, eu acho, que é só composta dos capítulos com a aventura propriamente dita. A versão que eu li tem 668 páginas, onde Herman Melville mistura ficção e não-ficção, já que na época (1850), não existia máquina fotográfica, então as pessoas que não eram marinheiros, nunca tinham visto uma baleia, em vários capítulos ele a descreve, descreve as obras de arte que retratam baleias e as comparam com a realidade, etc. O livro, pelo que eu entendi, foi uma tentativa de enaltecer a profissão de baleeiro, que era muito desprezada, o que não deixa de ser com razão.
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AmadosLivros 03/01/2014

Resenha do Blog Amados Livros
Não deixe de conferir nossa opinião sobre este livro em nosso blog! Lá também tem muitos outros livros legais!
Dê uma passadinha! Confira no link abaixo!

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2012/03/moby-dick.html
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Lista de Livros 22/12/2013

Lista de Livros: Moby Dick, de Herman Melville
“As memórias mais profundas não concedem epitáfios.”
*
“São poucos os homens cuja coragem resiste à reflexão prolongada sem o alívio da ação.”
*
“O primeiro barco de que lemos notícia flutuou num oceano que, em vingança digna de um Português, inundou um mundo inteiro sem nem deixar sequer uma viúva. Aquele mesmo oceano se agita agora; aquele mesmo oceano destruiu os navios naufragados do ano passado. Sim, mortais insensatos, o dilúvio de Noé ainda não cessou; dois terços do belo mundo ele ainda cobre.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2010/05/moby-dick-herman-melville.html
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Pereira 05/12/2013

Paranóia
Ainda gosto de escrever como aprendi, e, vamos ser sinceros, com uma lógica que me teletransporta para longe do lugar-comum, onde tudo é feito para agradar a maior quantidade de pessoas possíveis...

Depois dessa divagação para explicar a grafia do meu título, prossigo com minha impressão sobre a leitura de Moby Dick.

"Chamai-me Ismael" foi o que me mais impressionou na leitura desse livro, apesar de ser a primeira frase do livro... Resume tudo o que eu preciso entender sobre auto-confiança.

O livro descreve a busca, quase que transcendental, de um capitão pelo seu troféu (baleia). Por analogia, trazendo para nosso mundo, confunde-se com a eterna luta pelo aperfeiçoamento.

Não existe evolução sem um certa dose de abstenção. Existe um ponto em nossas vidas que devemos abdicar de tudo aquilo que nos é oferecido, em prol de um bem mil vez mais recompensador. Esse período de plantação é necessário para a colheita a contento.

Quando o capitão Ahab traça como meta a captura da baleia branca, ele não é nem um pouco diferente de quando entendemos nosso papel, e mergulhamos como loucos no cumprimento de nossos projetos.

Contra tudo e contra todos!

Não tem como ser diferente!

Pode ser politicamente incorreto, mas é o que faz a diferença entre vencedores e perdedores. E quando falo nesses termos, enquadro vencedores aqueles que aceitam seu papel, e tentam desempenhá-los com maestria. Seguindo aquela voz, própria da natureza (faze o que tu queres!).

Mais uma leitura deliciosa desse mundo dos clássicos!
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