Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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Pereira 05/12/2013

Paranóia
Ainda gosto de escrever como aprendi, e, vamos ser sinceros, com uma lógica que me teletransporta para longe do lugar-comum, onde tudo é feito para agradar a maior quantidade de pessoas possíveis...

Depois dessa divagação para explicar a grafia do meu título, prossigo com minha impressão sobre a leitura de Moby Dick.

"Chamai-me Ismael" foi o que me mais impressionou na leitura desse livro, apesar de ser a primeira frase do livro... Resume tudo o que eu preciso entender sobre auto-confiança.

O livro descreve a busca, quase que transcendental, de um capitão pelo seu troféu (baleia). Por analogia, trazendo para nosso mundo, confunde-se com a eterna luta pelo aperfeiçoamento.

Não existe evolução sem um certa dose de abstenção. Existe um ponto em nossas vidas que devemos abdicar de tudo aquilo que nos é oferecido, em prol de um bem mil vez mais recompensador. Esse período de plantação é necessário para a colheita a contento.

Quando o capitão Ahab traça como meta a captura da baleia branca, ele não é nem um pouco diferente de quando entendemos nosso papel, e mergulhamos como loucos no cumprimento de nossos projetos.

Contra tudo e contra todos!

Não tem como ser diferente!

Pode ser politicamente incorreto, mas é o que faz a diferença entre vencedores e perdedores. E quando falo nesses termos, enquadro vencedores aqueles que aceitam seu papel, e tentam desempenhá-los com maestria. Seguindo aquela voz, própria da natureza (faze o que tu queres!).

Mais uma leitura deliciosa desse mundo dos clássicos!
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Lu 12/10/2013

Moby Dick: uma história de luta e coragem
Moby Dick deixou meu coração acelerado a cada expectativa ou aparição da Baleia Branca... Eu estava com Ismael quando conheceu Queequeg, o medo e a admiração por aquele amigo gigante e forte... Estava também no barco junto do Capitão Ahab desejando vingança e temendo os perigos do mar.

Se analisarmos de uma forma metafórica, esse livro fala sobre busca de metas, realização de objetivos que estabelecemos como norteadores de nossos rumos. Ahab é a coragem em forma de capitão, é liderança, confiança e persistência.

Moby Dick é a grande inimiga que lhe leva pedaços daquele que quer derrotá-la.
E quantas vezes nos acontece exatamente isso?
Nós nos entregamos a determinadas lutas sem qualquer vitória ou recompensa e saímos mutilados.
E o que acontece quando algo nos é tirado?
Deveríamos nos tornar ainda mais fortes, depositando a esperança naquilo que restou de nós e recomeçar. Essa é a saída, sempre foi. Talvez às vezes não seja tão clara, óbvia e de fácil aceitação...

Ahab conta com algumas pessoas em sua batalha marítima, da mesma forma que temos a presença de amigos na vida. Alguns desistem no primeiro perigo, outros se mostram fracos demais e morrem no percurso, porém restam poucos que permanecem ao lado, independente do resultado. Se der certo, a conquista será também daquele que acompanha; mas se der errado, de alguma forma dividiremos o erro, a culpa, o arrependimento...

Gostei do desfecho da história... Da vitória do destino, acima do lutador e do inimigo. E acredito que seja uma grande metáfora da vida. Há uma história já escrita, por mais que venhamos a achar que temos o controle de nossas ações, o que tiver de ser, será!

site: http://lucianaavancini.blogspot.com.br/2013/09/moby-dick-uma-historia-de-luta-e-coragem.html
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Marcos 12/09/2013

Resenha da adaptação do livro
Moby Dick é uma baleia assassina que vem matando marujos ao longo do tempo. Reza a lenda que que vai ao seu encontro nunca mais volta. O Capitão Ahab, que conseguiu sair vivo desse embate, foca em reencontrar a baleia para matá-la e vingar-se dos ferimentos (olho de vidro e perna de pau) que o deixou. Para isso reuniu um grupo de marujos a bordo do baleeiro Pequod. Ao navegar pelos mares do sul, o navio passará por uma rota de incertezas e perigos.

Quer continuar a ler a resenha? Acesse:

site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2013/09/resenha-adaptacoes-literarias.html
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Katita2013 18/08/2013

A brancura que tememos!!!
Bem, o que dizer de um livro tão conhecido por todos!. Afinal já foi dito tanto de Moby Dick, e todos conhecem tão bem a estória!. Decidi, portanto, escrever sobre as impressões que tive ao longo da leitura deste livro. Primeiro de tudo é que antes de ler tinha a idéia de que Moby Dick fosse uma baleia boazinha e gentil,influenciada que estava pelos desenhos animados de Walt Disney. Portanto fiquei surpresa e quase chocada ao constatar que o narrador nos descreve uma baleia astuta, vingativa e feroz no confronto com os pescadores que dela se aproximavam para caçá-la. Ao menos era dessa maneira que a enxergavam o narrador (Ismael) e também o capitão do navio baleeiro Pequod, Ahab. Um outro aspecto que me fascinou foi a relação de ódio do capitão do navio por Moby Dick. Era um sentimento de ódio tão devastador, tão magnético e tão atroz que beirava quase ao "Sublime" tomado na concepção de Kant. Pois era como ter diante de si esses vendáveis, esses temporais tão imensos e grandiosos que nos causam medo e fascinação, e que diante dos quais somos impotentes e frágeis. Era esse o sentimento de Ahab para com Moby Dick.

O chocante ao meu ver, era que para mim era um sentimento tanto quanto inexplicável,pois outros marinheiros foram também atacados por Moby Dick e perderam também, tanto quanto Ahab, certas partes do corpo. Mas, ao contrário de Ahab, eles não nutriam nenhum outro sentimento que não fosse um temor reverencial pela baleia. Ahab nutria por Moby Dick um ódio tão mortal, tão intenso que se confundia com amor. Ele o odiava e o amava. Era sua obsessão. Era a sua loucura. E era tão intensa essa paixão que acabou por conquistar quase todos os marinheiros a bordo do Pequod na loucura de se entregarem a esse sentimento arrasador que era o ódio de Ahab por Moby Dick.

A coisa que me fascinou neste aspecto foi verificar como esse inexplicável sentimento "sublime" de ódio/amor que consumia esse homem a ponto de tocar a insanidade pudesse arrastar com si toda a tripulação do navio nos vórtices da sua paixão desequilibrante e mortal rumo ao furacão apocalíptico sem retorno, para o qual Ahab tinha plena consciência, mas que não se importava. Flutuavam questões na minha mente durante toda a leitura.
Eu me perguntava Por Quê?. Por quê Ahab nutria tão intenso ódio por Moby Dick?, pois afinal, a baleia apenas se defendia dos ataques do pescadores. Será que era porque era diferente?, pois Moby Dick, além de proporções de "monstro", tinha "fronte peculiar, enrugada, branca como a neve, e uma corcova também branca, altiva, piramidal." Ah, a cor branca!.. Cor que quando "dissociada de organizações mais benévolas e ligada a qualquer objeto por si mesmo apavorante, essa qualidade elusiva é que faz com que a idéia de brancura amplie esse terror até os limites mais extremos"....."O que há no homem albino que tanto repele e choca nossos olhos, que às vezes o faz ser odiado pelos seus próprios parentes?"..e finalmente.. "Ponderando sobre isso tudo chegamos à conclusão de que o universo paralisado permanece diante de nós como um leproso, como os teimosos viajantes da Lapônia que se recusam a usar óculos de cor e acabam por ficar cegos diante da monumental mortalha branca que envolve todas as esperanças diante de si. E a baleia albina é o símbolo de todas essas coisas. Ainda vos espantais com a fogosa caça?". É afinal, o ser "diverso", somente pelo fato de ser diferente, juntamente é claro, com o fato de tê-lo deixado sem uma perna,era o motor de todo esse sentimento ambíguo que o capitão nutria por Moby Dick? Era o que nutria o seu ódio, seu furor de dominação e ódio?.

Outra pergunta que me vinha incessantemente era o Por Quê de Ahab, em toda a sua loucura e ódio que eram só seus, consegue o consenso de praticamente todo a tripulação, exceção feita pelo Capitão Starbuck, que era o único imune ao seu magnetismo nefando, e o único a perceber a densa e estranha atmosfera que o navio portava com si. Eu me perguntava por quê aqueles homens abraçaram uma causa que não era deles!. Por quê concordaram em caçar Moby Dick por uma vingança que não os pertenciam! Afinal tinham embarcado para caçar baleias com fins econômicos!, e como diz Ahab a mesma tripulação... "Ela é minha tarefa, ela me completa. Nela vejo a força ultrajante aliada a uma inescrutável malícia. E é principalmente essa coisa insondável que eu odeio, e seja a baleia branca o agente ou esteja ela agindo por si mesma, é sobre ela que vou descarregar esse ódio."

O próprio narrador tenta entender esse consentimento esdrúxulo e sem sentido da tripulação do Pequod,e no final do trecho no.41 chamado Moby Dick, ele nos diz: "Para explicar essas coisas seria preciso mergulhar no assunto mais profundamente do que o conseguiria Ismael. O mineiro oculto que existe em todos nós poderia dizer para onde conduz sua galeria pelo som abafado e sempre cambiante de sua picareta? Quem não sente o irresistível fascínio? Qual o pequeno barco à vela que ao ser rebocado por um navio modelo 74 pode permanecer parado?". Será?.
Ler Moby Dick não é uma tarefa fácil, pois sua leitura não é fluida. Foi o livro ( veja a ironia ) que praticamente afundou a carreira de Herman Melville. Neste livro Melville misturou várias técnicas narrativas, coisa inovativa para sua época, e que não foi tão bem aceita. Em Moby Dick se alternam narração e descrição técnica, ficção e realidade, e ao meu ver é o que o torna único e enriquece a obra, apesar de torná-lo dificultoso para certos leitores acostumados ainda hoje a romances açucarados e de pouco conteúdo original. A chave, na minha opinião, para poder aprecia-lo do modo justo,é tratar as partes onde Melville praticamente interrompe a estória para dar explicações técnicas e cientificas sobre algo ao qual faz parte dentro do contexto da estória,como fazendo parte essa mesma "pausa" da estória. O que estou querendo dizer aqui é para deixar-nos levar pela estória em seu completo. Ou seja, fazer uma "imersão" completa neste mundo das caças á Baleias do Séc.XIX, ao qual permite esplendidamente a obra de Melville, exatamente por essa inovação narrativa. Devemos usufruir das informações técnicas que Melville nos fornece como se fossemos nós mesmos lá, dentro da estória, a indagarmos. Como se fossemos nós a nos interessarmos por qualquer detalhe que se nos apresente enquanto participamos da aventura do Pequod enquanto navega incauto do perigo para o qual se destina.

Para terminar: Por Quê ler Moby Dick?... Talvez para se maravilhar diante desse imenso abismo que é a loucura, o ódio e a obsessão. Para nos por questões como o Por Quê que o "outro", o "diferente" nos provoca tanta confusão e medo, e em alguns casos ( se não na maioria ),nos provoque tanto ódio e rancor, quase sempre muitas vezes gratuitos. E talvez, finalmente devemos ler Moby Dick ,para nos deliciar com o estilo de escrita de Melville, que além de preciso, é tantas vezes belo que se aproxima do poético.
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Nat 13/08/2013

Uma história intensa do início ao fim. O autor é preciso quando narra o funcionamento da caça as baleias no início do século XIX. O fato de o livro ser muito descritivo no começo da história pode ser um fator que não conte muito a seu favor para quem detesta longas descrições, mas para o leitor atual é válido porque nos apresenta detalhes do mundo baleeiro. A obsessão de um homem por uma baleia que ele nunca conseguiu matar foi o que sempre me intimidou nessa história (eu vi o filme antes de ler o livro, e também já havia lido uma versão infantil), e, confesso, como alguém que é contra a caça a esses animais, meu lado ativista fala alto e eu fiquei muito feliz com o fato da baleia não ser pelo homem. Uma história visceral, que apresenta nos dois protagonistas (o animal e o homem) a simbologia entre o bem e o mal, vale muito a pena ser lido.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2013/08/moby-dick-herman-melville-dl-2013.html
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Mano 18/07/2013

Da obsessão
Mostra a obsessão de um homem para caçar um animal descontrolado, feroz e de grande porte.
Relata o sofrimento das pessoas quando seu líder não tira de seu foco os interesses próprios e nem sempre vê o que seus comandados estão sentindo ou querendo que aconteça.
Um homem, um animal, uma tripulação e uma estória que vale ser lida.
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DIÓGENES ARAÚJO 10/07/2013

Clássico de primeira
Para mim, o melhor livro da literatura clássica norte americana.
Um história impressionante do começo ao fim, muito bem escrita, e com um excelente final.
Um dos meus livros favoritos.
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Letícia 07/07/2013

A fúria branca
O melhor livro que já li. A precisão dos detalhes na descrição da atividade baleeira no século XIX é o que mais atrai nesta obra. Vale lembrar que se trata de uma época em que ainda não havia problemas em caçar baleias. Além disso, há a simbologia entre Bem e Mal, representados pelas figuras de Ahaab e Moby Dick, o grande cachalote branco. Não dá pra ler só uma vez, ainda que seja uma leitura longa!
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Felipe 06/06/2013

Moby Dick
Moby Dick é uma aventura do autor americano Herman Melville, conta a história de três meninos que queriam encontrar novas aventuras, e resolveram aceitar uma viagem de navio com um capitão bem estranho. Eles descobriram que esse capitão já havia matado várias baleias,menos uma que se chamava Moby Dick,a baleia branca e eles sabiam que o capitão estava determinado a matar essa baleia.Os meninos junto com o capitão foram atrás dessa baleia,foi uma tarefa muito difícil mais eles conseguiram achar pistas de outras pessoas que haviam lutado com a baleia.Certo dia encontraram a baleia e foi uma grande batalha mais a baleia conseguiu fugir.Em outra oportunidade conseguiram achar a baleia e dessa vez não deixaram escapar e conseguiram matar a baleia.Estavam muito felizes pois tinham conseguido matar uma das baleias mais perigosas.Depois desse acontecimento voltaram para casa e contaram a grande aventura para todos.
Aline Stechitti 08/07/2013minha estante
Tá zoando né? o.O




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Leandro 30/05/2013

Moby Dick
Releitura de um livro lido em minha juventude. Não tenho certeza se naquela época eu li a versão completa ou uma adaptação da mesma, mas, com certeza, eu não consegui captar a essência dessa obra. Há muito mais coisas por trás da simples estória do capitão amargurado que procura vingança contra a baleia que o mutilou. Personagens, lugares, descrição de tarefas cotidianas, devaneios filosóficos.... tudo contribui para compor essa obra que é um verdadeiro “Tratado de Caça às Baleias”. Por mais estranho que possa parecer nos dias de hoje, o autor mostra que existia uma certa beleza nessa atividade.

“Todos os homens vivem enrolados em linhas baleeiras. Todos nascem com uma corda em volta do pescoço, mas é somente quando são apanhados na súbita e alucinante roda da morte é que percebem os silenciosos, sutis e onipresentes perigos da vida"

No final do livro Moby Dick finalmente aparece. E que espetáculo! Seu comportamento é exatamente como esperado e o final não poderia ser outro. Vale a pena ler!
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Nathalia 22/04/2013

As Maravilhas da Cetologia
Dois meses, uma desistência, dois volumes e oitocentas vinte e uma paginas depois e "Moby Dick" foi finalmente terminado!

Detesto falar mal de clássicos porque, bom, eles tem um motivo para serem clássicos e se voce nao gosta deles é obviamente porque voce ainda nao "tem maturidade" para lê-los e nao porque eles sao ruins.
Pode ate ser, mas "Moby Dick": Puta que pariu!

Comprei ele na maior felicidade, lembrando do livro que peguei pra ler no Dia da Leitura (saudades de voce, Coraçao de Maria..) com figura das baleias, navios, índios e tudo mais, e que resumindo, foi uma emoção sem fim.
Resultado: o livro original me colocou em um torpor sem fim ¬¬

Pra começar, grande parte dos capítulos abordam tópicos muuuuito entediantes, que tá, tudo bem, são educativos, mas se eu estivesse procurando aprendizado tinha lido um livro didático!
Entao, enquanto eu estava à procura da emoçao da minha infancia na verdade estava lendo sobre:

- Cetologia: "Nenhum ramo da Zoologia é mais intrincado do que a Cetologia - diz o capitao Scoresby (sim, lembrei de voce Bússola de Ouro! - eu ) no ano de 1820 da era cristã. [...] De certa maneira, pode-se dizer que o que vou tentar aqui é uma exposição sistematizada da Cetologia. [...] A classificação dos elementos de um caos, eis o que se tem de tentar aqui" - Herman Melville, Moby Dick.

- Mistificações pictórias da baleia: "... nao deixa de ser valiosa uma análise das reproduções extravagantes e imaginarias que dela (baleia!) se fazem e que ainda hoje desafiam incessantemente a boa-fé do profano, pois é tempo de retificar a opinião geral iludida sobre esse particular e de dar a conhecer o que há de errôneo em todas essas pinturas." - Herman Melville, Moby Dick


- A cabeça do cachalote; análise comparativa: "O que atrai primeiramente a atenção é o contraste que em geral apresentam essas duas cabeças Ambas são sem duvida bastante maciças, porém a do cachalote oferece certa simetria matemática de que carece a da baleia." - Herman Melville, Moby Dick


E, acreditem, poderíamos seguir com uma lista de muuuuitos capítulos do gênero, no entanto o fato de eu ter sofrido com isso nao indica que eu queira que outros sigam o mesmo destino, entao em vez disso vamos comentar assuntos no minimo um pouco (muito de nada pra vcs) mais interessantes.

A falta de consciência ambiental nao é um problema de "Moby Dick" em particular, basicamente todos os livros antigos sao assim, o que me incomoda especialmente neste é justamente a ideia central: Uma baleia demoníaca que mata baleeiros! Gente, é um animal! Nao faz sentido se vingar de uma coisa se essa coisa nao sabe que você esta se vingando dela oO
Mas tudo bem, o maluco da história é so o Ahab, o resto da tripulaçao é mais ou menos consciente. A respeito da baleia pelo menos, porque se voce estiver procurando por consciencia ambiental ou igualdade racial vá ler outra historia!

Em resumo, o problema mesmo do livro é a chatice, tem que ter muuuuita força de vontade pra nao simplesmente largar ele por ai - como eu fiz durante um bom tempo..
Entao, um conselho a todos os leitores desta publicação: Se vc tem menos de setenta anos nao leia este livro! Espere ate ter tempo de adquirir a "maturidade" suficiente. - ou nao. Daqui ha 52 anos conto pra voces se funcionou =)


PS: durante um capítulo especialmente interessante o autor, depois de uma discussão séria sobre a extinção das baleias chega a seguinte conclusão: nao, nao importa o quanto as baleias sejam caçadas elas jamais irao se extinguir! Entao eu me pergunto : Por que? Por que o Greenpeace insiste em condenar a pesca predatória? Eles nao sabem de nada mesmo.. ¬¬
Aline Stechitti 08/07/2013minha estante
kkk esse livro é simbólico, não é pra ser levado tão à risca. Sei lá, eu gostei do livro e ainda não tenho setenta anos.




Pâm Possani 03/03/2013

Quem nunca ouviu falar de Moby Dick? A cachalote violenta que assombrou os mares, Pois bem, a Editora Abrl teve a excelente ideia de fazer uma coleção "Prazer da Leitura" englobando diversos títulos clássicos da literatura americana,inglesa e francesa,recheada do texto adaptado/original eilustrações que encatam e instigam a imaginação do leitor. Mas você não conhece Moby Dick?

Moby Dick é um livro do autor Herman Melville, que, marrado por Ishmael,um raaz qe acaba se tornando um dos tripulantes do navio Pequod, que é um navio de caça às baleias.O comandante do navio (o sr. Ahab) teve a perna arrancada pela terrível cachalote, substittuindo sua perna de carne e osso, por um osso de marfim. Assim sendo, ele tem um ódio mortal pelo mamífero,navegando através dos mares para atacar e matar Moby Dick. Durante toda a aventura, é possível deparar com cenas de certa forma chocantes em que os marinheiros atacam baleias, matam-nas, assim como tubarões que se aproveitam da gordura de baleias mortas para se alimentar. E por incrível que pareça, a gordura e o óleo extraído das baleias eram usados para diversas coisas, até para fazer perfumes que tiram cheiro agradabilíssimo. Confesso que eu fiquei chateada quando eles capturavam as baleias, eu me sentia mais próxima delas do que dos seres humanos.

O livro é repleto de termos referente a navios, baleias, e no fim do mesmo, é possível encontrar um gloassário e explicações, que eu recomendo serem lidas antes da leitura da narrativa,para se inteirar do assunto.

A história é interessante e você fica torcendo para Moby dar piruetas ou derrubar os botes que caçam esses mamíferos. Em algumas partes, já na metade do livro, a leitura foi um pouco cansativa, confesso, por conta de termos desconhecidos e conversas dos marinheiros, mas nada que seja tão chato a ponto de ter de abandonar o livro. A história com todo texto original, li em alguns lugares, era bem mais complexa nesse ponto. Além do mais, o livro é narrado por Ishmael, mas há partes que são em terceira pessoa, afinal, Ishmael não tinha como ouvir todas as conversas dos marinheiros, principalmente do capitão ranzinza,Ahab, não é mesmo?

Como eu só tinha ouvido falar desse livro, gostei da experiência com o clássico, principalmente com algumas frases legais. Recomendado para você que tem curiosidade em ler um romance clássico, e quer saber um pouco sobre como eram viagens de navios e baleias. E até que ponto o homem consegue chegar.
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Hudson 02/02/2013

Nem precisa dizer que é a continuação do livro I entretanto é uma outra parte mais dedicada ao mar e aos afazeres do mar, porém ainda é retomado as curiosidades sobre a baleia, o autor tem uma fixação que isso até parece uma enciclopédia baleeira, algumas vezes é extremamente monótona a leitura mas vale a pena pensando por um aspecto geral aprende-se muito sobre a baleia seus hábitos e as relações travadas com os humanos em geral.


Quando Moby Dick entra na história realmente, dá um novo folego até mesmo acredito para os personagens que viviam entediados embora pescando outras baleias e cachalotes, mas somente ela que dá vida a história.


Os procedimentos utilizados para a pesca e utilização da baleia até o talo são descritos em todo o livro, de forma bem clara parece até as vezes que você está dentro do navio e meio que olhando como irá fazer um dia, uma especie de aprendiz digamos assim.


O episódio do veleiro Rachel é comovente, retrato de uma sociedade que realmente fazia isso e cultivava isso ainda mais em Nantucket, mostra que por mais longe que possamos estar da vida em sociedade isolados no mar ainda sim, os laços são maiores que nós muitas vezes, Ahab parece desprezar isso e não se importa muito até o fim.

Por fim acho que o ápice da história é deixado para o fim do livro onde Moby Dick segue o seu caminho sem se incomodar muito com o que pode vir a aparecer, é uma parte única altamente elogiável, do ponto de vista literário que recompensa até os momentos um pouco parados dos livro.

Acredito eu que Melville tenha dado até mesmo ao livro a tônica da vida de marinheiro, hora agitação, tempestades e afins hora calmarias isso se reflete no decorrer dos capítulos, que são menos despreocupados quanto no primeiro livro com uma descrição da baleia mais aprofundada, embora seja presente em todo o tempo.

Esse segundo livro, mostrou-se mais literário do que os outros que parecia realmente um diário de marinheiros, mas que no fim de tudo vale a pena a leitura desse grande clássico, a personalidade brutal e encantadora de moby dick que desafiou homens durante anos e ainda continuará a desafiar até findar a leitura do livro.
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