Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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Egídio Pizarro 11/11/2010

Sofrível
A premissa é excelente: uma baleia famosa por sua fúria e um caçador obcecado por matá-la.

Mas a qualidade do livro pára exatamente na premissa. Herman Melville praticamente faz um tratado sobre a pesca de baleias, analisa incansavelmente a complexão física do bicho e acaba, por diversas vezes, esquecendo da história em si, o que deixa o livro muito chato. Tão chato que eu achei o final muito, muito decepcionante.
Craotchky 16/06/2015minha estante
Esse livro é muito chato mesmo. O tempo todo o leitor cria uma expectativa para alguma coisa que pode vim a acontecer, porém nada acontece! Demora para ter alguma ação. Você não podia ter palavra melhor para definir ele: Sofrível.




GuiCalvin 08/06/2022

Cuidado com que deseja
Um livro clássico que demostra bem como funcionava a caça as baleias ao menos tempo que reflete sobre a falta de controle do capitão que deseja ir a atrás de Moby Dick.
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Maia 30/11/2021

Este é um livro que entra fácil pros melhores da vida e como tal logo após a primeira leitura é complicado falar, teria muito a se dizer. Esta edição é maravilhosa, toda a fortuna crítica e a ótima tradução herdadas da Cosac Naify, ou seja impecável. É um livro que vai fazer parte de mim por muito tempo e quero lê-lo novamente com o passar dos anos, existem muitas interpretações que mesmo em uma vida inteira acho difícil de esgotar todas.

O fascínio começa na primeira página onde temos o mistério do narrador, que não se identifica como Ishmael e sim pede apenas que assim o chamem, de cara uma referência bíblica.

Esta história é de conhecimento geral me parece, tamanha a fama, mas mesmo sabendo como tudo se dá nada te prepara para a beleza da narração e para o horror do desfecho, mesmo já o conhecendo.

Vale observar tbm que há comentários de que é um livro difícil devido aos capítulos técnicos, mas mesmo estes, muitos deles, são super interessantes e alguns escritos com ótimo humor.

Enfim, não se deve ter medo desta leitura, ela é transformadora e espetacular.
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Andreia Santana 17/10/2011

Moby Dick: para crianças, adultos e ambientalistas
O canto de uma baleia é de uma beleza e de uma tristeza que tocam lá no fundo da alma. É como se a nostalgia do mundo inteiro, de todas as eras de vida da Terra, pudessem conter nas notas emitidas por esses magnificos animais. Ouvi o canto da baleia uma vez e acredito que seja privilégio que baste para umas dez encarnações. Nem precisei me aventurar pelas costas geladas da Antártida, foi aqui mesmo, no litoral baiano. Já trabalhei para as baleias jubarte. Escrevia matérias sobre a migração delas todos os anos, para acasalar e ter filhotes nas águas quentes de Abrolhos. Era bom trabalhar para as baleias… Mas, lembrei das jubarte e do seu canto que inspirou inclusive as antigas lendas das sereias, por causa de uma cachalote, Moby Dick, a clássica baleia branca do romance homônimo de Herman Melville.

Divido a minha leitura de Moby Dick com leitores pequenos e também com os crescidos que não se importam em admitir que “roubam” os livros das prateleiras dos filhos ou irmãos mais novos. Se bem que, em se tratando de Moby Dick, é leitura para qualquer geração. Sinceramente, defendo que os livros infantis sejam leitura obrigatória para qualquer adulto que quer permanecer com o espírito leve.

Se você, querido leitor, é um militante do Greenpeace, encare Moby Dick como uma homenagem do autor à força desses animais incríveis que são as baleias. Sei que as descrições de caça e abate das cachalotes ao longo do livro são cruelmente terríveis, mas servem como o registro de um passado que nenhum de nós quer que volte. Pense no protagonista da história, o amargo capitão Ahab, como um homem fascinado e ao mesmo tempo com um medo tão grande da magnitude da natureza, que sua única forma de reagir é tentando destruir um oponente maior, mais forte e mais nobre.

Para quem tem menos de 15, trata-se de um dos livros de aventura mais fascinantes da história da literatura. Vale a pena conhecer o clássico, mesmo que você seja fã dos autores contemporâneos, de quem também gosto muito.

Moby Dick foi escrito em meados do século XIX, quando caçar baleias era uma prática comum e incentivada pelo governo. Herman Melville era marinheiro e se empregou em baleeiros ao longo da vida, daí que suas descrições detalhadas são a preciosa crônica de uma época. Inclusive, em um dos capítulos, o autor reflete sobre a crueldade da matança de baleias e chega a questionar se esses animais, tão impiedosamente perseguidos, correriam risco de desaparecer. As reflexões do escritor porém, demonstram o ponto de vista de um homem que viveu numa época em que os mares da terra eram tão povoados de baleias, que parecia impossível que algum dia elas fossem sumir. Vivesse hoje, talvez ele tivesse transformado Moby Dick num libelo de proteção a esses animais. Talvez não, quem vai saber?

O livro, para quem nunca leu, é narrado por um jovem marinheiro chamado Ismael (o alter-ego de Melville). Ele relembra a trágica caçada do capitão Ahab a Moby Dick, uma descomunal baleia branca tida como a mais perigosa de todas as cachalotes, praticamente imortal, visto que sobreviveu a dezenas de ataques de baleeiras e traz no corpo diversas cicatrizes e até pedaços de arpão. Moby Dick é o leviatã bíblico, o monstro marinho que amedrontou a antiguidade, o pesadelo dos marinheiros, a mais temida e mais admirada das baleias.

Descrita como uma verdadeira entidade, é o herói da história, salvando outras baleias do ataque insensato do homem, destruindo embarcações para se defender. Seu duelo com o capitão Ahab é antigo e profundo, ambos trazem no corpo as marcas de lutas passadas, são dois velhos deuses cansados. Do jeito que a história é contada, parece não haver espaço no mar para duas vontades tão fortes. Tanto o capitão quanto a baleia branca sabem disso.

Os medos em Moby Dick são ancestrais, alimentados por superstições e profecias. Mas também é um temor do desconhecido, do futuro, daquilo que está por vir. É uma das mais perfeitas metáforas da eterna luta do homem com Deus.
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Ludmila 18/03/2022

Optei pela versão resumida do livro. Pelo menos aqui a história foi bem fluida e direta, sem enrolação. Tem várias críticas comportamentais e sociais abordadas, muito pertinentes nos dias de hoje.
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Julia 26/05/2024

Maçante
Demorei mais de um ano para terminar esse livro. Tem muitas partes que são irrelevantes pra história (sei que muitos pulam, mas eu não consigo kk). São essas partes que deixam o livro gigante. Não gostei muito da forma da escrita do autor também, parece ser uma dissertação sem fim.
Jhonata 26/05/2024minha estante
Nossa eu morria de vontade de ler, ja não quero mais kkkk Eu odeio livro massante também, que aquela descrição não acaba nunca, é um horror.




Manu5 14/01/2024

Acabou graças a Deus
Eu já sabia que não ia gostar do livro, mais dei uma chance pq uma amiga me pediu pra lermos juntas, o começo do livro eu achei muito bom li 100 páginas super rápido, até que chegou o momento deles ir pro mar e aí foi só ladeira a baixo, eu não concordo com as pessoas que falam que quem não gosta desse livro não entendeu, pq não tem nada pra entender kkkk é um doido que quer matar moby Dick, tem várias espécies de baleias e as características, e como cozinhar carne de baleia, e como desmembrar uma baleia, quanto vale o óleo de baleia.
A única coisa que eu gostei são as referências bíblicas.
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Tom 07/08/2021

O orgulho e o ódio do capitão, levam a todos numa jornada alucinada em busca de vingança. Uma jornada épica.
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JuPenoni 24/03/2021

Leitura muito arrastada
Fazia muito tempo que não lia um livro que fosse, pra mim, tão cansativo. Persisti na leitura devido ao clube, que tornaram as discussões e o livro um pouco mais interessante.
No texto que precede a história da edição da Cosacnaify, o autor (do texto) comenta que Moby Dick carrega mais de um livro dentro dele. E eu tenho que concordar. As partes de cetologia são cansativas, tornando a leitura chata. Por outro lado, a parte da narrativa focada em Ahab e sua vingança, e todos os marinheiros a bordo do Pequod é muito mais interessante.
Por fim, fico feliz de finalmente ter finalizado o livro e conhecer a história de Moby Dick!
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Cris 26/05/2022

Só o bicho homem para querer se vingar de uma baleia rs...
"? Sou atormentado por uma coceira interminável por coisas distantes. Eu adoro navegar por mares proibidos."

'Moby Dick' de Herman Melville foi publicado em 1851 e narra a incessante caça à grande cachalote. A nível histórico o livro foi inspirado no naufrágio do návio Essex e na baleia albina Mocha Dick, capturada e morta na década de 1830.

O narrador da história é Ismael, um jovem já experiente na marinha mercante, que decide viajar até Nantucket a bordo de um návio baleeiro, antes de alcançar seu destino, conhece o experiente arpoador Queequeg e com ele estabelece uma estreita relação de amizade. O homem não apenas mostrará seus conhecimentos como o alertará do perigoso ser que habita a escuridão do oceano. Ismael também fará amizade com o caçador de baleia, capitão Ahab. Ele como tantos outros teve um triste desfecho ao tentar capturar o animal e sofre desde então ao ter junto de seu corpo as inesquecíveis lembranças do fatídico dia. Tendo enfim conhecido a todos na tripulação, o baleeiro Pequod segue rumo ao desconhecido.

" ? Bebei, arpoadores! Bebei e jurai, homens que tomais lugar à proa da baleeira vingadora ? Morte a Moby Dick! Que Deus nos cace, se não caçarmos Moby Dick até a morte! Os longos e afiados cálices de metal foram erguidos; e, proferindo gritos e maldições contra a baleia branca, o álcool lhes desceu pela garganta ao mesmo tempo com um sibilo."

Bem, se pudesse resumir o livro em apenas um trecho, seria o de cima. Basicamente tudo se enquadra na diária e incessante caça à baleia branca. É um tanto insano travar um plano de vingança nesse nível tendo em mente a vastidão do mar e todos os seres que ali habitam, mas, creio que a partir desse intuito que 'Moby Dick' é um livro tão rico e profundo, ele traz diversas reflexões sobre o comportamento humano e trato aos animais. Também fala de escolhas e consequências, e foi justamente por más escolhas que o navio teve o fim que teve.

Profundamente filosófico e com muitas metáforas, 'Moby Dick' beira a complexidade e exige do leitor aquela costumeira dedicação que todo clássico pede. Por outro lado, é sim uma linda obra de arte, ele reúne em cada capítulo todas as características que compõe um ótimo livro. E com uma narração detalhada e minuciosa terminamos a leitura orgulhosos do que lemos e certos de que a imensidão do mar já abrigou uma lenda que continuará rendendo histórias, sejam elas contadas em adaptações para o cinema, desenhos, exposições artísticas, documentários etc.

No fundo, Moby Dick é uma poesia melancólica e mostra, claramente, onde o homem está na ordem natural das coisas. Mostra também como a natureza pode ser avassaladora!!!


  " ? E quem chegasse ao caos da boca deste monstro, fosse besta, navio ou pedra, ele engolia incontinente com sua bocarra enorme e fétida, e perecia no abismo sem fundo de seu estômago."
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Loh Valente 28/12/2022

Bom
Não gostei muito, pois esperava uma coisa, mas não foi o que estava pensando.
Isso não torna a história ruim, só não foi o que eu esperava mesmo.
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Laís 26/05/2020

Difícil falar sobre esse livro tão surpreendente. Curiosamente o que menos aparece é a própria Moby Dick - a fantasia, mistério e mágica fica por conta do navio baleeiro mais fantástico já escrito pelo homem. Obrigada pela jornada, Pequod!
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