Macbeth

Macbeth William Shakespeare
Manuel Bandeira
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Resenhas - Macbeth


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Thaís | @analiseliteraria 05/07/2020

Minha história preferida de Shakespeare
Escrita no século XVII, Macbeth é uma tragédia que retrata de forma magistral tensões políticas e psicológicas.
Macbeth é um general escocês conhecido por suas conquistas em batalhas, o que o torna tão valioso para o rei Duncan da Escócia. Em suas andanças junto de seu amigo Banquo, encontram 3 bruxas que lhes fazem profecias. Macbeth será Barão de Cawdor e depois rei da Escócia. Banquo não será rei, mas pai de reis. Banquo alerta Macbeth "muitas vezes, no intuito de conduzir-nos até a destruição, os instrumentos de Satã contam-nos verdades, cativam-nos com insignificâncias claramente honestas, só para trair-nos em consequências as mais profundas". Desde o início, é possível sentir a atmosfera de traição presente, que possibilita Macbeth acender ao título de Barão de Cawdor e faz com que ele trave uma luta entre seus desejos, sua consciência, o livre-arbítrio e a moral.
Lady Macbeth, esposa de Macbeth, a grande vilã - para mim, a personagem mais interessante e com os melhores diálogos - sabendo da profecia, o leva a cometer regicídio, ainda que ele hesite na ação "Tens medo de ser na própria ação e no valor o mesmo que és em teu desejo?". Macbeth usurpa o trono e se estabelece como tirano, dando início a uma série de traições e assassinatos para se manter no poder. Lady Macbeth sucumbe a loucura, depois da consciência "chegar" de modo retardado. Macbeth também paga o preço com a insanidade.
No fim, as bruxas não fizeram mais do que impulsionar e tornar consciente toda a ambição e o desejo latente que já existiam em Macbeth. "Que se enganem os outros com nossa aparência mais serena. Aquilo que sabe o coração falso, a cara falsa deve esconder."

site: @analiseliteraria
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Luíza | ig: @odisseiadelivros 05/07/2020

Leitura de quarentena #10
A considerar que o isolamento deve durar até o final do ano, estou indo bem nas leituras. Devo dizer que esse foi meu primeiro Shakespeare, na íntegra, sem adaptações. Gostei de conhecê-lo. Já conhecia a história de Macbeth, na época, por meio de uma adaptação para história em quadrinhos.
Gosto muito da história, que mostra como a ambição pode guiar (e cegar) o homem. É a Lady Macbeth quem é, na minha opinião, dona da história. Pois, ao saber dos dizeres das três bruxas, impulsiona o marido a cometer os assassinatos. Essa ambição os torna cegos, mas a culpa vem tarde demais, sepultando-os em seus destinos. As bruxas já previram o final trágico, mas o homem, achando-se dono de seu próprio destino, acredita veementemente em seu próprio poder de mudá-lo. Em Macbeth, o destino já é forjado pelos deuses e ele se cumpre impetuosamente.
Eu estava esperando um pouco mais, é verdade (ainda estou incerta do quê), mas foi um bom ponto de partida para conhecer esse autor.

site: https://www.instagram.com/odisseiadelivros/
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Liliane 30/06/2020

Meu segundo contato com shakespeare, parecendo ser o primeiro, pela diferença de linguagem anterior (Sonho de uma noite de verão). Macbeth possui uma linguagem rebuscadas, me fazendo recorrer ao dicionário várias vezes. Leitura densa, com muitas personagens. Uma tragédia poderosa, intensa, que mostra a que veio, logo no primeiro ato! Uma peça com pegada! Macbeth, um general estimado pela realeza, que acompanhado de sua esposa, não mede esforços para fazer-se cumprir uma profecia. A peça fala sobre poder, ambição, traição, tirania, tudo isso numa esfera limítrofe entre loucura e sanidade! Como o ser humano é capaz de transformar-se num ser cruel e tirano para alcançar seus objetivos! Macbeth em busca de poder e crescimento, acaba deteriorando-se. Querendo ganhar, acaba perdendo. Perdeu paz, sanidade e por fim, a vida!
JP 30/06/2020minha estante
A resenha tbm tem pegada! Rss ?


Liliane 30/06/2020minha estante
?




Indria 19/06/2020

Muito bom
a maior tragédia sobre a cobiça do poder, a traição e a culpa
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Barbara.Oliveira 19/06/2020

Uma história cheia de som e fúria
"Amanhã, e amanhã, e ainda outro amanhã arrastam-se nessa passada trivial do dia para a noite, da noite para o dia, até a última sílaba do registro dos tempos. E todos os nossos ontens não fizeram mais que iluminar para os tolos o caminho que leva ao pó da morte. Apaga-te, apaga-te, chama breve! A vida não passa de uma sombra que caminha, um pobre ator que se pavoneia e se aflige sobre o palco - faz isso por uma hora e, depois, não se escuta mais sua voz. É uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria e vazia de significado." (p. 114)
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Aline.Andrade 04/06/2020

Valeu a pena
Valeu a pena a leitura pois é bom conhecer histórias clássicas... Querendo ou não, é cultura. Mas eu não leria novamente... Não achei nada excepcional
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Manu 31/05/2020

Conhecido como a peça mais sangrenta e sombria de Shakespeare, Macbeth mostra como o poder e a ambição podem corroer o homem. A tragédia narra um regicídio e faz diversas alusões à mitologia grega. Gostei bastante e recomendo.
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DeboraCatanante 28/05/2020

Tragédia shakesperiana
Macbeth é um texto muito conhecido e lido há anos por todo o mundo.

O livro retrata a tragédia de Macbeth, que como toda tragédia não há como ser mudada. O destino está traçado e fim.

Apesar dos acontecimentos ao decorrer da peça e do final já serem esperados, o texto possui questionamentos e mistérios que despertam a curiosidade do leitor, fazendo com que leiamos uma cena atrás da outra.
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Bah 21/05/2020

Seja a obra que for, Shakespeare tem e terá meu coração todinho. Digo sem medo de errar.

site: https://www.instagram.com/itsbarbaracunha/
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Sergio.Vianna 14/05/2020

O Preço da Cobiça e Traição
William Shakespeare tinha o talento de olhar para estórias já há muito batidas e modifica-las para algo novo. Mas sempre com uma visão humana sobre os erros cometidos por seus personagens e principalmente o preço pago por esses erros. Para mim, Macbeth é uma das melhores peças escritas por Shakespeare, direta e sem delongas, com o foco na ascensão e queda do brilhante Macbeth, que poderia ter conquistado a Escócia com bondade e dedicação, mas perdeu tudo para a sua soberba.

Que aprendemos com Macbeth que o poder não deve ser conquistado na base da traição e do ódio.
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N.Barbosa 13/05/2020

Ah o poder!
?O poder é a escola do crime?. Essa é uma das potentes frases contidas na peça ?Macbeth?, de Shakespeare. E é justamente uma das passagens que mais marcam os rumos da narrativa.
General Macbeth é homem de confiança do Rei Duncan. Mas, certa feita misteriosas bruxas lhe informa sobre seu possível futuro, cheio de pompa, glória e... Poder!

Diante disso, com o apoio de Lady Macbeth, o oficial acaba por trair e matar o monarca. Na corte, o crime repercute e Macbeth chega ao poder. Após isso, fantasmas da antiga realeza atormentam Macbeth.

Durante a peça, vale refletir sobre o destino, os rumos da vida: caminhos por segui-lo ou construímos uma trajetória autêntica? De qualquer maneira, os valores que carregamos nos permitem não nos afastar da essência de quem realmente somos. No entanto, um dos elementos aos quais não temos controle é o poder. E é sob a regência do poder que revelamos nossa face.

Se o poder é a escola do crime, a queda de Macbeth vem com outra frase épica que encerra a perversamente trajetória do general. Ao executa-lo, retiram sua cabeça e professam: ?eis o tirano!?.

Mais uma leitura concluída do d?O Bardo.
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Ricardo.Mello 13/05/2020

É um Shakespeare!
Quem vai falar nada de um Shakespeare? E do que adiantaria eu dizer que a história é sensacional? Quem, hoje, pode não deduzir que uma obra de Shakespeare é sensacional?

Por ser teatro, não temos pistas de características físicas dos personagens, o que, por vezes nos frustra um pouco, não vou mentir.
A edição não é das melhores, mas não é ruim.
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Winicius9 30/04/2020

Clássico
É uma obra magnífica, com uma trama ótima. De certa forma remete aos tempos atuais
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Vi 28/04/2020

Interessante notar que todo o destino sobre o qual a tragédia se contempla recai na figura feminina como centro. A profecia das bruxas, o sonambulismo de Lady Macbeth... Uma brecha para pensar o misticismo feminino na história do Ocidente? De qualquer forma, questiono: do que seria do destino de Macbeth e Banquo sem as mulheres? Estaria o rei Duncan ainda vivo? Muito sangue, muita morte e sofrimento em nome da ganância, de uma profecia, de desejos de mulheres...
Evidentemente refiro-me ao simbolismo sobre o qual mulheres são pensadas e referenciadas ao longo da modernidade ocidental: momentos em que o sujeito do desejo passa a emergir em contraste com o sujeito medieval, do não-desejo.
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