Macbeth

Macbeth William Shakespeare
Manuel Bandeira
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Resenhas - Macbeth


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Gilberto.Aparecido 06/09/2018

Fatalismo ou livre arbítrio?
Macbeth é o Barão do rei Duncan. A história inicia-se após uma viagem em que o personagem cruza com três feiticeiras que anunciam-lhe o destino grandioso e trágico. A terceira profecia diz que macbeth se tornaria rei da Escócia. Isto alimenta a mente doentia de Macbeth, que após fortes influênciações da esposa assassina o Rei e atribui a culpa a um inocente. Tomando o trono Macbeth se torna rei da Escócia.
A história nos leva a pensar teriam sido cumpridas as profecias das bruxas ou o próprio Macbeth teria realizado as ações para aquisição do título de rei. Isto é, nosso futuro se encontra determinado ou somos nós que o criamos? Uma história incrível que oscila entre o fatalismo e o livre arbítrio, a ambição e a desgraça.
Macbeth é o personagem que está entre estes dois mundos o determinado e o indeterminado,o concreto e o abstrato.
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Marcos.Sales 26/08/2018

Uma crônica sobre o poder
Macbeth é uma das mais aclamadas obras de Shakespeare, escrito no chamado "período (fase) trágico (a)" da vida do autor, é um livro que faz uma reflexão sobre a sede de poder do ser humano. A odisseia se inicia com a profecia que três bruxas fazem para Macbeth (oficial do exército escocês) e seu amigo Banquo a respeito da tomada do reinado (para Macbeth) e o trono para os filhos de Banquo. Desde então, nasce em Macbeth uma sede de poder que é potencializado por sua esposa, maquiavélica e que não mede esforços para comungar dos espólios de um reinado.
O livro envolve traição, mudança de personalidade por parte de alguns personagens e claro, sempre com a poesia típica de Shakespeare que floreia toda a história com pequenas reflexões rebuscadas a respeito de assuntos variados da vida.
Um livro relativamente pequeno, escrito de início para ser uma peça de teatro, mas que cabe muito bem em uma literatura de bolso.
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Marcos5813 28/07/2018

Nunca de um filho nascido de mulher!!!
William Shakespeare foi sem sombra de dúvida um dos maiores poetas e essencialmente dramaturgo da história da literatura mundial. Suas diversas peças teatrais são de uma escrita espantosamente original, de recursos linguísticos impa, o que dificulta definir uma época literária para sua obra, a não ser a da sua própria vida, nascido no século XIV. Talvez a lápide em epígrafe sucumba do jaz aqui para do aqui deitado em berço esplêndido repousa para acordar em todas as vez que o sepulcro que exala jasmim de Stratford-upon-Avon e floresça a cada contato com suas palavras. Macbeth é sua segunda obra que leio de tantas já vistas nas telas da TV sem jamais nunca com a força condensadas em palavras, aqui o trocadilho com o Hino Nacional Brasileiro, já que o li na tradução para o português. Um dedo de um marinheiro vencido de batalha entre escoceses e noruegueses é o início para que o feitiço das bruxas irmãs tornem a campanha vitoriosa do General da Escócia Macbeth, que ao virar Thene, torne-se candidato a Rei da Escócia pelas vias mais ardilosas das artinhas do espúrio combatido que se rende a magia, e aquele que nunca por filhos nascido de mulher fora vencido é abalado pelas megeras renegadas. Charnecas!!! Tudo do caldeirão vivo de um dos maiores gênios da dramaturgia mundial. Macbeth é essencialmente drama e liturgia expressa à cômodo. Leitura que nos torna mais completo!!!
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Maitan 18/02/2018

Daquilo que não pode ser desfeito
O que leva alguém, acometido pelo sonambulismo, a esfregar as mãos como se as estivesse lavando na tentativa de limpar uma mancha que não sai? A imagem de Lady Macbeth, uma das mais impressionantes personagens femininas da ficção, ilustra a culpa que permeia a peça e leva um homem do trono à loucura -- do lugar mais alto de um reino às margens da própria consciência.

Pouco antes de ler a peça lembro de ter dito em tom cômico, mas profético: “Ver é perigoso: pode te tornar testemunha... ou cúmplice”. E isto pode ser fatal para as personagens que rodeiam o casal Macbeth. Nessa, que é uma das mais célebres peças de Shakespeare, o digno cavaleiro Macbeth é destinado, segundo feiticeiras, a assumir o trono escocês e, ao saber disso, sua esposa Lady Macbeth o auxilia a acelerar esse processo. Essa é uma sinopse justa, mas, como toda sinopse, não diz sobre as virtudes e o brilho de sua escrita.

É de “Macbeth” a frase “A vida é uma história contada por um louco, cheia de som e de fúria, sem sentido algum”. E em qualquer que seja sua tradução ela permanece potente. Macbeth só será destituído do trono se o bosque de Birnam marchar contra ele, e nenhum homem nascido de mulher poderá desferir-lhe um golpe. Isso ajuda a compreender a “história contada por um louco, sem sentido algum”. Além da culpa inexorável que permeia a obra, essa frase também diz da peça de um outro ângulo. Mas, se se toma liberdade para encarar a obra de uma perspectiva alegórica, sua expressão mais sucinta talvez seja a razão que domina Lady Macbeth e ecoa durante todo o texto: “O que está feito não pode ser desfeito”.

Mais do que uma história sobre poder, cobiça e sangue, “Macbeth” trata do humano e da articulação de seus valores conforme as circunstâncias. Ainda que baseado na ideia de destino, herdada da tragédia grega, Shakespeare já aponta para um outro homem, aquele que tem a capacidade de fazer, ele próprio, as suas escolhas. E no fim, incontornavelmente, sofrer suas consequências.
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Thaís Venzel 06/02/2018

Surpreendente
Ao contrário de Romeu e Julieta, em Macbeth eu não sabia exatamente nada sobre o enredo da estória.
Me surpreendi muito! Com a leitura desse livro não sobrou espaço para dúvidas se Shakespeare é ou não o rei do trágico. Sim, ele é.
Conta a história de Macbeth, um general do rei Duncan. Um dia caminhando pela floresta com Banquo, outro general do rei, eles se deparam com três bruxas que fazem previsões sobre a vida deles. Segundo as aparições, Macbeth se tornará rei e, posteriormente, os filhos de Banquo também se tornarão.
Ao chegar em casa e contar para Lady Macbeth sobre o ocorrido, ela, muito ambiciosa, o convence de cometer um ato de traição ao rei.
A partir daí toda a história se desenrola e muitas outras coisas acontecem. É um livro que mescla tragédia e aventura, dando a nós leitores aquela sensação de quero mais.
É emocionante da primeira a última página e a única dificuldade que encontrei foi na linguagem, que é muito diferente do que estou acostumada. Ainda assim, recomendo a leitura.
Dvel 28/09/2018minha estante
Se você gosta dos trágicos, eu te recomendaria Calderón da Barca com a sua tragédia A vida é sonho. É uma peça maravilhosa, com uma bagagem filosófica incrível!. Eu tenho certeza que você vai gostar!




Thaisa 01/02/2018

Sombrio...
Estou participando de um desafio literário que se chama Desafio Todo Leitor e o livro que selecionei para janeiro foi Macbeth. O desafio do mês seria ler um autor importante que nunca li e essa peça de Shakespeare foi o encaixe perfeito. Saiba mais sobre o desafio aqui.

Uma das mais curtas tragédias de William Shakespeare, Macbeth é uma peça fantasiosa e muito sombria, voltada à exploração do lado mal dos humanos. A tragédia narra um regicídio e faz diversas alusões à mitologia grega. Especula-se que a peça fora escrita entre 1606 e 1607 para ser apresentada na corte do Rei Jaime I.

Basicamente a história de Macbeth é a seguinte: Macbeth é um súdito do rei Duncan, da Escócia. Um belo dia ele encontra-se com três bruxas que lhe dão três profecias. Em uma dessas profecias elas afirmam que ele será rei e com isso, Macbeth  faz de tudo para torná-la realidade o mais rápido possível.

O enredo é extremamente curto e nas poucas páginas do livro, acompanhamos as mudanças sofridas por nosso protagonista. Num primeiro momento sentimos os dilemas que ele enfrenta, lutando contra a sua sede de poder e num outro, vemos Macbeth sucumbir aos seus desejos e tornar-se um tirano cruel e destemido até o momento de sua total ruína.

A obra de Shakespeare é muito rica no que diz respeito aos diálogos, à intensidade de sentimentos dos personagens e em nos mostrar o lado cruel e maquiavélico do ser humano. Apesar de compreender bem a história e o desenrolar dos fatos, senti uma certa estranheza com a leitura. Essa é a primeira vez que leio uma peça (o livro é na verdade um roteiro pronto, provavelmente copiado de um livro de contrarregra) e senti falta dos detalhes que encontramos nos romances. Também achei tudo muito corrido, mas creio que isso seja por conta do livro ser um roteiro de peça.

Gostei do livro e a introdução (feita pela tradutora Barbara Heliodora) foi fundamental para um melhor entendimento da obra. Comecei a ler Macbeth às escuras, sem saber nada a respeito, a não ser que é uma tragédia (eu achava que Macbeth fosse uma mulher) e me encantei pela visão única de Shakespeare sobre os dilemas humanos, passados para seus personagens.

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2018/02/resenha-macbeth-de-william-shakespeare/
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spoiler visualizar
Camis 23/01/2019minha estante
amei seu resumooo




Daniel 28/01/2018

Um trono manchado de sangue
Escrita por volta de 1606 e considerada uma das obras - primas de Shakespeare, Macbeth é uma das peças mais sombrias do Bardo inglês. A trama retrata a morte do rei Duncan da Escócia por seu sudito mais fiel, Macbeth, que o mata após encontrar com Três Bruxas, que profetizam que ele será rei. Incentivado pela esposa, Lady Macbeth, o nobre mata o rei e assume seu lugar, atitude que leva a trágicas consequências.
Essencialmente violenta (Shakespeare inventou a palavra assassinato especialmente para essa peça), a obra reflete sobre os aspectos sombrios da busca pelo poder. A ambição, o regicidio e o posterior golpe de estado levam Macbeth a uma espiral de violência sem fim,.que acaba atingindo a ele próprio e sua esposa. O forte aspecto político e moral da obra demonstra - se atemporal, de modo que é impossível não traçar um paralelo com a situação política que vivemos no país atualmente. Todos os personagens estão lá, do maior ao menor, em meio a traições, complôs e disputas irracionais que acabam por destruir a vida de várias pessoas.

Seus personagens são complexos, fugindo à quaisquer limitações maniqueístas, demonstrando um dos pontos mais importantes da originalidade na obra de Shakespeare: a investigação da alma humana. O Bardo foi o primeiro grande escritor a tentar entender o ser humano levando em conta suas complexidades individuais, seus medos, sentimentos e angústias. Direta ou indiretamente, a obra shakespeariana influenciou toda a Arte Ocidental dos últimos quatro séculos, do cinema à literatura, da música às artes plásticas e, é claro, o Teatro.
A beleza dos diálogos e vigor da poética shakespeariana salta aos olhos do leitor na tradução primorosa de Bárbara Heliodora, que assina também o prefácio.
Uma obra-prima do Teatro e da Literatura mundial.
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Lai 13/01/2018

Shakespeare é Shakespeare
Estória foca na vaidade do homem, até onde a vaidade pode nos cegar.
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CrisVieira~ 29/12/2017

Nota: 4,5.
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Renata 17/12/2017

Dica
Leia o livro e depois procure a ópera no YouTube. É sensacional!
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Sara Muniz 08/12/2017

Resenha - Macbeth
Macbeth é uma tragédia de William Shakespeare, sendo uma das mais curtas e mais fantasiosas, escrita provavelmente entre 1606 e 1607. A tragédia relata um regicídio, fazendo muitas alusões à mitologia grega.

Macbeth era um dos súditos do rei Duncan, na Escócia. Certo dia, ao receber três profecias de três bruxas, Macbeth corre atrás de torná-las realidade o mais rápido possível. Com o apoio de sua mulher, Lady Macbeth, o decorrer das fatos atingirá um ponto irreversível.

Como o enredo da história é bastante curto, farei uma análise mais geral, incluindo os personagens, as referências, o gênero da história e dizer o que acho de tudo isso, afinal, isso é uma resenha.

Em primeiro lugar, as três bruxas que aparecem na história, são uma referências às três tecelãs do destino, da mitologia grega. Ao saber de seu destino de se tornar rei, Macbeth quer adiantá-lo em função das profecias e a sua impaciência acaba levando-o à ruína.

No início, como um cavaleiro honrado, Macbeth não quer matar o rei, mas Lady Macbeth surge como a má influência, dizendo que se ele não o fizer, ela mesma fará, pois é o destino dele e, se ele é um homem de verdade, ele deve ir atrás dos seus desejos.

Eis aqui uma dualidade entre a opinião dos personagens (trazendo uma filosofia para os dias de hoje). Lady Macbeth acha que o homem deve fazer de tudo para tornar seus desejos realidade. Já Macbeth, no início, acha que um homem pode ter desejos, mas não deve passar acima dos outros para realizá-los.

Os papéis se invertem após o assassinato do rei, pois Lady Macbeth fica arrependida e perde a sanidade por conta disso e, Macbeth, por sua vez, perde os seus medos e deixa ser tomado completamente pela ambição.

Os crimes tornam-se incontroláveis, mas é impossível ver Macbeth como um vilão. Além das aparições das bruxas, as profecias e a ambição movem o protagonista do início ao fim. Tendo em vista que uma profecia vai acontecer, de qualquer jeito, não importando o que aconteça, o que você faria se recebesse uma profecia? Faria de tudo para que ela se realizasse logo ou seria paciente e esperaria a hora chegar? Esse é o maior dilema em Macbeth, personagem que acaba tendo um final trágico por sua sede de poder e por sua impaciência.

Vale lembrar que Macbeth realmente existiu e realmente foi o rei da Escócia, mas Shakespeare trouxe nessa peça, uma ficção histórica e fantástica, pois colocar espectros, profecias e coisas que remetam à mitologia grega, é a mais pura ficção fantástica.

Gostei muito do livro, antes de ler, eu não sabia nada sobre a peça de Macbeth (até achava que era sobre uma mulher, haha!). É o tipo de história em que você para e pensa: Por que ele está matando todo mundo? - Você sente a perda de controle do personagem e você quer que as coisas se ajeitem, mas sabe que o final trágico é inevitável (afinal, você está lendo Shakespeare). Recomendo muito a leitura, além de muito curta, a tragédia é excelente.

site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/2017/10/resenha-macbeth.html
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Rafael Bonfim 25/11/2017

Somos aquilo que possuímos em nosso íntimo.
Para minha infeliz vergonha, fui ler meu primeiro livro de Shakespeare com meus 31 anos, apenas agora que estou no primeiro ano do curso de Letras. Isso porque a aula de História da lIteratura nos conduziu.

Não sei porque demorei tanto a ler. Deve ser porque eu achava Shakespeare, algo massante. Mas não. Isso não aconteceu com MacBeth.

Temos tantas coisas aqui amigos... Não é apenas uma história sobre um general que rouba o trono de um Rei, mas sobre as centenas de camadas que existem debaixo da superfície do ser humano, e isso o autor explora de uma forma minimalista e complexa. A psique das personagens é maravilhosa, suas questões, medos, inseguranças, desejo de poder, ganância, culpa, remorso, arrependimento, loucura e honra. Somos convidados a entrar na cabeça do ser humano e mergulhar nos mais profundos desejos que cegam a humanidade.

Lady MacBeth, que personagem cheia de minúncias... amei.

Tenho o prazer de recomendar esse livro a vocês.

Macbeth me ensina que o ser humano é sim mau em sua essência, e que dentro de nós exsitem sentimentos adormecidos que apenas necessitam de um estopim para serem estourados. Apenas uma sentelha já nos mostra uma possível direção de caminhos que nosso ser já determinava. Até onde vai a nossa honra? Até onde vai nosso senso de respeito?

Que livro amigos, que livro!
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Marcos Renan 22/10/2017

Espetacular.
Muito apreciado pelo monarca por sua lealdade, honestidade e preciosa serventia, Macbeth é um dos generais do exército do rei da Escócia, Duncan. Ele e Banquo, outro general, encontram-se com três bruxas que profetizam, num futuro próximo, a deposição de Duncan e a coroação de Macbeth.

Avoluma-se a partir daí a ambição de Macbeth por tornar-se rei. O homem, outrora íntegro e honrado, vê-se seduzido pela possibilidade de um futuro grandioso e não mede esforços por ver a profecia realizada, apesar de sua consciência acusá-lo a todo instante, o que leva o leitor a ter fortes esperanças de sua salvação em diversos momentos do livro. A curiosidade por saber quais as atitudes posteriores de Macbeth instigam toda a leitura.

Em certa medida, percebe-se chispas dos traços de Macbeth em si mesmo. O que é mais uma atitude condenável para quem já está condenado? O livro apresenta o mal puro e simples, como ele surge e quão é capaz de fazer. O mal vicia.

“Nota-se facilmente uma mancha em uma toalha limpa, branca; porém, não se repara na mancha em uma toalha que já está toda suja.”
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@jaquemartinsz 07/10/2017

Vaidade.
Mostra exatamente ate onde a vaidade pode levar o homem, é o claro retrato de "dar poder para conhecer".
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