Resenhas - A Gaivota

julia_zilio 09/09/2024

Uma crítica à classe artística
Relendo para a disciplina de Dramaturgia II, anotando os momentos gestuais e prestando atenção na estrutura da peça.

jhonatas_nilson 30/08/2024

Deve ser inteligente demais pra mim, pois até agora estou ponderando se realmente entendi. Me pareceu uma história simples, sem nada que me causasse emoção. Li sem sentir coisa alguma.

Eduardo Rospantini 28/12/2023

A gaivota
Escrevendo uma resenha beem rápida. Esse livro se localiza num momento de mudança social das classes, bem capturado por Tchekhov, assim como em O Jardim das Cerejeira. O Protagonismo é burguês, o drama se desenrola no espaço bucólico, ultrapassado e a cidade é vislumbrada como horizonte de voô dessa "Gaivota". O novo, o futuro e a possibilidade se encontram fora do ambiente parado e rural, e visita a fazenda de Sorin (Irmão da famosa atriz Arkadina) é literalmente primeiro palco para o desenrolar da trama.

O livro foi escrito em 1986, alguns anos antes da publicação de " A interpretação dos sonhos" ao qual Freud entra na jogada. Essa cisura da arte, essa nova geração sensivel, imagética e portanto moderna é representada na peça por Trigorin ( Escritor de sucesso, que se sente ultaprassado) e Trepliov ( Jovem aspirante a escritor, "vanguardista" com grande talento mas preso em ambiente rural).

É possivel falar sobre essa peça em diferentes camadas, um rico e de grande dificuldade de adaptação a um diretor teatral e interpretação a um ator estrangeiro. Estou tentando fazer essa adpatação para atores muito talento mas ainda pouco tempo de teatro. Tem sido uma tarefa brilhante, um horizonte cheio de possibilidades, ensaios ricos e consequentemente muito muito muito trabalhoso.

julia_zilio 21/12/2023

Li para a faculdade
Realidade de boa parte das leituras desse ano.
Acho que gosto da peça principalmente pelos comentários do Sérgio sobre ela.

katherinne.dantas 10/11/2023

Não é uma resenha.
Este é um texto cujo o objetivo é encher linguiça para cumprir com os requisitos de metas de leitura do Skoob

Julesbubules 12/05/2023

Somos gaivotas
?Sou uma gaivota... Não, não é isto. Lembra-se de ter abatido uma gaivota? Um homem passa, não tem que fazer, e pronto, acaba com a gaivota! Dá para um pequeno conto. Não, não é isto. (Passa a mão pela fronte) De que é que eu estava a falar? Estava a falar do teatro.?

É como ver o desabrochar de uma rosa e em seguida ver ela sendo esmagada por outro alguém. O silêncio para as mudanças de estado de espírito das personagens é ensurdecedor.

juh 09/05/2023

Legal
Li pra um trabalho de interpretação na faculdade, gostei bastante até só achei meio complicado?????.

Isa 11/03/2023

Tive a honra de fazer uma esquete de cenas da gaivota em um trabalho da faculdade e fiz a nina no último ato quando ela retorna da cidade. um privilégio ter o meu caminho cruzado com o de nina e compartilhar essa caminhada com ela.

giovanna 29/05/2022

"[...] e é feliz e livre, como a gaivota.'"
Mais uma das peças de leitura para alguma disciplina da faculdade, e confesso que ao somar o conteúdo desta com a da aula em que a leitura foi indicada, consigo notar perfeitamente as razões para ter sido apresentada à essa obra.

A Gaivota é uma peça em quatro atos que possui personagens típicos de Tchékov e traz uma interessante visão e crítica da classe artística e dos processos criativos que se davam na época. É uma metalinguagem muito instigante à que se passa na obra, e é muito enriquecedor pensar nela no contexto da chamada Crise do Drama.

Anderson.Hoch 19/08/2021

Teatro russo
E para a categoria 7 do Desafio Livrada - um teatro russo - fiz a leitura de "A Gaivota" de Antón Tchékhov, um livro curto, uma peça em quatro atos onde cada um traz uma ou mais características dos personagens, da história ou ambos.
Uma experiência muito boa, interessante a forma, o tema e a linguagem, com referências comuns e do cotidiano, embora por vezes o texto trava a ação ou vice-versa.
Em todo caso, uma boa leitura, boa entrada para a literatura russa, mesmo não sendo o primeiro russo.

Mari Moraes 29/05/2021

Talvez seja inteligente demais para mim
Vamos lá, na pandemia resolvi estudar coisas diferentes e cá estou eu no meu primeiro semestre de estudos do teatro e de interpretação.
Esse foi o primeiro livro apresentado pela professora de interpretação, a matéria com maior peso em todos os semestres, toda a escola fala dele, todos os alunos já leram, todo mundo ama, foi uma das primeiras montagens de Stanislavsky e... eu simplesmente não entendi o hype.
Não é ruim, é bom. Mas eu achei isso, somente bom.
Não tenho mais o que falar em termos técnicos, não achei particularmente inovador, aliás, não achei particularmente nada. É uma peça, ponto.
Ou talvez seja inteligente demais pra mim e eu não tenha entendido, ou talvez eu não seja tão sensível assim, não sei... talvez o hype estrague a arte...

Beatriz.Linhales 25/04/2021

A gaivota, uma maravilhosa bobeira
Eu amo as várias interpretações que existem sobre essa peça, aiai...
É uma obra que aborda temas muito próprios do meio artístico, que zomba dos processos poéticos forçados da vanguarda e ao mesmo tempo toca na ferida da vulnerabilidade das antigas gerações e sua trajetória no Teatro.
É um texto que vou ter que ler de novo pra entender alguns pontos que deixei passar, porque, como o próprio Tchékhov disse, não é uma peça que segue os "signos padrões" de uma obra cênica, para a época. Ele foi ousado em alguns pontos quando fez as situações conterem significados subjetivos, mas isso unido à forma de escrita da época me deixou um pouco confusa kkkkk.
No mais, adorei a experiência, os personagens, os recursos de tempo e espaço que o autor usa pra contextualizar suas críticas e tudo o mais. Indico! Leiam:)

Majubileuu 17/04/2021

LENTO PORÉM BOM
Confesso que tive que ler duas vezes para entender o real significado da coisa.
E se vc quer algo com uma mensagem positiva e que lhe transpareça esperança e alegria para um mundo melhor. Essa NAO é a história pra vc.
Ela mostra uma vida triste, uma vida em que vc ama e não é amado de volta. Mas há uma beleza triste nisso tudo. Como uma gaivota morta.
Enfim.... eu me identifiquei DMS com o protagonista. Principalmente por ele ser um escritor, um artista. Embora seja lenta, eu gostei mto. Me deixou extremamente impactada. Principalmente a cena final do treplev com a nina

Cynara.Maira 16/03/2021

Surpreendente
Eu não consigo explicar o que exatamente nessa peça me pegou de jeito e me deixou apaixonada, mas eu me apaixonei. Acho que fala muito sobre a vida, sobre entender o que se faz dela e o final meu deus maravilhoso. O conflito entre mãe e filho, o amor dos personagens, nossa de verdade eu estou apaixonada

Ivone.Mariano 08/05/2020

Livro de uma sentada
Não tenho o hábito de ler dramaturgia, então sempre acho um desafio, mas, esse livro foi super tranquilo, a leitura é bem curtinha e a gente dá conta da leitura em uma sentada.
Fiquei um pouco perdida quando soube que o autor trata a peça como uma comédia, não há nada de engraçado no texto e nem nada espirituoso. Porém, Tchenkov assim denominada o texto por não o considerar elevado, que seria assunto da tragédia. Sendo assim, a obra recebe a alcunha de ?comédia séria?.