Memórias de Brideshead

Memórias de Brideshead Evelyn Waugh




Resenhas - Memórias de Brideshead


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Natália | @tracandolivros 01/06/2019

Retorno a Brideshead
Charles é um general do exército e quando os soldados mudam de acampamento e vão parar numa casa chamada Brideshead, o protagonista se vê relembrando o passado, quando conheceu a casa em sua juventude, a família que morava nela, e seu melhor amigo, Sebastian.

Na faculdade, em uma cena no mínimo estranha Charles conheceu Sebastian, e a partir desse momento eles não se separaram mais. Iam juntos as festas, e passavam datas comemorativas e férias juntos. Algumas vezes Sebastian levou Charles para a casa de sua família, e quase todas as cenas contadas do livro se passaram por lá.

Charles é um personagem mais fechado, e não tão explorado; já Sebastian é mais empolgado, porém não gosta muito dos seus pais e irmãos, por isso de início reluta durante muito tempo para apresentar Charles a eles.

Durante toda a trama eu senti que na realidade esta não era a estória de Charles e sim de Sebastian e sua família; não que isto seja ruim, claro. Mas eu me decepcionei um pouco, porque sendo um livro da @taglivros ele foi indicado por ninguém mais ninguém menos que Luís Fernando Veríssimo, eu estava mega animada para ver um livro que ele adorou, e não achei tudo isso não.

Muito do que constava no folheto informativo eu não enxerguei tão facilmente dentro da narrativa. Não vi muito sobre a sociedade fora da família, e nem mesmo da pincelada que supostamente daria em homossexualismo. Eu entendi onde estava, mas não é bem explorado e aberto, é apenas uma frase que dá a entender.

No geral é um livro bom, a escrita é floreada e lenta, mas muito bonita. Os personagens são bem distintos e bem trabalhados, apenas me decepcionei por esperar demais e acabar não achando tudo isso.

site: https://www.instagram.com/p/BfqgfAOA6HN/
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Raul113 02/03/2019

Religiosidade, redenção e decadência são provavelmente os temas mais recorrentes na obra
É um livro, escrito no período mais terrível do século XX, que busca resgatar algo perdido há muito tempo. Pelo menos a impressão que se tem é essa. Charles Ryder perdeu algo, não algo físico, mas sim um sentimento, que ele reencontra, em meio a memórias nostálgicas, ao retornar à propriedade de Brideshead. O livro é ótimo cheio de passagens emblemáticas é bem humoradas. No centro da trama está a religiosidade como estilo de vida, mas também como base da personalidade das personagens. De certa forma é uma história de redenção e reencontro com a fé, apesar dos erros e pecados cometidos. Cada uma das personagens a sua maneira meio que busca essa redenção e apesar da personagens de Charles não ser cristão ou muito menos acreditar na existência de Deus, ele mesmo acaba meio que indo nessa direção no final, graças a influência da família Flyte em sua vida. Outros temas também são tratados na história como alcoolismo, acensão social, política, homosexualidade (ainda que de forma bastante indireta na relação entre Charles e Sebastian) e a própria Guerra em si. Em suma, indico bastante, a história é bastante envolvente, mesmo com seus períodos de tédio, mas ao mesmo tempo a ironia como Waugh retrata certos aspectos da sociedade moderna que está aos poucos substituindo a sociedade aristocrática que ele tanto admirava, nos trazem uma visão única daquele período e do que acontecia com as pessoas na Inglaterra diante da iminência da 2ª Guerra Mundial.
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Mialle @mialleverso 10/02/2019

Razoável
Retorno a Brideshead é um livro que não é fácil de gostar no início. A história é sobre esse cara do exército que durante uma campanha acaba chegando a casa onde passou muito tempo em quando era jovem. Nosso protagonista se depara com Brideshead e começa a lembrar e assim, depois de enrolar muitas páginas com coisas chatas de exército que não são importantes, a história realmente começa.
Charles é um jovem bem sem nada pra fazer uma vez que é um almofadinha inglês e vai pra universidade fazer vários nadas. Lá ele conhece Sebastian Flyte que é doido de pedra, mas o único personagem realmente bom da história. Na verdade, quase todo personagem é bom, menos o Charles. Sebastian se sobressai, uma vez que Charles é meio obcecado por ele.
A Mansão Brideshead pertence a família de Sebastian e então conhecemos a família Flyte, com destaque para a mãe de Sebastian.
O livro se perde totalmente em drama de burguês, mas é muito bem escrito mesmo. Alguns pontos da história são bem fortes, como o a religiosidade da família Flyte e como isso os afeta, os problemas de Sebastian com bebida dentre outros. O livro foi indicado por Luis Fernando Veríssimo, eu achei bem razoável, mas o grande problema é a falta de foco da história.
anaflaviapogg 31/07/2019minha estante
Amei sua descrição, mas ow livrinho arrastado!! Nada acontece parece... ? demorei horrores pra terminar.




29/01/2019

Mais um livro que resolvi ler por causa da lista da BBC, e SENHOR! Chatérrimo! Os livros da lista costumam ser bem legais, mas esse foi difícil de terminar. Arraaaastaaadooo...

O livro conta tudo aquilo que você não quer saber e omite as partes legais, que nem são muitas para começo de conversa.

A história começa no finzinho da Segunda Guerra Mundial, quando um capitão chamado Charles encontra uma mansão, agora praticamente arruinada, onde por coincidência viveu momentos felizes quase 20 anos antes. A mansão é a Brideshead do título, e a partir daí ele vai revisitar essas memórias tediosas.

Tudo começa em Oxford, quando conhece Sebastian Flyte, um cara excêntrico e carismático, que vai contra as regras preestabelecidas e mais para frente se tornará um alcoólatra. Ele está sempre carregando consigo um urso de pelúcia chamado Aloysius, que eu achei que tinha algum simbolismo por trás, mas não. Inclusive esse personagem foi inspirado num cara real que carregava o tal do urso em público também. Bizarro.

Charles e Sebastian vão desenvolver um relacionamento amoroso, mas na verdade nada é dito assim claramente, fica tudo nas entrelinhas. Sebastian vai ser o ponto de entrada de Charles para a família Flyte e o mundo desse povo da alta sociedade.

Até a metade eu estava achando insuportavelmente chato, mas da metade em diante, por incrível que pareça, ele consegue ser ainda mais chato. Sebastian, o único personagem que consegue ser um pouco interessante, simplesmente some. Depois, Charles começa um romance improvável e lemos mais e mais conversas entediantes. A questão da religião permeia essas conversas, porque tem toda aquela ideia de pecado por trás das ações dos personagens, algo que se reflete diretamente com a questão da conversão do autor para o catolicismo.

Achei interessante a ligação que o autor faz entre a decadência da mansão com o declínio da aristocracia inglesa, simbolizando o fim de uma era, mas custava por uma história mais cativante no meio?
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Raphael 06/09/2018

O livro não é bem avaliado, tem algumas partes bem chatinhas mesmo, mas no geral é ok.
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Monika 27/08/2018

Massante
Sinceramente o livro me deixou entediada! Lembranças, lembranças e mais lembranças! Eu tinha boas expectativas e me decepcionei!
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LG 05/07/2018

O senhor Ryder em seu retorno a casa que tanto frequentou rememora tudo o que ela representa: Amor, paixao, tristeza, arrependimento e tantos outros sentimentos vivemos 10 anos antes.
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Luciana 13/04/2018

Linda história!!!
O livro começa um pouco vagaroso, a história parece que não irá agradar, mas de repente o enredo toma corpo, e encanta!!
Adorei a descrição da página 30, da revista da ?Tag livros?:
?...Mais do que contar uma história, a narrativa dá forma a um mundo completo de ideias, imagens e sensações onde o leitor vira uma espécie de habitante invisível, um voyeur guloso que não quer ir embora?!
Assim foi a leitura: Gulosa e deliciosa!
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Bharbara Marques 12/04/2018

Retorno a Brideshead - Evelyn Waugh
Iniciei a leitura desse livro com grandes expectativas, pois, é uma obra clássica e mundialmente conhecida o que me deixou bem empolgada, porém, ao ver as avaliações de outros leitores, eu percebi que a obra proporcionava sentimentos de amor e ódio, parte dos leitores gostou muito e parte dos leitores detestou, alguns nem conseguindo concluir a leitura. Então, tive um pouco de receio, pois, muitos leitores também reclamavam das notas de rodapé e após iniciar a leitura pude perceber o quanto esta questão foi importante para as criticas negativas e não pude deixar de concordar, a leitura foi maçante e devagar, mas não foi apenas por isto, a linguagem propícia da época, os nomes de lugares, de obras de arte e de artistas europeus também me deixaram meio perdida.
No prólogo o narrador nos conta sobre o período em que esteve no exército, ele descreve seus sentimentos e suas dúvidas, e confesso que a meu ver, é a pior parte do livro! É cansativo e nem um pouco objetivo. Já nos capítulos iniciais, somos inseridos no cotidiano dos estudantes de Oxford, onde ele nos descreve sobre a vivência e os pensamentos daquela época e é na Universidade que ele conhece Sebastian Flyte, um jovem muito rico e atraente com uma personalidade excêntrica e que andava pelo campus com um urso chamado Aloysius ? o qual ele tratava como amigo ? e eles passam a conviver juntos criando fortes laços de amizade, chegando a despertar no leitor a possibilidade de um relacionamento homo afetivo. A família de Sebastian é católica e bem desestruturada, o que o faz ter sentimentos reprimidos e não conseguir se autocompreender com clareza. E é neste ponto que a narrativa se desenvolve, passando pelas vivências, conflitos, rompimentos e o curso da vida dos personagens.
Por fim, posso afirmar que gostei da experiência, mesmo com seus aspectos negativos, em minha opinião foi uma obra que valeu a pena. O autor possui uma narrativa rica em detalhes Não estou entre os que amaram ou odiaram, fico no meio termo.

Nota: 3,5?
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Senhor Wayne 03/04/2018

"Aquela é a casa em que minha família mora" - Diz Sebastian para Charles com um tom melancólico e temeroso por perder a amizade do amigo para sua família.
O texto em si é muito bem ligado com referências ao mundo real de formas excessivas e muitas vezes sem necessidade. O Retorno a Brideshead conta a estória de um capitão que em meio a segunda guerra mundial, em missão, reencontra o território em que tivera muitas lembrança, estas de mais de vinte anos atrás, passada após a primeira guerra. Nutre um carinho especial e um pouco superficial por Sebastian Flyte, cujas excentricidades levaram este a um declínio moral e físico. Os pontos fortes do livro é mostrar a vivência da opulência da aristocracia britânica e seu modo de viver, além de seus problemas por deverás fúteis e uma preocupação com a religiosidade, no caso a católica ,comungada pela proprietária da mansão que a vive em seu âmago e a transformação de Sebastian ao longo da trama. A promessa de uma degradação familiar protagonizada por Sebastian protagonizaria um dos momentos mais marcantes da trama afinal Charles Ryder e Sebastian Flyte eram meio que protagonistas do livro sendo o primeiro narrador, mas infelizmente essa decadência de Sebastian e seus dilemas familiares são muito superficiais e não impactam (a mim claro) o que é um dos pontos fracos do livro. A questão de ter excesso de referências a locais conhecidos do autor e seus contemporâneos e não da maioria (levando o atual momento literário e não da época escrita) faz com que quem leia sinta-se um pouco disperso em meio a tantas descrições e tantos conceitos usados pelo autor para descrever uma sala, uma pintura ou um vestido, bem, qualquer coisa e isso deixa o texto massante e pomposo, o bem o oposto de A Praça do Diamante, que me deixou triste e feliz e muito emocionado, esse simplesmente passa a sensação de "É só isso?" .Bem, o livro fala sobre a riqueza e sobre a beleza, vista sobre o prisma das pinceladas de Charles Ryder, que podia ter passado por mais situações de ação para energizar a trama e não ficar reflexivo e coadjuvante das ações dos outros.
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Victor Vale 02/04/2018

Como a ultima luz dos escombros da mansão a religião segue como o único farol que guia os personagens, para o bem ou para o mal.
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Pudima 31/03/2018

Um livro que faz pensar.
E me fez pensar muito.
Confesso que fiquei receosa ao ler, pois recebi vários feedbacks negativos sobre este livro. Minha leitura foi lenta, com várias pesquisas, e me permitiu saborear essa história e mergulhar nessas lembranças.
Retorno a brideshead não está entre os meus livros favoritos e não me cativou como tantos outros o fizeram, mas me fez perceber tanta coisa que sem ele eu não perceberia; me fez ver coisas que eu possivelmente não veria, e ser compreensiva (ou ao menos tentar ser) com situações que eu talvez antes não seria.
Esse livro me ajudou a rever conceitos de amor. E de relacionamentos. E de família. E de traição, e liberdade, e dependência química e emocional), e de aventura, e de senso artístico, e de religião.
Antes de ser um livro chato, é um livro que faz pensar. O que, pensando bem, talvez seja o que o torna chato para algumas pessoas.
É interessante como, de forma tão leviana e sarcástica, às vezes o autor consegue abordar assuntos tão relevantes.
Adorei a leitura, de uma forma louca e minha, que não sei (nem devo) expressar. Vale à pena ser vivido e pensado.
"Livre como o ar; é o que dizem, 'livre como o ar'. Agora, trazem-me o ar num garrafão de ferro." Você decide se isso é solidão ou liberdade, não é o que o dito diz?
Paz, amor e bem.
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Santcor 10/03/2018

Decepçao
Achei o livro fraco em tantos pontos que nem fica bem pontuar aqui. É um livro que eu jamais indicaria pra quem quer que seja. Mas há quem goste, como sempre.
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Valeska 10/03/2018

"As palavras ocas, orelhas moucas".
Ditado popular inglês
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