Salim 24/06/2024
Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são.
A rapsódia sobre o herói sem nenhum caráter (picareta mesmo!), Macunaíma, do erudito Mário de Andrade, realmente não me pegou. Vou tentar resumir essa história, meio sem pé nem cabeça e contada de forma pra lá de estranha, em algumas poucas linhas abaixo:
A obra começa com o nascimento do nosso "herói", preto retinto e filho do medo da noite. Safado como ele só, gosta de brincar, mas apaixona-se mesmo por Ci, que lhe dá de presente uma muiraquitã. Após perder seu querido amuleto, inicia-se a "saga" que o levará, dentre outros lugares, a São Paulo, onde descobre que o objeto está em poder do gigante Venceslau Pietro Pietra. Depois de muita treta, mentiras, joguetes e artimanhas, recupera a muiraquitã,
apenas para perdê-la novamente no final, quando resolve desistir de tudo e se juntar a Ci no céu, onde acaba se transformando na Ursa Maior. Ah, e tudo isso contado por um homem que escutou a história através de um papagaio!
Francamente... não foi pra mim... achei chato, massante até, e nem engraçado eu achei! Li rapidinho, que era pra ficar livre logo. Me frustrei, pois a expectativa estava lá no topo.