Resenhas - Macunaíma

lohsun 21/04/2023

Ainda não processei essa leitura
Um livro que não tava nos planos, fui apresentada a ele pela a minha professora depois de eu ter dado uma ideia de ela trazer uma leitura para sala de aula.
Foi uma leitura legal, cheia de coisas surpreendentes.

Carolina.Lazzarett 18/04/2023

Simplesmente não é meu estilo de livro. Para mim, os pontos negativos se resumem a como o autor joga o personagem de um lado pro outro, o que, sem uma leitura atenta, deixa a história bem confusa. Mesmo assim, entendo que isso fez parte da intenção da obra. O conhecimento do autor sobre cultura, lingua indígena e africana, flora e fauna é bizarra de ampla. Provavelmente só lerá esse livro se for na faculdade ou para vestibular. Como passatempo já não recomendo muito não.

Rafinha.B 18/04/2023

Ai que preguiça...
Esse livro é totalmente diferente de todos os outros que eu já li.
Não foi uma leitura por espontânea vontade, mas eu gostei muito da história, apesar de não compreender grande parte dela.

Helena433 16/04/2023

Herói sem nenhum caráter
Um livro que não estava nos planos de entrar pra lista de leitura de 2023, mas fui apresentada às obras do modernismo pela minha professora de literatura e corri pra ler esse clássico.

Se trata de uma rapsódia; utiliza uma trama simples, onde o autor recria poeticamente sobre o folclore e a cultura popular brasileira. Em certos momentos pode-se concluir que se trata de uma paródia de ?Iracema?, de José de Alencar.

Macunaíma é apresentado ao leitor como um herói (sem nenhum caráter) que sai a procura do talismã que ganhou de Ci, sua esposa. Ao longo da narrativa, percebe-se o motivo de ser apelidado de ?sem nenhum caráter?, termo que ao final do livro o autor afirma ter usado em homenagem ao brasileiro e sua falta de caráter psicológico e moral, resultando na esperteza e gatunagem.

Em certos trechos, a misticidade toma conta, deixando as partes da história confusas de serem entendidas. Tais trechos apenas mostram a influência das vanguardas europeias, como o surrealismo, dadaísmo e expressionismo (ações ilógicas). É um livro muito característico dos anos de 1922-1930, onde pode-se concluir que o povo brasileiro não tem um caráter definido e o Brasil é um país grande (como o corpo de Macunaíma), mas muito imaturo.

Felipe 10/04/2023

Pô esquece, muito foda.
Em 2018 eu dropei o livro por achar muito difícil, agora em 2023 ele se tornou uma das melhores coisas que eu já li.

Ritaeseuslivros 08/04/2023

Macunaíma
Macunaíma é um clássico da literatura brasileira que foi sucesso tanto na sua publicação em 1928 quanto depois viram filme estrelado por grande Otelo.
No livro conhecemos Macunaíma, personagem que dá nome a obra. Indígena da cor da noite, ele se aproveita de tudo e de todos para ter uma boa vida. O livro conta suas peripécias por esse Brasilzão.
O autor Mário de Andrade é um exímio contador de histórias e traz nesse livro muitas delas sendo protagonizadas por Macunaíma.
O que mais me chamou a atenção é a falta de linearidade dos fatos. Ou seja, uma coisa que acontece em um capítulo passou muito tempo do outro. É como se fosse uma grande colcha de historias vividas pelo indígenas. Algumas são bem engraçadas e outras sem sentido.
De acordo com o complemento de leitura que vem nessa edição esse livro é uma rapsódia que "narra as aventuras do protagonista que dá nome a obra, o anti-herói brasileiro que vai a São Paulo em busca de sua pedra muiraquitã, o amuleto que ele recebe de Ci, mãe do mato."
Para novos leitores, esse livro pode ser difícil de compreender devido as palavras poucos usuais no cotidiano além da pontuação (ou falta dela!) usada no texto. Porém, eu gostei bastante porque mostra como nossa cultura é rica e não precisa se basear em outros países.

Gabriela 07/04/2023

Que livro maluco, adorei.
Esse livro é viajante e fascinante ao mesmo tempo. teve momentos que eu tava entendendo e outros que eu só lia e aceitava mesmo.

Jheny.Correa 05/04/2023

"Bem aventurado"
A história do livro é interessante, Macunaíma se mete em várias furadas e isso acaba prendendo o leitor.
Mario de Andrade descreve bem as características da fauna e flora brasileira.
Algumas coisas são de difícil compreensão, como as partes místicas que são detalhadas no livro, me deixou confusa.
Vale a pena ler, mas é meio cansativo.

Kelly Midori @kemiroxtvliterario 03/04/2023

Resenha: Macunaíma | O herói sem nenhum caráter | Mário de Andrade
Macunaíma, O herói sem nenhum caráter é um clássico escrito pelo autor Mário de Andrade essa edição corresponde a Grandes Escritores da Folha de São Paulo sendo de literatura nacional. Eu já tinha esse livro em versão física, é capa dura e li na leitura coletiva do Clube das Páginas, já havia lido a HQ de Macunaíma e isso ajudou muito a leitura. Quando estou escrevendo já foi o debate do livro na LC e foi ótimo.

"Maanape e Jiguê resolveram ir com ele, mesmo porque o herói carecida de proteção." p.37

Ele é um herói sem caráter, que representa o povo brasileiro. Ele nasceu numa tribo indígena mas ele era totalmente diferente dos demais. Totalmente preguiçoso diferente dos irmãos, aprontava muitas travessuras. Esse nosso herói vai para cidade com os irmãos e conhece a Si, e se apaixona por ela, eles tem um filho que falece que nasce e se transforma em um Garenal, e a Si falece também e ao morrer deixa para ele um amuleto o Muraquitã e ele vai tentar reaver o amuleto que ele acaba perdendo por quem roubou.

"Ai! Que preguiça!..." p.9

Esse livro tem muitas palavras indígenas e muitas lendas, mitos brasileiros conhecidos e desconhecidos. Acompanhamos o nosso herói nesse clássico nacional. Esse livro quem indica muito é o Nifrido e o Evezel ambos leram esse livro e indicam. Essa edição possui diversos prefácios diferentes e notas adicionais escrito pelo Mário de Andrade. No livro possui partes com sex0.

"Jiguê levou Sorará pro pai dela e dormiu folgado na rede." p.14

Eu gostei desse livro, é uma ótima experiência de leitura. Pretendo ler futuramente mais livros desse escritor. Nesse livro temos mitos, lendas e esse nosso herói sem caráter. Essa edição tem uma ótima diagramação, todo o livro é bem interessante e eu indico.

"Então o Pai do Mutum mexeu uma asa mansamente se despediu do herói."

site: https://kemiroxtv.blogspot.com/2023/04/resenha-macunaima-o-heroi-sem-nenhum.html

sandim_steh 01/04/2023

IG: @PAPEANDOSTEH
{5 MOTIVOS PARA LER?}

Hey meus amores, recentemente trouxe a resenha do clássico ?Macunaíma? para vocês e hoje trouxe a versão em HQ, mas para não ficar repetitivo com mais uma resenha, resolvi trazer motivos para ler a versão em HQ!

Bora lá?!?

CONFIRA A POSTAGEM COMPLETA NO IG: @PAPEANDOSTEH

primolinis 29/03/2023

Macunaíma
Eu gostei da história e do significado de muitos elementos que aparecem na história, porém por a principal característica ser um livro indígena, eh importante fazer a leitura com o dicionário ao lado para melhor interpretação??

charlesnascimento 28/03/2023

Tem leituras que nos fisga logo no primeiro parágrafo e o percursso é fácil como atravessar uma rua sem carros, já outros até nos consegue fisgar nas primeiras páginas, mas a leitura transcorre com certo "sofrimento" embora a leitura não seja ruim.
MACUNAÍMA foi sem dúvida o desafio do ano para mim, vindo de leituras gostosas, atraentes, biografias de artistas que admiro, teatros, romances... cair na primeira fase do modernismo com Mario de Andrade, em uma rapsódia popularmente e culturalmente brasileira me tirou da zona de conforto em que estava. O livro faz parte do movimento antropofágico criado por Oswald, Tarsila e outros artistas tempos depois do lançamento do livro.
Macunaíma, o herói sem nenhum caráter é um livro inteiramente BRASILEIRO e por estarmos tão acostumados com o estrangeirismo que com a nossa própria Cultura, com a nossa verdade, talvez encontremos ai a dificuldade na leitura. O linguajar indígena, regional, as lendas, os mitos, o folclore vai nos causando tanto estranhamento e evidenciando que a nossa Cultura é mais estrangeira que o próprio estrangeirismo.
A premissa do livro é simples, a história de um índio que por alguns percalços da vida acaba caindo na cidade grande e observando o distanciamento que há ali de sua terra natal, de suas origens. O livro também é crítico em vários momentos, como quando Macunaíma manda uma carta aos seus, falando da língua de São Paulo que é uma escrita e outra falada, exemplo claro do grande abismo que há entre a linguagem culta (escrita) e a linguagem coloquial que é a que estamos acostumados a usar no dia a dia.
Macunaíma me trouxe várias coisas boas, embora não tenha sido fácil chegar ao final, não assimilei tudo e pretendo ter novos encontros com ele. Por enquanto fica aqui minha saudação a Mario de Andrade que presenteou seu povo da melhor maneira possível, mostrando a sua verdade, as suas origens. O seu povo!

* Resenha editada em Novembro de 2017

josue.santt 25/03/2023

Herói da nossa gente.
Leitura meio difícil, já que não estou habituado com clássicos, mas é uma delícia mergulhar nessa loucura que é a vida de Macunaíma.

ju.vol 25/03/2023

A leitura foi MUITO difícil. Não fluiu nada e a história era difícil de entender.
Minha professora disse que livros assim são interessantes para compreendermos a sua importância dentro da história da literatura, e realmente, admiro Mário de Andrade por ter sido capaz de quebrar padrões do academicismo e se opor a isso, mas espero não voltar a ler esse livro nunca mais.

eduxst 23/03/2023

Ai... que preguiça
Macunaíma é um herói, sem valores, muito divertido. Acredito que tudo nessa obra seja subjetivo, quase como se Mario de Andrade tivesse pegado a cultura brasileira e um bocado de ironia e, literalmente, batido no liquidificador. Mas apesar de muitos pontos que considero exagerados por causarem cansaço na leitura, eu realmente gostei desse livro. A história em si é sem dúvidas 5 estrelas, já a execução baixou um pouco. Mas talvez se a obra fosse diferente ou mais "normal" ela não seria tão envolvente, tão caricata, tão crítica... Recomendo, mas só se você for capaz de deixar sua visão padronizada de mundo ao ler um livro. Se não, certamente irá se sentir ofendido ou cutucado em algumas passagens do livro, não se apegando ao "representante do povo brasileiro".