Macunaíma (eBook)

Macunaíma (eBook) Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Mary Jane 13/01/2021

Literatura brasileira.
Não é segredo para ninguém que Macunaíma é uma história que retrata o Brasil da época em que se tinha muito mais tribos indígenas por aqui.

O livro conta as presepadas de Macunaíma e te agrega muito do idioma tupi-guarani que é o idioma nativo do Brasil antes de sua colonização.

Um livro para ser lido com calma e com atenção. Linguagem difícil por ser uma língua totalmente desconhecida por mim.
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Augusto 12/01/2021

Vocabulário rebuscado, muitas vezes cansativo.
Confesso que não entendi todas as passagens.
Se quiser um livro para relaxar, passe longe.
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paloma 11/01/2021

A leitura não é fácil, mas é muito válida
Publicado pela primeira vez em 1928, o romance Macunaíma se tornou um clássico absoluto do modernismo brasileiro. Mário reúne nesta obra o resultado de longo trabalho que, apesar do autor ter relatado que o livro foi escrito em apenas 4 dias, assinala os contrastes linguísticos nacionais, diferentes elementos como cultura, história, fantasia e crítica social que permeiam a aventura do Índio Macuaíma.

Como citei no título dessa resenha, não foi, pra mim, uma leitura fácil. O livro é permeado pela cultura indígena, que apesar de ser a primeira em nosso país, não é disseminada e valorizada atualmente. Outra questão que dificulta a leitura é o vocabulário utilizado pelo autor, MAS que é justamente um dos pontos altos da obra. No fim, foi uma leitura recompensadora e com certeza muito rica.
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Lorrana.Dias 03/01/2021

Este sem sombras de dúvidas é um dos melhores clássicos da literatura brasileira.
Uma obra incrível que consegue trazer uma história bastante divertida e ainda retrata bastante o brasileiro.
Um dos meus livros favoritos entre todos
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IgorX96 31/12/2020

Uma hora retratação do Brasil
Esse livro é meio maluco, mesmo assim eu adorei, achei uma boa retratação do Brasil, claro que de forma caricata, mas muito da nossa sociedade está ali.
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DomDom 27/12/2020

Foram pouquíssimos os clássicos literários que li durante minha vida escolar. Confesso que, a obrigatoriedade de lê-los, na época, foi um dos principais motivos que me fizeram ter um pouco de aversão ao gênero. Mas, hoje, mais maduro em relação a isso, não pensei duas vezes em me aventurar nessa obra.
"Macunaíma" é um dos mais conhecidos clássicos da nossa Literatura. Conta a história de um herói sem caráter algum, e que tem como principal característica, a preguiça. Mário de Andrade, através de uma rapsódia, vai tecendo a formação do Brasil, utilizando provérbios e folclores nacionais. O mais interessante é que vamos reconhecendo "características brasileiras" nas ações e índoles das personagens.
"Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não falando. Si o insitavam a falar exclamava:
- Ai! Que Preguiça!... e não dizia mais nada." Posição 656

Outro ponto interessante é que, mesmo sendo publicado em 1928, muitas situações, infelizmente, ainda estão presentes em nossa sociedade atual. Isso mostra que as mazelas são antigas (violência contra a mulher é uma delas), e muito pouco se faz para resolvê-las.

Continua no blog: Ler Para Divertir

site: http://www.lerparadivertir.com/2020/11/macunaima-o-heroi-sem-nenhum-carater.html
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Krishnamurti 25/12/2020

MENSAGEM DE UM ESCRITOR BRASILEIRO: QUE VENHA 2021!
Por Krishnamurti Góes dos Anjos

Nos últimos 20 anos dediquei-me a, não só produzir literatura de ficção, como a divulgar, dentro das minhas modestas possibilidades, a literatura feita atualmente no Brasil, e que, diga-se, nada deve em qualidade a outras praticadas no mundo hoje.

Escrevi 9 livros (5 de contos, 2 romances, 1 de crítica literária e 1 de história da Literatura baiana). Colaborei assinando textos de Prefácio (ou orelhas, ou ainda 4ª capa), para 18 autores. Escrevi ainda textos críticos para outras 279 obras de autores brasileiros, textos esses veiculados em Redes Sociais, jornais e revistas impressos ou eletrônicos. Quanto a textos meus (crônicas, contos e ensaios) publicados em coletâneas, antologias e outras publicações, no Brasil e no exterior... Sinceramente já perdi a conta.

Não existe na divulgação desses números, qualquer exibicionismo literário. Cito-os apenas para reafirmar que acredito firmemente, e cada dia mais me convenço, que aqueles que produzem Cultura devem empunhar a bandeira da divulgação do que é produzido aqui. Imprescindível assumir um tal compromisso em um país como o nosso, de tão graves deficiências. Esta foi também a maneira que encontrei para contribuir de modo mais efetivo para aquele ideal tão almejado por gerações e gerações de escritores que nos antecederam, de que tenhamos um dia, um país melhor, mais justo e mais humano. Liberto da situação em que nos encontramos de miséria, insegurança, desgoverno e criminalidade desenfreada. Transbordando de intolerâncias e estéreis divisões. Quem há de negar que tais objetivos a alcançar não passam pelo crivo da educação e da cultura? Acrescento ainda; para que as novas gerações conheçam o que se produz aqui, e não estejam à mercê desse bombardeio de obras e autores de certos quadrantes, imposto por interesses outros, e que em última instância, acabam contribuindo ardilosamente para a eternização de outra colonização cultural, via entretenimento recheado de violentas emoções e sexualidade desregrada como temos assistido passivamente, e que segue exclusivamente a tal lógica do hedonismo dominante. A lógica brutal que garante ‘lucros’ de poucos, e condicionamento mental de tantos. Sei, sei bem que é problema complexo, e de difícil solução. Mas isto não invalida os primeiros passos para mudarmos, e que a meu ver passa sim, pelo que acabei de escrever acima.

Reza a lenda, que Simón Bolívar (1783-1830), teria dito que: “um povo ignorante é instrumento cego da sua própria destruição”. De quando (?) ele teria dito isto para cá, o mundo mudou muito, mudou demais. O que não anula àquela verdade enunciada por Bolívar. Todavia a ignorância, convenhamos, tem várias nuances – e me dou conta com muita tristeza, de que falo à pequena parcela de nossa população apta a ler e compreender plenamente esse texto... Precisamos mais do que nunca, perceber em nossos horizontes as sutis subjetividades de nossa época. Estarmos atentos à essa espiral de ilusões que nos arrasta na Babel de interesses e discórdias de línguas. A arca de Noé hoje impõe à bicharada, grave impositivo de DISCERNIMENTO. O trabalho de cada um para a consecução de objetivos coletivos, sobretudo dos que trabalham com a cultura, faz lembrar, de alguma sorte, aquele verso do Drummond “Uma flor nasceu na rua! Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio”, pensemos nisto com profundidade, e que venha 2021.
Gorick 31/03/2023minha estante
Achei ótima sua resenha ?. Parabéns pela carreira tbm, aspiro a ser um autor tbm e imagino que seja muito difícil.


India (2023) 04/05/2023minha estante
Que ?




rayssagurjao 22/12/2020

Brasilidades
Literatura brasileira intrigante resume um pouco o que é este livro. Ele é difícil de ser decifrado, tem muitas palavras diferentes, uma vez que inclui os nomes de animais e plantas da vasta terra do Brasil, as lendas, os provérbios e o folclore. Não há uma ordem nem espacial e muito menos de cronologia, já que uma hora a história se passa em São Paulo e em outro momento na Paraíba e assim por diante. É um livro engraçado, fantástico e inteligente que tenta apreender o Brasil em amplitude.

O personagem principal é Macunaíma "Nascido no fundo da mata virgem", ele é complexo, fantasioso, nele fica perceptível a tentativa do autor em revelar a diversidade dos traços da formação cultural do país. As características do personagem modificam-se ao longo do texto para que a diversidade prevaleça, o texto é repleto de informação e é ao mesmo tempo fantástico, os detalhes só lendo pra saber.
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Laís 20/12/2020

Detestei
Talvez a história seja boa, talvez a história de fato seja legal. Mas infelizmente a escrita do autor matou a leitura pra mim.
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Marisbl 20/12/2020

Leitura agradável
Este é um bom livro, cuja escrita revela traços iniciais do folclore brasileiro, da podridão da sociedade e de uma cultura em formação.
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Lidia204 09/12/2020

Esse é com certeza, o livro mais louco que eu já li em toda a minha vida kkkkkkkk

Até pensei que não ia gostar, mas não é que eu gostei kkkkkkkk
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Taisa.Freire 09/12/2020

Uma boa adaptação
Um bela releitura daquela obra que escancara o povo brasileiro. Macunaíma, "o herói sem carácter", vive muitas aventuras(um tanto fantasiosas) e têm muitas atitudes banalizadas na nossa sociedade, que torna difícil não lembrar-mos de algum conhecido ao lê-la. Transformado num quadrinho, através do belo trabalho artístico, é capaz de nos mostrar uma comicidade mais escancarada do que a obra prima. Conseguimos ver assim, através dos olhos dos responsáveis pela adaptação.
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Tatá 07/12/2020

Não li Macunaíma na época do vestibular (eram outros os livros quando prestei), então sentia que faltava a leitura desse livro.
Devo dizer que apesar de trechos bastante divertidos e que de fato me fizeram rir, achei a leitura bastante difícil e que me cansava um pouco. Principalmente pelo fato de que a mistura com o linguajar indígena não tinha uma nota de rodapé, e aí dificultava a compreensão do que estava rolando. Como já é uma leitura com muitas fantasias e coisas que jamais se conectariam ao mundo real, o linguajar acabou me dificultando nesse emaranhado, às vezes eu ficava voltando pra ver se eu tinha entendido certo, se era algo mais voltado pro místico ou se eu estava viajando na maionese. Acho que isso frustra o leitor às vezes, pois nem sempre rola deduzir o significado de algo, sendo que a ideia dessa misturas de linguagem, que retrata inclusive o nosso processo de colonização (essa é uma análise particular minha sobre o livro) é algo de extrema importância, principalmente porque esse linguajar vai sendo apagado ao longo do tempo. Então, quando Mário de Andrade resgata isso, nessa brincadeira de palavras que Macunaíma carrega em si, isso só enriquece o livro. Eu gostaria de saber o significado de muitas palavras do livro e mesmo lendo no Kindle, muitas delas o kindle não encontrava o significado, o que atravanca a leitura. Talvez, notas de rodapé colocando o significado das palavras ajudassem a fluir melhor. Talvez seja culpa minha mesmo, ou nossa, enquanto sociedade, que não damos o devido valor à preservação dessas línguas. Não deveria ser uma preocupação só dos povos tradicionais, mas de todas/os nós, né?
Ainda assim, pensei em desistir em diversos momentos.
Em termos de prazer em ler, eu diria ser um livro mediano, mas entendi que em relação à importância dele num período justamente em que estávamos começando a construir uma imagem de Brasil-Nação, numa busca incessante e às vezes forçosa de identidade, que como o Mário elegantemente demonstra em seu livro, somos múltiplos, vastos, imensos. E Macunaíma explora as realidades geográficas do país, andando pra lá e pra cá e nos revelando as mil facetas e realidades de diversos locais.
Reduzir tanta multiplicidade a uma nação só, é esvaziar quem fomos, quem somos e apagar as trajetórias, lendas, contos que transformam o país em um mar de particularidades. Por isso não consigo fazer a leitura de achar que esse livro estigmatiza o brasileiro da forma que muitas pessoas dizem que o faz. Talvez Macunaíma seja um provocador. Talvez Macunaíma só esteja ali pra ver o circo pegar fogo e não aceita as imposições coloniais que vieram, tira sarro delas. Mas sei lá, essa é a minha leitura.
Problematizei bastante as situações com relação às mulheres, também. Por mais que tudo seja bem fantasioso, como não problematizar as surras que algumas levaram etc e tal?
Enfim, acho que dá pra conversar bastante sobre o livro. Não é um dos meus favoritos, mas reconheço a importância. Não leria novamente, mas valeu a experiência de conhecer Macunaíma.
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Emi 03/12/2020

Um clássico
Eu não li obrigada, eu li porque quis, mas realmente a leitura é difícil, as palavras são muito diferentes das que usamos no cotidiano e, algumas, eu só conhecia porque nasci e cresci na região norte e usamos aqui.
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